Repassa o tempo na areia dos versos da
montanha
Que a observa no mar quando este lambem o sexo das
superfícies
E as vagas explodem no rochedo que pipoca mantas de
espumas.
Não que o furor não seja a vida, e o carinho
não a seja o furor da morte
Nas condições onde a certeza
claudica e se tenta dentro do volume craniano…
Nada de
se ser a ilusão deixa de pontuar certas compras
Ou nas vendas
onde o sexo frágil vira riqueza nas mãos da tirania.
A
questão negocial se aprofunda no furor do planeta
Onde o
carinho vira pecado, por se estar amando
Onde a tessitura do
tempo não recorda a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário