quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O CAUDAL TRANSPARENTE DE UM DIA TURVO

 


A cor que não se vista de um pressupor-se
Ao látego que não nos fira no tempero da culatra
Quando o indígena no gesto certeiro empunha seu bastão
E o negro na taba de sua África revela aos tempos
Que nem todos os bárbaros cometem aquelas das suas
Quanto ao menos de sabermos que a vida peremptória e nua
Sacramenta o casamento dos indefesos, mas inferem
Que é nestes que empunhamos o alvorecer de nossa luta...

É naqueles onde a pátria não é desconhecida e nem vernáculo vão,
A si mesmo, que não seja o viés algo de outros sacrários que não se via
No despedir de uma aurora quase predial de uma praia de uma quase noite...

A se predizer, não veríamos aqueles adormeceres ciganos, na frente de um carro
Quanto de sabermos que em uma faixa está pintada a vertente do silêncio!

Posto que não se negue aquilo que é de pertencer a algo
Que absolve harmonias, e condena o subterfúgio!

Os áticos permanecem sobranceiramente equilibrados
No afã daquela borra do champanhe, que verte nos sexos
De fêmeas que se borram das sementes dos malfeitores
Quando nelas inoculam os venenos sintéticos do defeso
Que urgem apresentar os pacotes da orgia ao famélico bolso
Do escuso que compartimenta estranhos e sinistros produtos do ocaso...

Visto a justa ser imparcial em sua venda de senhora quase velha
Mas linda em sua juventude de veredas diamantinas
Por onde sobram os quereres de um resultado
Onde as pífias artimanhas desabam: dia a dia.

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