quinta-feira, 29 de abril de 2021

O PARÂMETRO DA GEOMETRIA

 


Resta sabermos de uma equação o que seria factível
De um mesmo propósito equidistante de um nível
Qual seja, de um pressuposto de entrarmos em um túnel
Ao que ao remendarmos a ideia não nos façamos iguais…

Das palavras reverberadas em um sonho,
De ruminarmos antes deglutidos os capins,
De talharmos o que não quiséramos no tanto
Daquela veia que nos salta aos olhos na sua vista!

Do sem saber geométrico e do não ser a luta
Que remende tantas as vitórias que por si não sabemos
Às tantas que anda uma vaticinadora questão
O que por si não se remenda na ocasião propícia.

Segue por si a orientação das palavras, segue
Na vindima a geometria produtiva,
Segue seremos nós a conta que nos resguarde
Antes do óbulo procrastinado de outra lide…

Assim de termos em termos
Do que não temos para tantos
Os que pedem na rua, estranha geometria
Que não calça valores sem estranhar os vértices.

Dessas arestas que não comunicamos à inteligência
Que conforma os desenhos que dedicamos à ciência
Naquela veracidade conforme com os distantes
E os próximos na coerente geometria da vida!!

Dois sinais são por vezes necessários no final
De uma frase onde o léxico não pretenda
Sentir o sentido único do soletrar a farsa
Onde empunhamos um triângulo de noventa.

Em um esquadro retângulo que não faz mossa
Ao que vertamos um paradigma do desenho
No que o equilátero some cento e oitenta
De seus três de sessenta, cru e em forma.

O mesmo de se pretender a via conexa
Quando de um aparato de armamento
Situa-se na razão outra de um firmamento
Que realoca na dimensão de um filamento da ordem…

O poeta fica muito feliz de ser feliz com palavras
Posto algo de significante pode ser súplice
Nas vertentes de um proceder que não alcance
Muito do atrevimento de sermos o que não somos…

Atrás de uma questão de ser ou não ser
Seremos antes humanos, antes de não sermos
A atenção do nada em que nos transformamos
Ao empunhar um punhal defronte a uma carabina.

No que entonteça a nos entontecermos
Colocamos a fé na distância de um bom esquadro
Com o prumo reticente a oferecer respostas
De um alinhamento cabal na geometria dos versos!


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