O que pensamos de sistemas? Não
será, para buscarmos afirmações exatas, necessária a referência léxica, ou de
tradução da palavra, pois que tentemos abraçar certos conceitos com o mínimo
que soubermos para atingir a sinceridade nesse gesto... Sistema em sítio, pois
bem, remetamos ao estado de sítio, a algo sitiado, como outros sistemas que
fazem parte de maiores para sitiar através de sites de informação. A palavra
site aportuguesada significa sítio, e um sistema em sítio pode significar o
trabalho de computadores que servem as maiores redes nos poderes que na verdade
se blindam para não vazarem suas cebolas podres dentro dos contextos que querem
revelar o que se passa nas sociedades, e qual a arregimentação de seus poderes.
Se a nação é soberana, resta aprender a tecnologia por si, nem que seja mais
gradual, e chegaremos a compreender o know
how, o saber como, como funciona, como apreendermos realmente ou não. A
partir do momento em que passarmos adiante conhecimentos como a manipulação
através de sistemas de inteligência que detém poderes tão internacionais como
fluidos, como em um éter em que os bilhões vão e vêm das nuvens da informática,
a partir do momento em que um jovem negro e pobre brasileiro descubra as
maravilhas do conhecimento, tendo suas origens na insalubridade. A partir do
momento em que seus amigos aprendam com ele, é construída uma rede de
solidariedade e conhecimento assaz concreto em que, não há parcela alguma da
sociedade que se paute pelo bom senso não aprove essa conquista, em um país que
tem seu território duramente delimitado, sua soberania infelizmente solapada,
mas sempre resistente.
Não podemos jamais crer que sistemas
como o jurídico brasileiro não pense dessa forma, em que os advogados e juízes
igualmente podem ver seus filhos aprendendo de maneira exemplar em seu próprio
país para não terem elitizar certas camadas da população que veem apenas nas “matrizes”
a possibilidade de êxito e laurel
profissional no ensino universitário. Que pensem de uma vez por todas
que somos mais de duzentos milhões no Brasil e não há espaço na questão da
justiça social ipsis literis, que
venha a depor contra o desenvolvimento como um todo. E que não há como combater
a endêmica corrupção no país se não for através da educação, não apenas nas
escolas, mas internamente, na cabeça de cada professor em sua latência de pai
de família, ou de uma mãe que eduque seus filhos tendo no seu coração heroico a
possibilidade de ter uma casa para sua família, de ver seus filhos aprendendo,
de saber que a comida não faltará e de acreditar no futuro da saúde em seu
país.
Não há como separar setores de forma
peremptória. Era bom compreendermos mais a arte, a história, a matemática. A
lógica jurídica de sutilezas e discursos paliativos fere a democracia quando
participa com alguns “eleitos” as palavras que não dizem, mas proferem
certezas, que apertam parafusos estranhos, que funcionam enquanto parafusos,
mas que estes penduram cabides e mais cabides, ou pedaços de quadros sem
pinturas. É esse o sistema que nos tornamos? Sitiado por sistemas fechados em
uma metástase jurídica sem jurisprudências, institucionalizada pelos votos de
toda uma população apenas com ódio e alicerçada por uma mídia feita um recorte
anacrônico por ter sido testada desde décadas e décadas, em que os que ficam desejam
abertamente os projacs retóricos por
sua própria natureza de ensaios e ilusões no paraíso sintético? É cabalmente
necessário dizermos em essência o essencial do fato: há sistemas e sites, e
programas, e tudo, sem enumerarmos para não confundir, que confundem
extremamente as cabeças de muita, mas muita gente mesmo... Não venhamos ao
mérito de quem financia. Obviamente há gente financiando a desestabilização dos
países progressistas, mas convenhamos, o que chama a atenção é realmente o que
estão fazendo com o país, ou como preparam ou tentam uma convulsão popular.
Creio que é justamente nessas horas
que todos os meios de justiça do Brasil em questão de ordem tenham por dever
deixar que ao menos se cumpra o mandato de nossa Presidenta, assegurando seu
direito de governar e manter a ordem e o crescimento econômico. Afora isso é
golpe, é atraso, pois o clamor de uma pessoa consciente neste mundo vale muito
mais do que números preenchidos por bestas feras.
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