domingo, 11 de abril de 2021

A AFINAÇÃO DE UM INSTRUMENTO

 

         Podemos vislumbrar um certo entendimento quando pensamos na ciência e na espiritualidade… Somos sempre – quando nos dispomos a isso – instrumentos de Deus… Isto não nos exime de que confiemos na ciência como um todo, pois negá-la é como nos separarmos de uma vereda algo diamantina. Como quando fazemos um chá, misturando a erva com a água e um adoçante, estamos verificando uma fórmula, antiga, mas válida até os nossos dias atuais. Assim mesmo é pensarmos que devemos nos afinar com as prerrogativas religiosas nos votos que não mudam, como a gravidade newtoniana, mesmo na Relatividade de Einstein. Há algumas coisas que funcionam de modo em que o nosso pensamento não regrida, assim como não há caminhos fora de nossa afinação enquanto os mesmos instrumentos que somos, apenas isso, a se cumprir a missão em nosso planeta da melhor forma possível com a incerteza sendo dissipada através da regulação profunda em nossa consciência. A falta de compreensão de que, em nossos assuntos materiais devamos ser laicos, aponta para uma ética no mínimo não consensual, tenebrosa porquanto fanática, posto os seres religiosos intolerantes para o escopo da totalidade e diversidade de um país qualquer não revelam nem ao menos um governo sensato. Essa fórmula e esse método nos ensina que qualquer governo que teime em impor uma religião, uma escritura, ou modular e fragmentariamente um modo de se viver nossas vidas não merecerá o crédito de sua conduta, e nem merecerá ser aceito como um governo sério perante seus pares ou países irmanados. Esse plano atinente não revela sensatez e muito menos uma lógica de competência e equidistância social…
        A lógica tem que ser um diapasão que nos remeta a uma corda apenas, e o ouvido outro instrumento aguçado para se afinar as outras. A partir dessa – literalmente –, premissa vemos o ser outro, o ser assentido, como o ser que demanda a pequena ou grande orquestra, dentro da coletividade como um todo. É uma questão essa de suma importância justamente porque importa, porque vale mais do que uma carestia gratuita e desnecessária. Não precisaríamos fazer um sacrifício, posto que a era dos desmandos era outra. Para os combatentes, a disciplina férrea se faz necessária, pois devemos ser bons militares, sem o conforto que não seja puramente o mínimo, pois as cuecas dos soldados não devam ser frouxas. No entanto, não se deve pensar em trair o seu povo, pois este sabe lutar mais do que a classe militar muitas vezes, naquelas onde nem o pão se leva com decência. Quando o poder das armas subtrai a esperança do povo civil, ao cidadão como um todo, a parafernália desse poder se torna obsoleta, pois guerrear contra gente desarmada é um tiro no pé, tamanha a covardia de uma força que se preste a isso…Se houvesse a possibilidade de um não comandante se tornar um pela bravura teríamos uma escala de um mérito sem igual, sem ao menos podermos confiar no comando Supremo da Nação.
         Só haverão bons comandantes se – em virtude do progresso – se alocarem as forças para combater os antipatriotas, aqueles que se dispõem a entregar nossas riquezas para o capital internacional, por leilões que agraciam fazer de Deus o contraponto sem lógica da crueldade, fazendo da morte a sua intenção, ou seja, será que a classe militar estará disposta a obedecer? Será que melhores soldos justificam essas barbáries? Obviamente não, pois aquele recruta que está no fim da fila pode arguir que essas coisas não fazem parte na cultura brasileira no aspecto mais relevante que diz respeito a toda escola militar, que é prestar serviço à população e a protegê-la.

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