terça-feira, 17 de janeiro de 2023

A MEDIDA DE UMA MOEDA

 


A ganhar se fora, uma moeda na aurora
Que não se revele naquele que de vintém maior
Fosse de referência máxima, o taller do lucro
A se propor negociatas mais cabíveis
Do que a honestidade em uma prática
Da rotina em se querer ao menos a consciência limpa!

Não, que se preparem cofres rotos,
Que o jargão indeciso dos medalhões vergados

Não sucumbam nas tarefas do ganhar-se quase merecidamente…

O viés do jogo propõe a discussão de outrora, o que fora
Quando de se saber que a justa não decide, apenas cumpre no automático
Exercendo o operativo de suas rotinas precisas
E se alimentando da inteligência perspicaz da certeza.

E se outros se jactem de forças díspares e oclusas
A sua modalidade é sempre presencial no humano
Em carros que não desfilem tanto, mas que possuem a pressa do temor.

A vida não é uma ciclovia de mão indiscreta
Onde a bicicleta não saberia de sua faixa,
Mas o andamento mesmo de um caminho
Quando o pedal em sua essência pedala!

E assim, na reta de nenhuma chegada se chega
Sabendo que há de ser apenas mais um ciclo, um dia que seja
Posto no serenar do princípio onde há orvalho
Por vezes mais tarde a noite cede ao crepitar do fogo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário