Enquanto a pedra chinesa construída
na margem de um rio, uma casa, de um país, que o fosse de outro, cada estação
revigora em sabermos que as riquezas de um mundo não sejam fruto da espoliação
de outrem, posto vivermos por vezes em um outro mundo, ou aquele em que seja
pertencido uma história dos que vivemos todos, cada por um lado, ou no grande
ser inegavelmente coletivo... Enquanto premissa elementar não nos confundamos:
somos gregários, e nossas atitudes devem nos levar àquilo que se presta como condição
inequívoca a que possamos – todos – respeitar o que nos remeta a melhorar a
nação como um todo, na inequívoca totalidade referida. Essas questões não devem
ser pontuais, posto enquanto abraçamos uma tonalidade cromática em uma tela de
pintura, devemos saber da composição do todo, da sua harmonização, visto talvez
em aulas antigas, mas de um aprendizado reflexo em tudo o que pudermos fazer
para avançar em nossa consciência, assim como a existência de uma simples pedra
na China pode ser referência de nós mesmos, mesmo que ainda não burilada nas
seis internas, que seja, apenas a existência do cinzel maestro o fosse algo de
substância, uma ordem que não abraçaria totalmente a superfície de um entendimento
se não fora, mas que resulta na mesma existência, em um fato, quiçá: história.
Que por essas histórias contemos justamente as mais veementes, posto que não
foram contadas, em todas as personalidades que mereçam relevância nos assentos
escolares devemos depositar o nosso olhar, para que teçamos uma crítica que se
faz necessária naqueles que despertam para o ensino. Esse é um princípio de uma
educação consagradora, imantada pelo conhecimento, que dá sustentação a que
pensemos mais a nação, e a que reflitamos melhor sobre os nossos papéis de
atuantes no mundo. É sobre a imensa possibilidade de usufruirmos do
conhecimento compartido entre os professores e seus alunos que saberemos melhor
discernir sobre o que se é de repartir no nosso encontro com a soberania pátria
e a nós mesmos.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
A PEDRA CHINESA
Talvez fosse fácil encontrá-la, a
pedra de ZhongGuo. A pedra vista de dentro, como no passatempo de paciência: as
sete pedras esculpidas uma a uma, uma dentro da outra, de fora para dentro, em
trabalho inimaginável de período longo... Não seria isso algo de monta maior do
que tudo, mas se tornaria muito raro abraçar o mito, mesmo que algo nos
transportasse para um quilate indizível do mesmo tempo companheiro da habilidade,
cônjuge da maestria. De um esperar-se, aliás, como no artesão que completa algo
de um trabalho que aprende com seus amigos, ou que verte na tradição de
antepassados o quinhão do merecimento em ser reconhecido pela estética, ou no
si mesmo do uso. A se citar a China, mas como qualquer outro país, pois as
vertentes da arte não abraçam fronteiras, mas outras há em que estas coabitam
com a realidade de suas tradições, e a diversidade cultural talvez seja melhor
com os povos que estimam e vivem coerente e humanamente no planeta. A espera
com a atitude, quando vemos a inação na ação e vice e versa, na questão sábia
das civilizações, no galope rápido em que a cidadania deva se impor como todas
as cavalarias do mundo, mesmo que os cavalos sejam de fogo, ou mesmo que os signos
sejam do leão e da libra. Ou que leiamos os que são ou desejam fazer de um país
um olhar mecânico de tela, com Donner contratado para essa função, de um ícone
já cansado por sua acepção de interdependência anacrônica com os tempos
modernos, já que o pequeno globo não foi projetado a uma interatividade qualquer,
qual não seja alicerçar os fracos de bagagem. Pudera, que fosse perdoada a
crítica contumaz, mas que se prime o surgimento de alguma consciência no próprio
e monolítico enganar-se às gentes. Em uma questão de verdade de fato não
esperemos que retraiam intenções, mas que se exponha a mesma e – tornada por ipsum facto – inexorável verdade,
naquilo que se mastiga, no que é sólido, no que alguns preferem que não se
torne história, quando excluem de nossa cultura nacional a própria história:
quem somos nós, para que viemos, tantos o foram, e o que se passa é uma
tradução novelesca, do burlesco, do que se alicerça a que outrora quiçá
tivéssemos de acompanhar a programação quase compulsoriamente... Há
estruturalmente nessa temática o que ocorre, na transformação quase paulatina
de humor, ou no conhecimento expresso do que não existe, posto o inequívoco latino-americano
onde não se acompanha em outros rincões mundiais tamanho gigantismo, como se
disse várias vezes dentro do pensamento que pertence ao povo brasileiro. Como
um pensamento pertencido por direito, que a nós pertence tudo o que se produz
de riqueza, nós temos a condição de sermos um país independente, no que se
refira a que não tenhamos que possuir a relação que historicamente nos nublou
tantas vezes o cerne de nosso progresso mais cabal, mais verdadeiro: este que
logicamente versa sobre podermos nos tornar autossuficientes em que, desde história
da República fabril, a começar com o nosso parque industrial e as conquistas
sociais camponesas, que dão margem a que saibamos do justo enquanto o que seja
por se construir na premissa do desenvolvimento.
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