sábado, 19 de março de 2016

OCORREM COISAS PRATICAMENTE DO ZERO

            Que tal, se afirmássemos a questão da inviolabilidade constitucional da vida privada? Ocorre no país um fato que, mais do que importar na grande jurisdição de nosso território, acontece meio por firulas ou detalhes semânticos que passam a ser mais importantes do que o todo e uno constitucional de nossa República Democrática. Que seja a priori dada a ingerência independente dos Poderes, mas obviamente o mais importante deles em termos de hierarquia legal é o Executivo.
            Falamos de processos e mais processos, e do zero pratica-se a relevância paradoxal de simples significados: seus pesos são controlados por instâncias que revelam que a grande Justiça sente pender o prato para interesses de uma autocracia que demanda cada vez mais. A Justiça carece de tirar a venda para que se possa remediar a parcialidade em que tornaram seus atos, e que depõe contra o Estado de Direito. Há forças que usam de seu próprio labor jurídico para manietar e manipular as massas e deixa-las enfurecidas em um jogo de xadrez em que a mídia de massa é uma rainha plena e multiplicada em seus movimentos, e o bom senso democrático e constitucional vira um fragilizado peão acuado por um jogo de lances mais pronunciados covardemente apenas de um lado...
            Se considerarmos que há muito mais tabuleiros no Brasil, veremos que a questão não é vencer, pois isto querem os golpistas, mas o que está importando é a necessidade de um diálogo, de um diálogo leal, e não aquilo que aos poucos está se impondo como praça de guerra, ou tentativa de levar o país a uma debacle em que o impeachment seria a não aceitação, por parte de parte das elites, dos contingentes patriotas de nosso povo trabalhador.
            Chegamos ao ponto de permitirmos que o modal da economia mais nocivo venha a se antepor como algo que ocorre a partir de um nada em termos de civilidade, cidadania, e verdadeira Justiça, pois o que desejamos é a paz para um bom Governo, legitimamente eleito pelo voto popular, e a conclusão de seu mandato.

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