Podemos vislumbrar um certo
entendimento quando pensamos na ciência e na espiritualidade…
Somos sempre – quando nos dispomos a isso – instrumentos de Deus…
Isto não nos exime de que confiemos na ciência como um todo, pois
negá-la é como nos separarmos de uma vereda algo diamantina. Como
quando fazemos um chá, misturando a erva com a água e um adoçante,
estamos verificando uma fórmula, antiga, mas válida até os nossos
dias atuais. Assim mesmo é pensarmos que devemos nos afinar com as
prerrogativas religiosas nos votos que não mudam, como a gravidade
newtoniana, mesmo na Relatividade de Einstein. Há algumas coisas que
funcionam de modo em que o nosso pensamento não regrida, assim como
não há caminhos fora de nossa afinação enquanto os mesmos
instrumentos que somos, apenas isso, a se cumprir a missão em nosso
planeta da melhor forma possível com a incerteza sendo dissipada
através da regulação profunda em nossa consciência. A falta de
compreensão de que, em nossos assuntos materiais devamos ser laicos,
aponta para uma ética no mínimo não consensual, tenebrosa
porquanto fanática, posto os seres religiosos intolerantes para o
escopo da totalidade e diversidade de um país qualquer não revelam
nem ao menos um governo sensato. Essa fórmula e esse método nos
ensina que qualquer governo que teime em impor uma religião, uma
escritura, ou modular e fragmentariamente um modo de se viver nossas
vidas não merecerá o crédito de sua conduta, e nem merecerá ser
aceito como um governo sério perante seus pares ou países
irmanados. Esse plano atinente não revela sensatez e muito menos uma
lógica de competência e equidistância social…
A lógica
tem que ser um diapasão que nos remeta a uma corda apenas, e o
ouvido outro instrumento aguçado para se afinar as outras. A partir
dessa – literalmente –, premissa vemos o ser outro, o ser
assentido, como o ser que demanda a pequena ou grande orquestra,
dentro da coletividade como um todo. É uma questão essa de suma
importância justamente porque importa, porque vale mais do que uma
carestia gratuita e desnecessária. Não precisaríamos fazer um
sacrifício, posto que a era dos desmandos era outra. Para os
combatentes, a disciplina férrea se faz necessária, pois devemos
ser bons militares, sem o conforto que não seja puramente o mínimo,
pois as cuecas dos soldados não devam ser frouxas. No entanto, não
se deve pensar em trair o seu povo, pois este sabe lutar mais do que
a classe militar muitas vezes, naquelas onde nem o pão se leva com
decência. Quando o poder das armas subtrai a esperança do povo
civil, ao cidadão como um todo, a parafernália desse poder se torna
obsoleta, pois guerrear contra gente desarmada é um tiro no pé,
tamanha a covardia de uma força que se preste a isso…Se houvesse a
possibilidade de um não comandante se tornar um pela bravura
teríamos uma escala de um mérito sem igual, sem ao menos podermos
confiar no comando Supremo da Nação.
Só haverão bons
comandantes se – em virtude do progresso – se alocarem as forças
para combater os antipatriotas, aqueles que se dispõem a entregar
nossas riquezas para o capital internacional, por leilões que
agraciam fazer de Deus o contraponto sem lógica da crueldade,
fazendo da morte a sua intenção, ou seja, será que a classe
militar estará disposta a obedecer? Será que melhores soldos
justificam essas barbáries? Obviamente não, pois aquele recruta que
está no fim da fila pode arguir que essas coisas não fazem parte na
cultura brasileira no aspecto mais relevante que diz respeito a toda
escola militar, que é prestar serviço à população e a
protegê-la.
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