sábado, 13 de agosto de 2016

ARTE MONUMENTA

Arte que move, algo futuro, de non sense, não pátria que não dista
Mas que pretende algo, se não for de nenhum interesse é melhor
Posto que não transcenda o hólos, mas que pretende sim sempre
De qualquer modo ser vista na compreensão dos olhos que veem...

Arte que movimenta o ser simpático de seus neurônios
A um cerebelo motor de robótica japonesa em seus pokemóns
Que versam a busca de buscar, frente a que não vejamos a arte
Que não claudica posto ser, de fronte que ilumina as gentes...

De um manifestar futuro que não se manifeste tanto, posto um Dadá
Que não suplanta o fumo de um fumar do tabaco legítimo
Em que o artista escaneia seus versos no patibular engano social
De estar a parte de quase tudo, a depender que conquiste o equilíbrio...

E a arte substabelece rigores, plantifica, planeia, semeia quiçá verbos
Quando nos dispomos a exercer uma planilha algo delicada
Em que o artista se mescla com números, a saber, de um algo que não diste
Do que antes não fosse informação, mas que em seu traço traduz luz!

A ver, que não dispomos de todo o tempo se pensarmos na arte útil
Mas que o tempo é eterno quando encontramos nada a fazer de arte
Em si, que esta gera o recrudescer de uma sombra em suspensão
Quando de coloidal somos viventes reclusos em uma mesma poça.

Quando se dita uma arte, que esta seja profunda a si mesma de dizer
Que a semelhança com outra se prediz no tempo, e algo de novo
Verte não a significância do novo, mas prediz que seremos de novo
Os partícipes de uma quebra nas estruturas acomodadas dos conceitos!

Seremos algo gigantes se fizermos uma lição de casa valiosa
Em que não suprimamos ajuda a quem necessita, valia essa de estima
No pressuposto de rimarmos a própria semântica dos versos preciosos
Com os tercetos existenciais de um homem, ou duetos de uma mulher...

A se dizer que se possa que a arte seja imensa enquanto seja no contentar
De um palavra que seja, de um objeto sem valor, de uma pedra no mar
Da vida imensa que é navegarmos sabendo que temos por companhia
Os sentires de nossos poros, a predominância inequívoca do criar...

Algures faríamos talvez distinto, mas é no conveniente o se permitir
E que o seja no convir do convier, pois é no convés que vemos
Que a nau trafega no mar em que as tintas e o nanquim sobrenadam
Sobre os traços inquietos de um anônimo expressar de um artista.

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