Um
título que estava para se construir, e ainda continuamos sendo fascinados por
nossas vidas, assim que se espere, ao menos. Pois que apesar de uma gama
gigante de incertezas na maior parte de nossas populações, não devemos especular
muito sobre coisas que são o nada... No entanto, podemos buscar em algum lugar
o muito que nos reserva um conhecimento que pode se tornar o fascínio de estar
vivendo como um cidadão atento aos humores de nossa já tornada bem complexa
sociedade. Instrumentalizarmo-nos com o conhecimento a respeito da vida,
tornarmo-nos mais cultos e sermos multiplicadores desse portar-se é um dos
caminhos que ajudam a gerar mais e melhores pensamentos críticos a respeito do
que é o nosso status, e pautarmos por caminhos sempre válidos, conquanto a
ausência seja apenas a impressão incompleta.
Se
olharmos com lentes mais profundas os seres que habitam o mundo, uma cidade, um
bairro, estaremos coparticipando com eles no processo da vida em si, pois mesmo
as pedras podem tornar-se nossas companheiras, haja vista a ciência nos tenha
revelado a física quântica e seus mistérios: da imensa energia e suas
vibrações, se for levar para a ciência um lado onde podemos preencher vácuos
existenciais em termos de nossas percepções. A liberdade não se torna ausente
quando estamos cientes de um crescimento espiritual sem o ressentimento bíblico
de tentarmos explicar a realidade como algo apocalíptico, posto quem deve
renascer é justamente aquilo que muitos estão destruindo, agregados de países
que saqueiam o mundo: a mesma Natureza que nos concede seu abrigo e sua
cobertura em nossas vidas. Essa distinção entre o ser humano e a Terra como um
organismo vivo fazem da necessária compreensão de que os povos sejam uma única
vertente e que as fronteiras não significam mais do que convenções territoriais
de aspecto muitas vezes estratégico apenas é uma condição que não podemos
ignorar, visto que pertence a uma Verdade intrínseca e majorada pelo fato de
que não é o nacionalismo que nos salva, mas uma mudança de paradigma na relação
que temos com a própria Natureza. O assenhoreamo-nos de suas riquezas para
acumulações desmedidas encerra em si mesmo o mesmo modal exploratório que vimos
fazendo desde sempre, sistematicamente, independente de qualquer ordem
econômica ou social. A pertinência dessa verdade essencial é uma condição para
que nos aprofundemos mais na verdade quase absoluta que pertença a essa
Natureza acima referida. Equalizar questões estratégicas para um país talvez
seja uma saída inerente a qualquer governo, mas não passa absolutamente pela
ingerência de coparticipar para a melhoria dos povos e garantir a sua plena
cidadania. Se trouxermos em nossas bagagens essenciais a disseminação do ódio,
a ofensa gratuita, a ironia hipócrita e tantos outros modais de violência
psíquica desferida pela covardia inepta contra grupos vulneráveis, estaremos –
os ofensores – caindo rumo ao inferno, em que dele nunca deveriam ter saído...
As palavras são duras, mas são renitentes, são resistentes enquanto Verdade, e
o modo vetorial inconsequente pode trazer ao fator humano societário
transformações que nada acrescentam para o andamento de um processo de
civilidade entre os povos e suas nações, pois o veredicto quem dá é a Justiça,
e não exatamente a toga, pois pune a espada quando os pratos da balança – agora
tão irregulares – penderem fora de seu próprio equilíbrio.
O
modal de se aprofundarem nas questões da violência psíquica contra os outros –
a se repetir a propósito – deve ser ao menos questionado, pois um diálogo
encerrado com outro pode ofender um terceiro, pois as rebarbas das palavras
servem, na defesa da covardia dos ignaros, pressupostos outros quais não sejam
para infundir mentiras ou atemorizar os mais vulneráveis e sensíveis, entre
tantos outros modais cruentos. A culpabilidade da mentira como estratégia de
dominação, o infundir ódios e preconceitos, a criação de metas baseadas no
poder por si, a exposição de crianças a filmes impróprios, a propaganda da
tirania e, por fim, a encenação de Ordens da barbárie, têm que ser imputados
como crimes hediondos, pois geram sofrimentos calcados em dolos imperdoáveis,
como a disseminação da tortura e a coação da expressão, a citar momentos
críticos da história regressa do Brasil, como nação ainda democrática hoje,
apesar de duramente golpeada, mas que encerra na história momentos turvos que
jamais devem se repetir. Essa é uma questão absolutamente crítica, paleozoica,
se não a tratarmos com a atenção que merece cada cidadão do país, e cada
cidadão livre do planeta. A libertação se faz com atitudes, não com atos
perversos, que hoje se veem tão frementes no dia a dia, em que um sopro de
ternura pode ser mais raro do que encontrar um diamante de infinito quilate!
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