Mas
que pretende algo, se não for de nenhum interesse é melhor
Posto
que não transcenda o hólos, mas que pretende sim sempre
De
qualquer modo ser vista na compreensão dos olhos que veem...
Arte
que movimenta o ser simpático de seus neurônios
A
um cerebelo motor de robótica japonesa em seus pokemóns
Que
versam a busca de buscar, frente a que não vejamos a arte
Que
não claudica posto ser, de fronte que ilumina as gentes...
De
um manifestar futuro que não se manifeste tanto, posto um Dadá
Que
não suplanta o fumo de um fumar do tabaco legítimo
Em
que o artista escaneia seus versos no patibular engano social
De
estar a parte de quase tudo, a depender que conquiste o equilíbrio...
E
a arte substabelece rigores, plantifica, planeia, semeia quiçá verbos
Quando
nos dispomos a exercer uma planilha algo delicada
Em
que o artista se mescla com números, a saber, de um algo que não diste
Do
que antes não fosse informação, mas que em seu traço traduz luz!
A
ver, que não dispomos de todo o tempo se pensarmos na arte útil
Mas
que o tempo é eterno quando encontramos nada a fazer de arte
Em
si, que esta gera o recrudescer de uma sombra em suspensão
Quando
de coloidal somos viventes reclusos em uma mesma poça.
Quando
se dita uma arte, que esta seja profunda a si mesma de dizer
Que
a semelhança com outra se prediz no tempo, e algo de novo
Verte
não a significância do novo, mas prediz que seremos de novo
Os
partícipes de uma quebra nas estruturas acomodadas dos conceitos!
Seremos
algo gigantes se fizermos uma lição de casa valiosa
Em
que não suprimamos ajuda a quem necessita, valia essa de estima
No
pressuposto de rimarmos a própria semântica dos versos preciosos
Com
os tercetos existenciais de um homem, ou duetos de uma mulher...
A
se dizer que se possa que a arte seja imensa enquanto seja no contentar
De
um palavra que seja, de um objeto sem valor, de uma pedra no mar
Da
vida imensa que é navegarmos sabendo que temos por companhia
Os
sentires de nossos poros, a predominância inequívoca do criar...
Algures
faríamos talvez distinto, mas é no conveniente o se permitir
E
que o seja no convir do convier, pois é no convés que vemos
Que
a nau trafega no mar em que as tintas e o nanquim sobrenadam
Sobre
os traços inquietos de um anônimo expressar de um artista.
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