De se saber o que se sabe, de se saber ao
não saber
Os que se acham sabidos porventura por vezes
Sabem
apenas o viés de uma palavra, a vírgula da história,
Ou o
campo insofismável de uma letra que remonte a estrofe…
Esse
saber mais amplo de um detalhe em remontá-la
Mostra uma estirpe
de sabedoria em se trocar sem dúvida
Um acento por outro, um
idioma pelo mesmo
Na eterna busca em nos fazermos entender ao
menos!
Essa aguerrida busca de trazermos os teóricos
antigos
À uma tona que não se remenda, faz-nos dignos da
inglória
Em que o novo nos remeta a uma falsa vanguarda
Posto
mesmo Marx era profundamente vago em sua finalização.
Não
que se teça crítica a fenômenos alternos da genialidade,
Mas
é melhor dependurarmos portanto o nosso alforje
Dentro das
possibilidades, do que continuar a dividir o planeta
Na
polaridade que só fará sofrer os mais pobres e extenuados
seres.
Se não encontramos ainda a tradução da loucura,
talvez um médico
Seja
– na prática da medicina – muito maior que todas
filosofias,
Posto em seu alguidar de saber-se profundamente a
origem e as causas
De determinada moléstia, sabe bem e
agigantadamente ao ser humano.
Se um homem emergir de uma
grande consciência e determinar
Que consista o planeta de uma
igualdade férrea entre todos os seres
E que a pecuária não
vire moeda de troca no produto interno bruto
Posto a brutalidade
não pede passagem, esse homem é sensato.
No entanto, se
outro homem iguala o mal consentido contra um animal
Com o que
se pretenda aos da mesma espécie, isso será visto com
Um
olhar atento do Criador, como um pecado mortal perante Cristo
Ou
mesmo na jurisprudência do Tempo Eterno, a se salvar somente o
pobre…
A Natureza impetra suas Leis, e somente estas
determinam o que é o certo
Do errado, pois estamos chegando ao
século vinte e um como quem entra
Pela porta do serviço, os
que são próprios e efetivamente estejam na luta
De que não há
hall neste prédio construído e amalgamado com a blasfêmia!
Posto
de serviço somos, caminhando por nossas veredas diamantinas:
Na
hora do diálogo sempre, que por mais odiento que se possa parecer
Um
homem que pensa não errar pela matéria cruenta de nossos dias
Advoga um passado que já não deva permanecer na mente infeliz
do Ego...
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