Acordara cedo,
teria um dia longo, como tantos, e a aproximação com essa ideia já me cansava
um pouco... De outros dias, as notícias algo sinistras em um país feito um
remendo em sua democracia, um todo de que convexo, a paródia quase hiperbólica
da não censura daquilo admitido em escritos orwellianos.
Algo inexplicável me assombrava, mas as coisas apesar de tudo não se pareciam
com quase nada, e a absorção das gentes era do tamanho de cada display
eletrônico, ou com essa similaridade contextual; no mais, talvez estivesse
errado, mas acontecia comigo uma inquietação sui generis, de um tom adiantado, um reverso de uma moeda gasta, um
quê do próprio absurdo. Lembrei-me de alguns escritores, da juta tecida, da
palha indígena, dos tambores africanos, do Vedas, enfim, do gigantesco fato
cultural em cada nação, e apropriei-me dessa ideia para consentir que haveria
sempre uma saída em que o bom senso e a coerência existencial nos remetesse a
um aprofundamento da ética internacional, que esta não se vira assim tão
necessariamente, em justo nas faces daquilo que não conhecíamos mais. O país
sentia uma subtração, ou propriamente uma tração de ré... Eu não seguia passos
de qualquer sentimento que anunciasse algo, posto que as notícias não nos
chegavam sem os seus filtros de expressão que não fossem de uma parcialidade em
que o êxito do fracasso de nossas instituições democráticas ganhava uma
estranha força a cada dia, e a que remontássemos acompanhávamos as tendências
em uma sociedade nublada, a um tempo que fosse nascituro de algo maior, inconteste,
importante: situado, afinal, em uma prerrogativa a uma saída mais ampla, que
recriássemos nossos próprios costumes... Assim, de pensarmos a arte como uma
questão de referência, um mote, um caudal permanente, mas que não nos
distanciássemos das outras questões, quais não fossem do próprio canal em que
nos encontramos, seja qual for, nas semânticas algo indiscretas: no diálogo em
um ônibus, nos encontros em uma fila do pão, na pronúncia de uma vida a mais no
suporte de um ombro, na emancipação do caráter que não nos rompa a própria vida
silenciosa que nos surge em nossas crenças nas doutrinas, ou em hábitos
saudáveis de nossa cidadania. Posto mesmo na tentativa de tema a nos solapar,
porquanto gestores de nossos atos, naquilo que não compreendem alguns, em sua
intrusão algo desconexa com a cidadania conquistada a duras custas, aqui e no
resto do planeta.
Os dias de uma
semana, pois sim, não deixaríamos que a semana se sobrepusesse sobre os dias
daquilo algo sinistro, o próprio fato que não remontaria a nada, posto a
aplicação de outros dias mostrariam à semana que já desgastavam as molas da
tração de nossos motores de uma estranha forma de convivência, as molas que
traziam a ferrugem de muitos anos, e essas molas, deixaríamos para trás, posto
que uma juventude em nosso espírito nos trouxesse um acompanhamento cabal do
que era, do fato em si, da nossa consciência no refresco da limpidez, de nosso
caráter ilibado, das nossas veias em que outros gostariam de estar, mas que
denotavam apenas a criação de sua própria criatura, anódina em sua circunspecção
turva, um viver da reação ao humano, da reação ao justo, em que a justiça nos
dizia que somos mais, posto sermos razão pura: lógica e semântica. Desse
inconteste e nosso papel, verteremos o conhecimento por todas as esquinas,
conversaremos tudo a se conversar, apoiaremos as democracias no mundo enquanto
ausentes de algum poente que surja, mas encontraremos, nós mesmos, a democracia
no espírito de participação, em que nos unamos a qualquer país que estabeleça
um diálogo coerente, haja vista, sem que precisemos dispensar contextos de
genealogias, pois uma nação sempre é algo boa, possui suas gentes e
idiossincrasias, e a nossa função social é de aprendizado, conquanto os velhos
erros os deixemos de lado. Aqueles homens que erram pelo não social disputarão
eternamente uma vaga na incerteza de seus atos que se aproximam sempre e apenas
da velha questão do poder. Ao que, do que se pede que não se lhes conceda,
posto em mãos erradas, e assim reza a prerrogativa do ser urbano, contemporâneo
do novo, em que velhos livros nos tragam as luzes da cultura que não se apagam
jamais, desde que tenhamos como base inequívoca essa consciência: mínimo e
necessário substrato. No entanto, gostaremos de ver que a própria União do país
se reflete não no que subtraem de nosso povo, mas do que este agregará no tempo
de caudal relativo, pois haveremos de convir que em uma placa de silício estão
os segredos de compartirmos nossos quesitos e questões na amplitude em que
possamos ver uma formiga navegando na amplitude de suas convenções! Que nos
encontremos com o significado de nossa ações com plenitude e esperança, mesmo
que esta palavra denote a que a tenhamos sempre... Nesta esperança, mesmo que
consigamos quase o ideal, mas que ela reflita que nunca a utopia será
alcançada, mas que a mesma esperança é a nossa maneira de nos aproximarmos de
algo melhor. Quiçá possamos melhorar o dito, que a esperança seja refletida na
nossa atitude, pensamentos, ação, virtudes, acompanhamentos, reflexões, no
quilate de um esforço maior, que seja, consciente. É sempre a prerrogativa
ímpar que tenhamos na coerência de bem nos portarmos a ingerência da cidadania
revelada aos olhos daquilo que pensemos melhor, pois que não haja a utopia, mas
o pragmatismo do esforço, em conquistarmos a libertação dos povos oprimidos do
mundo, ou que saibamos que os bons governos não se volatilizam pela
substituição de poder, já que a história é musa que torna real o temperamento
da verdade!
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