quarta-feira, 30 de março de 2016

A QUE SE DIRIA MAIS, SE UMA PALAVRA BASTE PARA QUE SAIBAMOS FINALMENTE QUE MESMO QUE NÃO QUEIRAM, VIVEMOS EM UM PAÍS LIVRE!

JAMAIS O MEIO SE TORNARÁ A MENSAGEM, POIS A FARSA NUNCA É VERDADEIRA TODO O TEMPO, E A MENTIRA É UMA CASCA DE NOZ NO OCEANO DA REALIDADE.

A TÍTULO DE CONSORTE, TENHAMOS A ESPERANÇA DE QUE O AMOR VENÇA O ÓDIO, POSTO ESSE SENTIMENTO TENHA SIDO INVENTADO PELOS CANAIS DA MÍDIA E SUA EXPOSIÇÃO DESMESURADA DE VIOLÊNCIA ENLATADA.

E QUANDO UM SOLDADO ROMANO PROFESSOU SUA FÉ EM CRISTO, FOI A CONSAGRAÇÃO DE ROMA!

UMA ROSA E SUA TERNURA PODE SER UMA ANDALUZA NAS SUAS VESTES DE CIGANA, OU UMA CARMEM PERDIDA NA SOLIDÃO DOS VERDADEIROS HOMENS.

UM GOVERNO QUE ALGUM DIA, OU TODO O TEMPO LUTOU PELAS CAUSAS DO POVO MERECE SER LEMBRADO PELO POVO QUE O ELEGEU, SEMPRE!!!

QUE SE SEJA UM EVANGÉLICO O PREGADOR DO EVANGELHO, MAS AS VESTES DO SENHOR E SEUS DISCÍPULOS ERAM MAIS SIMPLES DO QUE QUEREM A SOBERBA DE BÊNÇÃOS MATERIAIS...

A FORTALEZA DE UM HOMEM E UMA MULHER - POR QUE NÃO? - PODE RESIDIR EM SUA AMADA OU SEU AMADO, POSTO DEUS SER O TESTEMUNHO DESSA CONQUISTA.

POR QUE PENSAR NA QUEDA DE UM POETA QUE SUJA SEUS SAPATOS COM A TERRA, E SE AJOELHA PARA LIMPÁ-LOS, E NUNCA TROPEÇA, POIS SABE QUE MESMO QUE O FAÇA PERTENCE A ELA.

ONDE NÃO HÁ MAIS A POSSIBILIDADE DE DIÁLOGO É QUE PRECISAMOS ROMPER OS SILÊNCIOS QUE ATORDOAM AMBOS OS LADOS...

GAJENDRA

Como um elefante em uma luta de cinco mil anos
Percebemos que o que importa não é a questão
De lutarmos por algo, mas mostrar através da paz
Que podemos ser guerreiros no mote dos direitos humanos.

Assim que nos digam o alvor da fé, que não esmorece
Nem em qualquer lacuna do que o não dito que não querem,
Mas se passa que o óbvio é a única manifestação concreta
De prosseguirmos ipsis litteris com todas as conquistas sociais.

Que um possa ser igual não nos passe, posto já fato
Corroborado por Governo consubstanciado por outro motivo
Qual não seja o de primar pela mesma igualdade cidadã
Entre negros e brancos, ricos e pobres, obreiros e doutores!

Quando se diz que um operário está derrotado em suas ideias
Sabe-se que quem tenta derrotar um outro numa luta desigual
É o verdadeiro derrotado, pois a covardia pode até ser solene
Quando anunciada na farsa em que os ratos abandonam o navio!

Gajendra percebeu em sua história que não é luta vã
Quando sabemos que o que querem da independência de um povo
É manietar a esperança dos pobres com as lanças da hipocrisia...

Que isto seja sempre a lição fundamental, e que haja paz
Em uma terra em que teimam nos conflitos para eliminar
As coragens de um povo avesso a qualquer tipo de golpe!

UM DIA EM SEU OPOSTO

          Madalena saiu de sua casa amuada, naquela tarde de abril. Eduardo lhe dissera que sentia em sua própria vida muito da falsidade que ele encontrava, mas ela ignorava, pois isso não era nada de novo. Um nada, talvez, de novo. Um que nada no mar... Enfim, a questão era não apenas uma troca, as palavras, mas falsidade era um tanto subjetivo. Madalena estava amuada por saber que Eduardo insistia em aparecer na sua frente, como uma espiga em que não há mais milho, mas ainda cabe no espantalho. Que as palavras significassem tanto, sabia ela, mas superlativadas como fazia Eduardo, apenas sabia pelos outros, a que tanto falassem dele que na verdade passava ela a realmente não saber, em seu íntimo de mulher de pouca convivência com problemas, visto administrar a normalidade padrão sem fugir desta. Eduardo possuía uma enfermidade mental e não havia a menor possibilidade de uma mulher dita sadia, ter qualquer tipo de relacionamento com ele, posto carregar essa tatuagem, esse estigma soberbo para que outros vissem na sua vulnerabilidade a razão em nem ao menos tangenciar as ofensas. Mas Madalena, posto uma mulher linda, já possuía um companheiro: era um homem algo rude, mas bom trabalhador. Ástor era seu nome, e por sinal, conhecia bem Eduardo, pois haviam estudado juntos no ensino médio. Mas não haviam contatado, e Ástor sabia do grau de humanismo de seu amigo. Este muito aparecia, se expunha deveras e todos nas cercanias conheciam certos movimentos, certos desenlaces de pernas, os movimentos dos braços, os cacoetes de expressão e as idiossincrasias dele não se fazer notar, apesar de observado pela comunidade. Era por vezes um embate um enfermo mental fazer de tudo para parecer normal, mesmo em virtude da medicação, em que o próximo de companhia enfermiça vê sempre um ou outro caírem, por vezes por pressões em dias não muito fáceis.
          Seriam fáceis de entender linhas que o soubessem: o aparato da loucura. Não havia nada, e o sonho era compreender que muitos aproveitavam, sob correta orientação terapêutica, nadar em uma diferença salutar enquanto respeitada. Os opostos, naqueles dias de abril no país, não dialogavam mais, as seletas brigas eram contendas cada vez mais brutais, e a serenidade não havia mais com tanta facilitação, pois o sentimento paranoide social por vezes era atenuado com as cores das roupas, o comportamento, o gesto das mãos, o silencio ou a diplomacia. Muitos surtavam, e muitos tomavam excessos quiçá desnecessários de medicamentos psiquiátricos. O mundo tornava-se hostil àqueles que conheciam um pouco mais da realidade ou que de um modo ou outro era agentes ativos de qualquer processo de mudança. No aspecto de lideranças ou em um sem conta de existir, enquanto cidadania enquanto igualmente aos artistas que lutavam por suas identidades culturais, suas raízes, suas crenças e tabus, agora cada vez mais ameaçadas pela indústria cultural, aliás, como sempre. Eduardo era poeta, mas de uma poesia que flui, de teor quase romântico e mandara uma carta para o casal de amigos que dizia o seguinte:

          “Caros amigos: triste é o meu pesar, de sabermos o nada em que se torna o mundo, de propormos à vida que as relações de poder, apesar de tudo, são transitórias... Mando-lhes duas estrofes sobre a noite que sinto em minha alma. Parece que está tudo meio errado, parece que nos falta compreensão, e me sinto um pouco só do finito humano, quando sei apenas de Deus possa estar acompanhado: que Deus dará a mim uma infinita compreensão, apesar disso poder parecer uma muleta, ou outros acharem que é alienação.
          A poesia carece de mais estrofes e, quem sabe, queiram completar ou me visitar qualquer dia desses, que lhes abro as grades de minha própria incompreensão a vermos a quantas anda este país que está deixando-se levar pelo abandono. Na verdade, consintam apenas que possam ler essas oito linhas, que as guardo outras, se merecer por onde.”

Abraços,
Eduardo.

A NOITE

Um vazio pesponta sobre o aquário em que nos tornamos
A dizermos um pouco mais sobre o que não dizemos mais
Quando temos por nós o feixe de um arame farpado e nu
Na sua nudez de cercas, nas nossas certezas gravadas no olhar.

Pois se tanto se nos baste, encurralados no não portar-se,
Assim, de engolirmos uma pedra alcunhada atualidade,
Reina em si um codinome bruto de rochas salitradas
Em que nem o mar saberia nos dizer em suas ondas...

Obs.: Retornem o mail, por favor.

          Madalena viu o mail, e o retirou da caixa... Mas leu antes, e viu letras, e viu palavras, orações, nada que significasse algo para ela, pois estava tentando reconstruir sua união com Ástor. Para ela, a poesia não importava, já que ficava nas redes sociais examinando minuciosamente seus contatos e as vidas de outros que lhes significavam algo mais palpável para ela do que o planger solitário de um louco que já estava a lhe dar nos nervos.
          Seu olhar perante a tela do pequeno aparelho brilhava a cada compartilhamento, a cada voz que lhe chamava a sorrir estrelas sintéticas, a cada luz de quartzo e brilhar nos apitos que a demandavam, a cada notícia que chegava de seu companheiro, que estava em São Paulo, a negócios.
          Eduardo nunca soube que liam ou não suas cartas, resignando-se na ausência do retorno em que ele, verdadeiro maestro das letras, não encontrava vazão em sua crença de que se tornasse válido para o consumo de tais ou outros... Os tempos modernos acabavam por ser cáusticos, e os poetas loucos caíam pelas beiradas, quando demonstravam fraqueza ou sensibilidade, posto alguns tinham que ser quase soldados para defender a sua lucidez. E Eduardo, apesar de tanta carência e incompreensão, empunhava seu arco e mandava a poesia para o mundo. Pensasse que o mundo a lesse, já era um sinal goghiano com uma releitura mais atual, sem saber desse fato, mas que a tese espelhasse pelo menos a um bom psiquiatra que ao menos estudasse o seu valor literário, posto não estar mais no século vinte. Talvez que o submetesse a um estudo de valor acadêmico elevado nas circunstâncias de explorar as origens e ao pretenso controle das enfermidades, nada que rendesse algum dividendo, posto o que um louco escreve não se escreve, ainda menos em um país em que sequer se lê, em sua maioria. A televisão já vinha com tudo empacotado, todos os entretenimentos facilitados, digeridos e já regurgitados, e assim era e sempre seria, pois Eduardo vivia em um país sul americano de dimensão continental, com discernimentos equivocados em toda uma população carente de identidade cultural. Mas o que contava a ele, dentro de seu casulo poético que o reanimava a cada dia era uma rejeição, em que mesmo assim insistia, como um combatente de coragem e moral inquebrantável. Espelhava-se em grandes homens, tinha conhecimento da história, houvera de estudos aprofundados, para exercer esse pequeno grande ofício da escrita, mesmo sabendo com absoluta certeza de que isso não lhe renderia jamais qualquer trocado, ou admiração de um público: apenas era a sua ferramenta de se sentir mais vivo, em que sua arte se totalizava no seu sentimento mais íntimo.
          Madalena não gostava da presença de Eduardo, apesar de ele não ser feio, nem ser muito esquisito aos seus olhos. Apenas o achava psiquicamente diferente, ao pensar distante do modal do comportamento, do behaviorismo, pois psiquicamente lhe parecia algo mais complexo e ao mesmo tempo ampliava espiritualmente essa questão. Não que desgostasse frontalmente, mas quando ele lhe falava de velhos livros se passava por anacrônico mesmo, no modo inevitável de sua época. As referências de Madá eram outras, ela estava inserida na contemporaneidade, e sabia ser a poesia uma língua quase morta, aos olhos em que quase inevitavelmente, mas sim necessariamente para alguns de peso, focavam a existência para sentir o seu mundo tal qual era: inquietante e exato, no mais das vezes. Uma inadaptação não seria muito produtiva na relação com o “outro”. Na verdade, esse era o delírio de Madalena, formada há cinco anos em uma boa universidade, no curso de psicologia, por paradoxal que parecesse. O delírio de separar eventualmente duas faces da mesma moeda, esse era um delírio que não justificava um ato grave por omissão, mas que naqueles tempos não assumia nenhum significado, pois a justiça era ausente da razão, por vezes. De algo de crítica, nada contumaz, pois até então a verdade sofria revezes, e esperava-se que a sociedade não chegasse ao ponto de barbárie, pois só perderia a mesma sociedade, incluso seus dignitários poderes. Se existisse um fato corroborando a sectarização da igualdade, a não igualdade de direitos, um precedente de ato não histórico mostraria ao mundo civilizado, ou aos que pensam dessa forma – ainda – que as coisas não andam bem no mundo, independente de qual nação ou qual hemisfério, posto o sul sempre tem sido espoliado. Que bom seria às humanidades se estas pudessem falar algo que não pertencesse à esfera dos interesses, como uma notícia boa, um ritmo de algo positivo de um fluxo de caminhadas, de um olhar de soslaio sincero, de um gesto solidário, de uma posição verdadeiramente progressista enquanto preocupação social.
          Pontuado como um retrato fidedigno de uma preocupação algo coletiva, de três ao menos, na verdade todo o reflexo em um dita que o seu entorno quando grave o alterna com humores por vezes não salutares, mas a propriedade da preocupação, da tristeza e da alegria pode ter seus motivos em atitudes intempestivas que na qualificação da espécie humana, do fator, do modo existencial do ser humano, para melhor expressão, poderia dar tudo a perder. Quando não medem esforços para pautar obrigatoriamente por vezes todo um teatro com apanágios falsos, no triste esforço de construir uma tragédia com vitoriosos, mas que apenas lida com a realidade tornada comédia humana. A se ver que em outras oportunidades um conto continue suas pausas e que se recomece a partir do ponto em que o leitor parou, pois atraso é coisa de trem ou trânsito congestionado...

domingo, 27 de março de 2016

HEBERT MARCUSE FALA MELHOR SOBRE EROS E THANATOS NAS CIVILIZAÇÕES E SUAS DESORDENS DE EQUILÍBRIO HUMANÍSTICO.

A COR VERMELHA ATRAVÉS DE UM PADRÃO TEM UM SIGNIFICADO. MESCLADA COM UM POUCO DE AMARELO, MEIO LARANJA, TEM OUTRO: INFELIZMENTE, AS CORES ESTÃO SOFRENDO PRECONCEITOS.

O QUE SERIA DO MUNDO SE MILHÕES DE PESSOAS SAÍSSEM DE FRENTE DO COMPUTADOR E VISSEM AS RUAS COMO UM REFÚGIO DE SUAS LUTAS?

SEXO VERBAL NÃO FAZ MEU ESTILO, COMO DIZIA UM POETA ESQUECIDO PELOS ÁTOMOS DAS CORDAS CONTEMPORÂNEAS.

SERIA MUITO PEDIR ALGO DE BOM PARA O PLANETA? A CARNE TEM QUE SE RESSENTIR DE GOZO OU FALTA, SEMPRE? SÃO SÓ ESSAS DUAS VERTENTES?

TALVEZ OS PÁSSAROS ESCOLHAM SEUS AMIGOS, MAS UM HOMEM QUE VIVE NA TERRA OS OLHA COM UMA INVEJA SAUDÁVEL!

AGORA E NA HORA DE NOSSA RESSURREIÇÃO, AMÉM... QUE SEJA SEMPRE, POIS ESSE FATO PODE SER UMA MUDANÇA NA CONSCIÊNCIA QUE DEVEMOS TER QUE A VIDA VEM DA VIDA.

PORQUE TEMEIS, HOMENS E MULHERES DE POUCA FÉ? (JESUS CRISTO)

TENTEMOS LER UM LIVRO, SE É DE MEDITAR, QUE O FAÇAMOS NA CULTURA, A QUEM QUISER SABER, POIS EM UM PARÁGRAFO PODE EXISTIR UM CONHECIMENTO A MAIS...

SUPOSTAS SÃO AS ÁGUIAS QUE SOBREVOAM O NADA, MAS CRÍVEIS SÃO AQUELES QUE OBSERVAM UMA NORMALIDADE NECESSÁRIA.

O QUE PODE DESEJAR UM HOMEM DE BEM, QUE AO MENOS SUA RUA VIVA MOMENTOS DE ENTENDIMENTO E DE ESPERANÇA.

PATRIOTAS, A HORA É DE UNIÃO, POIS NA VERDADE NÃO HÁ A MENOR POSSIBILIDADE DE CONFLITO, ISSO É ILUSÃO IMPETRADA PELO FUROR DO THANATOS TELEVISIVO E PARLAMENTAR.

NÃO HÁ COMO EVITAR A ORDEM EM UM PAÍS CIVILIZADO, MAS HÁ COMO EVITAR O CAOS SE O CONSENSO VIER À GALOPE!

PASSA-SE A PÁSCOA, E TEREMOS MAIS PAZ NO MUNDO, SE DEPENDERMOS DO CLAMOR DAQUELES DE BEM QUE NÃO QUEREM FERROS FERINDO...

O PARADOXAL É, EM UM DIA EM QUE CRISTO E SUA RESSURREIÇÃO ACONTECEM, VIREM OUTROS QUE DESEJAM CRUCIFICAR UMA NAÇÃO!

ROTEIRO PARA UM ROTEIRO

            Quem diria, às 5 e 55 há uma alma em algum lugar digitando as teclas maravilhosas de um computador quase contemporâneo. Ou não, apenas uma impressão breve, uma pincelada de Monet no grande quadro incompleto, posto já serem dez e quarenta e uma horas, já passadas as nove, já pinceladas em outros computadores, ou, quem diria, algo ausente da pintura, como o sorvo de uma poesia não declamada... Os olhos das amadas estão atônitos, muitas inclusive veem na bondade os alicerces do contrário, certas justificativas em que o normal e mais contemporâneo talvez fosse meditar um pouco sobre a Ressureição. Uma conciliação a bem dizer cristã, ou novamente com tudo o que nos diz respeito: quando se respeita o direito, quando não entornamos os direitos civis para um caos institucional... O roteiro para um roteiro, sim e por que não, a nos dizermos com certas consciências do que é realmente bom para toda uma Nação. A fundamentação cristã é algo de erigir, de receber fronteiriços, de abraçar a África, de compreender as idiossincrasias e revelar ao mundo que o Brasil é um grande país, com todos os pontos a serem administrados na guinada de sua economia, seus ainda competentes Ministros, suas alçadas, seus pressupostos de sermos ainda uma pátria que não serve mais a interesses estrangeiros, posto fruto de um Estado em busca de Soberania. Determinar o bom senso é algo individual, quando esse indivíduo por vezes não possua capacidade de liderança, mas aquelas lideranças que pregam a insensatez, o descontrole ético alicerçado por detalhes jurídicos sem relevância, se o espelharmos ao que significa em proporção com os resultados políticos pretendidos, a irrelevância do caos, a desordem institucional, um rancor profundo e não mitigado por conveniência do que se viu nessa amostragem de meses o que é a invasão em nossas casas de uma mídia inescrupulosa e parcial, tendenciosa e escusa. Esse é apenas um relato do que realmente aconteceu e a sua contestação logicamente justa em uma sociedade democrática é oculta sistematicamente. Não é mais uma questão de partidos x ou y, é uma questão ética, que consagra o que não merece essa consagração.
            É triste saber de uma OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – que tece como uma aranha de várias cabeças e acéfala de direito constitucional apoiar de tal modo o processo golpista com esse nome que criaram, um instrumento crível de espoliação da vontade popular no sufrágio, garantido por lei e com os benefícios justos da defesa e da dúvida. O que aconteceria em um país como os EUA se uma conversa sutil e duvidosa fosse veiculada na mídia como um show como os realities grotescos e tão presentes nas sociedades contemporâneas? Iriam permitir se fizessem um boneco de seu presidente caracterizado como um detento? Será que não há um espelhamento cultural que nos reserve fontes confiáveis que salvaguardem nossos próprios processos de civilização? Por além mar, o achincalhe que certamente os “analistas” internacionais estão submetendo nosso país em toda uma humilhação. Devem estar rindo de nós, brasileiros, à socapa. Talvez pelo fato dos Brics estarem criando um banco, talvez porque nós pertençamos a um cone sul já bem consciente e desenvolvido, com o Mercosul, talvez porque não queiramos nos submeter ao FMI, em relação a este que já não temos mais dívidas. Talvez por estarmos investindo massivamente em educação técnica, matemática, por já possuirmos bons cientistas, por já termos bons conhecimentos humanos, ou mesmo o fato incontestável, de termos tirado milhões e milhões de cidadãos da linha da miséria. Creio que isso o povo jamais esquecerá, mas que se siga observando o que ocorre com o nosso país e termos conhecimento de todos aqueles que, tal qual nas Diretas Já, pretendem votar contra a democracia.
            O roteiro se pretende que talhemos outros roteiros, documentários riquíssimos podem surgir dos testemunhos de outros jornalistas, a independência da atitude perante a nação brasileira e seu povo. Jamais pensemos em guerra, pois não há espaço para tal, apenas se fossemos invadidos por outro país. O roteiro é roteirizar, registrar, apontar o voto de cada qual, seus argumentos, contestar ações equivocadas de órgãos como a OAB, que sempre se portou com visibilidade e transparência, mas que agora traça com uma caneta que lembra outra época a tentativa de representar uma categoria, em que muitos já não se sentem mais representados. Como um partido gigantesco em nossa nação que deveria unir, pensar em União, uma União que consagre ao voto uma mulher que já ombreou com os maiores estadistas da Terra, criando visibilidade soberana ao Brasil no exterior. Repitamos, a conciliação nessas horas é necessária e imprescindível, pois não há como dividir nossa nação. Que se atenda ao roteiro principal, que é o respeito – inclusive às pedaladas fiscais, que foram um instrumento para garantir os benefícios a seus cidadãos – à legitimação do voto de 2014, e a outro, que é não esconder do povo brasileiro TODOS os que estão envolvidos na corrupção, seja de que partido forem.


quinta-feira, 24 de março de 2016

POSTO TERMOS TÉCNICA NA ARTE DA VIDA, NÃO ESQUEÇAMOS QUE ESQUECER QUALQUER TÉCNICA NOS FAZ VIVER MAIS SINCERAMENTE.

A POESIA DEVERIA SER MAIS UM MANDAMENTO DE DEUS!

O AMOR VALERÁ SEMPRE, NEM QUE TENHAMOS QUE ESVAZIAR OS BOLSOS DE NOSSOS EGOÍSMOS PARA VER QUANTO CONSTRUÍMOS COM O QUE ACHAMOS QUE GANHAMOS...

MAS O AMOR QUE TEMOS PELA NATUREZA PODE SER A CONSAGRAÇÃO DE TODAS AS PRIMAVERAS DENTRO DE NOSSO PEITO!

O AMOR QUE UM HOMEM PODE SENTIR POR UMA MULHER É TANTO QUE POR VEZES GUARDA DENTRO DE SI ALGO DE SEGREDO EM AMAR DEMAIS...

PENSAR DEPOIS DE UM DIA ATRIBULADO É COMO DEITAR SOB UMA ÁRVORE E DESFRUTAR DE SUAS SOMBRAS, VENDO A LUZ DO SOL.

TENHO PARA MIM TRÊS ESTRELAS: UMA, VEJO NO CÉU, OUTRA CARREGO NO PEITO, E A OUTRA É A LUZ QUE VEJO NAS VEREDAS DOS OLHOS QUE AMAMOS.

O MELHOR PROCESSO INVESTIGATIVO É AQUELE QUE BUSCA PRESERVAR O NECESSÁRIO NA NATUREZA, E NÃO PERMITINDO LEIS QUE TRANSFORMEM PARQUES ECOLÓGICOS EM REGIÕES DE MORADIA, A NÃO SER AOS HABITANTES DA SELVA.

QUANDO DESCOBRIRMOS A MARAVILHOSA VIDA DE UM SIMPLES INSETO, SABEREMOS DA FORÇA E RESISTÊNCIA INENARRÁVEL DE SUAS PERNAS.

SEJAMOS LANCELOTES NA BUSCA DA GUINEVERE DE NOSSA LENDAS EM DESCOBRIRMOS QUE MORGANA TEM O SEU PAPEL INEVITÁVEL.

OS VOLUNTÁRIOS DA SAÚDE NO MUNDO SÃO HERÓIS QUE RARAMENTE SE VÊEM NAS PÁGINAS DE NOSSA HISTÓRIA...

É ATRAVÉS DE PENSARMOS INTELIGENTEMENTE O SANEAMENTO QUE ACABAREMOS COM A GÊNESE VIRAL.

TEMOS QUE PRESERVAR ONDE JÁ APARENTEMENTE NÃO HÁ SOLUÇÃO, A REVISAR, COM O TÂMISA COMO EXEMPLO, DURAMENTE O SANEAMENTO DE NOSSOS ERMOS E CIDADES.

DEUS OLHA POR NÓS, MAS OLHA QUE FAÇAMOS O DE SE PRESERVAR A SUA CRIAÇÃO, POIS OLHARÁ SEMPRE DE VIÉS AS NOSSAS GANÂNCIAS.

TAIS SÃO AS MARAVILHOSAS MARAVILHAS DE NOSSO PLANETA, E CLAMAMOS PARA DESPOLUIRMOS: AGORA E SEMPRE, POIS TEMOS TEMPO PARA ISSO, O TEMPO ETERNO.

A SEIVA QUE CORRE EM NOSSAS PLANTAS DIZEM INTERNAMENTE UMA VIDA QUE, POR SER OCULTA, DEIXAMOS DE SENTIR EM NOSSAS PRÓPRIAS VEIAS.

NÃO SE DIGA QUE NÃO SE GOSTE DA MATEMÁTICA, NOS PARECE A CIÊNCIA MAIS MARAVILHOSA, VISTO A ÁRVORE SER UMA SUPOSIÇÃO ALGÉBRICA.

ANALISAR GRÁFICOS É COMO BRINCAR DE TANGRAM, CADA TRIÂNGULO E SEUS QUADRADOS...

DOMINGO É A RESSURREIÇÃO: HOSANA, CRISTO REI VIVE!!!

QUE O MUNDO DURMA MELHOR EM SUAS ORAÇÕES, QUE SE PRETENDA DEUS NO MUNDO CRISTÃO, É A VONTADE DELE!

SÃO FRANCISCO ERA TÃO MARAVILHOSO QUE OS ANIMAIS O COMPREENDIAM, SEM O MOTIVO DE QUERERMOS DELES APENAS O SEU AFETO.

SE ROMA É AGORA, A PAZ ROMANA SEJA ABENÇOADA POR TODOS OS ORIXÁS.

TODA A PAZ JAMAIS PODE SER SILENCIADA POR UM UIVO DE RESSONÂNCIA QUALQUER, UM LAIVO DE INCONSEQUENTES!

NO DIA DA PAIXÃO DE CRISTO NO MÍNIMO PENSEMOS QUE ELE ERA APAIXONADO PELA PAZ ENTRE AS HUMANIDADES...

TEATRO DO ABSURDO ATUAL

            Melhor seria, não pensarmos nisso... A imaginação se perde quando, convenhamos, temos que reproduzir uma alucinação de um céu nos ares de um esquizofrênico mudo em uma cena de um ato apenas. O ato vira um grande molusco, onde a cabeça do dramaturgo rasteja como uma centopeia, ainda que esta não rasteje, posto ter pequenas pernas. Mas é um tanto complexo enquadrar a alucinação e mais ainda representa-la. Quiçá fosse mais simples talhar e especular sobre outras realidades, algo concretas, dos dias atuais. Não, não nos merecemos olhar sobre uma tela de televisão de alta definição os pixels que esquecemos de definir em uma mente enferma, por exemplo. A MENTE... Adormeçamos sobre o tema, é mais produtivo, talvez, mas não esqueçamos da mente social, de um modo que não adormece, mas dorme profundamente em seu viés, pois as tentativas intervencionistas absolutamente não são palpáveis como a seda de uma mulher. Esta que fere o coração de outro enfermo, pois este não sabe nem dizer que a ama, quanto mais tocá-la, apesar de ser forte o suficiente para não cair na ideia absurda de que não temos olhos que vejam, ou pulso para sentir o fremir das mãos inquietas, ou mesmo a ideia de medicamentos que entorpecem até o tufão. Haverá necessidade dessa loucura toda, onde o não paranoide é anormal posto frio como um cubo de gelo amoldado na forma de um papai noel? Não nos esqueçamos de não falar mais nada que tenha sentido, pois da lógica nos enojamos um pouco, e de suas nódoas no movimento fixo do peão, ou na soberba de desfilar ao tabuleiro convexo de alguma rainha prócer. Tentamos arranjar nossas condutas, por Deus que tentamos, e toca agora na vitrola uma música erudita que nos faria pensar mais que nada do choro convulso nos acorda, posto termos secado as varas de nossos sentimentos. Tudo isso é um apanhado, e no cadinho alquímico saberão os poetas que não existem ainda enquanto escritores que mesmo assim possam estar ao relento de suas convicções...
            Chegamos ao término de março ao absurdo amplo, geral e quase irrestrito, pois esta restrição é que incomoda, pois é ampla quanto as votações pelas diretas já em nossa história democrática, onde os lorpas e empata fodas votaram aberto contra a democracia. É nesse paradigma que talvez encontremos gente às avessas, tentando, manietando, restringindo ou, o que é pior, espiando ao compasso de espera os dois lados do muro, bem empertigados e orgulhosos pelo movimento central e covarde de seus atos, onde o para choque de seus carros orgulhosamente acenam para o White Power... Esse mesmo poder que possui um anacronismo nada sincrônico: e acenam tanto que aquele esquizofrênico amigo de Virgínia Woolf que ela não conheceu jamais talvez lesse algum de seus livros, mas que não escrevesse, pois em sua cabeça encontrasse ressonância em algum ser mais normal, quem sabe aprendesse mais com Hegel, ou com a poética de Augusto dos Anjos, mas que lera tanto e de tantos que acabou não administrando bem os seus condicionantes! Mas que tivesse, desculpem-me, nesse circo-teatro do absurdo, alguma confluência humanística, quem dera, em um mundo onde a exibição primeira do jornalismo era atacar o xisto dos governantes ou opositores com a coragem da “imparcialidade” das ofensas politicamente corretas. O teatro do absurdo mostra uma ninhada famélica de leite querendo mamar por sua vez em tetas gordas e fartas e ricas como as nossas estatais, ou melhor, entregá-las todas ao preço de premiações soberbas para o rugir igualmente famélico das águias e dos lagartos.
            O teatro do absurdo não é tão atual, mas passa pelo conceitual dos contemporâneos, onde a tecnologia da informação passou a ser condicionada ao andamento das novas profissões, a se dizer, que pontua maravilhosamente bem ao acreditarmos que nada sabemos delas, nem ao menos o que é input, e muito menos o output, tão declaradamente viável no delete de nossas conquistas... No absurdo por vezes choramos, caros, por vezes o teatro é triste. Mas o fato do absurdo continuar tanto e por tanto esforço em torna-lo crível aos olhos de uma Lei em que já de imediato não aprovara o Orçamento Federal, resta-nos sabermos que o desfecho que terá quando o pano deitar o espetáculo, sabermos que os atores que se esconderam durante o mesmo ato encenado todo o tempo, são os mesmos que talvez nem permaneçam em suas posições orgulhosamente incultas do credo em se fazer passar por homens ou atores competentes. O discurso do Método é esse absurdo, os seus métodos são cartesianos, pararam na ação e reação newtoniana, mediam questões claudicantes, outras são as propinas rolando soltas nessa conjurada mania de quererem o poder. O teatro fica amplo, chegam recursos, os bilhetes se sucedem, e pensam em quarenta e cinco dias, em trinta e nove horas, em trinta e dois minutos, mas dois segundos bastam para saberem que o absurdo nunca foi tão cômico e ridículo!

terça-feira, 22 de março de 2016

A POESIA QUASE OCASO

O ato e o decassílabo
Frente a um descaso de vida
Em que encontramos um mote
Nos faz seguir uma vírgula...

Que a pontuação seja sincera,
Que uma palavra possa dizer
No que se conforme a existir
Dentro do contexto do planeta!

A se fremir amores consagrados,
A que tenhamos as mãos dadas
Em uma rua de uma hora terceira
Quiçá em uma praça de domingo.

Que tenhamos uma ideia simples
Ao simples rasgo de uma consciência
Mas que venhamos a alicerçar a veia
No pressuposto de alcançar o mundo.

A poesia verte de um significado
Em estrofes ainda tíbias de ternura
Mas que se aproximam de superfícies
Onde a intolerância vestiu um chapéu!

O mito por vezes revela o pensamento
De uma Grécia anunciada em rebento
De primavera febril que demanda no frio
O frio que seja consentido quando temos.

Em um cobertor que nos cubra pensamos
Que quase todo o perfil de um celular
Não passaria de expectativa de ver
A queda de um herói por certo egoísmo.

Por esse tipo de farol a nau embarca
Depois de lançada ao mar de coral
Quando pressentimos em uma mão
O fraternal gesto quase não encontrado!

A SEGURANÇA DE TODO UM PAÍS PASSA PELA NORMALIDADE DEMOCRÁTICA DO DIREITO, E ACREDITEMOS QUE VENCEREMOS O GRANDE GOLIAS QUE VERTE INTRIGAS SOBRE UM PAINEL TELEVISIVO, FAZENDO DE REFÉNS MUITOS QUE SEQUER POSSUEM REFERÊNCIAS DE OUTROS CANAIS...

A UM DIZER QUE A VEREDA SEJA ESTA, SEMPRE, DA VITÓRIA, DA MELHORIA DE VIDA DE NOSSO POVO, DO OCULTAR ÀS AVESSAS A DISCÓRDIA, DE NÃO COMPACTUAR COM MONSTROS, DE FAZERMOS DE NOSSOS CAMINHOS ALGO DE LUZ, DE UM CAMINHO DE LUZ, SEMPRE!!!

HÁ MULHERES LINDAS, GUERREIRAS, CIVILIZADAS, DE FIBRA ASSAZ RARA E COMPAIXÃO PELO SOFRIMENTO DO POVO: DILMA ROUSSEFF É ASSIM, GRAÇAS QUE SEJA A NOSSA PRESIDENTA, POIS NÃO HÁ COMO NEGÁ-LA AOS OLHOS SENSATOS E PATRIOTAS!

BACH ESCREVEU JESUS A ALEGRIA DOS HOMENS, POIS DEVEMOS VER JESUS SEMPRE, COMO UMA ALEGRIA DE TODOS À HUMANIDADE.

COMO DIZIA UM POETA, PODE ANDAR PERTO UMA MULHER, QUE É FEITA DE PERDÃO, É FEITA DE AMOR...

ALGUÉM PODE TER UM AMOR GIGANTE POR OUTRO ALGUÉM, MAS HÁ OUTROS QUE SE ENGRANDECEM EM SERVIR A DEUS, APENAS, SEM CAUSAS, SEM MERECIMENTOS E SEM PRÊMIOS...

A BELEZA DA MULHER É QUE ELA TAMBÉM DEMARCA SUA PASSAGEM ATRAVÉS DE SUA GRAÇA E FEMINILIDADE.

A VIDA É MAIS SIMPLES DO QUE A COMPLEXIDADE DE UMA VEREDA EM QUE NÃO NOS ENCONTRAMOS, E NEM AO CHÃO QUE JAMAIS PISAMOS.

A HUMILDADE SEMPRE FOI A CARACTERÍSTICA DE VERMOS A GRANDEZA QUE EMANA DAS FORÇAS QUIÇÁ POR VEZES APARENTEMENTE MÍNIMAS DA NATUREZA.

NÃO É A ESCOLHA DE UMA RELIGIÃO OU OUTRA, NÃO É CRER EM DEUS OU NÃO QUE FAZ DE UMA PESSOA SER HUMANA, POIS BASTA QUE ESTA TENHA UM BOM CARÁTER.

UM HOMEM PODE SOFRER PENITÊNCIAS, POR CONDIÇÃO, POR VEZES POR ENFERMIDADE, MAS ISSO NÃO IMPEDE QUE EM ALGUNS CASOS A FÉ SUPLANTE O SOFRIMENTO E SUPERE SUAS ANGÚSTIAS.

A VIDA NÃO SE RESUME EM VERDADE OU MENTIRA, MAS ESTA NÃO FAZ PARTE DAQUELA.

NÃO TEMAMOS POR DIZER ALGO, MAS POR FICAR EM SILÊNCIO A DIGERIR CRUAS OFENSAS DAQUELES QUE NÃO SE CANSAM DE OFENDER.

NA PRAIA SE VÊ UMA GAIVOTA E UMA ROCHA: HÃO DE CONVIVER EM HARMONIA, POIS ASSIM É A PRERROGATIVA DO OCEANO DA EXISTÊNCIA ENTRE O ESPÍRITO E A MATÉRIA.

A TITULARIDADE DA FILOSOFIA É O PRESSUPOSTO DE ALICERCES QUE SUSTENTEM BOAS COLUNAS E ÓTIMOS VIGAMENTOS!

INFELIZMENTE, O ATIVISTA PELA PAZ SOFRE REVESES DA GANÂNCIA DE ALGUNS POR PRENDEREM SEUS ATOS NO PAINEL DA HIPOCRISIA.

A ORIGEM DA COMÉDIA

            Na visão de um diletante como quem vos escreve, a comédia passa a ser uma acepção breve, talvez em visão curta, mas quando bem encenada – a se dizer – no corriqueiro dia a dia das ruas, passa a ser um grande espetáculo. Um esgar de ronco de um motor, uma moto rangendo os seus dentes, ou mesmo a comédia das artes... Chega a ser uma necessidade atávica, sem necessariamente sermos diretores de alguma produção cinematográfica, antes, sermos quiçá bem observadores dos costumes, em que a comédia vira comportamento, hábito, costume, o que quer que seja, um desvio da personalidade, uma loucura total, o inconformismo cabal de não se ter o carro do ano, a invencibilidade de crermos que a comédia está presente, até mesmo em escritos muito antigos, ou em referências nos que qualificam a tecnologia como único suporte da existência, e outros que produzem a insanidade, nessa maravilhosa mescla cultural em que o Brasil se destaca de outros lugares do mundo. No que fazemos para renovarmos o espírito, que sejamos no mínimo vozes que se concatenam no existir de uma pessoa que não se adapte por convicção ou por ingenuidade, traço marcante dos fortes de espírito!
            Mas que não haja importância na raridade existencial, pois esta sempre é relativa, pois somos tantos: não é questão de especiação pois esta palavra separa o homem dos animais, insetos, etc, companheiros inseparáveis da realidade de nosso mundo Terra. Passa a ser tragicômico um descaso, quando soubermos definitivamente que é melhorando a capacidade do homem para o pensamento mais crítico, que este será capaz igualmente de saber mais sobre a verdade do que aqueles que navegam por seus rumos apenas sabendo de algo quanto um quase nada, de letras, de história, geografia, ciências e filosofia. A preparação tecnológica apenas é uma face do que ocorre, e saibamos que há países que detém quase todo o poder e controle de seus canais nesse campo.
            Mas falemos da necessidade da comédia enquanto estivermos acompanhando o entretenimento fundamental em nossos lares, quando assistimos TVs abertas ou fechadas... Grandes diretores dessas artes, os filmes de arte por exemplo cabal, dão a entender a um público cada vez mais massivamente acrítico, que esse modal está acabando, até porque suas infâncias foram povoadas pelo mesmo gênero acrítico dos vídeo games, que resulta numa lógica da premiação, da competição desenfreada e conceitos de performance que beiram por vezes a violência sistêmica, principalmente nos war games, em realidades virtuais que simulam certas práticas. Para quem sobeja na ignorância, as armas passam a valer mais do que a vida, expondo o pensamento cada vez mais restrito em um tipo de hipnose endêmica. Essa questão meio que blinda o humor aceito, mas causa em outros os transtornos que recorrem em grandes incidências nas sociedades, incidências catastróficas em que os estímulos da violência geram mais e mais violências e, o que antes se passa na questão da geopolítica tão aceita nas lógicas das guerras, torna-se uma crise familiar, os embates mínimos, a violência que se torna parte da vida em sociedade, esta que sempre prima legalmente pela ordem e pela paz, em seus alicerces civilizados.
            No mais, que sejamos mais cômicos, com o modo de ver a vida menos trágico, pois os veículos de comunicação muitas vezes – recorrentemente – nos tornam atônitos com suas mensagens traduzidas por seus próprios e poderosos meios: como sempre, o meio, o poder de barganhar manipulação e mentiras, torna-se a própria mensagem, e essa necessária análise crítica e cômica da recriação caricata do que são os nossos mais correntes canais manifestos, desde suas hidras e comédias anacrônicas pelo descrever sucinto da farsa faz-nos pensar que não há como retroceder, mas a mensagem vem com suas contradições inerentes, e repletas de motivos erráticos. A certeza de bem nos comunicarmos vem desde a arte da fala, desde os primórdios da escrita, a bem dizer que Dante nos mostra no seu Inferno o canto quase cômico de suas alegorias, tão genialmente colocadas ao dispor da atenção de seus contemporâneos e na eternidade gigantesca da cultura dos povos civilizados.
            A mescla que não se permitiu nas culturas, o divisionismo, a perda da função consagradora da solidariedade, transformou as culturas do mundo de certa forma estanques, em que o panorama da função religiosa se tornasse motivo de conflitos. O que antes podia ser motivo ou causa de paz social no sentido da religião vira uma contenda eterna, desde a história dos tempos, em que agora a Igreja Católica, por exemplo, dá mostras de pregar a paz no mundo, em que o Papa atual, Francisco, desponta como prócer e alento de um cristianismo consagrador e ecumênico. É essa a busca que desejamos como cristãos, é esse encontro em Cristo, e não qualquer luta que consagre o ódio entre irmãos, posto que queiramos de um país como o Brasil uma relação de justiça onde qualquer religião seja aceita, desde que não insufle o ódio ou o preconceito contra qualquer outra. Prima-se da necessidade, nesse encontro com o bom senso que ergamos a Pátria com a voz primeira da conciliação, e que o Governo empossado de nossa Presidenta seja respeitado, conforme o desejo da população que democraticamente exerceu o seu voto, e que tenhamos esse voto de equilíbrio, antes que um país tão maravilhoso como o Brasil aderne no caos em que muitos interesses externos desejam que entremos, para abrir precedentes de poderes escusos e anti-nacionais.
            Há que se primar pela divina comédia humana, da revolução tecnológica que nos lembra a obra de Balzac, um dos maiores escritores franceses que mostrou a sua época com letras maravilhosas. Haveremos de ler os grandes escritores, haveremos ainda de mostrar para essa gente do “quanto pior melhor” que possuímos grandes juristas, grandes homens e mulheres de nossa cultura, que temos um pensamento autêntico, igualmente uno com os melhores, que nosso povo é bravo, é heroico pela façanha de continuar em seus esforços honestos de ganhar a vida, pois é para eles o justo em que haveremos de continuar lutando, mesmo sabendo que o parlamento tornou-se conservador a ponto de engessar os bens da sociedade como um todo e suas conquistas. A Verdade aparece sempre, nem que seja um pequeno rochedo que esconde sob o mar a sua soberana longitude e caráter. Não podemos permitir que apenas uma elite branca e extremamente conservadora tome conta do poder de um país como o nosso... Que vejamos com ciência e com humor, com a comédia de vivermos bem, mesmo com a crise, não permitindo sob hipótese nenhuma que qualquer ação de violência vitime qualquer que seja, pois o respeito à cidadania é uma conquista plena e vitoriosa e custosa aos olhos de nossa sociedade brasileira. É por essa paz de espírito que devemos ampliar o debate em nosso país, pois apenas através do diálogo e da União é que podemos aprumar o barco e vencer a procela!

domingo, 20 de março de 2016

LOUCOS SÃO OS QUE ACHAM QUE NÃO VEEM, POIS QUEM VÊ PODE SER LOUCO, MAS NO MÍNIMO É MAIS LÚCIDO...

VEEM-SE MUITO AS RAINHAS E OS REIS, MAS SE ESQUECEM QUE DOIS OITO PEÕES, NENHUM DELES TROCOU DE PEÇAS!!!!!

UM BLEFE VAI, OUTRO TALVEZ CONVENÇA... MAS, MEUS CAROS, QUEM BLEFA COM PLIM PLIM A VIDA INTEIRA NÃO TEM JOGO MAIS PARA GANHAR.

A VERDADE, SEJA POLÍTICA, ECONÔMICA, JURÍDICA OU SOCIAL SOBE À TONA, COMO UM GRANDE ROCHEDO QUE ESTIVESSE PARA APARECER DEPOIS DA VAZANTE.

NA VERDADE, UMA NAÇÃO NÃO SE CONSTRÓI EM UM ANO DE UMA LUTA COVARDE E INSANA, CONSTRÓI-SE QUANDO FICA EVIDENTE QUE OS PODERES DA MÍDIA SÃO TÍBIOS ENQUANTO MENTIROSOS.

O FRACASSO DE TODA UMA NAÇÃO SERÁ O TRANSPARECER QUE NOS ATOS JURÍDICOS EM TODOS SEUS PODERES HOUVE ATOS PARCIAIS E POLÍTICOS.

UMA INVESTIGAÇÃO MASSIVA DEIXA O JUDICIÁRIO TÃO SUFOCADO QUE ESTE BUSCARÁ ARES NA BALANÇA QUE PENDE ONDE LHE REINEM MAIS INTERESSES...

SISTEMA EM SÍTIO

            O que pensamos de sistemas? Não será, para buscarmos afirmações exatas, necessária a referência léxica, ou de tradução da palavra, pois que tentemos abraçar certos conceitos com o mínimo que soubermos para atingir a sinceridade nesse gesto... Sistema em sítio, pois bem, remetamos ao estado de sítio, a algo sitiado, como outros sistemas que fazem parte de maiores para sitiar através de sites de informação. A palavra site aportuguesada significa sítio, e um sistema em sítio pode significar o trabalho de computadores que servem as maiores redes nos poderes que na verdade se blindam para não vazarem suas cebolas podres dentro dos contextos que querem revelar o que se passa nas sociedades, e qual a arregimentação de seus poderes. Se a nação é soberana, resta aprender a tecnologia por si, nem que seja mais gradual, e chegaremos a compreender o know how, o saber como, como funciona, como apreendermos realmente ou não. A partir do momento em que passarmos adiante conhecimentos como a manipulação através de sistemas de inteligência que detém poderes tão internacionais como fluidos, como em um éter em que os bilhões vão e vêm das nuvens da informática, a partir do momento em que um jovem negro e pobre brasileiro descubra as maravilhas do conhecimento, tendo suas origens na insalubridade. A partir do momento em que seus amigos aprendam com ele, é construída uma rede de solidariedade e conhecimento assaz concreto em que, não há parcela alguma da sociedade que se paute pelo bom senso não aprove essa conquista, em um país que tem seu território duramente delimitado, sua soberania infelizmente solapada, mas sempre resistente.
            Não podemos jamais crer que sistemas como o jurídico brasileiro não pense dessa forma, em que os advogados e juízes igualmente podem ver seus filhos aprendendo de maneira exemplar em seu próprio país para não terem elitizar certas camadas da população que veem apenas nas “matrizes” a possibilidade de êxito e laurel  profissional no ensino universitário. Que pensem de uma vez por todas que somos mais de duzentos milhões no Brasil e não há espaço na questão da justiça social ipsis literis, que venha a depor contra o desenvolvimento como um todo. E que não há como combater a endêmica corrupção no país se não for através da educação, não apenas nas escolas, mas internamente, na cabeça de cada professor em sua latência de pai de família, ou de uma mãe que eduque seus filhos tendo no seu coração heroico a possibilidade de ter uma casa para sua família, de ver seus filhos aprendendo, de saber que a comida não faltará e de acreditar no futuro da saúde em seu país.
            Não há como separar setores de forma peremptória. Era bom compreendermos mais a arte, a história, a matemática. A lógica jurídica de sutilezas e discursos paliativos fere a democracia quando participa com alguns “eleitos” as palavras que não dizem, mas proferem certezas, que apertam parafusos estranhos, que funcionam enquanto parafusos, mas que estes penduram cabides e mais cabides, ou pedaços de quadros sem pinturas. É esse o sistema que nos tornamos? Sitiado por sistemas fechados em uma metástase jurídica sem jurisprudências, institucionalizada pelos votos de toda uma população apenas com ódio e alicerçada por uma mídia feita um recorte anacrônico por ter sido testada desde décadas e décadas, em que os que ficam desejam abertamente os projacs retóricos por sua própria natureza de ensaios e ilusões no paraíso sintético? É cabalmente necessário dizermos em essência o essencial do fato: há sistemas e sites, e programas, e tudo, sem enumerarmos para não confundir, que confundem extremamente as cabeças de muita, mas muita gente mesmo... Não venhamos ao mérito de quem financia. Obviamente há gente financiando a desestabilização dos países progressistas, mas convenhamos, o que chama a atenção é realmente o que estão fazendo com o país, ou como preparam ou tentam uma convulsão popular.
            Creio que é justamente nessas horas que todos os meios de justiça do Brasil em questão de ordem tenham por dever deixar que ao menos se cumpra o mandato de nossa Presidenta, assegurando seu direito de governar e manter a ordem e o crescimento econômico. Afora isso é golpe, é atraso, pois o clamor de uma pessoa consciente neste mundo vale muito mais do que números preenchidos por bestas feras.

sábado, 19 de março de 2016

OCORREM COISAS PRATICAMENTE DO ZERO

            Que tal, se afirmássemos a questão da inviolabilidade constitucional da vida privada? Ocorre no país um fato que, mais do que importar na grande jurisdição de nosso território, acontece meio por firulas ou detalhes semânticos que passam a ser mais importantes do que o todo e uno constitucional de nossa República Democrática. Que seja a priori dada a ingerência independente dos Poderes, mas obviamente o mais importante deles em termos de hierarquia legal é o Executivo.
            Falamos de processos e mais processos, e do zero pratica-se a relevância paradoxal de simples significados: seus pesos são controlados por instâncias que revelam que a grande Justiça sente pender o prato para interesses de uma autocracia que demanda cada vez mais. A Justiça carece de tirar a venda para que se possa remediar a parcialidade em que tornaram seus atos, e que depõe contra o Estado de Direito. Há forças que usam de seu próprio labor jurídico para manietar e manipular as massas e deixa-las enfurecidas em um jogo de xadrez em que a mídia de massa é uma rainha plena e multiplicada em seus movimentos, e o bom senso democrático e constitucional vira um fragilizado peão acuado por um jogo de lances mais pronunciados covardemente apenas de um lado...
            Se considerarmos que há muito mais tabuleiros no Brasil, veremos que a questão não é vencer, pois isto querem os golpistas, mas o que está importando é a necessidade de um diálogo, de um diálogo leal, e não aquilo que aos poucos está se impondo como praça de guerra, ou tentativa de levar o país a uma debacle em que o impeachment seria a não aceitação, por parte de parte das elites, dos contingentes patriotas de nosso povo trabalhador.
            Chegamos ao ponto de permitirmos que o modal da economia mais nocivo venha a se antepor como algo que ocorre a partir de um nada em termos de civilidade, cidadania, e verdadeira Justiça, pois o que desejamos é a paz para um bom Governo, legitimamente eleito pelo voto popular, e a conclusão de seu mandato.

TORNAMO-NOS IMPOTENTES AO VERMOS QUE AS TELEVISÕES ESTÃO À MERCÊ DE GRANDES E PODEROSOS INTERESSES INTERNACIONAIS EM UM PAÍS COMO O BRASIL, QUE DESEJA APENAS PAZ PARA CONTINUAR TRABALHANDO PELO POVO!

O QUE FOI CARTELIZADO COM OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO BRASIL IGUALMENTE CONFIGURA CRIME DE MONOPÓLIO DA COMUNICAÇÃO. INFELIZMENTE NÃO HÁ GENTE CORAJOSA O SUFICIENTE PARA QUESTIONAR, QUE NÃO SEJA AQUELES QUE PENSAM EM UM PAÍS MELHOR E COM LIBERDADE REAL DE IMPRENSA E ENTRETENIMENTO...

ATUALMENTE NO BRASIL A IMPRENSA SÓ PUBLICA COISAS DE SEUS INTERESSES. É REDUNDÂNCIA DIZER QUE INFELIZMENTE SE PASSA O MESMO COM MUITOS PAÍSES: CONFIGURA DESSERVIÇO OU CRIME CONTRA A LIVRE INFORMAÇÃO.

quinta-feira, 17 de março de 2016

QUE INTERESSARIA AO DIA DE HOJE NO BRASIL ALGUMAS MANCHETES EM JORNAIS INTERNACIONAIS, SE ELES MESMOS PODEM APRENDER COM AS NOSSAS E SABER REALMENTE O QUE SE PASSA NO ÍNTIMO DE NOSSAS INQUIETAÇÕES PÁTRIAS?

SABEMOS QUE ERRAR É HUMANO, MAS FAZÊ-LO PARA DESLOCAR AO VIÉS RETRÓGRADO O DESTINO DE TODO UM PAÍS NO MÍNIMO É CRIME DE LESA PÁTRIA, UM ERRO RECORRENTE NO ENTUSIASMO QUE MOVE UMA BESTA DE CARGA NO CABRESTO DE SUA PRÓPRIA IGNORÂNCIA E APEGO MATERIAL.

OS POLÍTICOS BRASILEIROS PRÓ IMPEACHMENT SABEM QUE FAZEM O ERRADO, QUE ESTÃO GOLPEANDO SUJO O NOSSO PAÍS, TROCAM OLHARES QUASE ARREPENDIDOS OU JÁ SE TORNARAM MONSTROS EM SEUS PRÓPRIOS ERROS.

A PARTIR DO MOMENTO QUE ENSEJAMOS AS RELIGIÕES EM SEU RELIGAR-SE, PONTIFIQUEMOS QUE NÃO É NO CONGRESSO OU NO PODER POLÍTICO QUE AS LIDERANÇAS ESPIRITUAIS DEVAM ESTAR, MAS NO MANO A MANO COM OS DEVOTOS.

A HISTÓRIA DE UM PAÍS SE FAZ RARAMENTE POR GRANDES ESTADISTAS. JÁ NÃO É MAIS O MESMO O BRASIL DEPOIS DA ERA LULA E DILMA, DOIS GRANDES ESTADISTAS. NO ENTANTO LUTEMOS PARA DAR A CONTINUIDADE NECESSÁRIA EM 18, EM QUE AS BRUMAS SE DISSIPEM EM MAIS UM GOVERNO LIBERTÁRIO!

MESMO QUE CARTAGO CAIA EM SEUS PRESSUPOSTOS LIBERTÁRIOS, QUE FIQUE PEDRA SOBRE PEDRA, SAIBAMOS QUE EM LATINOAMÉRICA O POVO NÃO ESQUECE DE SEUS PRINCÍPIOS E CONQUISTAS ADQUIRIDOS NO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO.

NESTA ILHA NINGUÉM TASCA, POIS NÃO HÁ ESTRUTURA QUE DESCONFORME NOSSA EXISTÊNCIA...

MAS UMA LIVRE EXPRESSÃO QUE INCUTE REPRESSÃO, PARCIALIDADE, MANIPULAÇÃO, ELA MESMA, É A EXPRESSÃO PÉTREA QUE GERA O FASCISMO, ESTE MESMO QUE CONHECEMOS NO PERFIL DE UM CAIADO, POR EXEMPLO CABAL.

A LIVRE EXPRESSÃO ESTÁ PARA A DEMOCRACIA ASSIM COMO A INTOLERÂNCIA E O PRECONCEITO ESTÃO PARA O FASCISMO.

A CADA GESTO DE ÓDIO DE UMA NOVELA DO ANTIGO TESTAMENTO VEMOS INSUFLAR O ÓDIO NAQUELES QUE NEGAM O NOVO, QUANDO SE DIZ QUE SE DEVE PERDOAR. ESSE PERDÃO É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.

A PARTIR DO MOMENTO QUE É ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA AO BOM SENSO, É BOM SABER QUE A LUTA PELA MANUTENÇÃO DOS PRIVILÉGIOS DA CLASSE ALTA ESTÁ SENDO TÃO DESLEAL E COVARDE QUE A GLOBO PARTE EM SUA PROGRAMAÇÃO PARA UM ATAQUE FEROZ E NUNCA TÃO NOCIVO AO NOSSO POVO!

É FÁCIL INVENTAREM O IMPEACHMENT, ASSIM COMO É FÁCIL PARTIRMOS DO PRESSUPOSTO DE QUEM FALA INGLÊS ABRE AS PORTAS PARA O MUNDO, POIS DIFÍCIL É ASSUMIRMOS QUE QUANDO SOMOS DECENTES E DAMOS REALMENTE DURO NAS LAJES DO MUNDO É QUE AS PORTAS DA JUSTIÇA SE ABRIRÃO PARA NÓS...

SE QUANDO PISARMOS A AREIA NÃO DESCOBRIRMOS QUE SEUS GRÃOS SOMOS NÓS MESMOS POR SIMILARIDADE, NÃO SABEREMOS O QUE FAZER COM OS VINTÉNS QUE SUBTRAÍMOS DA CONSCIÊNCIA DOS NOSSOS PRÓXIMOS QUE CONSIDERAMOS ESTRANHOS ÀS NOSSAS VIDAS.

A HISTÓRIA DE UM FATO EMERGE QUANDO HÁ TOTAL DESFAÇATEZ NA ORIGEM DE SEU ATO. EXEMPLO: GOLPES NOS PAÍSES LATINOAMERICANOS.

EM CONDIÇÕES DE CONDICIONAR... – conto

I

            Há um parâmetro na vida de Neusa, que seria talvez o amor que tivesse a Marlon, mas que o desse na veneta não saber do que ele compreendia abertamente, quase num frouxo, ou num rir sarcástico. Neusa se supunha completa, agora com um pequeno aparelho celular, mas que só havia comprado depois de certas reformas em uma nação que tendia a igualar um pouco as distâncias sociais. A intenção era muita, não era breve, a longo prazo, e o celular auxiliava posto não ser uma mulher condicionada ao ponto de endeusar uma maquininha como algo além da realidade, ou superação desta na figura de uma muleta em se existir, ao que apenas isso existisse enquanto objeto e amores decorrentes. Não seria só isso, isso de rolar, de vai rolar, de não vai rolar, essas gírias anacrônicas dentro do outros pressupostos de viver em passados. Na verdade, uma opinião a respeito de algo, em que se dissesse algo, era um fruto maduro, posto voz que se encontra com as ruas, posto casas que se encontram com casas. A mais de se dizer, que não fora opinião, uma sílaba, um encontro, um roçar de corpos sedentos e apaixonados em se viver, a seu modo, em que a condição em condicionar passava ao largo de adaptabilidades forçadas, pois um cão, no exemplo mais nobre, não gosta de ser amestrado, mesmo quando lhe dão as recompensas. No entanto, mesmo casados, Neusa ainda não acreditava muito no amor de Marlon. Viviam como bons companheiros, e no embate da vida se completavam, cada qual a cada qual, a ambos mesclados, e uma vida que fosse uma a dois, era melhor do que no fracasso anterior do alcoolismo em que Marlon encontrara Neusa, que o tirara do vício. Prementes foram esses meses de queda em que qual uma serpentina, a cachaça se antepunha, e a força do amor era forte, quase o suficiente, no começo.
            Estavam em abril, um mês mais fresco naqueles lugares do Sul, com os ventos da orla, com a ilha toda, o lado febril e lindo dos encontros, mesmo os capitaneados por máquinas, em suas tentativas de comungar várias companhias, de cada qual a si... Essas máquinas que trazem em si um mundo, e nomeá-las seria dizer quase como Arnold no filme O Exterminador do Futuro. Shuazeneger talvez fosse seu segundo nome: o ator, mas às vezes o Google cansa de apresentar nossas pesquisas. Aliás, todo o pesquisador cansa, se a pesquisa for redundante, em que a mensagem igualmente possa ser passada com algum erro de ortografia, no que se fosse na semântica sempre é mais complicado em se fazer compreender. Nesse sentido, sente-se por vezes uma mensagem aberta, cúmplice da manipulação, e as máquinas, subentendendo-se as telas, seja nas TVs ou nos micro e celulares, e outros igualmente agora em redundante citação, estariam presentes justamente essa manipulação algo grotesca e todo um investimento anti-cultural anterior para que os povos não compreendessem nas próprias memórias algo a mais de seu país que não seja o eterno vale a pena ver de novo da supressão de seus espaços, que tolhem compulsoriamente a liberdade daqueles que talvez gostassem mais de trabalhar sem a presença globalizante na literalidade do fato, preferindo um rádio ou uma música erudita, por exemplo. Esse êxito da televisão corporativa e gigantesca brasileira, nos faz remeter a um embate de consciências, onde até mesmo a juventude, que carece obviamente de esteios culturais mais abertos, utilize seu protagonismo a serviço da parcialidade, contando sempre em pretender poder, sempre em participar de uma aula de brutalidade que talvez tenha acompanhado em todas as fases nos games de guerras desde suas recentes infâncias. Em que pese todo o treinamento físico e mental para manter a qualquer custo a única referência cultural que receberam de seus ricos progenitores, no que verse que o país perde em muito com a facilidade em criarem seus mitos, e a insuficiente compreensão do que se chama a legalidade democrática e suas implicações que vão desde a óbvia e necessária cidadania até a ponta consagradora de nossas conquistas históricas: os direitos humanos e a igualdade étnica, social, moral e sexual.
            Naquele mês de abril Marlon começara a trabalhar em uma serigrafia artesanal, e estava gostando muito, pois era talhado em passar o rodo e fabricar as telas com a foto emulsão. Às vezes, chegava em casa meio sujo de tinta, mas já colocava suas roupas mais rústicas para poder ajudar na empresa de seu patrão, Onório. Chegou em casa mais tarde um pouco e Neusa já estava na cama. Foi até ela e viu que havia chorado: os olhos vermelhos, meio inchados, meio a que sumissem em suas grandes pálpebras do parentesco ucraniano. Era uma mulher linda e mantivera-se assim, desde sempre. Falou-lhe algo meio gutural, um gemido algo gesto, no que não pressentia muito, mas a questão seria do que ocorrera no país, algo muito truculento: resultado de meses de insânia.
            - Ehr... Imprimi vários tecidos hoje... – Marlon, reticente, meio que por faltas anteriores não havia como alcançar em sua dureza de caráter algo da ternura tão necessária nessas horas...
            - Pois sim, meu caro, hoje saí com aquele vestido que você me deu, de listras...
            - Aquele vermelho?
            - Sim, perseguiram-me... Talvez saibam que você e eu... Bem, parece uma guerra, não pude ver Adelaide na Gama d’Eça. Virei antes, subi por uma escada em uma loja de eletrônicos, o dono, Elias, é um bom conhecido meu e me deixou abrigar-me. Vinham em quatro. Pareciam treinados. Eram pelas cinco da tarde. Parece-me que a polícia estava atendendo várias ocorrências meio similares, eu não entendi. Tentei chamar, mas a mão tremia muito. E Elias achou melhor deixa-los passar, esses insetos de videogames.
            - Como eram?
            - Senti que eram quatro rapazes, me pareceram estudantes de classe média alta, vestiam roupas boas. Quando virei a rua botaram máscaras daquelas brancas, sinistras.
            - Parece uma repetição do que já vimos antes. Te tocaram?!! Filhos da puta!
            - Tentaram, mas me esquivei com uma ginga que você me ensinou... Pareciam autômatos, e igualmente estavam aparentemente gravando com aqueles celulares que eles usam até para peidar.
            Riram um pouco, mas as coisas estavam complicadas desde março, e o país começava a entrar em uma vereda sombria. Não haviam conseguido dar o golpe ainda, mas a televisão incitava cada vez mais a violência, e a CIA e seus tentáculos europeus tentava transformar o nosso país em um caos generalizado, onde a agressão com requintes cruéis começara a ser banalizada. Os cidadãos das classes trabalhadoras, mais pobres, eram agredidos por vezes violentamente, e a política mais e mais se tornava moeda de troca, com o aval da grande mídia e do fundamentalismo evangélico que tomava terreno, nessa convulosão de achar que uma cor era um pensamento e, o que é pior, combaterem igualmente os que pensassem diferente em uma nação cada vez mais disparatada quando totalmente engessada em sua administração e liberdades de credo, de ideologia ou até mesmo – a se pasmar brutalmente sobre – a questão existencial de um par, analisada friamente pelo comportamento tolhido por esses grupos extremamente reacionários e repressores. Surgia um stalinismo do capital, a verga sobre os ombros machucados do povo brasileiro para que este engolisse todas as contradições da barbárie... 

terça-feira, 15 de março de 2016

DO GESTO E DO PÊNDULO

            Quais serão as maiores divindades do planeta, ou a quantas e quantos universos não nos pretendemos residir? Se um vácuo atômico é importante, quantos pensam dentro de outros vácuos subtraindo o oxigênio do mínimo bom senso? O que seria um vácuo atômico do que não menos um significado que nossa pretensão não alcança? Talvez sejamos pendulares, quiçá as pedras apenas existam em sua dureza... Quem saberia menos do que o ir e voltar de certas canções, a semântica do tempo interno o explica. E o tempo interno nos faz acreditar ser o mesmo em que fazem da imagem do tempo anti-cultural, ilusório porquanto o encerram no correr do que se apresenta na bandeja dos equívocos. Esses mesmos fragmentos que nos fazem sermos as bestas de cargas de posturas as mais variadas, e que nos comprometem a que sejamos os mortais que por obrigatoriedade da modéstia o somos!
            Um gesto, um piscar de olhos além dos selfies, um colocar-se à frente de Orwell, a busca de paradigmas mais aceitáveis por serem corretos, nos fazem por vezes afrouxarmos o nó de nossa gravata existencial pela miríade de marés que nos atravessem: de barco a barco. A distância disso pode não ser o não ser, mas igualmente – oxalá – possa ser o nonsense. Não são mistérios propriamente o quase – que o pensamos – tudo que nos abriga, mas o nunca de não termos jamais de merecimentos, ou justificativas que nos façam finalmente mais humanos como se alguém dissesse: “eu fui, eu estive lá, manifestei-me!” Esteve aonde? A favor de que, ou pior, de quem? E por que as citações, se há outras que as esquecemos na estante do convencionalismo, da conveniência, da crítica que pode muito bem ter alicerces, da outra, mais plausível, flutuantes? Quem dera que a pena vertesse sempre a poesia... A pena pode ser factual, felizmente, e o chão que assoberba a mesma pena cresce pelos troncos-raízes da poesia, e vira ensaio poético. Para alguns algo incomoda, ao se ver uma lucidez oculta em palavras. Acontece que esse rosnar não incomoda as luzes, pois estas nós as controlamos com os fusíveis da inteligência, pelo menos em auto críticas em saber suprimir as questões que não abracem os padrões do que se chama sensatez ou coerência, humanismo, que seja, bem forte. Ao menos que se saiba que um homem é sempre cidadão, mesmo que as sociedades revelem as tiranias do obscurantismo nas avessas da libertação de suas populações. Esse obscurantismo muitas vezes se veste de nouveau monde, das cápsulas do novo, da coisificação típica e fechada e fria da ciência fraudada, ou nas diversas síndromes e patologias históricas que a ele dão aval. Em um pressuposto libertário, temos o exemplo que ocorre até os dias atuais com os povos africanos, e igualmente com o holocausto do Oriente Médio e as riquezas que deram origem a ambas catástrofes.
Não é possível que queiram agora impor ao continente Latino Americano um retorno ao obscurantismo, na figura de uma economia alcunhada “neo” liberal, que possui suas origens no que há de mais antropofágico do capitalismo de “livre” mercado, e que queiram que os nossos povos voltem a ser a fachada de viés do quintal de decadentes imperialistas. Essa é uma questão pendular, e assim o será se não acordarem para a premência da paz mundial e a negação de interesses tentaculares sobre o mundo que conhecemos tão bem: atualmente pretensamente “conectado” a algo, pois os seus relógios de quatro dígitos acabam por tornar o tempo algo nocivo em seu retorno. Esse mesmo “algo” de retorno consubstancia uma farsa que prepara um cenário trágico, onde não há refúgios sem os GPS, de onde não sabemos ao certo quem irá nos localizar.
É a história um tanto alargada, amigos, e nesse crescer de uma maré estamos presenciando uma chegada de um totalitarismo onde – se não derivarmos para fora de uma realidade nocauteada cada vez mais em sua psique, pelo menos que equilibremos uma virtualidade mais concreta na busca de desapegar-nos com a procura de outras sintonias, que seja, a luta por plantar mais árvores em nossas periferias, o saneamento de nossas drenagens de água, a horta comunitária, a paz como conduta auto sustentável, e a luta pela sustentabilidade dos direitos cidadãos cada vez mais ampliados na solidariedade e diálogo dinâmico na construção ou reparos nos alicerces do sistema, e releitura pragmática de outros, em busca de bons curativos para nossas feridas.

domingo, 13 de março de 2016

A PERFORMANCE DE UM PORÉM

            Na arte de nossas vidas, por vezes vemos em uma pretensa performance de algo, o zero ou o nada em que dialogamos... Basta um porém para tanto, e se atalha o que queríamos dizer com a disposição anacrônica dos desejos de poder. Em outras vezes – para assinalar uma fraqueza – não podemos ser bons em todas as modalidades. Há que sabermos das fronteiras que por convenções imaginárias podem ser equivocadas, e são esses os limites em que devemos agir com o respeito ao próximo e, por consonância, a nós mesmos. Essa é uma assertiva verdadeira enquanto máxima e por ela podemos referenciar em muito de nossa existência, já que nem tudo hoje é traduzido como a simplicidade nesse modal, e a profundidade que isso encerra. Um pouco seria a própria filosofia, e talvez para a encontrarmos, a experiência de um homem ou de uma mulher que encontraram muito das dificuldades existenciais e seu sofrimento, o fazem de uma busca, considerando a própria independência dos tesouros encontrados: desde os caminhos de um culto, um modo de pensar, um quê da política, o encontro filosófico ou a arte e a literatura como expressão cabal em sua recorrência ficcional ou de um realismo, surrealismo, na forma de ensaio, etc. E o diálogo sincero torna-se espelhamento em uma peça literária, ou em um gesto de um pincel!
            No entanto, que não sabemos que seja de falsa percepção, basta um mas, um porém oculto, que não dizemos mais nada, a não ser o que aprendemos com Baudrillard ou McLuhan. Seremos os eleitos na ausência da sinceridade, ou seremos mais hipócritas em acreditarmos que – efetivamente – dizemos algo? Quem saberá das entranhas das lógicas de Peirce? Bobagens, pois o povo mais inculto desses hermetismos fala mais concretamente, tem bons relacionamentos e não é treinado para explorar ou fabricar a ignorância. Pois bem, antes de se ler a semiótica, que se erga a parede! Tudo bem, que conheçamos as fronteiras, mas que tenhamos um pouco mais de humildade para sabermos que um torneiro mecânico pode ser Presidente de uma nação. Com ou sem essa humildade que porventura tenhamos sabemos no íntimo que LULA se mostrou exemplar como chefe de Estado, perante as melhores análises internacionais. Quando o fez, foi um fato histórico no mundo! Talvez haja um ranço em camadas da classe média que não suporte uma conquista social, ou, pior ainda, talvez haja um branco no Brasil (ou muitos) que se sinta incomodado ao sentar ao lado de um negro em carteiras de uma Universidade. Talvez haja aqueles que acreditem ainda serem os EUA superiores às nações mais pobres, pois talvez não tiveram acesso às - ou apenas negaram - evidências históricas e origens de nosso país.
            Há processos históricos que não devem ser interpretados equivocadamente, pois lidam com fatos – elementares – da nossa cultura. Pensar que um estrangeiro mereça ser rechaçado é xenofobia, algo próximo a justificar o atraso de séculos. Vejamos a situação dos EUA em sua corrida presidencial: temos um Trump por ali, como sinal evidente de atraso por excesso de conservadorismo e despreparo. Teríamos quiçá um outro Bush, que mandaria mais estadunidenses como carne de canhão? Talvez seja exagero tecer comparações, pois George W. Bush era simplesmente um fundamentalista bíblico, um criacionista no poder do país mais poderoso, uma pedra incômoda seria para qualquer país latino-americano nestes mais recentes mandatos.
            O sinal positivo para as nações do Cone Sul é sempre, dentro das prerrogativas do progressismo, estender estes mandatos populares. Agora, os que assumem declaradamente o próprio fascismo, no mínimo devem ser denunciados como criminosos de lesa pátria.

sexta-feira, 11 de março de 2016

NO AMPLEXO DO CANSAÇO DE UM COMPANHEIRO EXISTE O OLHAR SERENO DA ESPERANÇA...

ÉS TU, BRASIL, IRMÃO GENTIL, COM TODOS OS QUE COMPÕEM SUA CULTURA LATINO AMERICANA: INDÍGENA, NEGRA, ASIÁTICA E EUROPÉIA.

MEU PAI OXALÁ, É O REI, VENHA ME VALER!

UM DIÁLOGO SOB O SOL DO LITORAL

            Quase dizendo uma pretensa questão em uma tarde em que vi Natuska perdida entre os seus, chamei-a, na cor de voz que pretendia, algo morno, de morna tonalidade encontrava-a sempre no baixio, na parte costeira, bem onde o mar batia silencioso suas escumas.
            - Nati, pois então, como estamos? – Disse eu, na tonalidade algo merecida por anos de convivência.
            Ela olhou-me com o braço direito suspenso, segurava um cordão de nylon, um fio de pesca. Pescava a um tempo que passava em direção contrária, retrocedendo em um passado e, progressivamente, via o presente alheia à posição das rochas do mar. Ambos éramos artistas. Ela, docente, com sua posição frente ao ensino. No entanto, os tempos eram tão cáusticos sob alguns aspectos, que forjavam nas entrelinhas que a criatividade possuía motivos aquém da expressão pura, motivos rotulados como uma subversão da ordem, mesmo porque a poesia brotava seus indícios de luz, e por vezes todo um império imerso em processos de franca decadência de costumes vivenciava mais a treva, e a defendia como situação normal, salutar, principalmente nos filmes que nos chegavam. Acenou-me Nati, e sorriu.
            - Que que temos a dizer, João, se na verdade temos nossos dias? Estou imersa e peguei dois peixinhos, mas já os soltei... Minhas iscas rareiam, o anzol é grande para essas pequenas goelas.
            - Trazes novidades do norte da ilha?
            - Estive em uma pousada no sul, o norte tremeu, inundou um pouco... Estava uma barra!
            - Pois é sempre assim, falamos tanto e tanto e nada fazem para melhorar o que chamam de sistema de saneamento da cidade. Esse é projeto de gente grande, projeto de civilização, companheira!
            - Nunca me chamas assim, João, quem dera fôssemos assim, nesse jargão concedido pelos rótulos que para mim já não se encaixam tão facilmente... Pelo menos é uma atitude de pensar, como se não fora tão breve o meu pensamento.
            - Não sejas tão fechada, Natuska. Nada pode ser melhor do que abraçarmos uma vida límpida e sincera. Você sabe que jamais amei tanto uma mulher, mas você se fecha, se retrai, transparece em seu íntimo algo que me assusta deveras, pois é como se espelhássemos um moto contínuo, algo que tende mais a inibir do que libertar.
            - João, você fala de libertação? Creio que te equivocas, pois talvez se falarmos os chavões estaremos encontrando um modo de libertarmo-nos. Falando a linguagem que seja livre pontua-se que talvez nos esqueçamos da beleza das metáforas, compreende?
            - Talvez ainda não esteja nesse limite de compreensão, mas acredito que ao dizer algo hoje em dia diz-se que somos codificados, traduzidos, interpretados, analisados e dissecados, para ser um pouco relevante sobre o tema.
            - Não creio, João! Na verdade, a palavra – mesmo apenas escrita – é um infinito comunicar. Saiba que aqueles que a reduzem o fazem a si mesmos, pois treinam a sua própria cegueira, e é através desta que não precisamos ocultar o não visto, posto a sinceridade de nossos sentimentos deve ser aflorada, cultivada, expressa... Nisto reside algo em que você possa olhar para uma mulher e ver que somos um par dentro da igualdade. A mulher sabe de seu mundo, para algo por vezes problemático, em outras um idealismo, como na natureza das coisas. No entanto, algumas preferem viver no aprisco, outras em voos e pousos, estes por vezes em inevitáveis quedas, aqueles em um pouco de fantasia em que muitos no entanto mergulham deveras. Mas sempre acreditei na paz como um fato concreto, e nisto ou para isso acontecer temos que ser mais tolerantes, modestos e humildes. Quando digo humildes, falo do respeito ao próximo, de evitar desavenças e de combater a hipocrisia com a Verdade. Se essa Verdade – que existe – não for aceita pela espécie na forma gigantesca e necessária da libertação do planeta, outras espécies emergirão na forma trágica em que tornaram os homens as suas próprias mazelas...
            - Ok, Nati, veja você agora um quase retorno dos Republicanos aos EUA: mais poluição, mais desavenças, racismo e guerras. É uma questão mundial isso tudo. E o pior é a pouca diferença entre os dos partidos, haja vista que já tiveram o suficiente a mostrar em sua história.
            - Na nossa história, meu caro, é o oposto, ala progressista e conservadora, indo aos extremos. Mas que venhamos à equação: falarmos sobre isso nos compromete? Será que os golpistas já estão fazendo as suas tenebrosas listas e triagens comandadas por agências de inteligência e seus nativos treinados e com prêmios de reserva?
            - Olha, Natuska, na verdade eu... Pois sim, seria pensar como em um filme! Será que não é o que querem que imaginemos? Eu acho tudo uma balela... Como diria o meu velho e falecido pai: me tira dessa!
            As rochas não tinham ouvidos; talvez um display eletrônico na bolsa, talvez possuíssemos um celular padrão corrente, mas não vinha ao caso. Éramos um homem e uma mulher, sem as reservas nem sempre necessárias. No que tivéssemos os laivos de lucidez, mesmo extremada, não era negativo e, se fosse um positivo equilibrava, visto que o diálogo sob o sol tinha a cumplicidade deste, no mais, e, na sua refulgência de astro rei o tabuleiro era amplo, a ele não chegava nave alguma e sob ele pensávamos algo que poderia traçar inquietações, mas que em seu olhar éramos átomos diminutos nas fronteiras da velocidade de seus oito minutos: a luz e a vida em que estávamos, neste mesmo planeta lindo e conflituoso...

quinta-feira, 10 de março de 2016

QUE NÃO INVENTEMOS OS ÓDIOS, JÁ QUE OS MODOS DA COMPAIXÃO AGEM SILENCIOSOS EM TERNURAS QUE PODEMOS NOS PERMITIR QUE AS TENHAMOS: POR FAVOR!!!

A TÍTULO DE ACALMARMOS NOSSAS FRONTES, SAIBAMOS QUE O QUE NOS NUBLA SÃO OS PRECONCEITOS INVENTADOS...

SE AS FORÇAS DE SEGURANÇA DO BRASIL ACREDITAREM POR UM MOMENTO QUE NÃO SÃO INDEPENDENTES, O CAMINHO DE SUA INDEPENDÊNCIA VAI SER TOLHIDO MAIS A MAIS POR INTERVENIÊNCIAS EXTERNAS.

O HOMEM SEMPRE TRABALHOU, O HOMEM TRABALHA, O HOMEM VEIO DO POVO E A ELE SE DIRIGIU COMO ESTADISTA INCONTESTE: DEIXEM O HOMEM TRABALHAR, QUE HÁ MUITO TUTANO DENTRO DE UM OPERÁRIO GENIAL!

MESMO QUE A DIREITA VEJA COM CLAREZA, ESTÁ DEIXANDO DOMINAR-SE POR UM LADO SOMBRIO DE TREVAS EM SI MESMA ADORMECIDAS E AGORA EMERGENTES.

COMPACTUAR JAPÃO E EUA NÃO SE CONFORMA COM UMA QUESTÃO DE PERDÃO, MAS DE SERVIDÃO DA INTERDEPENDÊNCIA GEOPOLÍTICA.

PROJETAR ESSA EJEÇÃO COMO UM ESPETÁCULO MIDIÁTICO É COMO SOLTAR UM FOGUETE EM HIROSHIMA E ACHAR TUDO BELO POR NATUREZA CIENTÍFICA...

POSTO QUE MUITOS CREEM QUE NA EJEÇÃO DE ALGUMA SUBSTÂNCIA, EM QUE ENTRAR EM ALGO, COISIFICAR UM GESTO, SEJA DE NATUREZA HUMANA E, SE FOR DE ALGUNS ESPÉCIMES, REALMENTE É, MAS PERDE PARA UMA RAZÃO MAIOR.

TODO AQUELE QUE SE JULGA MUITO INTELIGENTE É INCAPAZ DE TRADUZIR UM SIMPLES VOO DE UM CUPIM.

A LINHA DE UMA POESIA VERTE DE ROSAS O CAMINHO DE UMA SERPENTE, POIS ATRAVÉS DE SUAS VEREDAS SABEMOS ONDE RESIDEM OS VENENOS E ONDE DEIXAMOS DE CALÇAR BOTAS NUNCA NECESSÁRIAS!

A SIMPLIFICAR A POESIA, QUE A CONCRETUDE DE ALGUMAS CHAMADAS ESQUEÇAM DE COLOCAR EM SINISTRAS LINHAS DE FRENTE OS POETAS, POIS ESTES GOSTAM DE VER AS ROCHAS SE EMBATENDO NO MESMO LUGAR.

A SE DIZER MAIS UM POUCO, QUE DO PULSO FALAMOS AO TIPO DE ACASO DE OUTRAS HISTÓRIAS, MAS QUE O MESMO ACASO NÃO É FATO, NEM FACTÓIDE, ESTE TÃO PRESENTE NO BRASIL E NO MUNDO...

O POETA SÓ FAZ SE SENTIR UM POUCO EM MÁGOA, POR TUDO QUE FAZEM DE RUIM NO PAÍS, AO PONTO DA COVARDIA ALICERÇAR FRENTES EM QUE ATÉ MESMO OS QUE SE DIZEM JORNALISTAS BUSCAM OCULTAR, DO SISTEMA E DE SI MESMOS.

A SE FALAR DA ARTE, QUE A TENHAMOS SEMPRE NO CORAÇÃO DE NOSSAS CULTURAS, ALICERÇANDO - AÍ SIM - COLUNAS FARAÔNICAS EM SUA SIMPLICIDADE.

A VOZ DA POESIA FALA E CONSENTE... NESSE CONSENTIR PERMITE ATÉ QUE NÃO ADMITEM O DIREITO A EXISTIR, MAS SEMPRE EXISTE POIS SABE QUE QUANDO CONSENTE TRAÇA O SEU MODO DE NÃO SE PERMITIR EM QUEDA, POSTO VIDA.

A VER, QUE CIRCUNSTANTES PERCEBAM A DIMENSÃO DO QUE É SER UM HOMEM OU UMA MULHER NA DIMENSÃO SIMIESCA EM QUE A ESPÉCIE ESTÁ SE TORNANDO, PRINCIPALMENTE ENTRE OS BILIONÁRIOS MAIS OPULENTOS DO MUNDO.

A ARQUITETURA DA NATUREZA SE TRADUZ EM MUITO MAIS DO QUE ACHARÍAMOS NA ILUSÃO DE NOSSOS PEQUENOS QUADRADOS ELETRÔNICOS.

CONVENHAMOS, VENCE A ARTE EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, MESMO QUE DEMANDEM ESFORÇOS ESCUSOS PARA DERRUBÁ-LA.

terça-feira, 8 de março de 2016

ERGUER UMA COLUNA SEM ALICERCES É COMO NAVEGARMOS COM UMA QUILHA DE PAPEL...

MESMO QUE O MUNDO AVANCE NA DESTRUIÇÃO, MEIO QUE NOS BASTA REAPRENDERMOS A RESPIRAR COM COMPOSTURA.

QUE TODOS SE AMEM ESTA NOITE, É UM DESEJO DE UM POETA SOLITÁRIO ACOMPANHADO APENAS DE SUAS VEREDAS.

A UM PENSAMENTO RACIONAL QUE SE PENSE O SURREAL COMO SUPREMA VERDADE DAS SINAPSES ABSTRATAS DA PINTURA.

O ARCO TANGENCIA O QUE A TANGENTE TEME EM ABRAÇAR O INFINITO...

NOS GOMOS DOS BAMBUS EXISTEM TODAS AS ENGENHARIAS DO CONCRETO.

ACREDITEM, SEMPRE HAVERÃO OS MISTÉRIOS, ENTRE OS CÉUS, A TERRA, AS ROCHAS, OS MARES E NO SORRISO MARAVILHOSO DO ALBOR HUMANO.

A SE DIZER O QUE DE NERUDA, QUE UM PÁSSARO MARAVILHOSO O POUSOU EM NOSSO OLHAR...

NEM SEMPRE SABEREMOS DIZER SE ESTAMOS FELIZES, POR VEZES FECHAMOS AS PORTAS QUANDO NOS SENTIMOS DERROTADOS, E QUANDO AS ABRIMOS, SENTIMOS QUE ACORDAMOS.

PODE SER QUE ENCONTREMOS TRISTEZA NO OLHAR DE UMA MULHER, E ESSA TRISTEZA VEM DA PROFUNDIDADE EM SER MULHER, DE SER HUMANA, DE SER UM SER...

O HOMEM VIVE DISTANTE DE SUA COMPANHEIRA QUANDO É FÊMEA, NO ENTANTO A NATURA É INFINITAMENTE MULHER, IGUALMENTE!!

NO ERRO ACERTAMOS POR VEZES, POR VEZES ERRAMOS AO ACERTAR, POR OUTRAS CONTEMPLAMOS A NATUREZA E SEUS ERROS SÃO COMPREENDIDOS COMO ACERTOS...

A VERDADE ESTÁ EM UMA PALAVRA, UMA LINHA, UM SINAL: A TODOS PAREÇA, E HÁ UMA E HÁ OUTRA, E NÃO HÁ PAZ NO INSETICÍDIO OU NA GUERRA.

PEQUENOS CANHÕES DA MÍDIA

            Uma flor ressurge, carmim, entre um ramalhete desordenado de folhas. Nada é reportado, pois o que importa são aqueles troços que chamam a atenção redobrada: o ramalhete convulso de Thanatos... Cria-se a tensão no improvável, no ocultar de outros igualmente culpados e o relax no grande orgasmo aparentemente vital depois das novelas, alimentado com o fetiche voyeur dos BBBs arcaicos enquanto anódinos, pois vestem com a mesma roupagem a ausência quase totalitária da crítica, no non sense da antiga lei do mais forte, o “treinamento” neoliberal do aparelhamento cognitivo. Mais parece um canhãozinho canhestro, mas ofende brutalmente os valores humanísticos, pois ensina a brutalidade corrente que gera – como em um exemplo clássico – o pânico, este como demonstração de dissoluções psíquicas com gravidades recorrentes na sociedade contemporânea.
            Esperemos que toda a crítica nessa órbita venha a localizar os erros em programarem diuturnamente o inculcar da alienação ou, igualmente, a prática nefasta da parcialidade e manipulação tão frequentes nas ondas de mídia em geral, quando esta apenas serve a interesses outros que não sejam a inocência em premissa inequívoca do povo de qualquer país, principalmente na latinoamérica.
            Pequenos canhões de informação despejam seu residual na conformação do que não sabemos ser real ou ilusório, pois servir a um país no mínimo é abraçar a verdade e defender o progresso: igualmente verdadeiro e pátrio. Temos que assinalar que é dentro de uma democracia que pretendemos que nossos representantes trabalhem a favor da nação. Mas não, se entocam quais casulos infestados em suas prerrogativas da derrota econômica do Governo Federal para, no “quanto pior melhor”, criarem atmosferas que representam ameaças a todas as conquistas do povo brasileiro, desde o término dos anos de chumbo, a ditadura, conquistas duras dentro de uma ainda frágil emancipação dos direitos e deveres em nossa sociedade. Dentro dos deveres aqui assinalados a mídia deveria, obviamente, não compactuar com os atos em que atentam contra o nosso Estado Democrático, dentro de suas tentativas golpistas. Falar em impeachment é corruptela. Igualmente um modo de dizer – através da palavra rebuscada e angla, um termo que traduz apenas, no caso de nossa situação atual, um golpe alicerçado por um modo paradoxalmente lícito dentro da culpabilidade ética e moral por atender a interesses entreguistas do regresso e atraso no desenvolvimento de qualquer modalidade salutar ao povo.
            É justamente sob o manto de um paradigma de mácula que estão envolvendo todos os grupos de comunicação que erroneamente, e por questões fundamentalistas em tentarem manter o obscurantismo renascido de cinzas há décadas adormecidas, que querem fazer surgir uma fênix de escombros, de um aço aterrador, que daria apenas consequências incoerentes e brutais para a esperança de termos por aqui – no coração das Américas – uma nação livre, soberana e independente. Não podemos deixar passar uma brutalidade dessa envergadura!

segunda-feira, 7 de março de 2016

DO QUE TENHAMOS DA VIDA

            Subimos uma colina e encontramos rastros em um que vai no carro expelindo seu ronco, outro que no muro administra seus lixos e segue já por cedo, em seu trabalho... Uma bicicleta afogueada mostra as pernas não mais tão jovens renitentemente dispostas, três militares fazem seu cooper. Temos em nossas vidas as facetas variadas, no que obviamente ausentamos – enquanto tudo – de ver um céu que costura nuvens e ventos com os pássaros e complexos skylines das árvores e suas formidáveis arquiteturas. Tudo é parte de um todo, mas não há como compreender este, pois mesmo um ínfimo fragmento dele possui mistérios insondáveis. Compreendermos, no entanto, os mistérios insondáveis do espírito, faz-nos mais capazes de entender a Natureza Material e suas variantes que não se repetem enquanto formas da Criação, assim como a luz é uma variante delas. O Sol é um local em que a vida transpira, pois sem ele esta não haveria e são tantas que mal sabemos, quando não temos obviamente tempo para isso, mas que ao menos reflitamos sobre o tema, quando percebermos seu manifestar mesmo no movimento de um inseto, que seja.
            Este fluir de compreensão mais agigantada da Natureza nos faz compreender desde o nascimento de um ser ao despertar de uma crisálida, sendo a preservação da mesma manifestação da vida o bem precioso que recoloca o homem novamente em uma posição mais humanista em relação ao mundo e seus idiossincráticos continentes, a que a paz seja o motivo da união dos povos...
            O perdoar-se que seja o ato solene, o gesto perene, nossa referência, mas a luta por melhorarmos nossas vidas abraça não apenas nossos processos culturais da civilização, bem como a premente consciência classista, de gênero, etnia, etecetera na condição mais coletiva em nossas categorias e compartir do conhecimento, enquanto caudal que se acresce da consciência maior: aquela de contemplarmos a Natureza Material como invólucro do espírito, dentro das prerrogativas de uma sociedade mais participativa e com fronteiras flexíveis no seu lato sentido da tolerância e União para o progresso inequívoco das nações que dele historicamente carecem.

sábado, 5 de março de 2016

NÃO ACREDITEM EM RÓTULOS, ESTES SÓ AS CRIANÇAS SEGUEM COM SUAS CURIOSIDADES. DOS ÚLTIMOS GADGETS TALVEZ NÃO OS TENHAMOS COMPRADO...

UM QUE VIVA QUE UM É UM E MAIS NADA, QUE NÃO PENSE MAIS, QUE VEGETE EM SEU NÃO PENSAR, NÃO VIVE: SUBSISTE...

A MÍDIA TEM FALADO APENAS DE DENTRO DE SEU QUADRADO DE CHUMBO: NÃO REVELA, OCULTA, NÃO CONSTRÓI: DESFAZ...

SE TODOS PENSASSEM EM UM BRASIL SOLIDÁRIO, NÃO ESTARÍAMOS À MERCÊ DESSAS TENTATIVAS FRAUDULENTAS DE GOLPES, POIS ESTARÍAMOS ALINHADOS COM O POVO BRASILEIRO E AQUELES QUE BEM O REPRESENTAM.

NÃO PISEMOS COM MUITA FORÇA UMA FOLHA SECA, POIS EM SEU ECO OCULTAMOS UM PÁSSARO QUE NÃO VEMOS AO NOSSO LADO!

HÁ QUE SE SABER TANTO DO POUCO QUE ACREDITAMOS SER POUCO, QUE O UNIVERSO DE UM TORNEIRO PODE SER A DIMENSÃO DA RESISTÊNCIA DE TODO UM CONTINENTE.

RECORRE QUE HÁ UMA VOZ EM CADA CANTO, UM OLHAR, UM SOPRO, MESMO POR DENTRO DAQUELES QUE PENSAM SEREM IMPERIALISTAS, POIS AS NUVENS EM SEU OLHAR PODEM SE DISSIPAR.

HÁ SEMPRE UMA DEFESA HISTÓRICA DE UM PASSADO EM QUE OS NOVOS REGISTROS SE RESSENTEM DE NÃO PODER EXCLUÍ-LA.

TEMEM AQUELES POR ONDE TEMER, OS QUE DEVEM, E ATIRAM PEDRAS EM SEUS TEMORES SABENDO DE SUAS COSTAS INFESTADAS DE VERMES.

RETIREMOS A PALAVRA GOLPE DO VOCABULÁRIO DA HISTÓRIA, POIS IMPEACHMENT NO MÍNIMO É UM ATENTADO AO VERNÁCULO DA LÍNGUA PORTUGUESA...

PÁTRIA BRASIL, NÃO HAVERÁ MAIS COMO DERRUBAR SUA GRANDEZA, POIS AQUELES QUE LUTAM PELA AGRESSÃO NÃO SABEM COMO É LUTAR POR MELHORES DIAS AOS SEUS E AO PRÓXIMO!!

A TODOS OS OPERÁRIOS QUE ASCENDERAM DE POSIÇÃO, LEMBREMO-NOS QUE EXISTE UM NO CORAÇÃO DE NOSSO CONTINENTE...

A VÓS, NORDESTINOS, QUE ERGUERAM AS NOSSAS METRÓPOLES COM SEUS BRAÇOS ALGO ÉBANOS DE VOSSAS DIFERENÇAS, QUE SE SAÚDE VOSSA GRANDEZA!!!

EM MÃOS ALHEIAS

            Tal seria, se não supuséssemos que o ato de rebeldia animado por tal que seja um tijolo em sua pretensa posição de que verse algo em ser a mais do que um tipo de prótese construtiva, não é mais do que mais um engrossando fileiras... Se é de ótimo barro, que os seus da fiada também sejam, pois o que tange da boa estrutura não basta na amarração das colunas e vigas.
            Que os dias sejam na boa obra e que, antes que o obreiro pense que não há em sua espera de horas em que o cimento busque amalgamar, que faça das britas o seu mistério e seu propósito. Há que se ver em que ponto esses mesmos dias recrudesçam invenções antigas, pois o que se é da vida continua sendo dela, e o que se é do trabalho continua imensamente a ele pertencido. Neste ofício de pensarmos também reside o alvorecer do obreiro. Mas que receba sempre das mãos da terra o seu pão, posto de merecimento a que não nos situemos alheios, já que de boas vindimas sempre há de sorrir o nosso peito. De um varão que enobrece nossas veias, e que estas saltam à lembrança na não espera, na esperança do real ser real, em conquistas diuturnas e duras.
            Há que merecermos o nosso quinhão, há que lutarmos por merecimentos que não repousam em nossos colos como a chuva, pois mesmo esta nos falta no represamento da vontade de Deus, mas que por vezes o que permitiu-se das mudanças climáticas vem das mãos do homem, e não das paráfrases bíblicas, infelizmente. No que a ciência peremptória das pesquisas passa a ter razão inequívoca e sistemática.
            Este breve ensaio pesa que nem um chumbo em algo de tranquilo porém estarrecedor estanho no pulso da poesia, pois esta não há de fenecer no tempo, já que diz estar silente e ativa no correr deste, de modo a perdurar em certa angústia por erros recorrentes no panorama de nosso território... Um elba? Um barco? Não há como tecer comparações: um confisca a poupança dos pobres, outro concede os maiores benefícios históricos à população brasileira com a sinceridade que parte de um igual. Sai-se na frente, move-se um peão inquieto como uma formiga em solo aquecido, à busca de trazerem outras às vertigens do deserto, da insalubridade. Como se tentassem excluir todos aqueles que com muita luta e trabalho foram incluídos no seio dos direitos humanos e da cidadania. Talvez seja uma opinião tíbia, mas que seja aquela que conduza ao menos a uma verdadeira socialdemocracia ao solo pátrio brasileiro. No que diste disso estaremos incorrendo em erro, pois quando se combina um Poder Executivo altamente progressista com um Congresso retrógrado e conservador, ao menos que se perceba que quando o resultado centraliza há que se pensar no controle estatal e suas intervenções salutares, pois deixar o mercado ditar todas as regras é no mínimo tentar impor a barbárie no cenário econômico do Brasil e do seu Povo!

quinta-feira, 3 de março de 2016

UMA CONDIÇÃO SINE QUA NON

          No mais das vezes nos colocamos por trás de uma notícia, aquém de qualquer culpabilidade quando desrespeitamos o próximo, ou dentro mesmo de uma conveniência egoísta quando despertamos facetas, algo cruas de nosso imo. Partimos de um lado às aparentes complexas equações de receitas, de algo que entra somente, outras que despendem, que gastam, qual superávit muitas vezes secundário... Algo por vezes nos tangencia, qual que não percebemos, nesta nossa sociedade em que a percepção se nubla frente a diversos códigos quase simplificadores de informação. Colocamos na mesa nossas empresas, entramos a decifrar uma máquina e esquecer de nosso diálogo interno, deixamos de contemplar para competir desenfreadamente, sem saber que estamos deixando de lado populações vulneráveis, ou o próprio sentimento de que não estamos sozinhos no mundo. Esse não estar sozinho deve ser uma força motriz a que nos motivemos para que nossos atos sejam mais de solidariedade do que propriamente a agressão recorrente a que muitos treinam sem saber que a melhor defesa não é o ataque, pois o gesto solidário transcende a questão de contendas primárias de tanto, quase, animalescas, se não o for de fato. O grande paradoxo da atualidade é comparar as espécies, e a vantagem mais cabal é a comunhão com elas, melhor dito, um respeito convicto à Natureza. Em uma haste de grama na chuva há uma miríade geométrica, um quê de profundidade de ser, uma aparência formal que nem a arte em seu grau mais elevado traduziria como ela é. Esse é um diálogo eterno, e sabermos disso em extensão a tudo nos eleva frente à contemplação da própria natureza humana. Saberemos melhor da preservação não sob uma ótica reducionista do que já foi catalogado pelo conhecimento, mas do que apenas a Natureza dita como isenção muitas vezes da presença humana, pois infelizmente ainda não somos capazes para consertarmos a maior parte de nossos erros, cáusticos por vezes, em muitas delas gerados por poderes mal gestados. A obtenção do poder não deve ser livre, já que obviamente muitos o obtém para praticar cruentas devastações. Isso deve ser contestado ferrenhamente, dentro da ótica em avançarmos para leis mais humanas, baseadas em conquista milenares do Direito e suas cartas. Nisto o sentido da preservação de nosso mundo, em todos seus aspectos, culturais, naturais, antropológicos e de patrimônios já erguidos, quando em coerência: em harmonia, ao exemplo claro e lógico das abelhas, posto o agrotóxico ser nocivo a tudo, como todos devam saber dentro de cada sistema de comunicação, a que nos eduquemos e aos outros, docentes e discentes, sobre cada detalhe das indústrias que destroem o mundo, quem são e para quem servem. Que seja, uma educação ambiental, filosófica, literária e artística e histórica, com boa matemática. Isso seria bom, como uma agregação do conhecimento, uma plataforma de melhoria, para o mundo não terminar fatiado, espoliado, sacrificando as imensas populações mais vulneráveis em detrimento da riqueza de alguns. Essa questão não existiria sem a lógica mais simples, em que saibamos que não há tantas complexidades necessárias ao ser humano, já que o hermetismo existencial só cabe a que compliquemos o equacionar da solução de muitos problemas, estes evidenciados agora sobremaneira em que o crime mostra cada vez mais a sua face frente a contingenciamentos de segurança cada vez mais prementes em uma grande árvore onde as raízes sociais seguem sendo solapadas quiçá por interesses diversos, muitos deles exteriores ao país e ao continente.
          Não é tentando administrar o caos e a anarquia que devemos plantar esperança em um presente para germinar bons frutos em futuros próximos ou distantes. Há que se planejar, e um bom profissional para isso é justamente o urbanista, o bom arquiteto, e a vontade política em melhorar problemas que afetam a todos, quando não diretamente, e que paulatina e recorrentemente surgem, principalmente nos grandes centros, onde a diluição e o anonimato dos crimes ambientais tendem a se perder na fraca percepção frente ao que já foi destruído, às “relativamente” poucas árvores cortadas, as praças potenciais que passam para a especulação imobiliária dentro de uma arquitetura selvática, à falta de qualquer saneamento necessário e salutar, o que passa a ser um lote de problemas onde as soluções tornam-se cada vez mais complexas. É um fato aparentemente óbvio, mas recorre que elucidemos a questão tão promissora – pois possuímos ferramentas participativas para isso – que nos faça contribuir favoravelmente para consolidar o que for positivo às humanidades com sustentação e preservação não apenas do que foi mantido ecológica e historicamente, mas ajudando na recuperação imediata do planeta Terra e sua atmosfera.

quarta-feira, 2 de março de 2016

AOS QUE SOFRERAM MUITO, EM DEMASIA MESMO, E QUE PROSSEGUEM NA VEREDA DA LUZ, DEUS SE REVELA, NEM QUE SEJA NA PALAVRA.

A ÁRVORE SOZINHA PELOS CAMPOS CARECE DOS VENTOS DE OUTRAS COMPANHEIRAS...

AS FOLHAS SECAS QUE CAEM DAS RAMAGENS SABEM QUE OUTRAS MAIS VERDES ENFEIXAM DE VIDA UM CICLO EM QUE POR VEZES O CAMINHANTE NÃO O PERCEBE...

A TENTATIVA DE FAZER O GOLPE BRANCO NO BRASIL É COMO UMA FARSA DE MARIONETES GROTESCAS ONDE OS INGRESSOS NÃO SERÃO DEVOLVIDOS: UMA BABEL DE INESCRUPULOSOS!

OS REPUBLICANOS NO PODER É COMO NOVAMENTE APOSTAR NO ARMAMENTISMO, SUAS OGIVAS E SUA GRATUITA VIOLÊNCIA: UM DOS PONTOS...

ESTE BRASIL SE APROXIMA CADA VEZ MAIS DE UMA DEMOCRACIA MAIS PARTICIPATIVA, APESAR DE ALGUNS NUMEROSOS GRUPOS QUE REPRESENTAM APENAS OS INTERESSES ESPÚRIOS.

NÃO É O IDEAL QUE VENÇA, MESMO QUE A NAÇÃO NÃO SEJA EXEMPLAR, MAS VENCER UM DONALD É COMO UMA ILUSÃO DE PATETAS.

HÁ UM JOGO DE XADREZ ONDE UM PEÃO E UM REI PODEM VENCER, MESMO SABENDO-SE DA TOTAL DESPROPORÇÃO DE FORÇAS: É O JOGO DA CONSCIÊNCIA E DA ATITUDE.

AQUI, COMO TODOS OS LUGARES, ESTAMOS ACOMPANHADOS DA IGNORÂNCIA E SEUS FANTASMAS...