sexta-feira, 30 de abril de 2021

O DILETANTISMO DA VIDA

 


             Resta-nos sabermos da vida como ela é ou o que queremos ser a partir dessa realidade, o existir. Esse caudal remonta a muitos milênios em que a Terra era pátria sem ser, em que a terra não era somente pasto, e onde a árvore porventura ainda não conhecia o madeiro… Dessas condições em que o ser humano quase não habitasse em um processo civilizatório, quiçá em outros tempos em que as condições da agricultura também não fossem sequer imaginadas, já que a imaginação tem lugar nas músicas dos Beatles, ou em uma projeção da arquitetura de Lorenzo Bernini. Não somos folhas mortas jogadas ao vento, e nem por isso sejamos uma árvore supracitada que oscila nas tempestades. Seremos sempre melhores do que isso tudo, seremos seres que sempre existimos, não importando sequer se algum processo civilizatório abriga muitos de nós em suas claudicantes ondas.
          Sejamos coerentes no diletantismo de nossas atuações, não importando muito se reverberamos a alma, ou se consolidamos a matéria, nas vanguardas de um materialismo histórico. Essa questão meio ou bastante filosófica quando resguardamos nossa origem e ancestralidade, e, sim, fazemos uma releitura da dialética material e seu suporte para conversas em um si mesmo espiritual.
Esse por si em posto no essere hegeliano verte na lógica seus fundamentos quase adversos. No entanto, uma lógica inenarrável onde o pressuposto da materialização de nossas proposições navega por uma questão que não sucede apenas à consubstanciação de um mero fato, mas o essente em si, o ser por si. Desse ser que é o Eu, o verdadeiro ser que na indicação histórica é e será sempre o que acompanha o homem, o que acompanha a mulher desde a origem de nosso processo evolutivo que, conforme Darwin, remonta Galápagos e suas conchas… Em uma mutação gênica mudamos ao inverso do que seríamos, dentro da auréola de uma planta, dentro do estômago de um cordeiro, dentro de um cérebro veloz que ainda não há nele referências concludentes à altura desse órgão. Recebemos algo realmente concludente dentro de nossa limitada percepção, que nos aproxima de uma pintura sacra, ou de uma mentira no dançar contemporâneo, quando este se torna brincante, apenas, ou mesmo quanto o diletantismo retrai muita condições anacrônicas com a proposta inevitável da eternidade no sufragar as ondas que representa dentro de um arcabouço da filosofia que se torna mais séria desde um princípio que apoiamos para continuar nossa aproximação com a arte e a literatura!
         É possível dentro de um diletantismo vertebral e sólido consolidarmos a poesia com a crônica, a literatura com um ensaio, a tese e a antítese, o dialogo e sua dialética, porquanto provamos com a mais b que o que estamos dizendo ou vivenciando é uma natureza das ideias, é fomentar o ilimitado, é ampliar espiritualmente os nossos canais perceptivos.
Essa natureza das ideias é um tipo de farnel que exemplarmente recrudesce por vezes um instinto de Thanatos, deixando Eros literalmente sobre uma esteira produtiva. Marcuse fala desse assunto já nos sessenta, e remonta um quebra-cabeça freudiano que muito tem a ver com um pensamento agigantado, no que Fritjof Capra vem a estabelecer seus ensinamentos sobre o Tao já nos anos oitenta do século passado. Esses escritores vêm a estabelecer recursos especulativos determinantes, ao menos para manter nossas mentes algo azeitadas… O que parte de um mísero poeta por vezes é um diletantismo eterno, impublicável no papel, mas com certos recursos na rede, o que causa por fagocitose abraçar algum assunto e ruminá-lo até as profundezas de suas veredas. Quando o ser essencial, essente, passa pelo vértice de algum eixo monumental, outras axis respondem, quando esse essente permite que se reproduza canais de entendimento circulares, como na miríade da imagem de uma bela mandala. Essa beleza não passa despercebida de modo algum, pois remonta através das letras a imagem lúcida e coerente de uma forma descomunalmente bela tal qual, como exemplo, a flor de lótus em um lago como o Yamuna: tão sagrado como o pressentimento da beleza e do amor!


quinta-feira, 29 de abril de 2021

A VIVÊNCIA ESPIRITUAL POR SI SÓ JÁ CONSAGRA A EXISTÊNCIA DE UM SER HUMANO, POSTO PODER PROVAR A SI MESMO O RESPEITO A OUTROS SERES..

UMA BOA CORRIDA DE CAVALOS ENCERRA EM SI A VIVÊNCIA COTIDIANA DOS JOGADORES QUE APOSTAM NOS ANIMAIS.

O ARCABOUÇO MATERIAL NOS DIZ RESPEITO À MEDIDA QUE SEJA UM SUSTENTO DE NOSSA VIDA ESPIRITUAL, OU QUE AJUDE BASTANTE NESSE SENTIDO.

O ENDIVIDAMENTO MORAL É ALGO QUE SÓ SUPRIMIMOS COM O SUOR DE NOSSO ESPÍRITO.

A EDIÇÃO DO MAHABHARATA DA ISKCON REVELA UM CONHECIMENTO QUE TRANSCENDE TODOS OS ASPECTOS DA LIMITAÇÃO HUMANA.

SE DESEJARMOS REALMENTE SER FELIZES, A IRA NUNCA DEVE INVADIR O NOSSO IMO MAIS SAGRADO.

NO EMARANHADO DE UMA TRISTEZA PODEM EXISTIR OS NÓS APERTADOS DA FELICIDADE...

AS VERTENTES DO RISO E DAS FÁBULAS PODEM ESTAR ENROSCADAS NA VISÃO DE UMA ESPÉCIE DE CIRCO!

OS ENTES QUE GLORIFICAMOS MUITAS VEZES PODEM ESTAR POR DETRÁS DA ESPECULAÇÃO DE QUE SÃO INFERIORES, O QUE REVELA POR VEZES UMA IMPRESSÃO EQUIVOCADA DOS FATOS.

UM DIAMANTE LAPIDADO QUAL CONE MARAVILHOSO REVELA A PROFICIENTE NATUREZA MINERAL.

SE A FORMA DE UMA RÉGUA É TOTALMENTE PRECISA, O ESQUADRO CORRE ATRÁS DA MESMA PERFEIÇÃO.

O PARÂMETRO DA GEOMETRIA

 


Resta sabermos de uma equação o que seria factível
De um mesmo propósito equidistante de um nível
Qual seja, de um pressuposto de entrarmos em um túnel
Ao que ao remendarmos a ideia não nos façamos iguais…

Das palavras reverberadas em um sonho,
De ruminarmos antes deglutidos os capins,
De talharmos o que não quiséramos no tanto
Daquela veia que nos salta aos olhos na sua vista!

Do sem saber geométrico e do não ser a luta
Que remende tantas as vitórias que por si não sabemos
Às tantas que anda uma vaticinadora questão
O que por si não se remenda na ocasião propícia.

Segue por si a orientação das palavras, segue
Na vindima a geometria produtiva,
Segue seremos nós a conta que nos resguarde
Antes do óbulo procrastinado de outra lide…

Assim de termos em termos
Do que não temos para tantos
Os que pedem na rua, estranha geometria
Que não calça valores sem estranhar os vértices.

Dessas arestas que não comunicamos à inteligência
Que conforma os desenhos que dedicamos à ciência
Naquela veracidade conforme com os distantes
E os próximos na coerente geometria da vida!!

Dois sinais são por vezes necessários no final
De uma frase onde o léxico não pretenda
Sentir o sentido único do soletrar a farsa
Onde empunhamos um triângulo de noventa.

Em um esquadro retângulo que não faz mossa
Ao que vertamos um paradigma do desenho
No que o equilátero some cento e oitenta
De seus três de sessenta, cru e em forma.

O mesmo de se pretender a via conexa
Quando de um aparato de armamento
Situa-se na razão outra de um firmamento
Que realoca na dimensão de um filamento da ordem…

O poeta fica muito feliz de ser feliz com palavras
Posto algo de significante pode ser súplice
Nas vertentes de um proceder que não alcance
Muito do atrevimento de sermos o que não somos…

Atrás de uma questão de ser ou não ser
Seremos antes humanos, antes de não sermos
A atenção do nada em que nos transformamos
Ao empunhar um punhal defronte a uma carabina.

No que entonteça a nos entontecermos
Colocamos a fé na distância de um bom esquadro
Com o prumo reticente a oferecer respostas
De um alinhamento cabal na geometria dos versos!


terça-feira, 27 de abril de 2021

QUALQUER QUE SEJA A DIREÇÃO

 

Uma pátina do tempo nos indique a direção, por um favor incomensurável do que temos por regresso ou por progresso… Indique ao menos se estamos negativados ou positivados. Em uma conta negativa ou em outra, positiva. Pois estamos sem o cálculo da lógica em um vetor que nos mostre o andamento da nossa vivência, seja ela em termos de cálculo de uma soberba, seja ela em termos da humildade necessária. Essa humildade de qual falamos resta ao cálice infinito de uma pressuposição existencial, porquanto seremos melhores com ela do que com o orgulho cego de nossas fronteiras. Essas fronteiras de querermos ser melhores quiçá até com forças que não aquilatamos muito, e que se preparam um pouco a desfechar contra o nosso povo. Isto na verdade é de sobremodo surreal, posto a ideia de investir um exército sobre o próprio povo significa uma barbárie que não possui sentido, e formar uma grande milícia sobre advém de uma sensaboria sem limites, posto limitada em seu cerne. E seu conteúdo refaz várias proposições a respeito do certo e do errado, às propostas pertinentes e da vertente do mar que bate em todas as frentes e rochedos…

Desses penedios que encerram as dificuldades do dia a dia, seríamos tantos e tantos a perscrutar a origem de sua dureza, a razão de sua imobilidade, e o propósito de suas vidas quase eternas. Essa proposta de ser um ente mineral, longevo porquanto sua latitude de existência, de pontuar referências de milênios e pontificar sobre a nossa efemeridade.

Poderíamos colocar obstáculos sobre as nossas frentes de atuação se não soubéssemos quais seriam os patamares de nossos destinos, quais seriam de modo e sobremaneira as frentes e nossas atuações de nossos corpos. As frentes se traduzem quais corpos que se engalfinham entre labores e ciência, entre teorias e prática, entre atuação contraditória e coerente, entre perdas e ganhos, neste grande jogo em que as Américas se encontram. Um jogo de ida e volta, entre o privado, o particular, e o que é mais nacionalista, mais do seu próprio território. De suas empresas, de suas riquezas, o que mostra uma direção mais íntegra e retilínea nos conformes da progressão de sua economia. O panorama nacional traz mais esperança entre aqueles que conversam entre si sobre a economia, a política e tudo o que diz respeito ao nosso país. O nosso território nacional, o que importará literalmente para um país chamado Brasil, com todo o patriotismo necessário e real, dentro da conformidade com os interesses do povo e de seus governantes, peças intrínsecas de nosso jogo na Democracia e obediência à Constituição Federativa.

Posto que a ordem venha sempre de baixo para cima, do vertical inverso, das bases para a administração, posto que a voz do povo seja a voz de Deus. Ou, ao menos, que haja mais horizontalidade nas forças que emanem do mesmo critério. Essa mesma horizontalidade onde o governo administre ao lado do povo, tanto de seus apoiadores quanto de seus opositores, se quiser resguardar ainda alguma solidariedade tão necessária nos dias de hoje. Dessas coisas tão necessárias nos dias de uma doença que avassala a vida de tantos e tantos, por ignorarem as virtudes que pontuam por serem extremamente importantes nos tempos de hoje. A virtude de se cuidar e de respeitar o próximo, por exemplo, de tal modo que se perceba a intenção pura e simples do fato, e que essa impressão recoloque os pingos nos is conforme seja o resguardo de nossa própria consciência. Essa é uma tarefa gloriosa, e por ela não devemos arredar pé nem por um segundo!


A ÁRVORE DE UM MANTRA



Quem sabe fôssemos algo menor do que compormos nossas vidas

No presente da soberba que nos alicerça dentro de um selfie

De primeira mão, a que não dispomos tanto o saber menor de um ser.


Como se fôssemos entalhados pelo tempo em madeira bruta

Ou cinzelados em nosso marmóreos tempos em que a pedra

Se encontra em Carrara quando sabemos da forma e volume…


A seguir, que encontramos outros significados em palavras ou na voz

Que emana de uma mão que se desfaz em gestos no tanto em se pretender.


E o canto de um mantra nos mantém fincados em raízes solenes

Do alimento e da água a se ter, pois que a terra é feliz em alimentar.


A se dizer, que não poupemos nosso tempo em razão apenas produtiva

Porquanto seja importante reservarmos na contemplação as sílabas.


Em se tratando de sermos quem seríamos antes de nos darem codinomes

Saibamos do espírito e suas tríades que navegam nos nossos conhecimentos.


Misteriosa para alguns pode ser a senda da religião, seus costumes e ritos,

Mas que saibamos de uma vez que o Cristo sempre falou em não matar

Assinalando que qualquer guerra jamais será cristã, pois de latente já está.


Posta uma sombra no cenho de nossas próprias amarguras sutis

Veríamos que nem tudo que está em testamentos se testa,

Posto a inerme corrida daqueles que são pessoas de bem

Mostra que a insana corrida das armas revela o pressuposto de outras faces! 

sábado, 24 de abril de 2021

A TÉCNICA DO RESGUARDO

 

           Ao olharmos para o céu, com seus recortes na arquitetura da cidade e dos bairros, praticamente não teremos uma compreensão de sua grandeza, de ser o próprio infinito… Quando temos a noção evidente que podemos contar com a mesma compreensão de uma referência relativa como o céu igual a todos, havemos de perceber o imexível na questão da complexidade do espaço. Essa questão que nunca apaga nosso subterfúgio de querer sermos maiores do que a pronúncia de nossos corações, mesmo sabendo que o que nos leva adiante é justamente a ausência de qualquer sopro, ou a anuência espiritual de nossa alma no mesmo lugar de sempre! Quem dera fossemos cidadãos do sem tempo, quem dera fôramos um grupo coeso, aquém do processo libertário, não reféns de um sistema informatizado ou não, na esteira de um comportamento, do se comportares vários. Se esse tipo de reprimenda não significar muito residiremos em algo piorado do que se prescrever códigos de conduta.
          Além do berço de ouro podemos ter surgido em uma choupana de saibro, ou mesmo termos nossa origem no meio da rua. Na rua, sem lençóis e em cascatas reverberadas de dúvidas. Nessa face somos iguais, porquanto a origem não nos importe tanto, a não ser que queiramos a ela estar abraçados todo o tempo. É uma questão semântica à existência, nada mais do que isso. Por toda essa matéria devemos estar todo o tempo em um silêncio que nos remeta a plagas que nos lembrem sobre os episódios bons que vivemos e, dessa forma, salpicar bom otimismo, deste que frequenta a modalidade de espíritos sitos na bondade. Esse é o modo da Natureza mais importante, pois é na bondade que recebemos o nosso quinhão merecido. Devemos aceitar a alternância das coisas, na medida em que devemos aceitar a vitória ou a derrota, visto serem as duas da mesma família vocabular, e os antônimos são o segredo da coerência, mesmo que não se suporte a ideia da mesmice, ou algo parecido. Que se aceite a vitória do outro, como de si próprio! No entanto, tentar golpear o adversário de modo covarde, com as letras tortas ou como um princípio e no sentido de usar de força desproporcional para se manter as coisas como estariam caso não houvesse ganho de causa, faz de nós mesmos uma acentuação característica do regresso… Na medida em que um Estado se baseia na legalidade de suas ações, torna-se assaz importante nos prepararmos para firmar – literalmente – a mesma legalidade constituinte, como efetivamente se dá no livro de trabalho árduo que se chama a nossa Carta Magna. Esse trabalho de acordo, efetivado, operacionalizado pelas autoridades, será sempre o nosso leme e tesouro da Democracia. Afora isso é regressão, nada a ver com o progresso de uma nação como – e tão imensa quanto – o Brasil.
          Não viajaríamos tanto de país a países outros se não fosse importante mostrar uma administração exemplar de todos nossos colegas que, vez ou outra, não nos impedem de caminhar. Havemos de possuir uma postura exemplar em todos nossos leques de atuação para que não caiamos em uma situação atravessada por árvores tombadas em nossas veredas, pois reza assim a nossa pátria além do que desejamos a nós mesmos. Um tipo de mensagem que pode ser encaminhada através de uma garrafa em alto mar faz de nós mesmos encaminhamentos pelo oceano da grande rede da internet conforme chegue a algum lugar e seja aproveitada, ao menos na intenção simbólica que nos resguarde não em um modo apenas técnico, mas exclusivamente humano e apropriadamente espiritual, anímico, com certa veia de subjetividade.
           Será a partir dessa veia, desse caminho ou dessa vereda, que encaminhamos uma rota de navegação mais propícia, pois de mês a mês haveremos de montar uma progressão ilimitada em nossas frentes a um governo onde o povo tenha a sua voz final, e que seus representantes não atuem verticalmente por encima de uma razão que é a coerência e o Estado de Direito.


quinta-feira, 22 de abril de 2021

A DIMENSÃO DA LINGUAGEM

 



O que comporta essa água represada, que verte por vezes seca, em outras, abrange áreas imensas, qual não seja: a comunicação? Uma página de outros tempos, um detalhe semântico, a complexa e simples paradoxal contextualização, a moda de se falar um nada de que comparado, a linguística que se perde na análise sem a crítica, no ferramental por vezes duro em que encontramos apenas o significado de uma questão mais importante e necessária que outras... Se a vertente é falarmos ou escutarmos, estaremos substituindo por vezes nas leituras da dimensão de um quadrado a letra que não diz tudo, ao que um neurologista recomendaria um quadrado livro que é mais amplo, pois não raras vezes abraça as vozes mesmas do tempo!

São os tempos de uma gramática que a possuímos, um dizer a outro de bons tempos idos, e que outros surjam para anunciar boas novidades, e que um otimismo floresça, pois não será através de um rancor algo sem superfície que dataremos a vida com farnéis de dramas anunciados. Não, porque o tragicômico já faz da sua mostra em revelar um magistral teatro de fantoches antes da apresentação final das marionetes. Nada está em jogo, pois tudo é um jogo, quiçá um jogo que quer subjugar ao sub judice...

Posta a linguagem das cores, a semântica delas, vemos por agora então, que o vejamos, um cidadão queniano com uma roupa colorida, enquanto um red neck veste o preto das suas malhas, talvez com um tom de cinza que reitera a moda sem Benetton. Vistam-se as cores do mundo, e que estas aconteçam, a bem dizer, que algumas já sofrem demasiado, e o que era branco, sem amálgama, hoje é negro, mulato e índio! E é mescla, não da brancura europeia, mas, mudando de assunto, até chegarmos no azul da ilha teremos percorrido o verde das colinas e montanhas: através de um asfalto quente, de uma caminhada em tipos e tipos de veredas, quiçá por barcos que costeiem a marinha maravilhosa, quem sabe ou saberia que dentro de um ônibus haverá poetas que amem o mar. Nesse caleidoscópio não houve qualquer cristal metafórico, mas apenas o intencional de dizer a riqueza que podemos fazer alçar voo para outros céus sob as asas da compreensão humana... Nesse panorama de cores variadas haveria em outros tempos, em uma praça, dentro de um estúdio, em um centro cultural ou museu, artistas em busca de uma linguagem que não fosse apenas a que aparece, mas algo intimista ao extremo, uma necessidade, um reflexo de suas impressões, a consubstanciação do plasmar a matéria concretizando o subjetivo ou a vertente do realismo. Supõe-se que sejamos não tão primatas, e que o capitalismo não desande ao selvático preceder de se evitar a sensatez, pois é através da sensibilidade do homem e da mulher, de quaisquer gêneros, e de todas as cores do mundo que se obtém uma plataforma de compreensão semântica mais profunda em relação às linguagens deste tão conexo mundo contemporâneo.

A CARIDADE DA PAIXÃO

 


Retorna o vento para dimensões atávicas de sobreavisos
Quando de uma esmola serve para alimentar vícios
Conforme se queira uma aproximação de modo tal
Que quase se saiba que os vinténs se traduzem em cachaça.

O que se quer ao dar esse insumo básico e quase irrisório,
A não ser pontuar serviços, como em uma senzala
Muitos pedintes seguem às casas na sua humildade
De uma ocasião onde o escravagismo retrai desemprego.

Ao darmos algo esperando outro, qual não seja a aparente
Satisfação, estamos no modo da paixão onde se subentende
Conseguir algo de aprovação entre falsos proletários
Que nada mais são do que andarilhos à procura da esperança!

Daqueles que andam apenas, encontrando por vezes o cobre
De algum rotor ou fio deixado ao relento, que consigam vestes
Que ao menos espaireçam um pouco do aquecer-se, ademais
Que não precisem se encontrar com o horror da iniquidade!

Urge soletrar poemas aos cidadãos desassistidos, como diria
Uma gestora que trabalhou honestamente para dirimir
Más governanças a uma plataforma de trabalho
Onde a desassistência foi vencida por trabalho de boa plataforma.

Como não assumir com os pingos nos is, que a intenção
De uma boa gestora soube parecer nos flancos da oposição
Uma virada em que fora eleita grande entre os seus
E que sua derrota tem revelado ao povo uma falta sem reparo.

Esperemos por bons gestores, e que a Democracia eleja
Em seu devido tempo aqueles de boa índole e honestidade
Em conformidade com o que se prega de competência
Naquilo que foi visto em eras anteriores enamoradas do bom senso!

Saibamos por índices calculados em antigas administrações
O que se fez de residências para os desassistidos, um porém
Que ressalta o mea culpa de não possuirmos antes um tirocínio
A ver quem é quem a verdadeira administração de uma cidade...

E, se por um acaso do destino, estivermos em uma busca cega
Onde opostos se digladiem, saibamos que nada seria melhor
Do que um índice positivo, a saber igualmente, que em uma era
De dúvidas, optemos por aquele que revelou a verdadeira gestão.


domingo, 18 de abril de 2021

WHEN WE KNOW A LANGUAGE THE OBSTACLES HAVE, IT SEEMS, A RIGHT ADDRESS ...

THE GROSS DIAMOND WE CARRY AT BIRTH MUST BE CORRECTLY CLEANED.

LIFE IS NOT EXPRESSED IN A SIMPLE CARNIVAL.

WHY NOT THINK ABOUT BIGGER THAN EXPRESS THOUGHT OWN?

A ILICITUDE DA DERROTA NÃO SIGNIFICA TOMAR O PODER A QUALQUER CUSTO.

QUAL NÃO FOSSE ALGO MAIOR DO QUE UM PENSAMENTO, UMA ATITUDE MÍNIMA DO PROGRESSO HUMANO!

NA TROCA DE SUBTERFÚGIOS RESIDIRIA UMA AVENTURA A CADA PASSO...

IF LIFE WAS SO WONDERFUL HOW MUCH WOULD WE GIVE TO DIVE INTO THE FUTURE?

CIDADELA DOS ENJEITADOS

 

Há se por temer algo que jamais seria explicado
No fusível de uma máquina, em uma chuva que respire,
No caldo quase atenuante de uma razão perene,
Na vida que suspire seu próprio acalanto,
Na vértebra espezinhada pelo falso alimento
Porquanto na algibeira se carregue um velho fardo
Que retorna mais e mais pesado sobre nossos ombros!

O que rola na vida é quadrático, nada perene,
Mantém seus dias no escrutinar-se o verso
Que remonte uma página qualquer, qual um homem
Que se enamore do comprometimento feminino
Na assertiva de ao menos ser fiel à dama…

Versos quase acanhados encaminham uma assertiva
Que não caminha tanto como o esperado
No sonho de um poeta de alcançar o topo da compreensão.

Nessa mesma algibeira nua e crua se pretenda um dia
Saber que seremos melhores do que a culpa que se queira
Delegar-nos na fadiga dos que são puros de espírito
Mas que, na verdade, respira do mesmo quinhão da fé…

A mesma parte que nos cabe em um protótipo vazio,
Sem construção, sem estruturas de ferro e madeira
No que suba a calha do São Francisco, antes que seja tarde
A profusão de migalhas a nós concedidas perante a Ordem
E um Progresso extremamente relativo e reativo
Na espécie que almeja encontrar seu parentesco
Onde nunca houve lutas maiores e melhores
Daquilo que cabalmente conhecemos por segurança.

Em uma verdade que seja veraz realmente
Não assemelhemos o fato de nações que pregavam
A sua relatividade entre o certo e o errado
Quando muda de direção como a sagacidade da bússola!

Não é disso que precisamos, pois devemos colocar
Um pingo encima do i, lutar para que a Verdade
Seja senciente, que haja melhores modos que suplantem
A veracidade de alguns fatos, que não se recorde
Sejam estes como uma precisa lâmina
Que prepare um alimento qualquer

Que urja pretendamos levar melhor as nossas vidas.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

RECORDO MUITO BEM OS TEMPOS PASSADOS DE MINHA JUVENTUDE, MESMO COM SEUS ALTOS E BAIXOS...

I REMEMBER THE ERRORS FROM MY EXISTENCE AND HOW HAVE BETTER I KNOW OF ALL THE PASSED THINGS.

O SABER PROFUNDO

 

De se saber o que se sabe, de se saber ao não saber
Os que se acham sabidos porventura por vezes
Sabem apenas o viés de uma palavra, a vírgula da história,
Ou o campo insofismável de uma letra que remonte a estrofe…

Esse saber mais amplo de um detalhe em remontá-la
Mostra uma estirpe de sabedoria em se trocar sem dúvida
Um acento por outro, um idioma pelo mesmo
Na eterna busca em nos fazermos entender ao menos!

Essa aguerrida busca de trazermos os teóricos antigos
À uma tona que não se remenda, faz-nos dignos da inglória
Em que o novo nos remeta a uma falsa vanguarda
Posto mesmo Marx era profundamente vago em sua finalização.

Não que se teça crítica a fenômenos alternos da genialidade,
Mas é melhor dependurarmos portanto o nosso alforje
Dentro das possibilidades, do que continuar a dividir o planeta
Na polaridade que só fará sofrer os mais pobres e extenuados seres.

Se não encontramos ainda a tradução da loucura, talvez um médico

Seja – na prática da medicina – muito maior que todas filosofias,
Posto em seu alguidar de saber-se profundamente a origem e as causas
De determinada moléstia, sabe bem e agigantadamente ao ser humano.

Se um homem emergir de uma grande consciência e determinar
Que consista o planeta de uma igualdade férrea entre todos os seres
E que a pecuária não vire moeda de troca no produto interno bruto
Posto a brutalidade não pede passagem, esse homem é sensato.

No entanto, se outro homem iguala o mal consentido contra um animal
Com o que se pretenda aos da mesma espécie, isso será visto com
Um olhar atento do Criador, como um pecado mortal perante Cristo
Ou mesmo na jurisprudência do Tempo Eterno, a se salvar somente o pobre…

A Natureza impetra suas Leis, e somente estas determinam o que é o certo
Do errado, pois estamos chegando ao século vinte e um como quem entra
Pela porta do serviço, os que são próprios e efetivamente estejam na luta
De que não há hall neste prédio construído e amalgamado com a blasfêmia!

Posto de serviço somos, caminhando por nossas veredas diamantinas:
Na hora do diálogo sempre, que por mais odiento que se possa parecer
Um homem que pensa não errar pela matéria cruenta de nossos dias
Advoga um passado que já não deva permanecer na mente infeliz do Ego...

terça-feira, 13 de abril de 2021

A LÓGICA INFANTIL

 

           Estabelecermos padrões lógicos sem entender bem da matéria é, de certa forma, um movimento continuum e ad eternum. Não seja remeter ao latim gratuitamente, pois a aparência e seus formatos discernem melhor do que o que queremos pensar nem que seja um átomo a respeito, dentro da languidez de nossa ignorância, esta, no sentido de evitarmos o que faça parte da Verdade, real e circunflexa. A lógica não possui subscrições, e o que antes era torto continua torto, apesar das retificações algo hipócritas. Um ser humano – bem frisado – pode colher informações em suas jornadas mas, se não souber o que fazer, vira tirano de si mesmo, posto ficar na posição de reverberação, fofoca ou similares, sem o sentido paulatino do progresso, haja vista a traição estar tão na moda que o companheirismo com base em interesses espúrios vinga bem na terra brasilis.
        Jesus Cristo, assim como Gibran usavam a lógica profundamente, no que verse, a teoria religiosa é feita de contradições quase ilógicas mas, de tanto usarem da Palavra de Deus, este se torna vulgar na mente insípida de muitas criaturas… Se consideramos a Natureza como algo transcendente, veremos na escola dos seres tanto e tanto a nos ensinarem que, certamente, por vezes um cão ou gato pode ser mais inteligente do que um humanoide, sem parafrasear qualquer circunstância vinda da ficção, pura e simplesmente. Isso, ou seja, esse tipo de pensamento não pode excluir civilizadamente os homens, as mulheres, mas no primeiro tomo do Bhagavatam aprendemos que todos os seres hão de ter os mesmos direitos de viver no planeta. Essa é uma face da lógica que deveria ser ensinada às crianças, posto será com base nesse respeito que evitaremos consensualmente a tragédia que já se espalhou sobre os países diversos do mundo, com a pandemia e os horrores das guerras. Hoje trava-se uma batalha onde as minas florescem, quais estranhas cicatrizes, sobre os solos de nossas caminhadas. A razão com base em lógica luminar nos pede que não nos misturemos com o reino vegetal ou animal, posto o ser humano é, familiarmente, superior nos seus censos, mas já se avizinham conflitos onde muitos confiam em que alguns sequazes façam o que há de pior no mundo, este com o qual temos plena afinidade.
         Afora esses termos haveremos de pensar como uma lagartixa, querendo devorar algum ser não importando com a sua vulnerabilidade, mas justamente com base na força contra o mais fraco, algo de reptílica nuance que nada tem a ver com as humanidades… Talvez um réptil grande em um filme do homem-aranha revele às crianças a similaridade entre a dualidade do bom e do mau em um pensamento conflituoso que gera no viés a contra parte dos anti-heróis mitificados pela lógica reversa da fantasia e da imaginação pueris na infância e, no entanto, com tanto poder da indústria cultural que, por fim, dão cabo à permanência de nossa identidade.

domingo, 11 de abril de 2021

A JANELA PARA A QUAL NOS APROXIMAMOS MOSTRA UM HORIZONTE MAIS PROFUNDO, LINEAR E ETERNO.

A AFINAÇÃO DE UM INSTRUMENTO

 

         Podemos vislumbrar um certo entendimento quando pensamos na ciência e na espiritualidade… Somos sempre – quando nos dispomos a isso – instrumentos de Deus… Isto não nos exime de que confiemos na ciência como um todo, pois negá-la é como nos separarmos de uma vereda algo diamantina. Como quando fazemos um chá, misturando a erva com a água e um adoçante, estamos verificando uma fórmula, antiga, mas válida até os nossos dias atuais. Assim mesmo é pensarmos que devemos nos afinar com as prerrogativas religiosas nos votos que não mudam, como a gravidade newtoniana, mesmo na Relatividade de Einstein. Há algumas coisas que funcionam de modo em que o nosso pensamento não regrida, assim como não há caminhos fora de nossa afinação enquanto os mesmos instrumentos que somos, apenas isso, a se cumprir a missão em nosso planeta da melhor forma possível com a incerteza sendo dissipada através da regulação profunda em nossa consciência. A falta de compreensão de que, em nossos assuntos materiais devamos ser laicos, aponta para uma ética no mínimo não consensual, tenebrosa porquanto fanática, posto os seres religiosos intolerantes para o escopo da totalidade e diversidade de um país qualquer não revelam nem ao menos um governo sensato. Essa fórmula e esse método nos ensina que qualquer governo que teime em impor uma religião, uma escritura, ou modular e fragmentariamente um modo de se viver nossas vidas não merecerá o crédito de sua conduta, e nem merecerá ser aceito como um governo sério perante seus pares ou países irmanados. Esse plano atinente não revela sensatez e muito menos uma lógica de competência e equidistância social…
        A lógica tem que ser um diapasão que nos remeta a uma corda apenas, e o ouvido outro instrumento aguçado para se afinar as outras. A partir dessa – literalmente –, premissa vemos o ser outro, o ser assentido, como o ser que demanda a pequena ou grande orquestra, dentro da coletividade como um todo. É uma questão essa de suma importância justamente porque importa, porque vale mais do que uma carestia gratuita e desnecessária. Não precisaríamos fazer um sacrifício, posto que a era dos desmandos era outra. Para os combatentes, a disciplina férrea se faz necessária, pois devemos ser bons militares, sem o conforto que não seja puramente o mínimo, pois as cuecas dos soldados não devam ser frouxas. No entanto, não se deve pensar em trair o seu povo, pois este sabe lutar mais do que a classe militar muitas vezes, naquelas onde nem o pão se leva com decência. Quando o poder das armas subtrai a esperança do povo civil, ao cidadão como um todo, a parafernália desse poder se torna obsoleta, pois guerrear contra gente desarmada é um tiro no pé, tamanha a covardia de uma força que se preste a isso…Se houvesse a possibilidade de um não comandante se tornar um pela bravura teríamos uma escala de um mérito sem igual, sem ao menos podermos confiar no comando Supremo da Nação.
         Só haverão bons comandantes se – em virtude do progresso – se alocarem as forças para combater os antipatriotas, aqueles que se dispõem a entregar nossas riquezas para o capital internacional, por leilões que agraciam fazer de Deus o contraponto sem lógica da crueldade, fazendo da morte a sua intenção, ou seja, será que a classe militar estará disposta a obedecer? Será que melhores soldos justificam essas barbáries? Obviamente não, pois aquele recruta que está no fim da fila pode arguir que essas coisas não fazem parte na cultura brasileira no aspecto mais relevante que diz respeito a toda escola militar, que é prestar serviço à população e a protegê-la.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

TODO O TRATADO A RESPEITO OU DE ENCONTRO À CIÊNCIA MERECE UM RESPEITO AGIGANTADO, INCLUSO NAS REFLEXÕES DA FILOSOFIA.

DANTE REALIZA, EM SEU EXÍLIO, UMA OBRA TÃO GRANDIOSA QUANTO A DE HOMERO, NA SUA ÍMPAR GENIALIDADE.

COMO DANTE ESCREVEU SOBRE A PORTA DO INFERNO: LARGAI TODA A VOSSA ESPERANÇA ÓH VOS QUE ENTRAIS!

UM BOM ESCRITOR JAMAIS COPIA, A NÃO SER NA FASE DE CONSTRUIR SEUS PASTICHES.

A ÚNICA PROFISSÃO QUE NÃO PRECISA FORMAÇÃO NA FORMALIDADE ACADÊMICA É A DE ESCRITOR.

A MELHOR ESCOLA DE UM JORNALISTA É A PRÓPRIA VIDA.

A VIDA DE UM JORNALISTA INDEPENDENTE É COMO AS ASAS DE UMA GAIVOTA RISCANDO O CÉU.

DE UM POETA: TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA!!!

A LÍNGUA PORTUGUESA REALMENTE DEVA SER DAS MAIS LINDAS, HAJA VISTA O NOSSO QUERIDO FERNANDO PESSOA.

O QUE SE ESPERA DA SAÚDE É QUE AO MENOS PROCUREMOS POR ELA, E QUE CUMPRAMOS AS ORDENS DOS MÉDICOS.

TENTAR SE FAZER ENTENDER NÃO TEM NADA A VER COM A HUMILDADE, MAS COM UMA CERTA SOBERBA ESPIRITUAL MERECIDA!

TUTTI NON SA COSA DIRE, PERCHÉ TUTTI LEGGONO POCO.

YO NO SÉ LO QUE PASA HOY PERO YA LO SÉ DEL QUE PASÓ AYER.

I NEVER THING THAT TO BE WRITTEN IN ENGLISH, BUT TO CONSIDER A THEORETIC MOVIMENTS, PLEASE, BECAUSE I AM TRYING NOW.

I BREAK OUT MY OWNS THOUGS, BUT I TRYING TO SAY ANYTHINGS.

I HAD HAD A SERIOUS PERFORMANCE FROM MY THOUGH, AND A SAID THINGS MORE ACCURATE FOR MYSELF...

MAKING A LOT OF THINGS BY A HUMAN BEING, THIS IS A TRUE OF UNIVERSAL LANGUAGES.

IF A POETRY WRITE IN ENGLISH, HIS PLATTAFORM RECEIVE A LOT OF MONDIAL CONSIDERATIONS.

A ROUPA AZUL

 

Quem dera tivéssemos uma única roupa azul,
Que viesse no pressuposto de uma direção do progresso
E que não tardasse a quatro bolsos no paletó de um comando
Quanto de sabermos que armas não fossem necessárias.

Repentinamente veríamos um painel de botões giratórios
No que atravessa uma rua sem destino, easy rider,
Na dimensão mesma de um quê diverso e desconforme

Com a aparência cor da prata, em um níquel somente!

Como em um país libertário veríamos um panorama
Em que, dependendo do caso, teríamos um retoque
A ser feito na dimensão de uma escala perdida
Onde apenas a roupa azul seria nossa referência.

Azul e branco, como em uma cena da Marinha
Que não se anteponha no quilate das expressões
Na medida em que o verbo tenha mais esperança
Do que aquela medida em que não participamos muito.

De uma cor índigo blue em nossas calças, de um branco
Em nossas camisetas, como algo em rojo y negro
Saberemos melhor do que a vicissitude das cores
Quanto ao sabermos que a cueca seja preta.

Assim, escondida em termos da naturalidade
No prescrutar-se as cores outras que nos acompanham
Em famosas equações que não vilipendiam
O vulgo do querer, em anil que nos sejam lavados os dias.

Daquele cubo em anil que quarava as roupas
A se não reconhecer diretamente qual a prova que remonte
O que não existiu jamais, do anil que lavava
E que, a nós não pertencera em outros lados…

Desse anil, da jaqueta de quatro bolsos que, saibamos,
Exatamente o perfil de um comandante alterno
No que virasse algo de monta quase pastoril
Ao que de pastores não há comando, mas comandados…

Assim viremos a história de ponta cabeça,
Acorrentados à única Verdade e que aconteça
De gostarmos dos grilhões, posto a liberdade da mentira
Aí passa a ser a escravidão própria dos enjeitados!

quarta-feira, 7 de abril de 2021

FALAR A LÍNGUA PÁTRIA É COMO DESENOVELAR TODOS OS SIGNIFICADOS.

IF I HAVE SOME CHILDRENS I WILL DO THE BETTER EDUCATION FOR THEM.

DESCENDER DE ALGUNS ANTEPASSADOS PODE NOS REMETER AOS SERES DE GALÁPAGOS...

NA FRENTE DOS INDOMÁVEIS RESIDE UM ESPÍRITO GUERREIRO QUE NÃO MENTE JAMAIS.

PODEMOS AFIRMAR QUE A MEDITAÇÃO NOS LEVA À REALIDADE DA MATÉRIA OU AO CARÁTER DO ESPÍRITO?

NADA DO QUE SE VIU ANTES SE VERÁ DE NOVO.

NAS FLORES DE UMA PROPOSTA PODE RESIDIR OU O INTERESSE OU O AMOR SINCERO...

UMA ROUPA DO DESCASO

 

         Pode ser que nos vistamos conformes à razão aparente… De todos os veios, de todas as cores mínimas existentes nas engrenagens do sistema, o que aparentemente talvez o verde-amarelo seja até moda. O verde como intensidade das forças do verde e o amarelo como em uma dimensão oriental. Japão, Coreia, China, Índia, Vietname, Hong Kong, e Filipinas, ou seja, bilhões de seres vestindo a cor amarela. No que em nosso país represente o ouro e as nossas riquezas minerais, mas em nossa bandeira já não flui tão bem o losango amarelo, como não flui tão bem o retângulo verde. Quanto ao azul em nossas estrelas quiçá aos Estados possam compensar e, no entanto, a prédica não condiz com a independência federativa. Justo que a Federação tenha por função exercer seu poder de mando, ou que, no mais, um Estado saiba mais da questão do que a Nação propriamente dita.
          Isto posto, requeremos mais autonomia dos Estados da Federação, para que possam tomar as medidas corretas para o nosso povo, quando estas demandam regionalmente medidas severas para derrotar qualquer inimigo, posto agora sendo um vírus, ou mesmo quando a virulência vem da injustiça social, posto inimigos sejam os mais vários no cerne dos Estados. Como em uma insurgência constitucionalista de 1932, houve um pressuposto aos desmandos de Getúlio, na frase mal acabada de fracasso de SP – capital – que demandou esforços para conter algo que viria depois em 36 e 1937… A história dos anos trinta foi muito rica ao Brasil e, hoje, vemos sedimentarem a profusão da anti história, de algo que não acontece mais, de uma mesmice em que os signatários do Poder não revolucionam e não fazem absolutamente nada que venha para mexer com o país, apenas trocam as cartas em cartas marcadas que nada significam em termos de mudança social, para melhor, evidentemente. O que antes seria uma economia de mercado livre agora se torna intervencionismo estatal da pior estirpe: o que antes era neoliberalismo vira o toma lá dá cá, em uma profusão de pensares que remotamente lembram algo como um novo modo de fazer a política. No fracasso de tentar se estabelecer um Estado de exceção no país evidenciamos o calcanhar de Aquiles flechado e rompido no establishment da nação brasileira, conforme predicativos de caráter contra transformadores nas nossas rompidas e corroídas veias. Essas mudanças de realocar cargos de confiança apenas retraem ad aeternum as mesmas mudanças que não sobrevivem na confiança dos mesmos cargos, parecendo um stalinismo e sua burocracia instável.
          Caros amigos da situação, vocês depositaram a pedra fundamental antes de montar as outras e, agora, só dispondo de uma massa de concreto poderão montar o arco, que subsiste artificialmente em uma plaga que não é românica e jamais chegará ao gótico, haja vista que a verticalidade da devoção travou-se em uma única forma de montar sua própria estrutura… Agora, para consertar será impossível, posto no ofício da arquitetura precisamos da ciência igualmente, assim como o DNA de um sistema funciona com conhecimento, no mais das vezes muito mais importante do que a mera informação. Abaixo desta, os dados reiteram as atividades cruas de seu próprio mundo e, espero, que seja dada uma largada coerente para sanar os nossos problemas com todas as viciantes virulências sociais posto, se assim não for feito, só se erguerão edifícios construídos à beira das favelas com as pedras desencaixadas e rompidas pelo crime organizado!



terça-feira, 6 de abril de 2021

UMA ESCALADA EM FALSETE

 

Ao sétimo céu escalamos em falsete, uma vez par, uma ímpar
No mesmo de questões ímpares da existência, qual seja,
Saber distinguir quem é o inimigo, quem é o favorecido,
Mesmo que não se tenha a sinceridade de escol na escotilha…

Primamos todos pelo progresso da Nação Pátria,
Vertemos o suor sagrado maior do que um sangue amargo,
Conjuminamos a União, mesmo que outros não queiram,
No que se saiba: só há um caminho para isso, apenas um caminho!

Na medida em que um ser se faz contendor clamando pela justeza,
O justo caráter é o paradigma em que saibamos prosseguir
Na vereda de carne e osso, na via material, pois o espírito em seu ato
Desmonta a mesma razão que prime pelo alimento, pela casa e pela terra…

Jamais existe um teor ideológico em uma assertiva clara e nua
Posto se um i possui o seu pingo, é óbvio que a lógica veste-se a caráter
Em torno de reduzir a insensatez no seu refúgio de uma razão
Que não falha quando o pensamento tem seu intento glorioso.

Esse intento roga que tenhamos amigos por todas as frentes,
Sejam estas civis ou não, sejam as frentes da saúde e da educação,
Seja uma frente de trabalho, seja apenas uma, a da comunhão dos povos,
Ou o que, por suposição óbvia,
a redenção, o perdão e o respeito.

Sem essa tríade não haverá a capacitação máxima do administrador,
Posto o chefe da Nação apenas se identificará com seu prócer
Na medida em que encontra um alívio no pensamento de uma pretensão
Quando unir a mais forte iniciativa de prosseguir com a sensatez.

São estas regras de um jogo muito mais antigo do que a própria matéria,
Como um xadrez acadêmico, como uma luva que se veste farta de conforto,
Ou um poker blefado de tal forma que dois inimigos se sucedam na fortuna
E acabem virando amigos entre cada carteado, como os amigos na guerra.

Não tardemos a encontrar nas palavras o real motivo de se consagrar
Algo que vai além das fogueiras da vaidade, o de se descobrir
Que em cada sílaba nos encontremos com a Verdade que surja
Nas diversas modalidades do querer, assim que de se desejar o melhor!

Na mesma esteira dos inocentes vemos, através de óculos de metal sagrado
O parecer que devemos fazer sobre os arrazoados sinceros, visto que um juiz
Pode ser a consagração universal da Justiça nua e crua, criteriosa,
Ou pode blefar a qualquer momento, fazendo as vezes da imitação do ser justo.



segunda-feira, 5 de abril de 2021

QUE NÃO NOS CALE A DÚVIDA

 

Posto referenciarmos a equidistância entre um termo ou outro
No que concebemos a discrição aparente de uma coluna que exista
Não receberemos o justo pago que foi dado anteriormente
Na conformidade do pleno emprego que antes seria normal
E que, no desconforme, algumas energias totalitárias vem a haver...

Tentam em vão submeter toda uma Nação com regras insanas
Do que se falar em todos os contextos, pois diversas nações
Estão sendo sacrificadas, desde os xamãs aos caciques…

Vamos quebrar os nossos próprios paradigmas ao não silenciar
Qualquer protesto que seja, de um modo ou de outro
Na esfera que se pretenda, às medalhas de ouro ganhas por lei,
Daquela Lei mais conforme com a sensatez, e não um título
Que se receba informal em um lado escuso que a nós não pertence
De fato, do que se queira no tergiversar no ser da saúde que pode
Escrever em latitudes altas ou baixas, pois vem a dar no mesmo
Que não sejamos suficientes habitantes equatoriais…

Na linha dista,
No revés distancia igual,
Encurtemos por lógica direta,
Mamamos nas tetas de um mundo
Convulso ao sentimento particular
Na vertente cara ao que nos suplante
Verificar em cada onda que nos subestime
A força das palavras que emergem da coletividade!

Muito do que é será na força do poder econômico.

Na linha ao revés encurtamos
E mamamos nas tetas
Convulsas
Em vertentes
Ao verificar
Uma força…

Pode-se afirmar a força da economia,
Mas sem a História como garantia
Nada do que queremos adiante
Estará longe do passado,
Não como rancor de nada
A não ser como repentes únicos
A nos resguardarmos da tirania
Nos sapiens que encabeçam nosso pontuar de liberdade!

domingo, 4 de abril de 2021

UM HOMEM FALA BEM QUANDO NÃO ALICERÇA UNICAMENTE SEUS PENSAMENTOS EM UMA TRAGICOMÉDIA.

TANTA É A MÁGICA DAS PALAVRAS QUE ESTAS NÃO SE RESSENTEM DE SUAS FALTAS.

A VIDA QUE ENCERRAMOS DENTRO DE UMA AMPULHETA DIGITAL NÃO IMPORTA QUE A VIREMOS, HAJA VISTA A ETERNIDADE DO QUARTZO.

A CITIZEN'S RESPONSE TIME IS LONGER THAN SUPPOSED.

HOW MANY TIMES CAN A MAN EXIST?

EM UMA VERDADE ÚNICA E INSUBSTITUÍVEL, O MUNDO RESPIRARÁ MELHOR QUANDO DESCOBRIR SUAS ENTRANHAS...

A QUESTÃO DO SUFRÁGIO É TÃO SIMPLES QUANTO DOIS É MAIS DO QUE UM.

O TÍTULO DE UMA NOTÍCIA PODERIA SER DIFERENTE DO CAOS EM QUE A HUMANIDADE TEM SE TORNADO.

SEM TIRAR NEM POR, QUANDO O SER HUMANO RESPIRA FELICIDADE EM SE VIVER, MESMO COM TODAS AS DIFICULDADES, O TERMO SUPERAÇÃO É ALGO SUBENTENDIDO PELOS MESTRES ESPIRITUAIS.

NÃO NAVEGUEMOS DE PROPÓSITO EM UM MAR COM SUA REALIDADE TEMPESTUOSA, SE A META NÃO FOR PARA VENCER OS CABOS.

SE A QUESTÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE UM SER ULTRAPASSA O SIMPLES ACASO, TENHAMOS EM MENTE QUE CADA SER É POR SI SÓ UM MILAGRE DA MESMA EXISTÊNCIA.

NO FIEL DA MEDALHA ENCONTRAMOS POR VEZES UM PARAFUSO MAL COLOCADO, OU UMA BANCADA EM DESNÍVEL...

A VOZ E O SILÊNCIO

             Brinca-se como se brinca na rua, ou como brincávamos quando éramos mais novos, tais como infantes, tais como a juventude que acabamos por fazer escoar de nossa mão… Assim como, em cada parágrafo que hoje não escrevemos até uma próxima palavra, não tardiamente, ficamos com um outro acerto que não nos roga estarmos absolutamente certos, mas apenas em saber que estamos fora do absolutismo na ocasião em que, tal qual um jogo de tabuleiro, possuíamos um rei! Como se diz todo o tempo, havemos de ter certo rei de espadas na mão, ainda não descartado sobre a mesa, ou como na vertente de qualquer outro jogo imaginário e, no entanto, com a carta igualmente imaginária de uma suposta regra em que não existe a semântica com visibilidade do que fora jogo e do que não fora. Requeiramos datas, circunscrições e, na palavra elementar, o subterfúgio do silêncio consciente… A palavra que não se ressinta, pois o universo dela reside nas casas do tabuleiro do que seja consorte na afirmação tácita de que um pode escrever sem ter necessariamente o escopo da talha moral, ou de uma capa de disfarce, ou de um sabre de madeira…
        Regurgitamos procederes quase escusos na alfombra persa de nossas intenções, quase como se houvéramos participado de uma emancipação nas relações dos ditos e injunções escriturais, mas que, tardiamente, não nos interpomos na esfera de outras ocasiões que não nos toma mais tempo do que o suficiente, para que tenhamos a vida prescrita dentro das concepções de um trabalho árduo porquanto intelectual o suficiente! Se nessa alfombra supracitada não nos esquecemos de uma origem taciturnamente crível, não seríamos uma página que vira algo consubstanciado na questão da organicidade que não pertença ao ser relativo ou ao não ser. O ser do nada não seria tanto o não ser, porquanto dois elementos citados nessa intensa questão podem traduzir ao menos as vertentes que encontramos no solo ou no céu, tal qual uma formiga, tal qual um paradoxal pássaro de metal. Estas estribeiras que reconhecemos em especiais domingos, como nesta Páscoa, refletem os dias de consonância a nos parecermos com um tanto coerente do que há, como outro dia que vem a anunciar um bom tempo, com uma dádiva de sabermos que o que precede a querência pode vir a parecer o que não esperamos exatamente o que seja… Do que simplesmente é e do que simplesmente não é não sejamos uma ponta de agulha onde, quando não consegue a picada não equilibra um prato, igualmente. Posto, se na agulha que não pode inocular uma vacina não há a suportabilidade de um peso igualmente recíproco, o planeta fica órfão de qualquer ordem, seja ela de números estáveis, ou no peso que não se pesa tanto por não haver submersão na bagagem dos dados. E, se esses dados são críveis e sinceramente refletem a realidade, outros dados serão melhores talvez com a precisão anunciada nos dias precedentes a uma grande comoção, que principia em jornalistas atavicamente ferozes. Nesse circuito algo furioso se municia de informação aquele que assim desejar, no que se bota panos quentes em questões igualmente importantes, mesmo que não sejam o calcanhar de Aquiles da promessa de bons tempos, o que justamente se pode alcançar na alternância da informação, no que Thanatos acaba por perder para Eros. O instinto de morte é uma arma eficaz para sobrepujar justamente o instinto da vida, posto a maior parte da grande mídia possui igualmente sua garantia individual e, a se pensar com a coletividade, grande parte da massa proletária igualmente perece nos flancos de uma crise sem precedentes, no que não procede pensarmos de modo díspar, posto o que se nos ocorre é termos a desigualdade de forças, que ora caminha por um lado, ora caminha por outro! Esse silenciar-se à questão fica ausente de limites, posto sabermos antes de tudo que o que nos pareça vertente da sabedoria se antepõe de modo peremptório na curva de uma ilusão sem limites, que açambarca a verdade com a saturação pura e simples de um si mesmo que nubla o mesmo sentido de Eros, supracitado em várias edições anteriores. Desse modo não haverá a luz nas trevas, posto apenas uma estratégia mal posta... 


sábado, 3 de abril de 2021

A SEMÂNTICA DO CONCRETO

 

E a poesia continua, como sombra irremediável da concretude
Do que é melhor ou pior, daquilo santificado ou demoníaco,
Dos noves fora, do que se tem a pensar, do bruto, da arritmia,
Do descompasso, dos acertos e do erro, da voz dialogada
E consubstanciada na companhia da hora, de um acento
Nos quinhões daquilo que pensamos justo em um gesto
Mas que, em um repentino pensamento, nos foge à liga
Dos pressupostos irretocáveis do mesmo pensar,
Ou de estarmos a pensar coisas que nos fogem à lógica!

Essa lógica hegeliana, algo do nexo máximo que nos supõem
Sermos o ser supracitado, o encontro dos significados
Que nos escrevam nas entrelinhas do que seria melhor
A que soubéssemos do capítulo de significados maiores
Quanto a encontrar o significante de ordem primeira…

Ao caminho da lógica territorialista, encontramo o GO,
Como artefato da inteligência multitarefa, a peça
Que encontramos em uma vida quádrupla, ou que se retire
Do palco essa frieza de pensarmos em vazões de outras.

A estratégia não é tarefa fácil, parceiros, não engloba um ser

Apenas, não é factível nos modos a que se propõe, pura e simples
Na alçada de uma ordem tática, visto a ser melhor cumprida
Na prevenção de um movimento que nos açambarca a mesma lógica…

Se um movimento é similar a outro, que encontremos uma veia
Ao revés da ciência, um modo contínuo a que possamos vislumbrar
A outra veia latente, um veio de ouro, a prosseguirmos onde está
E perscrutemos a antemão do propósito a verificar os pingos nos is.

Isso não é tarefa fácil, é tarefa cotidiana, e se alguém encampa pretensões
Nos demos ao modal de investigar cruamente em todas as frentes
Mesmo àquelas em que a modalidade nos suprime de recursos
Ao que um simples brinquedo como um drone venha auxiliar!

Isso posto, façamos da justiça um treinamento ao que venha
Em um bom projeto do bom proceder, erradicando as formas
De qualquer corrupção que – infelizmente – seja inerente
Ao ser humano que corrompe até certas atitudes próprias
E que, no entanto, versa que seja mais do que uma suposição
De que, se alocarmos essa falsa vantagem à Justiça
Veremos um tempo se acabar em nossas instituições
Na medida em que um neurônio que seja não pode se medir com prata.


sexta-feira, 2 de abril de 2021

A NATUREZA DA MATÉRIA

 

          Inspirador é ver uma excelente pianista como Sheps em seu belo instrumento de cauda.
Todos os toques do seu piano evidenciam a maestria de uma musicista em seu esplendor. Resta sabermos se o virtuosismo na arte da música
não passa de um treinar-se para a soberba de apresentar-se virtuose… O ego da arte também é amplo e a matéria anímica precisa dele como se fossemos os últimos a se apresentar na música. As pessoas caminham por através das humanidades como se fora pouco isto a se dizer. As vestimentas da matéria continuam sendo nossos instrumentos,nossas ferramentas e nossos meios em geral. Esses meios de produção técnica servem tanto para a arte como para a indústria fabril, por exemplo. Visto que a natureza da matéria não diferencia um meio de seus resultados, pois uma coisa é a indústria de fabricação e, outra, seus resultados, desde uma pasta de dente, ou uma de carregar papéis, ou mesmo uma música que participe dessa indústria cultural que tão bem conhecemos e faz parte intrínseca em nossas vidas. Não que queiramos e que, porventura, tenhamos que saber dessa natureza das coisas, mas, em geral, a prerrogativa de nossa existência nos abala em termos circunstanciais sobre o que significa estabelecer o viver em grupo, em sociedade ou em uma comunidade, desde que se resguarde a devida proporção comunitária, pois não há como estabelecer um padrão totalmente uniforme nessa escala de valor.
         Todos aqueles que desejam estabelecer padrões de conduta sem estes critérios supracitados não podem auferir valores morais maiores do que a sociedade como um todo marque em si esse selo de independência jurídica. Estes valores majorados estabelecem padrões de conduta suscetíveis a serem por menos do que algo o próprio algo, se é que se possa entender a complexidade em sua explícita forma… Esta forma que transuda a própria lógica, posto isso, a compreensão de uma lógica terminante, talvez seja este o segredo de nos encaminharmos para um melhor Estado! Em uma Verdade coerente, nos perguntamos se esta pode se relativizar, e a resposta é um sonoro: Não! A Verdade não é relativa, mas pode ser reativa. Quando desperta a consciência de um ser humano pois, com os animais procede o oposto, já que com estes a flexibilidade da consciência não é tão pertinente quanto com a nossa espécie, posto nos pareça, e isso é uma coisa real, que certos animais flexibilizam a sua consciência na interveniência do ser humano, quando aprisiona um porco, por exemplo, em seus matadouros, ou quando acorrenta um cão, este passando a ser mais agressivo e neurótico. Um pássaro, quando vive na Natureza, canta para o infinito e, quando em uma gaiola, canta tristemente em sua prisão. Isso tudo se revela na realidade e, como os homens e as mulheres, que participam com sua própria cultura, sofrem mais porque possuem a evidência do certo e do errado, do livre arbítrio, no que sejamos uma espécie que possuímos mais poder sobre a inocência das outras, dando a liberdade ou suprimindo-a. Alimentamos os nossos bichos e, por vezes, nos comportamos como bichos, copulando só para o prazer e, no entanto, sem querermos perpetuar a espécie, mas apenas pelo hedonismo de igualmente nos alimentarmos de carne a nosso bel prazer sem saber que, na outra ponta, estamos por matar seres inocentes. Alguma coisa está errada em nossos sistemas, como na ciência da computação a logística se nos atropela de recursos que só reiteram setores de produtividade que tornam nossa semântica do conhecimento mais complexa e colocada cada vez mais em xeque. Quando queimarmos uma floresta o mesmo fogo nos consumirá no eterno inferno… A cada árvore que matamos, haveremos de pagar no futuro, posto a encarnação dos seres voga no aspecto da ação e reação, no tempo eterno de cada qual: havemos de ser mais conscientes, pois o nosso planeta é um palco de ensaios e, se acreditarmos que ficaremos mais ricos extraindo todas suas riquezas materiais, é como se subtraíssemos a saúde de alguém que amamos, sem tirar nem por. É por essa motivação que devamos preservar, pois a pandemia também é reação.