Abrir
um espaço de texto para nos redimir às palavras talvez fosse um bom
assunto enquanto parágrafo que comece a existência de uma ideia…
Tantos são os assuntos da civilização, tantos são os
conhecimentos que não pararíamos em um breve ensaio de dizer o que
nos importa, mesmo que isso realmente o seja de vital importância.
Talvez fosse melhor dizer que o digamos sempre, quando nos vier à
cabeça algo de pertinência, dentro de qualquer espectro, visto as
linhas se sucederem justamente quando clamam por seus espaços, nem
que estes sejam nas claves de sol em que as andorinhas nos pousem
entre os postes, nas fiações em que as árvores cedem seus outros
espaços para que chegue a luz ao berço de viventes humanos. O
espaço como assunto das gentes, um espaço que nos congregue, que
nos admita, que não haja fórceps, e que sejamos aceitos como
cidadãos, a quem quer que se nos apresentemos. Haja vista, somos
pernas que caminham, somos braços que tecem a vida como ela é, nem
que para isso tenhamos que admitir as nossas fraquezas, de humanas
que são, posto não sermos heróis como admitem as versões sobre
como seríamos com as faces mitificadas por vezes em erros
históricos… A partir do momento em que atravessemos as nossas
veredas por signos imantados da luz e o conhecimento de que por vezes
caminhamos sem ela, nem que seja por ínfimos momentos, por cruciais
que sejam, ou por uma vida quase inteira em que finalmente nos
encontremos mais seres quando adultos idosos, meio que se descubra a
vida, como um pano em que se levante o último ato para um recomeço,
no teatro continuado e indelével do recomeço. Nisso que se diste o
erro, ou que o ampliemos com uma lupa, para que o reconheçamos e
possamos até reincidir ocasionalmente, mas com a gana de aprendermos
finalmente que não é o caminho que nos leve a uma verdade mais
consonante.
Muitas
são as questões de se viver em dignidade, e a associação com
pessoas deste porte só vem a creditar mais acertos em nossas vidas,
nem que tenhamos que admitir que certas veredas em diagonal se perdem
quando não encontram mais o norte de nossas vidas. A integridade de
um homem se dá no diálogo por vezes pontual que este encontra em
suas referências, mesmos que o seja em partes algo ocultas, algo de
segredo, quando aquelas nos envolva na plataforma da bondade, com bem
diz o Gita: Bhagavad-Gita, a bem dizer, um livro assaz sagrado. É
apenas uma referência do que se possa predizer de uma religião
antiga, da Índia, do Oriente. Neste pequeno excerto, teço
considerações a uma cultura que revela um conhecimento tão amplo
da humanidade, dos planetas celestiais, que vira um ponto de vista
algo contemporâneo mesmo, com a miríade de sons e imagens que
possuímos de ciência sobre tal assunto. O grande livro Bhagavatam
se revela imenso dentro do espectro em que nos apoiamos agora sobre
uma sociedade que necessita de maiores luzes em suas compreensões da
Natureza Divina. Um homem como Prabhupada sabia da necessidade
atávica da inquietude do Ocidente, da urgência de uma vida mais
espiritualizada, da importante senda em contemplação e atitude, uma
confluência de vida mais condizente com os ditames espirituais,
posto quiçá de escolhas dos indivíduos, mas de assunto igualmente
relevante a quem busca por esse que é um dos aspectos existenciais
relevantes no panorama de nossas sociedades. Aspecto único que
sobreleva a existência do ser caminhante de nossas vidas…
Haveríamos que saber de muito, de tudo o que nos cerca, realmente,
de natureza dinâmica do próprio conhecimento: as técnicas que
movem a sociedade, as relações humanas, etc. Dito isso, o espaço
que se abre, mesmo dentro da natureza material, há de ser amplo,
pois não que se dite o que há de se ser, mas que se amplie o leque
da compreensão mútua dos seres, pois nós humanos não estamos
isolados das outras espécies, e não é através de um tipo
anacrônico de especiação que descobriremos o nosso entorno, em uma
relação de maiores e mais importantes respeitos. Há
inevitavelmente que sabermos de muito, caros amigos, há que se saber
inclusive sobre o poder nas sociedades, algo além do conhecimento
empírico, algo muito de ciência e, igualmente, o que a transcenda
no mesmo modo, como ciência espiritual. Se nos abraçarmos em uma
grande mescla de atitudes, assim de se dizer, como um tipo de
comunhão e compreensão das idiossincrasias do próximo, teremos
condições de diálogo com as frentes que nos inibem, por vezes com
seus silogismos do caos e da agressividade sectária. Não nos
tornemos sectários pelos parágrafos que se enumeram, pela análise
fria de espelhamentos históricos, pois as coisas hoje são tão
graves quanto a rapidez em que nada muda, mas em que muito de tudo se
transforma, mantendo originalmente a mesma energia, mas mudando por
vezes seu rumo a um andamento social destrutivo, que só supõe
violência, facilitando os poderes beligerantes.
Estamos
em guerra no mundo, ou em muitas partes dele, e seus reflexos se
sentem em muitos lugares dele, a ponto de perdermos noções
elementares de direitos adquiridos pela humanidade depois de eras
bárbaras, que tendem a retornar globalmente se não pensarmos sobre
o assunto com mais atenção e discernimento, mais ternura e menos
frieza lógica, pois a robótica no pensamento já vai virando com
gerações futuras apenas de estímulos e respostas, a um
condicionamento atávico e tão desconexo que dificultará muito o
diálogo mais inteligente entre partes antagônicas, tornando cada
vez mais complexa a possibilidade de tolerância entre os países do
planeta. Posto que sejamos pela paz. Pela paz na Terra. Isto é uma
premissa, em que os conflitos não sejam marcados por conflitos, mas
que um debate entre os países e seus povos deem continuidade a que
os que lutam por essa causa já não precisem se desgastar a uma
exaustão, o tipo de situação em que aqueles que estimam pelo ato
pacífico acabam por se contradizer com o ódio inflamado pela ação
irresponsável de muitos segmentos da sociedade, tais como
representantes, parlamento, governos, etc. Não se trata de um
problema pontual, brasileiro, estadunidense, argentino, libanês,
sírio, ou em síntese da simplificação de nações, algumas em
convulsão extrema e outras em um tipo de vitimização de outros
processos. Trata-se de uma energia que se expande no mundo, e que
destrói, e outra de contemporização, cada vez mais rara entre
trabalhadores e governos, amigos, nações, cônjuges, pais e filhos.
A questão de nos apropriarmos de uma coerência no sentido de
convivermos melhor entre todos, sejam as instituições, relações
familiares, entre nações, etc, é deixarmos expandir a energia que
construa no sentido de progresso real entre as forças que se debatem
no sentido positivo para isso, mesmo em algumas dialéticas
conservadoras, que emperram… Quando estivermos aptos a discutir a
paz no diálogo interno de cada qual, independente de qualquer
interação, compreenderemos melhor que ainda é possível que as
forças da bondade entre os seres do planeta se dignem a saber que
não é através da exclusão dos setores humanitários que estaremos
avançando para uma situação melhor e mais apaziguada, com o
respeito devido à Natureza, que apenas observa os caminhos da raça
humana sobre ela...
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