Pode ser que nos vistamos conformes à
razão aparente… De todos os veios, de todas as cores mínimas
existentes nas engrenagens do sistema, o que aparentemente talvez o
verde-amarelo seja até moda. O verde como intensidade das forças do
verde e o amarelo como em uma dimensão oriental. Japão, Coreia,
China, Índia, Vietname, Hong Kong, e Filipinas, ou seja, bilhões de
seres vestindo a cor amarela. No que em nosso país represente o ouro
e as nossas riquezas minerais, mas em nossa bandeira já não flui
tão bem o losango amarelo, como não flui tão bem o retângulo
verde. Quanto ao azul em nossas estrelas quiçá aos Estados possam
compensar e, no entanto, a prédica não condiz com a independência
federativa. Justo que a Federação tenha por função exercer seu
poder de mando, ou que, no mais, um Estado saiba mais da questão do
que a Nação propriamente dita.
Isto posto, requeremos mais
autonomia dos Estados da Federação, para que possam tomar as
medidas corretas para o nosso povo, quando estas demandam
regionalmente medidas severas para derrotar qualquer inimigo, posto
agora sendo um vírus, ou mesmo quando a virulência vem da injustiça
social, posto inimigos sejam os mais vários no cerne dos Estados.
Como em uma insurgência constitucionalista de 1932, houve um
pressuposto aos desmandos de Getúlio, na frase mal acabada de
fracasso de SP – capital – que demandou esforços para conter
algo que viria depois em 36 e 1937… A história dos anos trinta foi
muito rica ao Brasil e, hoje, vemos sedimentarem a profusão da anti
história, de algo que não acontece mais, de uma mesmice em que os
signatários do Poder não revolucionam e não fazem absolutamente
nada que venha para mexer com o país, apenas trocam as cartas em
cartas marcadas que nada significam em termos de mudança social,
para melhor, evidentemente. O que antes seria uma economia de mercado
livre agora se torna intervencionismo estatal da pior estirpe: o que
antes era neoliberalismo vira o toma lá dá cá, em uma profusão de
pensares que remotamente lembram algo como um novo modo de fazer a
política. No fracasso de tentar se estabelecer um Estado de exceção
no país evidenciamos o calcanhar de Aquiles flechado e rompido no
establishment da nação brasileira, conforme predicativos de
caráter contra transformadores nas nossas rompidas e corroídas
veias. Essas mudanças de realocar cargos de confiança apenas
retraem ad aeternum as mesmas mudanças que não sobrevivem na
confiança dos mesmos cargos, parecendo um stalinismo e sua
burocracia instável.
Caros amigos da situação, vocês
depositaram a pedra fundamental antes de montar as outras e, agora,
só dispondo de uma massa de concreto poderão montar o arco, que
subsiste artificialmente em uma plaga que não é românica e jamais
chegará ao gótico, haja vista que a verticalidade da devoção
travou-se em uma única forma de montar sua própria estrutura…
Agora, para consertar será impossível, posto no ofício da
arquitetura precisamos da ciência igualmente, assim como o DNA de um
sistema funciona com conhecimento, no mais das vezes muito mais
importante do que a mera informação. Abaixo desta, os dados
reiteram as atividades cruas de seu próprio mundo e, espero, que
seja dada uma largada coerente para sanar os nossos problemas com
todas as viciantes virulências sociais posto, se assim não for
feito, só se erguerão edifícios construídos à beira das favelas
com as pedras desencaixadas e rompidas pelo crime organizado!
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