Quem dera tivéssemos uma única roupa
azul,
Que viesse no pressuposto de uma direção do progresso
E
que não tardasse a quatro bolsos no paletó de um comando
Quanto
de sabermos que armas não fossem necessárias.
Repentinamente
veríamos um painel de botões giratórios
No que atravessa uma
rua sem destino, easy rider,
Na dimensão mesma de um quê
diverso e desconforme
Com
a aparência cor da prata, em um níquel somente!
Como em
um país libertário veríamos um panorama
Em que, dependendo do
caso, teríamos um retoque
A ser feito na dimensão de uma
escala perdida
Onde apenas a roupa azul seria nossa
referência.
Azul e branco, como em uma cena da
Marinha
Que não se anteponha no quilate das expressões
Na
medida em que o verbo tenha mais esperança
Do que aquela medida
em que não participamos muito.
De uma cor índigo blue
em nossas calças, de um branco
Em nossas camisetas, como algo
em rojo y negro
Saberemos melhor do que a vicissitude das
cores
Quanto ao sabermos que a cueca seja preta.
Assim,
escondida em termos da naturalidade
No prescrutar-se as cores
outras que nos acompanham
Em famosas equações que não
vilipendiam
O vulgo do querer, em anil que nos sejam lavados os
dias.
Daquele cubo em anil que quarava as roupas
A se
não reconhecer diretamente qual a prova que remonte
O que não
existiu jamais, do anil que lavava
E que, a nós não pertencera
em outros lados…
Desse anil, da jaqueta de quatro bolsos
que, saibamos,
Exatamente o perfil de um comandante alterno
No
que virasse algo de monta quase pastoril
Ao que de pastores não
há comando, mas comandados…
Assim viremos a história
de ponta cabeça,
Acorrentados à única Verdade e que
aconteça
De gostarmos dos grilhões, posto a liberdade da
mentira
Aí passa a ser a escravidão própria dos enjeitados!
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