terça-feira, 8 de março de 2016

PEQUENOS CANHÕES DA MÍDIA

            Uma flor ressurge, carmim, entre um ramalhete desordenado de folhas. Nada é reportado, pois o que importa são aqueles troços que chamam a atenção redobrada: o ramalhete convulso de Thanatos... Cria-se a tensão no improvável, no ocultar de outros igualmente culpados e o relax no grande orgasmo aparentemente vital depois das novelas, alimentado com o fetiche voyeur dos BBBs arcaicos enquanto anódinos, pois vestem com a mesma roupagem a ausência quase totalitária da crítica, no non sense da antiga lei do mais forte, o “treinamento” neoliberal do aparelhamento cognitivo. Mais parece um canhãozinho canhestro, mas ofende brutalmente os valores humanísticos, pois ensina a brutalidade corrente que gera – como em um exemplo clássico – o pânico, este como demonstração de dissoluções psíquicas com gravidades recorrentes na sociedade contemporânea.
            Esperemos que toda a crítica nessa órbita venha a localizar os erros em programarem diuturnamente o inculcar da alienação ou, igualmente, a prática nefasta da parcialidade e manipulação tão frequentes nas ondas de mídia em geral, quando esta apenas serve a interesses outros que não sejam a inocência em premissa inequívoca do povo de qualquer país, principalmente na latinoamérica.
            Pequenos canhões de informação despejam seu residual na conformação do que não sabemos ser real ou ilusório, pois servir a um país no mínimo é abraçar a verdade e defender o progresso: igualmente verdadeiro e pátrio. Temos que assinalar que é dentro de uma democracia que pretendemos que nossos representantes trabalhem a favor da nação. Mas não, se entocam quais casulos infestados em suas prerrogativas da derrota econômica do Governo Federal para, no “quanto pior melhor”, criarem atmosferas que representam ameaças a todas as conquistas do povo brasileiro, desde o término dos anos de chumbo, a ditadura, conquistas duras dentro de uma ainda frágil emancipação dos direitos e deveres em nossa sociedade. Dentro dos deveres aqui assinalados a mídia deveria, obviamente, não compactuar com os atos em que atentam contra o nosso Estado Democrático, dentro de suas tentativas golpistas. Falar em impeachment é corruptela. Igualmente um modo de dizer – através da palavra rebuscada e angla, um termo que traduz apenas, no caso de nossa situação atual, um golpe alicerçado por um modo paradoxalmente lícito dentro da culpabilidade ética e moral por atender a interesses entreguistas do regresso e atraso no desenvolvimento de qualquer modalidade salutar ao povo.
            É justamente sob o manto de um paradigma de mácula que estão envolvendo todos os grupos de comunicação que erroneamente, e por questões fundamentalistas em tentarem manter o obscurantismo renascido de cinzas há décadas adormecidas, que querem fazer surgir uma fênix de escombros, de um aço aterrador, que daria apenas consequências incoerentes e brutais para a esperança de termos por aqui – no coração das Américas – uma nação livre, soberana e independente. Não podemos deixar passar uma brutalidade dessa envergadura!

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