Há se por temer algo que jamais
seria explicado
No fusível de uma máquina, em uma chuva que
respire,
No caldo quase atenuante de uma razão perene,
Na
vida que suspire seu próprio acalanto,
Na vértebra espezinhada
pelo falso alimento
Porquanto na algibeira se carregue um velho
fardo
Que retorna mais e mais pesado sobre nossos ombros!
O
que rola na vida é quadrático, nada perene,
Mantém seus dias
no escrutinar-se o verso
Que remonte uma página qualquer, qual
um homem
Que se enamore do comprometimento feminino
Na
assertiva de ao menos ser fiel à dama…
Versos quase
acanhados encaminham uma assertiva
Que não caminha tanto como o
esperado
No sonho de um poeta de alcançar o topo da
compreensão.
Nessa mesma algibeira nua e crua se pretenda
um dia
Saber que seremos melhores do que a culpa que se
queira
Delegar-nos na fadiga dos que são puros de espírito
Mas
que, na verdade, respira do mesmo quinhão da fé…
A
mesma parte que nos cabe em um protótipo vazio,
Sem construção,
sem estruturas de ferro e madeira
No que suba a calha do São
Francisco, antes que seja tarde
A profusão de migalhas a nós
concedidas perante a Ordem
E um Progresso extremamente relativo
e reativo
Na espécie que almeja encontrar seu parentesco
Onde
nunca houve lutas maiores e melhores
Daquilo que cabalmente
conhecemos por segurança.
Em uma verdade que seja veraz
realmente
Não assemelhemos o fato de nações que pregavam
A
sua relatividade entre o certo e o errado
Quando muda de direção
como a sagacidade da bússola!
Não é disso que
precisamos, pois devemos colocar
Um pingo encima do i, lutar
para que a Verdade
Seja senciente, que haja melhores modos que
suplantem
A veracidade de alguns fatos, que não se
recorde
Sejam estes como uma precisa lâmina
Que prepare um
alimento qualquer
Que urja pretendamos levar melhor as nossas vidas.
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