Quantos
são nossos ofícios que os tenhamos em dia, em que, no suposto
Saibamos
que não merecemos muito mais do que aquilo que não somos
Quando
nos esquecemos que é do merecer o verbo amar a que se destina
Uma
palavra de conforto àquele que não suprime o verbo conhecer…
Posto
de merecimento que nos mereçamos, com clareza ímpar quando
Sabemos
de saber sinceramente de nossos atos, com os quais somos sérios
Quando
claramente vemos naquilo que julgamos de atrás na história
Com
o poder que não temos, pois nunca deveriam permitir poder para isso.
A
se instalar critérios nas cabeças vulneráveis é técnica antiga
de persuasão
Quando
não buscamos concretamente fincar o fraco em sua realidade
Dando
as esperanças e prerrogativas a que se torne forte não em outra
instância
Que
não seja a própria tomada de consciência, e não alfarrábios
fajutos…
Cada
qual age em conformidade com seus interesses no mundo do capital,
Nada
se dá se não for pela matéria crua da selvageria da espoliação
Em
que os mais duros e cruéis com as suas ganâncias extremas criam
Obviamente
os óbices a que todos quase sem exceção não sejam verdades.
Uma
brincadeira tece o novo comentário do blog da mãe terra alguma
outra:
Que
sejamos mais complacentes com as misérias do próximo, mas que não
Permitamos
que estes galguem mais do que permite a sua ignorância
Posto
nosso verniz e nossa educação esmerada nos faz distintos da rude
plebe!
Basta
com isso de dizermos que somos superiores, pois na escola que
estudamos
Não
sabíamos sequer que era muito mais ínfima do que os países que nos
exploram
E
que as nossas salas de jantar possuíam certos candelabros de prata
noventa
Que
formaram restos da vida burguesa em que nos metemos na jaça de nossa
joia.
Tece-se
comentário, porque não urdir antiga trama circunflexa
Em
que a pátria silencia os covardes a título de serem circunspectos
Na
tíbia auréola de que estamos galgando o espírito, quiçá das Leis
Em
que os homens partilham o jantar sem saber ao menos do sagrado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário