Quem diria, às 5 e 55 há uma alma em
algum lugar digitando as teclas maravilhosas de um computador quase contemporâneo.
Ou não, apenas uma impressão breve, uma pincelada de Monet no grande quadro
incompleto, posto já serem dez e quarenta e uma horas, já passadas as nove, já
pinceladas em outros computadores, ou, quem diria, algo ausente da pintura,
como o sorvo de uma poesia não declamada... Os olhos das amadas estão atônitos,
muitas inclusive veem na bondade os alicerces do contrário, certas
justificativas em que o normal e mais contemporâneo talvez fosse meditar um
pouco sobre a Ressureição. Uma conciliação a bem dizer cristã, ou novamente com
tudo o que nos diz respeito: quando se respeita o direito, quando não
entornamos os direitos civis para um caos institucional... O roteiro para um
roteiro, sim e por que não, a nos dizermos com certas consciências do que é realmente
bom para toda uma Nação. A fundamentação cristã é algo de erigir, de receber
fronteiriços, de abraçar a África, de compreender as idiossincrasias e revelar
ao mundo que o Brasil é um grande país, com todos os pontos a serem
administrados na guinada de sua economia, seus ainda competentes Ministros,
suas alçadas, seus pressupostos de sermos ainda uma pátria que não serve mais a
interesses estrangeiros, posto fruto de um Estado em busca de Soberania.
Determinar o bom senso é algo individual, quando esse indivíduo por vezes não
possua capacidade de liderança, mas aquelas lideranças que pregam a insensatez,
o descontrole ético alicerçado por detalhes jurídicos sem relevância, se o
espelharmos ao que significa em proporção com os resultados políticos
pretendidos, a irrelevância do caos, a desordem institucional, um rancor
profundo e não mitigado por conveniência do que se viu nessa amostragem de
meses o que é a invasão em nossas casas de uma mídia inescrupulosa e parcial,
tendenciosa e escusa. Esse é apenas um relato do que realmente aconteceu e a
sua contestação logicamente justa em uma sociedade democrática é oculta
sistematicamente. Não é mais uma questão de partidos x ou y, é uma questão
ética, que consagra o que não merece essa consagração.
É triste saber de uma OAB – Ordem dos
Advogados do Brasil – que tece como uma aranha de várias cabeças e acéfala de
direito constitucional apoiar de tal modo o processo golpista com esse nome que
criaram, um instrumento crível de espoliação da vontade popular no sufrágio,
garantido por lei e com os benefícios justos da defesa e da dúvida. O que
aconteceria em um país como os EUA se uma conversa sutil e duvidosa fosse
veiculada na mídia como um show como os realities grotescos e tão presentes nas
sociedades contemporâneas? Iriam permitir se fizessem um boneco de seu presidente
caracterizado como um detento? Será que não há um espelhamento cultural que nos
reserve fontes confiáveis que salvaguardem nossos próprios processos de
civilização? Por além mar, o achincalhe que certamente os “analistas”
internacionais estão submetendo nosso país em toda uma humilhação. Devem estar
rindo de nós, brasileiros, à socapa. Talvez pelo fato dos Brics estarem criando
um banco, talvez porque nós pertençamos a um cone sul já bem consciente e
desenvolvido, com o Mercosul, talvez porque não queiramos nos submeter ao FMI,
em relação a este que já não temos mais dívidas. Talvez por estarmos investindo
massivamente em educação técnica, matemática, por já possuirmos bons
cientistas, por já termos bons conhecimentos humanos, ou mesmo o fato
incontestável, de termos tirado milhões e milhões de cidadãos da linha da
miséria. Creio que isso o povo jamais esquecerá, mas que se siga observando o
que ocorre com o nosso país e termos conhecimento de todos aqueles que, tal
qual nas Diretas Já, pretendem votar contra a democracia.
O roteiro se pretende que talhemos
outros roteiros, documentários riquíssimos podem surgir dos testemunhos de
outros jornalistas, a independência da atitude perante a nação brasileira e seu
povo. Jamais pensemos em guerra, pois não há espaço para tal, apenas se
fossemos invadidos por outro país. O roteiro é roteirizar, registrar, apontar o
voto de cada qual, seus argumentos, contestar ações equivocadas de órgãos como
a OAB, que sempre se portou com visibilidade e transparência, mas que agora
traça com uma caneta que lembra outra época a tentativa de representar uma
categoria, em que muitos já não se sentem mais representados. Como um partido
gigantesco em nossa nação que deveria unir, pensar em União, uma União que
consagre ao voto uma mulher que já ombreou com os maiores estadistas da Terra,
criando visibilidade soberana ao Brasil no exterior. Repitamos, a conciliação
nessas horas é necessária e imprescindível, pois não há como dividir nossa
nação. Que se atenda ao roteiro principal, que é o respeito – inclusive às
pedaladas fiscais, que foram um instrumento para garantir os benefícios a seus
cidadãos – à legitimação do voto de 2014, e a outro, que é não esconder do povo
brasileiro TODOS os que estão envolvidos na corrupção, seja de que partido
forem.
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