terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O FUROR E O CARINHO

 


Repassa o tempo na areia dos versos da montanha
Que a observa no mar quando este lambem o sexo das superfícies
E as vagas explodem no rochedo que pipoca mantas de espumas.

Não que o furor não seja a vida, e o carinho não a seja o furor da morte
Nas condições onde a certeza claudica e se tenta dentro do volume craniano…

Nada de se ser a ilusão deixa de pontuar certas compras
Ou nas vendas onde o sexo frágil vira riqueza nas mãos da tirania.

A questão negocial se aprofunda no furor do planeta
Onde o carinho vira pecado, por se estar amando
Onde a tessitura do tempo não recorda a vida.

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