Amálgama de rancores sortido com véus
Que
a face não retira tão facilmente do viés da poesia
Mesmo que esta seja
pétrea como um diamante bruto
Em que escala de obreiros não
talham sua superfície…
Nas noites de refrescos sutis o
pensamento cambia
Em modulares carnais que justificam certa
ternura
Quando a ausência por vezes verte a certeza da maldade
Na profícua ilusão
de se estar certeira na plêiade lógica.
Não se passa o
vento morno por entre as penumbras das pernas
Quando aquela mão
máscula reduz ao objeto que o cobol assinala
Dentro da invectiva
quase impossível de estar cumprindo
As ordens da estrutura que
pensa ser possível a vitória com a opressão…
Não,
que o perfeito negado, não que o seja, a perfunctória programação
E
estaremos profissionais, que seja, não queiramos ternuras
inalcançáveis
Posto o poeta foge como o diabo da cruz frente a
uma linha de raciocínio
Nesta investidura dos botões que tanto ele ama na mulher...
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