Estabelecermos padrões lógicos sem
entender bem da matéria é, de certa forma, um movimento continuum
e ad eternum. Não seja remeter ao latim gratuitamente, pois a
aparência e seus formatos discernem melhor do que o que queremos
pensar nem que seja um átomo a respeito, dentro da languidez de
nossa ignorância, esta, no sentido de evitarmos o que faça parte da
Verdade, real e circunflexa. A lógica não possui subscrições, e o
que antes era torto continua torto, apesar das retificações algo
hipócritas. Um ser humano – bem frisado – pode colher
informações em suas jornadas mas, se não souber o que fazer, vira
tirano de si mesmo, posto ficar na posição de reverberação,
fofoca ou similares, sem o sentido paulatino do progresso, haja vista
a traição estar tão na moda que o companheirismo com base em
interesses espúrios vinga bem na terra brasilis.
Jesus Cristo,
assim como Gibran usavam a lógica profundamente, no que verse, a
teoria religiosa é feita de contradições quase ilógicas mas, de
tanto usarem da Palavra de Deus, este se torna vulgar na mente
insípida de muitas criaturas… Se consideramos a Natureza como algo
transcendente, veremos na escola dos seres tanto e tanto a nos
ensinarem que, certamente, por vezes um cão ou gato pode ser mais
inteligente do que um humanoide, sem parafrasear qualquer
circunstância vinda da ficção, pura e simplesmente. Isso, ou seja,
esse tipo de pensamento não pode excluir civilizadamente os homens,
as mulheres, mas no primeiro tomo do Bhagavatam aprendemos que todos
os seres hão de ter os mesmos direitos de viver no planeta. Essa é
uma face da lógica que deveria ser ensinada às crianças, posto
será com base nesse respeito que evitaremos consensualmente a
tragédia que já se espalhou sobre os países diversos do mundo, com
a pandemia e os horrores das guerras. Hoje trava-se uma batalha onde
as minas florescem, quais estranhas cicatrizes, sobre os solos de
nossas caminhadas. A razão com base em lógica luminar nos pede que
não nos misturemos com o reino vegetal ou animal, posto o ser humano
é, familiarmente, superior nos seus censos, mas já se avizinham
conflitos onde muitos confiam em que alguns sequazes façam o que há
de pior no mundo, este com o qual temos plena afinidade.
Afora
esses termos haveremos de pensar como uma lagartixa, querendo devorar
algum ser não importando com a sua vulnerabilidade, mas justamente
com base na força contra o mais fraco, algo de reptílica nuance que
nada tem a ver com as humanidades… Talvez um réptil grande em um
filme do homem-aranha revele às crianças a similaridade entre a
dualidade do bom e do mau em um pensamento conflituoso que gera no
viés a contra parte dos anti-heróis mitificados pela lógica
reversa da fantasia e da imaginação pueris na infância e, no
entanto, com tanto poder da indústria cultural que, por fim, dão cabo à permanência de nossa identidade.
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