quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

AS ROUPAGENS DE UM MANEQUIM SEM HISTÓRIA

 


            Não que haja necessidade de um criterioso modal de pensamento a respeito de algo, um tipo de julgar, sereno ou áspero, isso não se torna um cerne das humanidades, em seus processos de civilidade. O que se deva ser é um tipo de encaixe, como em uma peça construída, na verdade, uma peça onde se funcione uma alavanca, um rotor, visto que os sistemas das sociedades contemporâneas consideram a objetificação sobremodo importante. Todas as tipificações, como rotulagens, classes, categorias, setores, e afins, engrenagens, operativos, táticas, ou quaisquer ordens, não se negue que sejam importantes, pois em movimento tácito e contrário à crítica sistemática da falta de humanismos, talvez o movimento este mais correto seja a independização da falta de adaptação para o adaptar-se criterioso na mescla com valores de positividade e construção do conhecimento humano dentro das limitantes questões de uma nação que passa ao menos a querer emergir como nação soberana, como uma segura planta que não feneça, a que se permita a si mesma o crescimento, mesmo em meio a dificuldades de ordem daninha, criteriosamente nefasta e cruenta, quando o perfil histórico desses intervencionistas do bom alvitre não passam de passadistas que usam cartilhas a si mesmo destrutivas porquanto impostas em anos bem mais pretéritos, questões de décadas de antanho e repetições históricas, como cabalmente se fala em progresso remontando uma coluna já muito antiga e as modalidades de um século já estagnado pela virada de um novo milênio, agora atravancado pelas pedras de isopor que se atravessam no caminho. Parecendo não importunar, essas pedras de material plástico apenas derretem-se e aplastram as veredas incontinentes da lisura escorreita do bom portar-se, quando imiscuem-se no lúdico brincante de crianças já envelhecidas nas querências de casernas. A questão não é retirar esses pequenos ovos de manto leve e no entanto numeroso, mas transformá-los na usina da educação consolidadora de tempos em que o aspecto de mudanças transcenda o discurso econômico tão somente, e passe a ser de fundo e vértebra colunar cultural, na assepsia que se faz no planejamento que não aconteça em tempo contado, mas em tempo eterno, onde a consciência tomada não seja pura e simplesmente um momento histórico, mas que sempre haja a mesma consciência renovadora quando aquelas primeiras desconhecem o diálogo constante das possibilidades de contermos antes de acontecer os males sociais, que tanto passamos a sentir quando a fúria toma conta anencéfala, e a turba apenas segue os gestos da insanidade e do regramento projetivo de mitificação anódina e preconceituosa.

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