segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A FASCINAÇÃO PELA VIDA

            Um título que estava para se construir, e ainda continuamos sendo fascinados por nossas vidas, assim que se espere, ao menos. Pois que apesar de uma gama gigante de incertezas na maior parte de nossas populações, não devemos especular muito sobre coisas que são o nada... No entanto, podemos buscar em algum lugar o muito que nos reserva um conhecimento que pode se tornar o fascínio de estar vivendo como um cidadão atento aos humores de nossa já tornada bem complexa sociedade. Instrumentalizarmo-nos com o conhecimento a respeito da vida, tornarmo-nos mais cultos e sermos multiplicadores desse portar-se é um dos caminhos que ajudam a gerar mais e melhores pensamentos críticos a respeito do que é o nosso status, e pautarmos por caminhos sempre válidos, conquanto a ausência seja apenas a impressão incompleta.
            Se olharmos com lentes mais profundas os seres que habitam o mundo, uma cidade, um bairro, estaremos coparticipando com eles no processo da vida em si, pois mesmo as pedras podem tornar-se nossas companheiras, haja vista a ciência nos tenha revelado a física quântica e seus mistérios: da imensa energia e suas vibrações, se for levar para a ciência um lado onde podemos preencher vácuos existenciais em termos de nossas percepções. A liberdade não se torna ausente quando estamos cientes de um crescimento espiritual sem o ressentimento bíblico de tentarmos explicar a realidade como algo apocalíptico, posto quem deve renascer é justamente aquilo que muitos estão destruindo, agregados de países que saqueiam o mundo: a mesma Natureza que nos concede seu abrigo e sua cobertura em nossas vidas. Essa distinção entre o ser humano e a Terra como um organismo vivo fazem da necessária compreensão de que os povos sejam uma única vertente e que as fronteiras não significam mais do que convenções territoriais de aspecto muitas vezes estratégico apenas é uma condição que não podemos ignorar, visto que pertence a uma Verdade intrínseca e majorada pelo fato de que não é o nacionalismo que nos salva, mas uma mudança de paradigma na relação que temos com a própria Natureza. O assenhoreamo-nos de suas riquezas para acumulações desmedidas encerra em si mesmo o mesmo modal exploratório que vimos fazendo desde sempre, sistematicamente, independente de qualquer ordem econômica ou social. A pertinência dessa verdade essencial é uma condição para que nos aprofundemos mais na verdade quase absoluta que pertença a essa Natureza acima referida. Equalizar questões estratégicas para um país talvez seja uma saída inerente a qualquer governo, mas não passa absolutamente pela ingerência de coparticipar para a melhoria dos povos e garantir a sua plena cidadania. Se trouxermos em nossas bagagens essenciais a disseminação do ódio, a ofensa gratuita, a ironia hipócrita e tantos outros modais de violência psíquica desferida pela covardia inepta contra grupos vulneráveis, estaremos – os ofensores – caindo rumo ao inferno, em que dele nunca deveriam ter saído... As palavras são duras, mas são renitentes, são resistentes enquanto Verdade, e o modo vetorial inconsequente pode trazer ao fator humano societário transformações que nada acrescentam para o andamento de um processo de civilidade entre os povos e suas nações, pois o veredicto quem dá é a Justiça, e não exatamente a toga, pois pune a espada quando os pratos da balança – agora tão irregulares – penderem fora de seu próprio equilíbrio.
            O modal de se aprofundarem nas questões da violência psíquica contra os outros – a se repetir a propósito – deve ser ao menos questionado, pois um diálogo encerrado com outro pode ofender um terceiro, pois as rebarbas das palavras servem, na defesa da covardia dos ignaros, pressupostos outros quais não sejam para infundir mentiras ou atemorizar os mais vulneráveis e sensíveis, entre tantos outros modais cruentos. A culpabilidade da mentira como estratégia de dominação, o infundir ódios e preconceitos, a criação de metas baseadas no poder por si, a exposição de crianças a filmes impróprios, a propaganda da tirania e, por fim, a encenação de Ordens da barbárie, têm que ser imputados como crimes hediondos, pois geram sofrimentos calcados em dolos imperdoáveis, como a disseminação da tortura e a coação da expressão, a citar momentos críticos da história regressa do Brasil, como nação ainda democrática hoje, apesar de duramente golpeada, mas que encerra na história momentos turvos que jamais devem se repetir. Essa é uma questão absolutamente crítica, paleozoica, se não a tratarmos com a atenção que merece cada cidadão do país, e cada cidadão livre do planeta. A libertação se faz com atitudes, não com atos perversos, que hoje se veem tão frementes no dia a dia, em que um sopro de ternura pode ser mais raro do que encontrar um diamante de infinito quilate!

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