Não
se vê o que não vemos, ou se vemos acabamos por quase saber
Que
a vida seja mais completa em sua virtude é certo do conhecer
Mas
a massa do pão teima em alimentar-nos do concreto e do poder
Em
vista do que o povo pode, e não é vã se grande for sua atitude!
Não
soçobremos na vista de uma nuvem que prenuncia o algo do mar
Quanto
de ondas estamos já cravejados pela experiência que tende
A
sermos uma joia de brilhantes engastados no cordão que nos una…
De
sermos povo, sermos sempre de Deus, que este é alto quando dita
Qualquer
regra que não nos imponha o tempo, pois é através deste
Que
mensuramos nossos quereres em melhorar a nossa e a do outro: vida!
Mesclamos
um tipo de complexidade aparente, quando a angústia
Por
vezes nos leve a um tipo de opacidade nas vistas que não se encerram
Quando
por sobras de limalhas vemos nossas indústrias acabarem uma peça.
Do
torno ao gesto, de uma montagem cenográfica em que pensemos arte,
Do
quilate indivisível do saber, do humanismo em querermos apenas bem
viver
Sem
termos que acreditar que será através de um tempo sem mudanças
Que
estaremos testemunhando melhoras na aparente contradição dos
ventos!
Posto
em caminhos vejamos estrelas mais gigantes que nossos propósitos
Em
um requisito que talvez nos acompanhe nas lides que nos empatam
Com
os jogos em que não nos ensinaram as regras e continuamos pelejando
o gol.
A
princípio distamos de um quase nunca que sequer alicerça um mastro
de lata
Quando
sabemos que em seu cerne está a cepa que não deveríamos ter
extraído
De
uma floresta entre outras que faz o barco soçobrar no descaso da
evidência!
Siga-se
a vertente, o modo aprumado da coragem, que estas palavras encontrem
Ao
menos a ressonância dos de bem saberem criar a atitude que não
revele faustos
Nem
ditas falsas questões em que por vezes nos confundimos em cruas entrelinhas…
Nada
é mistério na poesia, pois seu significado reside no coração do
poeta,
Que
seja, germinar a esperança em nada que nos impede que lutemos nas
esperas
Ou
que – vigilantes – olhemos pela Pátria com o mesmo olhar do sem
ressentir-se.
Nas
vestes nos vemos iguais a quem quer que saiba que estas cobrem nossos
corpos
Na
prata que não é prata, no ouro falsificado, na bolsa que é de
todos a marca
Ou
no tênis caro manufaturado por mãos precisas e duradouras de uma
Indonésia.
Sabermos
do mundo se tornaria tarefa maravilhosa, e aprender novos conteúdos
Seria
outrossim uma boa suposição, ao que a ideia não nos remeta à
encruzilhada
Por
esquinas trafegadas por tantos e tantos que a cidade torna-se
minerais de lona.
Ah,
sim! Que matéria em que nos vemos justos, juntos, a bem dizer de
próximos
Verões
em outras partes, visto que o celular siberiano não esquenta no
Saara
Mesmo
quando de conexão sincera, a saber, não estamos conectados no frio
mundial.
Saibamos
que a comunicação exerce o fascínio por um lado quando os elétrons
São
reis no átomos concebido nas correntes, esse exercer cinético que
não reside sempre
Onde
sequer sabemos exatamente o que acontece quando estamos distante de
nós.
Uma
maré que carregue o fardo de qualquer melancolia, para acima de
nossa condição
Subscrita
nos papéis que largamos em educações que nos faltaram e não
servem
Por
agora que passamos a acreditar no topo sem termos acompanhado as bases.
Pois
pudera superarmos nossos erros quando pensamos em algo renitente
Nas
faces do que não se sabe ao certo, mas que o desfecho iminente não
passam
De
datas cabais, de dias e meses, de um processo agigantado e
humanamente
Quase
impossível de prever em jaças que esquecemos nos rastros das joias
da coroa!
Voltaremos
ao Brasil imperial, ou de colônia sabe-se que ao poeta lhe falta
história
Para
ter vivido um tempo onde sequer oligarquias exerciam seu papel em
desmonte
No
desmotivo de saber – aí sim – a questão de aonde residirá a
nossa metrópole…
Hemos
visto a imagem continuada das armas, e quando essa imagem se torna
trono
Muitos
paradoxalmente ficam tranquilos ao saber que na linha do fogo estarão
Outros
que certamente não são seus filhos, pois o condomínio já possui
segurança.
Seria
pouco não falarmos que podemos tender mesmo assim ao fracasso,
Pois
a vivência cotidiana da segurança nacional não possui o ranço nem
o ódio
Que
move outras partes, na razão diretamente proporcional ao anárquico
poder
Que
muitos encerram na sua lógica de correr em direções, o mote
indecente!