quarta-feira, 30 de março de 2016

GAJENDRA

Como um elefante em uma luta de cinco mil anos
Percebemos que o que importa não é a questão
De lutarmos por algo, mas mostrar através da paz
Que podemos ser guerreiros no mote dos direitos humanos.

Assim que nos digam o alvor da fé, que não esmorece
Nem em qualquer lacuna do que o não dito que não querem,
Mas se passa que o óbvio é a única manifestação concreta
De prosseguirmos ipsis litteris com todas as conquistas sociais.

Que um possa ser igual não nos passe, posto já fato
Corroborado por Governo consubstanciado por outro motivo
Qual não seja o de primar pela mesma igualdade cidadã
Entre negros e brancos, ricos e pobres, obreiros e doutores!

Quando se diz que um operário está derrotado em suas ideias
Sabe-se que quem tenta derrotar um outro numa luta desigual
É o verdadeiro derrotado, pois a covardia pode até ser solene
Quando anunciada na farsa em que os ratos abandonam o navio!

Gajendra percebeu em sua história que não é luta vã
Quando sabemos que o que querem da independência de um povo
É manietar a esperança dos pobres com as lanças da hipocrisia...

Que isto seja sempre a lição fundamental, e que haja paz
Em uma terra em que teimam nos conflitos para eliminar
As coragens de um povo avesso a qualquer tipo de golpe!

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