Subimos uma colina e encontramos
rastros em um que vai no carro expelindo seu ronco, outro que no muro
administra seus lixos e segue já por cedo, em seu trabalho... Uma bicicleta
afogueada mostra as pernas não mais tão jovens renitentemente dispostas, três
militares fazem seu cooper. Temos em
nossas vidas as facetas variadas, no que obviamente ausentamos – enquanto tudo –
de ver um céu que costura nuvens e ventos com os pássaros e complexos skylines das árvores e suas formidáveis
arquiteturas. Tudo é parte de um todo, mas não há como compreender este, pois
mesmo um ínfimo fragmento dele possui mistérios insondáveis. Compreendermos, no
entanto, os mistérios insondáveis do espírito, faz-nos mais capazes de entender
a Natureza Material e suas variantes que não se repetem enquanto formas da
Criação, assim como a luz é uma variante delas. O Sol é um local em que a vida
transpira, pois sem ele esta não haveria e são tantas que mal sabemos, quando
não temos obviamente tempo para isso, mas que ao menos reflitamos sobre o tema,
quando percebermos seu manifestar mesmo no movimento de um inseto, que seja.
Este fluir de compreensão mais
agigantada da Natureza nos faz compreender desde o nascimento de um ser ao despertar
de uma crisálida, sendo a preservação da mesma manifestação da vida o bem
precioso que recoloca o homem novamente em uma posição mais humanista em
relação ao mundo e seus idiossincráticos continentes, a que a paz seja o motivo
da união dos povos...
O perdoar-se que seja o ato solene,
o gesto perene, nossa referência, mas a luta por melhorarmos nossas vidas
abraça não apenas nossos processos culturais da civilização, bem como a
premente consciência classista, de gênero, etnia, etecetera na condição mais
coletiva em nossas categorias e compartir do conhecimento, enquanto caudal que
se acresce da consciência maior: aquela de contemplarmos a Natureza Material
como invólucro do espírito, dentro das prerrogativas de uma sociedade mais
participativa e com fronteiras flexíveis no seu lato sentido da tolerância e
União para o progresso inequívoco das nações que dele historicamente carecem.
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