Quem
sabe um dia falaremos sobre a paz, em um banco de praça, em um
assento coletivo, de um modo mais verdadeiro, quem sabe um dia, meu
amigo que ao menos se pretenda mais humano… Diria alguém que não
se contestasse nada, diria com os olhos investigativos o prazer de
mórbidas curiosidades, mas que essas pessoas não precisam
necessariamente estar presentes dentro de litigantes moradas de seu
ser intrínseco, pois a paz tende a ser simples quando estamos mais
afeitos a ela, com um modo nada odiento, já que essa questão
iracunda atrapalha até mesmo os nossos mais íntimos entendimentos.
Não há apostolados maiores quais não sejam os desejos de
trilharmos uma vereda de luz nada candente, progressiva, de sol à
lua, de estrelas, qual sabermos que dentro de cada sofrimento que
alguém imputa talvez haja motivo sobre, e que as feras que nos
assombram podem ser carapuças sinistras que nos calcaram até o
pescoço. O odiento é o preconceito, justo que não é justo, não
se dá entre os bichos, e que faz da humanidade, quando os mata,
trilhar caminhos inversos, pois um boi é mais lindo do que uma flor
em seus sentimentos, e o leite de uma vaca é maior do que o humano,
pois distribui-se além da preferência do animal.
A
carta pode ser de quem a leia, e sobremodo não estaremos em braçadas
ao bom senso se não escrutinarmos a ciência do que pode vir a ser
uma realização mais espiritualizada. Pois que esse é o termo: o
espírito dos seres que habitam o planeta, no que não versa ao
conhecimento da mesma realização e consequente consciência do fato
quando impomos fardos a quem quer que seja, a que espécie for, na
lógica que não pertence à Natureza em sua essência de Vida. As
fontes desta se destacarão sempre como a verdadeira questão que não
nos separe – de preferência – de seus conteúdos, pois a Paz
Mundial depende de aplicarmos essas assertivas, na atitude de
tolerância e na não violência como manifesto urgente de nossos
predicativos. Quando Pedro ergue a Igreja, o Ocidente cristaliza e se
move a partir do princípio com a Palavra, e é desse modo que
devemos seguir, e assim sendo, com um amor que se destaque pela
compreensão do próximo teremos um mundo mais habitável e coerente
à uma espiritualidade que inunde o mundo material em um encontro com
o Ser maior, que demanda sabermos que seja sempre toda a Natureza: as
suas águas, o céu, os oceanos, o clima, a casa comum e seus seres,
destes que somos o Homem e a Mulher, que por vezes padecem ou fazem
outros padecerem pela questão tão complexa do livre arbítrio, que
deveria ser concedido apenas àqueles que lutam para melhorar a vida
de todos, em uma casa, em uma rua, um bairro, um país e ao mundo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário