sexta-feira, 11 de agosto de 2017

POESIA DO VALOR

Quem sabe a moeda cunhada seja a pátria de muitos que não o digam
No valor de quem sabe o que, mas que não fora muito de se alongar
O pressuposto de que o próprio valor da moeda é mar turbulento…

No que se diz de uma Pátria monetária muitos se refiram ao dólar
Como algo que faz de coceira no bolso o modo de se refletir ao menos
Que esse valor segue muitos lesa pátrias de um lesado entendimento.

Quem viu uma página do tempo escalavrada no sorriso ausente da palavra
Quanto de se proferir a sílaba do tempo estaríamos mais conformes
Do que aquilo que se chama alcunha do senão a que seremos mais pechados.

Esse economês tardio não se dita ao padrão que se consubstancia aos bocados
Em uma sociedade que da plutocracia já revela suas horas do sem tempo
Em que muitos valores nulos surgem prontos de uma pátria sem valores!

Não deva nunca ser o sentimento de ódio o que se une a muitos homens
Quanto o de soubermos que o tempo dita o valor quando revelara
A repetição histórica de tentativas ao se repetir algo que nunca será igual.

Ao fim de um nada começaremos sempre do início da única Verdade
A que todos saibam que na história escrita nas entrelinhas de outros valores
Saberemos por fim discernir qual será o monstro que teima em emergir da lagoa!

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