terça-feira, 23 de agosto de 2016

CHIFLON E A INSURRETA FLOR

            Paradisíaca era a forma do inferno... Um calor dissonante que subia pelos peitos de Chiflon, metade cavalo, chifres de touro e uma coluna díspare dos espinhos solenes da rosa. Que esta fosse distinta, mas era outra, de chumbo, incrustrada na carne de Chiflon. Pescava algas o Chiflon sem sexo, mas de um sexo cheirando a almíscar apodrecido, de um sebo ausente das sinapses do pelo, de um suor de trabalho em vão, de transudar o próprio neurônio sem saber de suas próprias veias, salutares ou não. Notívago inferno, e era melhor que se falasse assim, pois a criatura seria criada por mãos de tecnologia ímpar, e ainda seria tempo de outra flor, qual não fora chumbo. Pois de um chumbo que se espalha, evanesce, fura, dilacera, mata. Chiflon era a encarnação da guerra, de uma guerra sem guerra, não criada, sumiticada, irresponsabilizada pelas mãos que retinham seus cornos de amianto recém descobertos em uma mina africana: de uma amianto negro, como negra é a cor que muitos negavam em ter, ou naquele que possuía. A bem dizer, outros chiflons, colegas da flor de chumbo andavam pelas áfricas, pelos orientes medianos, espalhando chiflons por todos os lados. Não era como os tamagushis, ou mesmo poketons de outras diagonais, pois o RPG já deixara seus rastros antes do inferno se instalar nas calotas do norte. O ser em si, era próprio que não era, mas muitos já confundiam a abstração do bem como a superfície do mal. Já não era tempo de revisões interdisciplinares nas organizações unidas, mas justamente a separação da parte dos infernos mais salutares, enquanto seres claudicantes nas entressafras ozônicas, e seus remotos controles... Pássaros de metal de prata já desfilavam pela terra de uyticons, pois o emoticons este não passara na insânia e seus testes. O teste era: livre expressão no mundo, mas o ticon dizia onde estava o sentimento, por análises combinatórias de incidência no positivo negativo do binário.
            Nada, ninguém falaria, pois as letras coincidentes e não interpretadas por incompetência do mesmo código binário não seriam apostadas como ticons verdade, ou ticons false, no >= de outra lógica onde Boole IV havia deixado sua rainha descoberta pelos anatômicos anais da história algo recente, de 3 e quarto para diante. A simplificação da letra, mais um país debaixo do tapete, mais um quesito adiante de uma modorra a pretender que o Chiflon como modal de genética sana prosperasse na venda de uma família ou outra que se perdesse fora do clã de ultimato. Não haveria mais razão no tempo que se cercava, e Borges mostrava ao mundo suas veias de profeta gigantesco! Não haveria mais perdas de tempo, as palavras seriam como rochas imantadas por suis magnéticos, e em outras escalas a tenda do milagre seria um acorde na vista de mais um dia parafraseado em outra vertente daria espaço para um motivacional de fazer crescer tremendamente a indústria do abate genearial dígito 42.50.76.8990. A esmo, por assim dizer: a senda do imagination place free, de flores plutônicas nas peles de um tsunami mais frequente perante litorais cavados em outras pedras já submersas nas cascas de mexilhões fósseis, sem carnação, as cascas, as casas que já não eram, uma câmera em um museu, outra, que fosse de cristal de prata, duraria a resistência de um século, a mais do que a tecnologia da destruição de todos os chips, encapsulada pela existência original de uma inteligência pontual e crônica na sua demência sistêmica... Apenas começara o mundo, mais atual, porretamente confuso...

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