Ao olharmos para o céu, com seus
recortes na arquitetura da cidade e dos bairros, praticamente não
teremos uma compreensão de sua grandeza, de ser o próprio infinito…
Quando temos a noção evidente que podemos contar com a mesma
compreensão de uma referência relativa como o céu igual a todos,
havemos de perceber o imexível na questão da complexidade do
espaço. Essa questão que nunca apaga nosso subterfúgio de querer
sermos maiores do que a pronúncia de nossos corações, mesmo
sabendo que o que nos leva adiante é justamente a ausência de
qualquer sopro, ou a anuência espiritual de nossa alma no mesmo
lugar de sempre! Quem dera fossemos cidadãos do sem tempo, quem dera
fôramos um grupo coeso, aquém do processo libertário, não reféns
de um sistema informatizado ou não, na esteira de um comportamento,
do se comportares vários. Se esse tipo de reprimenda não significar
muito residiremos em algo piorado do que se prescrever códigos de
conduta.
Além do berço de ouro podemos ter surgido em uma
choupana de saibro, ou mesmo termos nossa origem no meio da rua. Na
rua, sem lençóis e em cascatas reverberadas de dúvidas. Nessa face
somos iguais, porquanto a origem não nos importe tanto, a não ser
que queiramos a ela estar abraçados todo o tempo. É uma questão
semântica à existência, nada mais do que isso. Por toda essa
matéria devemos estar todo o tempo em um silêncio que nos remeta a
plagas que nos lembrem sobre os episódios bons que vivemos e, dessa
forma, salpicar bom otimismo, deste que frequenta a modalidade de
espíritos sitos na bondade. Esse é o modo da Natureza mais
importante, pois é na bondade que recebemos o nosso quinhão
merecido. Devemos aceitar a alternância das coisas, na medida em que
devemos aceitar a vitória ou a derrota, visto serem as duas da mesma
família vocabular, e os antônimos são o segredo da coerência,
mesmo que não se suporte a ideia da mesmice, ou algo parecido. Que
se aceite a vitória do outro, como de si próprio! No entanto,
tentar golpear o adversário de modo covarde, com as letras tortas ou
como um princípio e no sentido de usar de força desproporcional
para se manter as coisas como estariam caso não houvesse ganho de
causa, faz de nós mesmos uma acentuação característica do
regresso… Na medida em que um Estado se baseia na legalidade de
suas ações, torna-se assaz importante nos prepararmos para firmar –
literalmente – a mesma legalidade constituinte, como efetivamente
se dá no livro de trabalho árduo que se chama a nossa Carta Magna.
Esse trabalho de acordo, efetivado, operacionalizado pelas
autoridades, será sempre o nosso leme e tesouro da Democracia. Afora
isso é regressão, nada a ver com o progresso de uma nação como –
e tão imensa quanto – o Brasil.
Não viajaríamos tanto de
país a países outros se não fosse importante mostrar uma
administração exemplar de todos nossos colegas que, vez ou outra,
não nos impedem de caminhar. Havemos de possuir uma postura exemplar
em todos nossos leques de atuação para que não caiamos em uma
situação atravessada por árvores tombadas em nossas veredas, pois
reza assim a nossa pátria além do que desejamos a nós mesmos. Um
tipo de mensagem que pode ser encaminhada através de uma garrafa em
alto mar faz de nós mesmos encaminhamentos pelo oceano da grande
rede da internet conforme chegue a algum lugar e seja aproveitada, ao
menos na intenção simbólica que nos resguarde não em um modo
apenas técnico, mas exclusivamente humano e apropriadamente
espiritual, anímico, com certa veia de subjetividade.
Será a
partir dessa veia, desse caminho ou dessa vereda, que encaminhamos
uma rota de navegação mais propícia, pois de mês a mês haveremos
de montar uma progressão ilimitada em nossas frentes a um governo
onde o povo tenha a sua voz final, e que seus representantes não
atuem verticalmente por encima de uma razão que é a coerência e o
Estado de Direito.
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