Brinca-se
como se brinca na rua, ou como brincávamos quando éramos mais
novos, tais como infantes, tais como a juventude que acabamos por
fazer escoar de nossa mão… Assim como, em cada parágrafo que hoje
não escrevemos até uma próxima palavra, não tardiamente, ficamos
com um outro acerto que não nos roga estarmos absolutamente certos,
mas apenas em saber que estamos fora do absolutismo na ocasião em
que, tal qual um jogo de tabuleiro, possuíamos um rei! Como se diz
todo o tempo, havemos de ter certo rei de espadas na mão, ainda não
descartado sobre a mesa, ou como na vertente de qualquer outro jogo
imaginário e, no entanto, com a carta igualmente imaginária de uma
suposta regra em que não existe a semântica com visibilidade do que
fora jogo e do que não fora. Requeiramos datas, circunscrições e,
na palavra elementar, o subterfúgio do silêncio consciente… A
palavra que não se ressinta, pois o universo dela reside nas casas
do tabuleiro do que seja consorte na afirmação tácita de que um
pode escrever sem ter necessariamente o escopo da talha moral, ou de
uma capa de disfarce, ou de um sabre de madeira…
Regurgitamos
procederes quase escusos na alfombra persa de nossas intenções,
quase como se houvéramos participado de uma emancipação nas
relações dos ditos e injunções escriturais, mas que, tardiamente,
não nos interpomos na esfera de outras ocasiões que não nos toma
mais tempo do que o suficiente, para que tenhamos a vida prescrita
dentro das concepções de um trabalho árduo porquanto intelectual o
suficiente! Se nessa alfombra supracitada não nos esquecemos de uma
origem taciturnamente crível, não seríamos uma página que vira
algo consubstanciado na questão da organicidade que não pertença
ao ser relativo ou ao não ser. O ser do nada não seria tanto o não
ser, porquanto dois elementos citados nessa intensa questão podem
traduzir ao menos as vertentes que encontramos no solo ou no céu,
tal qual uma formiga, tal qual um paradoxal pássaro de metal. Estas
estribeiras que reconhecemos em especiais domingos, como nesta
Páscoa, refletem os dias de consonância a nos parecermos com um
tanto coerente do que há, como outro dia que vem a anunciar um bom
tempo, com uma dádiva de sabermos que o que precede a querência
pode vir a parecer o que não esperamos exatamente o que seja… Do
que simplesmente é e do que simplesmente não é não sejamos uma
ponta de agulha onde, quando não consegue a picada não equilibra um
prato, igualmente. Posto, se na agulha que não pode inocular uma
vacina não há a suportabilidade de um peso igualmente recíproco, o
planeta fica órfão de qualquer ordem, seja ela de números
estáveis, ou no peso que não se pesa tanto por não haver submersão
na bagagem dos dados. E, se esses dados são críveis e sinceramente
refletem a realidade, outros dados serão melhores talvez com a
precisão anunciada nos dias precedentes a uma grande comoção, que
principia em jornalistas atavicamente ferozes. Nesse
circuito algo furioso se municia de informação aquele que assim
desejar, no que se bota panos quentes em questões igualmente
importantes, mesmo que não sejam o calcanhar de Aquiles da promessa
de bons tempos, o que justamente se pode alcançar na alternância
da
informação, no que Thanatos acaba por perder para Eros. O instinto
de morte é uma arma eficaz para sobrepujar justamente o instinto da
vida, posto a maior parte da grande mídia possui igualmente sua
garantia individual e, a se pensar com a coletividade, grande parte
da massa proletária igualmente perece nos flancos de uma crise sem
precedentes, no que não procede pensarmos de modo díspar, posto o
que se nos ocorre é termos a desigualdade de forças, que ora
caminha por um lado, ora caminha por outro! Esse silenciar-se à
questão fica ausente de limites, posto sabermos antes de tudo que o
que nos pareça vertente da sabedoria se antepõe de modo peremptório
na curva de uma ilusão sem limites, que açambarca a verdade com a
saturação pura
e simples de um si mesmo que nubla o mesmo sentido de Eros,
supracitado em várias edições anteriores. Desse modo não haverá
a luz nas trevas, posto apenas uma estratégia mal posta...
domingo, 4 de abril de 2021
A VOZ E O SILÊNCIO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário