quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DÍPTICO OU QUADRO DUPLO

            Uma questão existencial pode valer um agigantado e perene pensar. De sabermos como em um díptico em um óleo pintado com maestria, que as superfícies das duas telas não precisam equiparar-se nos temas, mas que o pintor as pinta: as duas. Requisita, portanto, a autoria, mesmo que em uma superfície da tela a forma é distinta, ou que nela seja posta a expressão algo didática da literatura em tela. A ser relida em seus conceitos, pois se o conceito merece tanto a sua importância, quebrarmos os tabus das divisões do que seja o suporte da arte deva abrir longas lacunas a se pretender expressões onde elas estejam, independente de que sejam anexadas nas leituras digitais um título de performance que cabe unicamente ao artista, em seus quadros, não cabal e necessariamente quadráticos. Não há territorialidade nas linhas de uma expressão, pois o mesmo Google Earth passa a ser menor do que a ampliação de uma pincelada, ou qualquer ideia em sua gramática de rabiscos sinceros no conhecimento, disto de passar a valer uma plataforma como cooptação de inúmeros para a curiosidade em querer se ter o controle de uma imagem, e a outra versão, a da arte, o controle e a criação do território artístico, que pode ser planar, sequencial, volumétrico, conceitual, em flashies, ou em um diálogo que seja especulativo apenas, mas com sua retórica de espelhamento filosófico ou literário. Não se trata propriamente de uma questão filosófica, mas apenas o entendimento de como espelharemos o real, o ilusório, a cópia de um original, uma vida mais autêntica de uma vida quadrática, quando nesta situação em que nos tornamos nossos próprios objetos traça uma vertente em que nossas expressões surjam na urgência de sabermos que a tripa linear de uma rede social não socializa, pois segrega na máquina. Enfeixamos um quadro para traçar outro em nossas próprias condições, em que a espera de uma resposta se torna um moto contínuo que não nos abre as frentes do mundo, mas sedimenta as ferramentas de coação em que o mundo quer que nos situemos, quando somos ou passamos a ser ausentes de um entendimento independente dessas mesmas condições. Isso é de uma gravidade quase insuportável, posto os canais que surpreendem não o fazem por intenção de surpreender, mas pelo inevitável modo de operar a surpresa, e seu efeito, efetivamente utilizado pela mídia no mundo, em um receituário catastrófico de uma comunicação desonesta, enquanto manipuladora das massas, agora amplamente sedimentada por uma ética de regresso, qual não seja, a maior contradição, pois esse pensar da ética assim é nula enquanto inexistente em suas ações, o que vem a dar ao povo outras possibilidades de atuação.
            As palavras que nos descem pela garganta como chumbo quente por vezes são necessárias, a saber que apenas desse modo – e que a pequena burguesia o saiba – a transformação alquímica nem mesmo assim ocorre, mas que têm tentado muitos transformar seus empreendimento cotidianos em ouro, no que se distanciam da riqueza inequívoca e humana que é sua força motriz: os trabalhadores! E estes precisam amadurecer, por nós mesmos que somos e fazemos parte do povo, e que a mesma burguesia saiba, quando saíram ao protesto que, o que fizeram pela país, aí já está, e é apenas na conformidade de uma especulação sem limites que vão por terminar exauridos pelo próprio fracasso de não saberem as latitudes de certas ações, mesmo porque agora vai ficar cada vez mais difícil – a não ser por agentes externos atuando em nosso país – pegar um refresco no país, enquanto latino-americanos, nos EUA, que não os recebem mais de braços abertos, em que a tocha da liberdade estadunidense tende a apagar paulatinamente. Isso é fato.
            Passaremos a viver em díptico? Um quadro aqui e outro lá? Mas, caros, isso não se completa... Precisamos muito dos dois quadros, vezes quatro lados, mesmo dos quadráticos, que somam oito. Mas queiram porque queiram, não há porquês. Continuará sendo bom trazermos a ciência para dentro de nosso Brasil, mas não a serviço da ciência dos outros, já que não nos furtemos que em nosso mar está a confrontação do que realmente quer o país mais rico e influente do planeta. Apenas isso: que pensem melhor as ações por daqui em diante, pois nas condições atuais não serão os GPSs que farão tornarmos conta do que seria realmente importante para a consolidação de um país em que nas manifestações antipopulares se vestia de verde e amarelo, na questão fundamental de sabermos que saberemos que o quadrado de nossa bandeira vai ficar a meio mastro para deixarem subir covardemente o servilismo da estrelada do império, e não é para isso que somos patriotas, pois o problema é nunca nos darmos conta do estremecimento que suscita aos dominadores as gentes que pensam em um país soberano dentro do território do mundo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

UMA PLATAFORMA TRANSPARENTE

            Chegamos a um dia qualquer, qual seja que o “imaginemos” no futuro. O futuro possa ser imaginário, pois que o pensamento não alcança a ficção. No outro buscamos em nossas redes sociais, mas o outro está em outras plataformas, talvez. No que saibamos que devemos prosseguir o mais possível fora da questão da hipocrisia, se quisermos atravessar o oceano da ignorância de frente. A hipocrisia não nos deixa outra saída a não ser, quando somos pessoas sinceras, a acharmos que daremos conta, com os diálogos brutalizados – e por tabela – daqueles que teimam em ofender as pessoas do bem, que lutamos por melhores dias a todos, pobres ou burgueses. Disso de não termos sido treinados, ou que pese nos treinos há sempre um que seja mais experiente. No que pese que a importância cultural de setores de profissionais, especialmente os mestres universitários e os médicos importam com seus caudais de conhecimento que ainda possuímos em nosso país. Essa importância inequívoca nos aproxima de coisas que por vezes podem estar estanques em nossos pressupostos de mudanças, quais sejam, uma delas: a aproximação de classes de conhecimento e seus meios de união. A que participemos daquilo que são objetos de saber, quando sabemos que o papel é ainda um grande veículo, posto podermos estar na rua a ler, por grandes ou imensos parágrafos, pontuados ou não, como os de James Joyce. Houve gerações ainda atuantes que passaram pelos fomentos tecnológicos e efetivamente muitos, abraçados aos seus próprios mitos, deixaram de lado as mesclas, acreditando piamente que o papel entrou em colapso no sistema de integração de meios em que somos meros articuladores de frases curtas, filmes de ocasião, e do recrudescer de ego ilusório, porquanto não sermos donos e sim reféns desses mesmos meios que se apresentam envolvidos na embalagem que desconhecemos: gadget caixa, gadget celular... Não há porque tecermos uma crítica muito contundente, mas sim exercer de fora para dentro um input mais solidário com nossa própria situação humana. Questão de mesclarmos os meios novos com os antigos, tornando livros com boas traduções nossos clássicos como patrimônio de nossa civilização. De outro modo não há como traduzirmos nossa existência, pois sem os livros não teremos uma educação onde os alunos possam contestar o que lhes é ensinado, principalmente na redação e na história, criando suas próprias, desenhando em qualquer rincão, rabiscos ou palavras...
            Seria um furor bater de frente com qualquer coisa que se venha de aparecer por diante na sociedade, mas temos que nos situar em uma posição sempre crítica, no sentido de sabermos onde estamos e quem somos no panorama social... Não apenas na sua situação de classe social, se somos ricos ou pobres, mas em que medida podemos e “devemos” urgir por mudanças realmente saudáveis nas sociedades onde vivemos. Essas passam no princípio de uma equiparação do que imaginarmos para o que, ou onde somos fortes, no sentido de resguardarmos a tipologia da defesa para quem possui treinamento para isso enquanto instituição, pois nunca será através de atitudes de violência verbal ou física que nos aperceberemos enquanto sitos em nossos nichos existenciais, com a compreensão de que quanto mais tolerante formos maior será a amplidão de nosso caráter e o espaço de vivência cotidiana individual, mútua ou coletiva. É apenas o saber da importância de sermos harmônicos enquanto seres gregários e que repartamos melhor a riqueza que poderemos entrar em consonância com a grandeza de podermos salvar o planeta, pois enquanto não sairmos da plataforma opaca do apocalipse, a uma espera renitente de fracasso, não poderemos abrilhantar-nos na plataforma de mudanças necessárias e prementes, pois a apreensão das riquezas naturais não é o que deva urgir, mas justamente na verdade em fazer com que os povos se entendam dentro de um mundo de fato tridimensional, tetradimensional, e não um mero quadrado – físico ou eletrônico – a cada qual, conforme necessidades inventadas todos os dias através do impulso de um ego criativamente nulo, porquanto estímulos e respostas previsíveis e sistemáticas. Tudo circunscrito a um passado que não significa mitos encontrados em um contexto de ficção onde os heróis festejam suas atitudes mesmo antes de se tornarem mitos, ou em uma verdade de mitologia fracassada no caudal de um repertório imaginativo rico enquanto de insumos e recursos externos, qual não seja, as meras repetições de receitas na novelística dos canais nacionais. Na verdade, o que não fosse de padrão estreito nas linhas de um pensamento, já era visto – portanto qual seja se quer de ver – como um padrão aceito por qualquer comportamento visto como dentro de uma normalidade aceite. Como se falássemos de um passado que se passa com um homem ou uma mulher a troco de vermos que esse mesmo passado nos revela um cristal sereno por vezes ou em outras uma farsa secreta de cada qual, ou de um.
Quando se roga a que nos comportemos, que se faça dessa palavra o que temos de mais autêntico, a título de compreendermos que a consciência humana só se aprofunda quando questionamos ou mesmo quebramos certos tabus em um regime de progresso, nunca de atraso medieval, ou de supostos meios tecnológicos que só servem para emperrar o andamento de um ser mais feliz, posto mais situado e crítico perante seus escopos sociais... De ser feliz por poder comandar sua existência dentro do que se apresenta na realidade, e de se fazer presente nela com capacidade de contestá-la e contribuir para mudanças que achar mais justas enquanto ser do povo, enquanto cidadão. Essa contribuição vem espontânea, igualmente quão espontânea é uma legalidade autêntica, quando espelhada naquilo que, em síntese, é nosso modo de ser, uma idiossincrasia justa que deveria estar presente em todos os códigos de conduta civilizados, no dito mundo que convencionamos para que ao menos o seja, no Ocidente, no Oriente e em todas as civilizações de caráter urbano e rural no modal de seu próprio processo civilizatório.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

AS TORRES E OS REIS

            Uma torrente de palavras reside por vezes em uma torre, dessas que a gente possa imaginar, ou mesmo ver o lócus de uma fundação, paredes e cobertura, nisso de tantas sintaxes, em que tomamos rédea por escrever, por vezes sem termos a previsão de um resultado coerente, no que não sabemos exatamente por fim onde este reside. Mas se temos uma fundação por um início de uma alvenaria, ou algo de se erguer no concreto, no amálgama de uma boa estrutura, obviamente é suficiente para que possamos fazer disso nossas casas: nossas torres, ou mesmo acompanhar os ninhos que surgem da construção, e que esta seja sólida, com boas vigas e colunas, aberturas, sem os porquês das semânticas ou lógicas, tratando-se de escritos ou mesmo de obras. Não há porque tentarem outros analistas do que pensam em suas verdades que a si mesmo nem sempre consentem, pois apenas aos que elegem para a dissecação de virtudes proibidas, tentarem por similaridade um espelho convexo, que se espalhe o espaço, pois nem sempre este mesmo espaço diria respeito a essa mesma anuência de perscrutarem por si mesmos e por si só, através de cartilhas já fracassadas em suas próprias torres de Babel.
             Desses meios positivos sem negativos, desses que caminham para um lado, teimando em não ver o destro e o canhoto, o quente o frio, as dualidades, sem saber que para transcender há que se encontrar com torres nem sempre acessíveis, e reis que nunca percebemos, e que já reinam no Universo, com os condões tempestuosos de uma ira reflexa por vezes, e talvez o saibamos algo, quiçá sermos mais ignorantes do que as pedras que nos tornamos. Poderíamos encontrar na Bíblia, realmente um livro maravilhoso, as torres do mundo, mas na Grécia Antiga encontraremos também origens e mais origens da criação e Mitologia, o Classicismo Romano, o Hinduísmo, Xintoísmo, os Orixás, os espíritos da Natureza, o paganismo, tantas seriam as torres, a se citar o islamismo, o judaísmo, tantas vertentes que igualmente saibamos que todos têm o direito de crença, de não crença, de ser cidadãos conforme o grau de liberdade que igualmente envolve a ideologia, e da importância em permitir que os estudantes abracem essas questões enquanto cidadãos igualmente livres no século XXI, que deve ser das luzes, e não de um obscurantismo venal, principalmente, com a exuberância cultural das Américas, de nossa América latina tão pátria e tão linda.
            Há de premência que erijamos torres mais altas, que se comuniquem, e que devam estar os nossos reis, que podem ser desde um condor no altiplano a um pajé na Amazônia... Com a humildade que carrego, gostaria de eleger minha escritura, o Bhagavatam e o Bhaghavad Gita, como um archote que me ilumina, um pouco igualmente do novo Testamento, que ilumina igualmente, posto em minha humilde posição de devoto saiba que devo transcender, devo prosseguir no entendimento cabal de minha situação enquanto ser religioso, ou enquanto meu ser de ideário, de homem progressista que mantém igualmente uma chama acesa. Quando penso na miséria humana, quando penso em tantas injustiças, quando vejo a postura nefasta que em muitos cidadãos de nossa República sofrem como ações tremendamente brutas, pode vir uma falta de fé na humanidade. Passa na veneta que encontrar gente decente sempre será muito raro... Aliás, extremamente. Considerando o egoísmo brutal que separa tudo e todos, a cada um no seu micro mundo, a cada qual a construção de uma ameia de ego, uma verruga nas torres de papel. Um mundo que passa a fazer sentido a muitos quando é desencontrado do anterior, de uma leitura qualquer e passa-se a fazer sentido na visão apocalíptica, para dar um exemplo claro e evidente. É mais fácil dizer algo de torres, mas seguimos no pressuposto que há aquelas onde residem reis e rainhas. Sartre e Beauvoir, Frida e Rivera, Neruda e Matilde, quantos haveriam, e os que nunca conhecemos na história? De pequenas atitudes? O José e a Neusa, o Jacó e a Clementina? Quantos nomes? Ah, sim, a areia e o tufão, a montanha e o mar, o céu e as estrelas, as flores e a terra, os planetas e o espaço. Não haverá gênero no Universo... A matéria bruta é homem, a matéria bruta é mulher. A carne pode ser homem, o espírito pode ser mulher. Nosso Deus é mulher, nosso Deus é homem... Porque apenas a rainha possui movimento pleno no tabuleiro, enquanto o Rei é guarnecido pelos xeques que lhe infligem? Ou será que ele é o último? Sejamos meros peões, a conseguir até o final sermos trocados por rainhas? Porque a demanda dos sexos? Porque assim é, e sigo com os reis e as torres, e as semideusas e os semideuses que povoam a minha literatura transcendental, pois é através de Krsna ou Mohini, os Avatares de Deus em todas as dimensões do que conhecemos dentro de nossa percepção limitada e a realidade onde existem sob a flâmula de uma religião muito antiga, remontando toda a eternidade, no limite infinito do passado, do presente e do futuro. Por essas questões é mais simples viver, posto o cenário que nunca é fixo, apenas algo fixo é a previsibilidade das vestimentas humanas, seus comportamentos, haja vista já termos um vasto repertório de traduções. Chegamos a analisar comportamentos de bichos, mas nunca sabemos que os humanos que chegam aos ápices das fronteiras de seus conhecimentos assaz permitidos nos meios acadêmicos nada sabem sobre muito, pois só conhecem aquilo que uma percepção menos acurada deixa entrever, sem se aprofundarem no que não funciona como máquina, no que não somos apenas massa encefálica e órgãos e membros e aparelhos na medicina, no que o naturalista vê ainda como tema de um cartesianismo ainda rudimentar, newtoniano, e que o Tao já seria etapa posterior, mas que um tema científico de massas populares, já pode deixar entrever que no homem do povo já há frações militares que, se não são preocupantes, evoca quase um já surgimento do homem-povo-soldado, que coaduna, pela infringente ordem de crimes que sucedem no planeta a questão da disciplina moral e existencial, vendo-se como modal uma segurança por vezes ilusória que leva tantos e tantos a “saberem” como se portar para “sobreviverem” no espaço social. Isso leva a surgirem tipos de castas não no modelo indiano religioso, mas a separar poderes e ações de modo em que a espécie toma a frente de tornar objetos muitos de seus viventes. A um tipo de tendência autocrática que parte de um egoísmo renitente, de uma segurança necessária e invulgar, da massificação da exploração da força de trabalho como algo estanque e consolidado, mas que, depois de um governo mais popular como os nossos desta última década, demanda que estejamos atentos e agraciados pela consciência já aflorada do homem do povo, que ao menos – em virtude do escopo dos gadgets da revolução tecnológica de nossos tempos – possui a consciência aflorada nos anseios de querer mudar o status quo que pouco a pouco nos fecha as esperanças, minando o moral do cidadão que passa e vive a rua no combate do dia a dia.

            As torres entram em movimento, o tabuleiro gira, encontramos soldados cidadãos, estes encontram cidadãos soldados, somos quem somos, assalariados, empresários, aposentados, velhos moços, temos nossos bichos, somos igualmente bichos e guarnecemos nossos reis e nossas rainhas, nossas torres e nossos ninhos, recebemos o pago, pagamos as contas, contamos com a presença inestimável dos pássaros, acompanhamos os barcos que vêm da pesca, temos nossos cães e gatos, os ratos procuram na imensidão do breu, as luzes brancas e amarelas nos inundam por vezes meio invasivamente, encontramos boas alcovas para o prazer, nos amamos, inundamos as paredes das torres com nossas superfícies de beijos algo secretos, somos burgueses e somos populares, e nos mesclamos, somos brancos, somos orientais e negros, parecemos com o não tanto e seguimos, profeticamente, a grande revolução internacional que está em curso, independente de quem toma o poder relativo das instituições, pois todo o homem povo está em todo o lugar, pois em tese os próprios governos fazem parte dele. Os reis estão nas ruas e o tabuleiro do poder por vezes não possui nenhum para iniciar a próxima partida!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O DESTINO DE UMA NOITE QUIETA REZA QUE OREMOS PARA QUE TODOS TENHAM UMA BOA NOITE DE PAZ E AMORES: COM UMA PONTINHA DE INVEJA SOLIDÁRIA...RS

PERDOE A POESIA, POIS ESTA NÃO FAZ O PAPEL DE SER JURÍDICA, MAS POR VEZES ESSES PODERES PODEM VIR A CONVULSIONAR DE ANGÚSTIA ÀQUELES QUE SÃO DO BEM.

NENHUMA PALAVRA DEVE ASSUSTAR NINGUÉM, POIS APENAS O DEBATE PODE E DEVE SER ACEITO, E NÃO A PROCLAMAÇÃO DE UM ATO GOLPISTA, SEGUIDA POR OUTRO E OUTRO, POSTO É AGORA E MAIS PARA ADIANTE QUE A OPERAÇÃO LAVA-JATO DEVE PROSSEGUIR E, SE DER UMA ANISTIA, QUE A CONCEDA A TODOS, POIS NENHUMA LEI DEVE EXIMIR ALGUNS E IMPUTAR OUTROS.

EM SÍNTESE, TODA A MANIFESTAÇÃO HUMANA POR MELHORES DIAS, SEJA EM QUE COR FOR, NÃO DISPÕE PARA QUE SOFRAMOS GOLPES DE GENTE QUE QUER FICAR MAIS RICA, OU QUE QUER A MESMA ÁGUIA - ANTES ROMANA - AGORA ESTADUNIDENSE.

SE AVENTARMOS A HIPÓTESE ALGO CRUA DE UM SOCIALISMO, VEREMOS QUE NA SOLIDARIEDADE QUE SIGNIFIQUE MUITO DELA SIGNIFICA SERMOS SOCIAIS ENQUANTO SERES, POIS TODOS NÓS TRABALHAMOS OU VIVEMOS CONFORME NECESSIDADES INTRÍNSECAS, E NINGUÉM SE AVENTA DE SEGUIR RECEITAS, APENAS CLAMA A DEUS QUE COMPREENDA DE UMA VEZ POR TODAS - ESSE DEUS QUE QUEREM IMPOR - QUE JESUS CRISTO ERA SOCIALISTA, EM SUA PREFERÊNCIA PELOS DESFAVORECIDOS E PELA SUA PREEMINÊNCIA EM PALAVRAS PARA QUE SE LIBERTASSEM DO JUGO DO IMPÉRIO ROMANO!

TRATA-SE DE SABERMOS QUE HÁ LUGARES MAIS PROPÍCIOS A QUE NOS RESSALTEM AS VÉRTEBRAS, NO QUE EM CODINOME ERGUEMOS TÓTENS, NADA DE FERRUGENS, APARENTEMENTE DE UM CALCÁRIO NOBRE..

NADA DO QUE SABERÍAMOS MERECERIA TANTO DESTAQUE DO QUE UM MERO SORRISO, NEM QUE SEJA QUANDO RECEBEMOS ALGO DE UMA MÃO QUE NOS OFEREÇA DE UM CAFÉ PASSADO E QUE, POR DEUS, QUE SE PASSE UMA TERNURA SINCERA, OU A BONDADE E O CAVALHEIRISMO DE TODO O NOSSO POVO.

COMO SABER SE NÃO ESTÃO VENDO ALGO POR CONVENIÊNCIA, ALGO DE MERCADORIAS DE OCASIÃO, QUE VEEM LETRAS PARA RENDER FRUTOS EM INSIGHTS PARALELOS, QUIÇÁ DIRECIONADOS OU NÃO.

A TÍTULO DE AMOSTRAGEM, UM MAPA SE NOS REVELA UMA SUPERFÍCIE EM QUE DIFERENCIAMOS UM CONHECIMENTO DE VISÃO QUALQUER, MAS QUE NÃO SE VEJA GRÁFICO, E QUE SÓ SE VEJA A VISTA QUASE AÉREA!

A MAIOR MEDICINA DO MUNDO É A PSIQUIÁTRICA, POIS É MAIS LONGA A APRENDIZAGEM E MAIS RÁPIDA A DÚVIDA...

A CADA RESPIRAÇÃO DE NOSSOS EXERCÍCIOS, PRONUNCIAMOS QUE O CORPO HUMANO VALE COMO O DIREITO DE UM ESPECIALISTA EM APLICAR OS CONHECIMENTOS UNIVERSAIS NESSA MATÉRIA.

A PRÁTICA DE ENCONTRAR A PUBLICAÇÃO JÁ É INEVITÁVEL, E NÃO SERÁ ATRAVÉS DE UM FACE QUE ENCONTRAREI MEU ROSTO EM ESPELHOS ROTOS.

ENQUANTO EXISTIR UM PEQUENO INSETO SOBRE UMA LAJE FRIA DE UM SOL ESCALDANTE, PULA-SE O INSETO, QUANDO VOA E NOSSAS MÃOS NÃO SE APERCEBEM.

NÃO ADIANTA TAPAREM O FACHO COM A PENEIRA, POIS A BARATA GOSTA DO VENENO QUANDO TOMA GOSTO POR ELE, EM CIRCUNSTÂNCIA QUE GOZA ATÉ AO TOMÁ-LO.

SE A TÍTULO DE LOUCURA LHE CHAMAREM A ESTAS NOVE PALAVRAS ANTERIORES, DIGAMOS QUE A PARTIR DESTA, AS TRÊS: A LOUCURA SUBSISTE!!!

SE O PROBLEMA É QUE NÃO HAJA SAÍDA NO FIM DE UM TÚNEL, SAIBAMOS QUE DORMIR NO MESMO TÚNEL PODE SER MAIS CONFORTÁVEL DO QUE VER UM TREM CHEGANDO COM O SEU NEÓN, PROMETENDO UM TRIO ELÉTRICO ANTES DO CARNAVAL...

NÃO HAVERÁ ESPAÇO EM NOSSAS ATMOSFERAS SE NÃO RESPIRARMOS DA LIBERDADE EM QUERERMOS NOS LIBERTAR, POSTO A ECONOMIA DE LIVRE MERCADO JÁ DEU NO SACO DO TRABALHADOR DO MUNDO INTEIRO!

SE NA VERDADE ESTAMOS COM UMA DÚVIDA INTERNA QUANTO À QUESTÃO DE RELIGIÕES, SABE-SE SEMPRE QUE BOA É AQUELA CRENÇA QUE RESPEITA A QUALQUER OUTRA, DE QUALQUER MODAL CULTURAL, SEJA PAGÃO OU MONOTEÍSTA, OU O RESPEITO IGUALMENTE CONCEDIDO AOS ATEUS, QUE POSSUEM PLENOS DIREITOS DE NÃO CREREM EM UM DEUS.

SE TUDO QUE ACHAREM DE UM HOMEM OU DE UMA MULHER FOR UMA CARAPUÇA QUIÇÁ ALGO COMPLEXA EM SUA VISÃO, SAIBAM QUE ESTES CASAIS COMBINADOS COM TANTOS OS SERES SE TORNAM SINAPSES DE UMA DIFERENÇA TAL QUE NEM MESMO A CRIAÇÃO SE DÁ CONTA, POIS DEUS - CREIAMOS - NÃO JOGA DADOS AO ACASO.

POIS QUE SEJAM ESTRANHAS AS INGERÊNCIAS DE UMA FAMA, QUANDO ESTA NÃO PASSA DE UM OLHAR SOBRE A SUPERFÍCIE DE NÓS MESMOS...

terça-feira, 22 de novembro de 2016

TEMOS UM ESPECIAL CARINHO A UMA FLOR, QUE SILENCIOSAMENTE BROTA, RESISTENTE E PÁLIDA, DE UM ESCOMBRO QUE TEIMAM EM ASSINALAR QUE TEREMOS COMO FUTURO, MAS QUE É UMA FLOR QUE GERMINAMOS HOJE E, COMO UM EXEMPLO, SAIAMOS A CONVERSAR SOBRE ESSA FLOR DO FUTURO, POSTO O MESMO INEXISTENTE ENQUANTO TEMOS O NOSSO PRESENTE, ESTE, SEMPRE!!!

A MAIOR PEÇA DA RESISTÊNCIA DE UMA SOCIEDADE É QUANDO CONVENCEMOS ÀQUELES QUE CREEM QUE SÃO SUPERIORES EM QUALQUER ASPECTO, QUE ISSO TUDO SE IGUALA AO FASCISMO DE TODAS AS ÉPOCAS AO AFIRMARMOS POR VEZES COM FORÇAS BELIGERANTES QUE OUTROS NÃO MEREÇAM O NOSSO RESPEITO, OU QUE NÃO TENHAM DIREITO À PAZ, NISSO DE NÃO DECLARARMOS NOSSO MEA CULPA, QUANDO CRIAMOS AS GUERRAS...

SOU UM SER AFETIVO, POSSUO TANTO AFETO QUE ME DEIXO ENCANTAR POR UM RÓTULO DE VODKA QUE ENCONTRO NA PRAIA, QUANDO PENSO QUE PODE TER SIDO UMA BOA FESTA, JÁ QUE O MAR ALI ESTÁ, TECENDO PALCO COMO DEVA TER SIDO NA NOITE.

QUANDO TEMOS UM CÃO COMO COMPANHEIRO É GRACIOSA A RELAÇÃO DE AFETO QUE TEMOS, POR SUPOSTO, QUE QUEIRAMOS BEM A UM SER QUE AGRADA COM A SUA SIMPATIA COM OUTROS SERES, COLEGAS DE NATUREZA, E A NÓS MESMOS, EM NOSSA PRÓPRIA AFETIVIDADE POR ELA.

UM HOMEM QUE RECEBE TODOS OS DIAS OLHARES TERNOS DAS MULHERES VAI TRANSMITIR ÀQUELES DE OLHARES TÃO DUROS COMO A DESESPERANÇA QUE AS FLORES BROTAM DOS OLHOS DA MULHER, E O HOMEM APENAS COMPARTE COM OUTROS A ESPERANÇA DA LUZ SERENA DE UM OLHAR...

NÃO PRECISAMOS ACREDITAR QUE O CÉREBRO SEJA UMA ENTIDADE OU ÓRGÃO ISOLADO, QUE NOS COMANDE TANTO ASSIM... MELHOR SERIA PENSAR QUE AQUELE É COMO UMA ANTENA QUE RECEBE E ESPELHA NAS MÃOS DO HOMEM A COMUNHÃO COM A NATUREZA E NÃO NECESSARIAMENTE O INPUT E OUTPUT DOS GADGETS DE ESTÍMULOS E RESPOSTAS ACADÊMICOS ENQUANTO PARTÍCIPES DE NOSSA GRANDE MEDICINA.

NÃO É DE SE DESTRATAR A RELIGIÃO, MAS NO VOO DE UM PÁSSARO O SABE O INDÍGENA, E QUE NÃO LHE DEEM O ÁLCOOL, POIS SUA CULTURA PODE EMERGIR NOS PORTÕES DE UM HOSPITAL ONDE NÃO COMPREENDEM OS RITUAIS SAGRADOS DE DIVERSAS E DIVERSAS CULTURAS DAQUI E DO MUNDO INTEIRO!

EU TENHO UM SONHO MUITO GRANDE DE VER QUE A HUMANIDADE - SEM EXCEÇÕES - SE COMPREENDA, QUE UM TESTEMUNHA DE JEOVÁ, POR EXEMPLO, FIQUE FELIZ COM AS VELAS E AS OFERENDAS A LEMANJÁ, E QUE ENCONTRE NA BÍBLIA O CONFORTO EM RELAÇÃO A ISSO, E QUE ENCONTRE EM QUALQUER METÁFORA, OU QUE OS JUDEUS CREIAM PIAMENTE NO MESSIAS.

SERIA HORA DE SE AMAR DEMAIS, É O PREÇO DE QUEM AMA, SE É DE SE AMAR, QUE SEJA SEMPRE ASSIM, O AMOR GIGANTE QUE INUNDA COMO UM TSUNAME REBELDE ATÉ MESMO OS CORAÇÕES ENDURECIDOS PELA ILUSÃO DE SEUS ISOLADOS MUNDOS.

SE UM HOMEM POSSUI 50 ANOS E TRINTA ENFERMO DE ALGO DE LOUCURA E LUCIDEZ, ESPEREM POR ELE UM POUCO, POIS MAIS DA METADE DA SUA EXISTÊNCIA QUIS FINALMENTE ESTAR LÚCIDO PARA SACAR A SUA PRÓPRIA LOUCURA, E HOJE A VÊ DE CIMA DAS ESTRELAS ONDE BRILHAM ENTRE SEUS OLHOS...

SOU O HOMEM MAIS FELIZ DA TERRA QUANDO COMPREENDO QUE A MINHA DEVOÇÃO A KRSNA É MAIS REAL AINDA DO QUE A CONCEPÇÃO QUE TERIA SE SEM ELE NÃO ESTIVESSE ACOMPANHADO, O QUE FOGE À REGRA QUE ME ACOMPANHA DESDE 1988.

NÃO TEÇAM CULPA À POESIA, PODEM IMPUTAR ALGO AO POETA, POR TALVEZ BOBAGEAR UM POUCO, MAS QUE NADA INVERTE PAPÉIS NA HISTÓRIA SE NÃO NOS DEIXARMOS EXPRESSAR COMO MATÉRIA E SUBSTRATO LIVRE DA COMPOSIÇÃO E LAVRA HUMANA.

A POESIA PODE TER A PRETENSÃO DE SER LIDA POR ALGUÉM, MAS É NESSAS HORAS DE DESCANSO ONDE ELA GERMINA UM POUCO DA NOITE INQUIETA DOS DEDOS QUE VIBRAM EM CONSONÂNCIA COM O CORAÇÃO DO POETA.

A MÚSICA NOS TRANSPORTA PARA MUNDOS QUE SEQUER PENSAMOS, E A POESIA NÃO NECESSITA DE NENHUMA SUBSTÂNCIA PARA NAVEGAR EM TRANQUILO E SERENO, A NÃO SER UMA HOMEOPATA DOSE DE CAFÉ E UMA PITADA BEM CALIBRADA DE CIGARRO.

POSSO SER QUASE TUDO EM OFICIAR, MAS MINHA PREFERÊNCIA É SER UMA ERVA QUASE NADA DE UM CAMINHO DE VRNDÁVANA, POSTO TUDO DE NASCIMENTO E MAIS UM POUCO, OBVIAMENTE EM KRSNALOKA.

A LUZ DO COMPUTADOR SE NOS REVELA TAMBÉM ALGO QUE PARADOXALMENTE PODEMOS TER TECIDO CRÍTICAS MORDAZES, SEM UMA RAZÃO TÃO NECESSÁRIA, POSTO IGUALMENTE INVENÇÃO DO ENGENHO HUMANO.

COMO UM VELUDO, QUE SAIBAMOS QUE O SOM DA FLAUTA ENCANTA COMO UM GRANDE TEXTO ALQUÍMICO, OU UM TALMUDE QUE PUDÉSSEMOS COMPREENDER...

DISCURSO E DEFESA

            - Vamos, desçam daí... As formigas que não estão encontrando no alto das copas das árvores. Quem sabe não estariam ali, mas na terra é mais fácil de encontrar um caminho mais silencioso, mesmo com as chuvas! No entanto há pedras e talvez alguns predadores, mas quem quer comer uma formiga? Nem daria, meus caros amigos, os homens gostam de uma lasanha Sadia tipo Friboi, algo do gênero, bem temperado de suclamato monossódico. Convenhamos, a se falar de tantos produtos, que as gôndolas dos hipers se sentem até mais europeizadas. Todos os gostos, variedades e preços, e o trabalho humano do comércio estaciona em mil e tanto, conforme tabelas dos sindicatos. Uniformes e tudo o mais para conferir padrões, e subpatrões subposicionados, conforme a pachorra daqueles que treinam essas questões meramente “produtivas”, como fantoches sub empregados de outros duvidosos bosstfieds. Ou será que o idioma inglês já arrefeceu os ânimos? Há que saber pelo menos cold e hot, algum tipo de significado outro que não seja apenas o yes, ou o no. Now é melhor, talvez ao noel. Que tantas são as surpresas que até os jornalistas se travestem de algo, quando bem sucedidos conseguem uma ponta nas repetidoras das grandes. Mas ganham bem, quem diria, ganham pelos furos, os focas. Qualquer semelhança é mera coincidência, por falar em cadência, em cia... Companhia? Aberta até os gorgomilhos; a paralaxe é necessária em todas as circunstâncias, mesmo que revisitemos as questões de tradução, que o texto hora é jornalístico sim, isso mesmo, de alguém tremendamente bem informado, não se furtem, a Furb não é soda. E no rio grande o peixe é maior do que era em outros tempos, bons aqueles do tio briza. Mas agora é momento de pausa, hora em que escrevemos como gente grande: justificar atos não é comigo e nem – que o fora – não revelo nada: quem sou eu, que não sou e ninguém sabe quem foi. E saibam, meus caros, das pequenas e tirânicas ofensas que fazem parte ainda de um Democrata decadente, como a queda das eleixons... Postas nos mapas, as ofensas ficam marcadas com alvos e xizes. Xizes mesmos com giz no quadro, à cata de novos quadros, a se retocar ou perseguir e controlar e controlar, ao ponto de recebermos inimigos em casa e ainda tratarmos como reis ou rainhas, para que consolidem suas pequenas e insípidas traições atrelados em máquinas digitais como estranhos cupins em seus próprios veios tecnolofóbicos. Fobia para quem vê, o descaso, a ironia, a ignorância que permitimos ao permitir que – mesmo dentro de sua própria casa – lhe venham a romper os culhões sem ao menos uma oralzinha. Poste-se, a defesa começa agora:

De uma tarde em que o sol não despontara ainda nos convexos mundos
Haveria um poeta que soube mais e saberá ainda igualmente no contexto
Que a aritmética da derrota basta no clique de um curtir que se imagina
Quando menos se espera que se revelem aqueles em um curto minuto
Em que sabemos quais são o que, quando possuem a certeza de quase tudo...

A pátria não se ressente de falsas glórias, mas – aí sim – de uma certeza
Em que a lucidez de uma tropa fala mais algo quando se avizinha
Um indivíduo qualquer que possa estar pondo xeques no tabuleiro
Quando se imiscui em revelar ao nada o nada a que se predestina
Manietando covardemente o afeto já algo vulnerável por justa história.

Basta ver que a condição revelada de um homem por alguém nunca deve
Citar-se a esse alguém pelo pressuposto único de não se conhecer seu tendão
Que de Aquiles continua em ambas as pernas, pois este já desarmou a flecha
Que antes houvera no desfecho, a que saibamos que o contendor por agora
Sequer imagina o que seja ao menos algo de uma Mitologia necessária!

E a germânica mulher que passeia incólume pode ser amiga da negra
Quando sabe que de tudo o que se passa com a sua cultura filosófica
Perpassa igualmente no irmanarmos uma condição de poesia vital viva
Com o nada reticente do poder mal colocado em toda a virtude vil e vã
Daqueles que nada possuem a não ser um braço no mouse e os olhos no ecrã.

É nossa questão proteger as luzes que não são tíbias, venham de onde vierem,
Pois em sociedades onde há toras de árvores exportadas, saibamos que há
Sempre aqueles que compram de um país que não se importa a vender
As mesmas toras transformadas nos países ricos para enfeitar as arquiteturas
Que muitos vendem legítimas, no que são, e passam a aplicar aqui a ilusão.

Nesse paradoxo de kitsch arquitetônico, uma peça escultórica é chanfrada,
Enquanto outra é personalidade de objeto de perfil nada imaginário ser
Enquanto o nada do que realmente seria mais humano passa a querer com tudo
A latitude vasta de toda uma existência sem saber da agressão por qual passa
Todo aquele que pronuncia uma palavra libertária em seu próprio estigma...


FINI

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O ÓBVIO É QUE ENFRENTEMOS A CRISE DE FRENTE, COM O PEITO ABERTO, POIS QUANDO MENOS ESPERAREM, O LAGO FARÁ RESSURGIR O MONSTRO QUE TODOS AGORA IGNORAM: MAS UM MONSTRENGUINHO LEVE, CORDATO, EDUCADO E NO ENTANTO MAIS PODEROSO ECONOMICAMENTE DO QUE TODOS OS QUE VIMOS ATÉ AGORA, E QUE SE CHAMA VOZ DO POVO.

NÃO HÁ COMO EVITAR, CAMARADAS, NUNCA HOUVE UM CAPITALISMO TÃO QUEBRADO, A HORA É DE ESPERAR QUE O TREM PASSE, MAS QUE PASSE TODO, COM SEUS VAGÕES MEIO REPLETOS DE RIQUEZAS, MAS SÓ TEM UMA VIA, VÃO PASSANDO QUE NA VERDADE NÃO OS TOMBEMOS, POIS OS TRILHOS DA TIRANIA JÁ ESTÃO BEM CARIADOS.

ASSIM SERÍAMOS MELHORES SE NADA TIVESSE O SENTIDO TOTAL DE ESTARMOS MAIS NOBRES EM CARÁTER, QUANDO SENTIMOS QUE NADA NO MUNDO ABRAÇA TANTO A CAUSA DE SERMOS OU TERMOS QUE BATER CONTRA TODOS OS PROCESSOS HISTÓRICOS.

AGORA QUE ESTAMOS À SÓS NESTA CONVERSA INFORMAL GAROTA, LEMBRE-SE QUE AQUELES QUE DIVAGAM MUITO SOBRE MITOS, POR VEZES SÃO GRANDES PRODUTORES, POR OUTRAS PRODUTORES DE VOSSAS PRÓPRIAS ILUSÕES, ESTAS QUE ARREBATAM AS MULHERES E OS HOMENS, POR CAUSAS ALGO PATIBULARES DE CUNHO EXISTENCIAL.

KRSNA PEDE PASSAGEM, A TUDO O QUE NOS PERTENCE,, QUE A ELE É PERTENCIDO, E QUANDO ESTIVERMOS NUBLADOS E EM SOFRERES, NÃO NOS RESSINTAMOS, QUE ELE ESTARÁ PRESENTE AO NOSSO LADO, OBSERVANDO TUDO COMO SUPERALMA QUE TUDO VÊ E IGUALMENTE SENTE POR NÓS: ESTE É O JUÍZO DA EXISTÊNCIA, POR FATO, POR VERDADE!!!

GOSTARIA DE VER UM DIA A LIBERDADE BATER À NOSSA PORTA, NÃO NO MODO COMO VEMOS NA MÍDIA, EM QUE MUITOS SÃO PRESOS TODOS OS DIAS, MAS VER DE OUTRO MODO, NO SENTIDO EM QUE A SOCIEDADE SE TORNASSE MAIS JUSTA AO COMBATER A CAUSA DOS MALES SOCIAIS QUE CAUSAM A CORRUPÇÃO E O CRIME.

NÃO É TECER CRÍTICAS, MAS NÃO PODEMOS ACEITAR QUE NOSSA RECREAÇÃO EM ACEITABILIDADE ESTEJA APENAS VINCULADA POR INSIGHTS DE NATUREZA DUVIDOSA, OU PELO FOGO FÁTUO DE UMA TELA DIGITAL AMORFA ENQUANTO APENAS VISUALMENTE INTERESSANTE, SEM O CONTEÚDO CONCRETO DO FATOR HUMANO.

SE VOCÊ QUISER, VIVA, POIS SAIBA QUE A VIDA ESTÁ DENTRO DA LEI, E TUDO O QUE QUISER, COM A AUTENTICIDADE AUSENTE NECESSARIAMENTE DE RÓTULOS EXTERNOS QUE EXTERIORIZEM APENAS AS EMBALAGENS DE OBJETOS QUE POR VEZES NOS TORNAMOS.

O REFLEXO DE DEUS É APENAS UMA FACE DISTANTE COMO O INFINITO QUE NOS SEPARA - AINDA - DA VERDADE!

SE LHE CHAMAREM DE ESPECIAL, SEJA UM ESPECIALISTA, SE LHE CHAMAREM DE LOUCO MOSTRE A LUZ MAIS AGIGANTADA SEM TEMOR À OFENSA, SE LHE CHAMAM DE DEMÔNIO, MOSTREM O SIGNIFICADO EM SUAS CARNES E EM SEU ESPÍRITO DO QUE REALMENTE É DIVINDADE.

QUILOS E MAIS QUILOS DE CARNE DESFILAM SOBRE SEUS TAPETES DE PNEUS DIUTURNOS, E VÃO E VÊM, COM O MESMO CAMINHO ONDE NÃO SABEMOS QUE O HEDONISMO CABAL RESIDE DENTRO DE BATALHAS MUITAS VEZES ILUSÓRIAS, NAS VESTES DE PRÊMIOS CONCEDIDOS PELA FARSA.

MEU DEUS, COMO É UM HOMEM SOZINHO SONHAR AO MENOS POR UM BEIJO DE UMA MULHER, QUE SEJA, NEM SERIA POR UM BEIJO DE AMOR, MAS QUE SEJA UM SELO, QUE SEJA, UM SELO SINCERO COM UMA JURA APENAS, QUE BASTARIA PARA QUE O HOMEM FICASSE AO MENOS MAIS FELIZ.

HÁ QUE SE FALAR DA TERNURA, QUE TANTOS ESTÃO POR ELA, MAS POR VEZES EM CERTOS CAMINHOS TEMOS QUE NOS DESVIAR DE OLHOS DE BARBARIDADES, QUANDO ESTAS NOS NUBLAM O BOM PROCEDER, E A CIVILIDADE PEDE PASSAGEM NESSAS HORAS, QUANDO O CARINHO VENCE A MALDADE...

POR VEZES UM HOMEM PODE SE AUSENTAR DE SUAS COMPANHEIRAS, MAS QUE DEVAM ELAS SABER QUE SE O FAZ É PARA QUE NÃO SE RESSINTAM DE COMPROMETIMENTOS HISTÓRICOS TAIS QUE EMPERRARIAM O SABOR SOLITÁRIO DE UMA AÇÃO MAIS TOTAL E EFETIVA POR PARTE DE SEUS ATOS.

NUNCA TOMEMOS CORAGEM COM QUAISQUER SUBSTÂNCIAS, POIS NOSSOS OLHOS FICARÃO NUBLADOS QUANDO FOCAREM SOBRE UM IDEAL QUE NÃO SIGNIFICA MAIS DO QUE UM MERO DESEJO OU UM REFLEXO DE EGOÍSMO.

FORTALEZA, COMPANHEIROS, MAS NÃO CONFUNDAM O ÁLCOOL E OUTRAS BARBARIDADES DE TOLHIMENTO DA NOSSA RAZÃO COMO PRESSUPOSTOS DE ABRAÇARMOS O ROJÃO, POIS É HORA DE EVITARMOS OS PETARDOS EM INSISTIRMOS EM NOSSA PRÓPRIA IGNORÂNCIA: O IGNORAR CLAMADO NAS RUAS.

SEJAMOS MAIS HOMENS E MULHERES, NÃO DEVAMOS SÓ NOS ENTONTECER PELOS MIASMAS DA ILUSÃO OU DO ENTORPECIMENTO, QUAL NÃO SEJAM AS SUBSTÂNCIAS CONIVENTES COM NOSSAS ALIENAÇÕES, OU MESMO UMA COMÉDIA TRÁGICA DE COSTUMES EM SEU TEOR TÃO GRATUITO QUANDO NOSSOS CLIQUES À SOMBRA DE NOSSOS DEDOS.

A MÃO QUE SE EMPUNHA UMA BANDEIRA DEVE SEGURÁ-LA FORTE EM SEU MASTRO DE BAMBÚ, QUANDO NÃO HÁ A PARAFERNÁLIA DO SEU HASTEAMENTO GRANDEMENTE FORMAL, MAS POR VEZES AUSENTE DO CARÁTER LIBERTÁRIO...

domingo, 20 de novembro de 2016

CRÔNICA VELHA

            Faltava um ano que fosse, mais um ano... Sempre faria essa falta de um tempo qualquer, no ramalhete de suas setenta primaveras: nos anos idos de Personae. Não que se dissesse de outros quaisquer, mas contar setenta pedia mais um, quando desfizera – a se lembrar – dos seus desconstruídos mundos dos cinquenta: de vinte por detrás de sua plataforma quase existencial. Seria muito confortável pensar que um ano passaria a um tipo de nuvem que olhamos plácida sobre uma colina, mas sabia que também faria o possível para que não passasse como uma tempestade, dessas que insuflam certas imaginações quando o coração de um fraco por grandeza teima em permanecer sincero. Esta era a questão: Amali, sua esposa, se mantinha incólume como sua eterna companheira, e era o fato de não saber bem quando o chamara com o codinome afetuoso, que esquecera, no entanto, mas que havia sido pontuado por um carinho em que se lembrava da vulnerável condição, enquanto embriagados pela vida. Essa embriaguez que pede a se beber de um cálice soberano, porquanto na serenidade que conforma uma visão mais límpida em todas as circunstâncias. Embriagar-se à vida, deixar que se leve a onda, a boa onda, aquela que não necessariamente quebra, mas como disse uma grande escritora, que deixa entrever através de suas carícias as algas e depois – subentenda-se – as oculta... Falava Personae, um homem muito experiente, de vida vivida bem consciente desde os três, quando começara a se preparar na plataforma de uma arte em viver, já contando 67 de ter acordado, mas que sempre dormira para acordar um dia, e o sono de breu tantas vezes o acometera que o despertar consequente viera mais profundo, sempre, sempre mais forte e radicular na terra, radicular na pedra! Vivera tanto que muito do que aprendera não viera de nenhuma fonte, a não ser nas suas conversas com um besouro grená que aparecera em sua vida, em que em seu sofrer desconforme conseguira o amparo suficiente, depois de compreender que uma barata abandona seu corpo quando assume sua posição com as patas para cima, entre outros segredos da Natureza que teimava em deixar em seus tesouros secretos. E que sabia, por serem tão ocultos, que muitos não gostariam talvez de rever antigas alquimias do tempo, entre outros que ditavam a supremacia humana sobre os outros seres, que revelava o fascismo contra a Natureza desde o nosso surgimento. As guerras não eram explicadas de todo: o Holocausto de 39, o da Escravidão Negra nas colônias, as guerras mais atuais pelo óleo, as torturas nas Américas, os golpes, as dominações, os impérios, tudo revelava sermos as cópias dos predadores, que o fazem por situação de equilíbrio e não por fatores determinados por conveniências geopolíticas. As apropriações indevidas, a noção de fronteiras e propriedades... Mas claro, temos nossos ninhos, mas sigamos com a história de Personae!
            Havia um seu amigo, Tótis, que vinha lhe dizer sempre das pedras semipreciosas que colecionava. Na verdade eram preciosas enquanto para si, e as cores igualmente lhe eram preciosas, mas Personae teimava em dizer que um seixo e uma pepita de ouro eram igualmente pedras, havendo diferença na beleza, e trazia uma pedra para Amali, que por sinal era a mais desprendida, pois a ela não importava o que acontecia, pois amava a tudo e a todos, mas igualmente com preferência particular pelos bichos, insetos, arbustos, a água soberana do mar, ou uma inibição de uma poça apenas, onde viveriam outros seres, mas que seu olhar não coadunava com tudo, não poderia viver igualmente na microscopia. O macroscópico naqueles anos de século vinte e um impressionava mesmo, e a própria definição dos limites aparentemente – ainda – era intermediado pelo olhar humano, como sempre seria, pois nada funcionava ou funcionaria sem o comando humano, nas coisas que são do homem, e que para estes contam, posto nas coisas naturais o desequilíbrio imposto voltava-se ao mundo como planeta infernal que se tornaria se assim continuassem. Os homens.
            Mas o pressuposto de se pensar nesse modo de se sentir os destinos de toda uma espécie predestinada, não mostrava, aos olhos de Amali tudo que se fizesse agora uma realidade que teria que ser abraçada, a um urso de grandes garras. Bastava a ela o serviço que fosse, fossem quais fossem atividades, na urgência de se capacitar a mente de algo que se aproximava do complexo mundo, tal como era conhecido por aqueles que na maior parte das vezes não o sentia na totalidade. E os nervos de Amali tinham sentido as investidas do que diziam ser genético. E sua cruz foi plantada de tal forma, que muitos alimentos que consumia vinham em forma de pílulas e gotas, entre os quais, entremeados, assim era, e não que contestasse a medicina, mas que nem toda ela – a medicina – deveria ser traduzida por genomas, a Amali pertencia esse modo de ver as coisas. Não seria humanamente possível assim, pensava, mas achava o mundo maravilhoso, igualmente pela evolução da farmacopeia psiquiátrica, pois havia passado maus bocados, apesar de ter tido igualmente uma evolução positiva, graças também pelo seu esposo Personae, que se revelava um eterno companheiro, mesmo que em crises que a assaltaram em suas caminhadas frente à libertação. Disso de se viver se amavam e não possuíam o egotismo em seu perfil de vida, no que não fosse propriamente o jargão perfil viciante dos meios mais atuais, a mais de se dizer de um codinome mais raro, mas mais maduro: o caráter. Ilibado nas suas tentativas de se viver nos conformes, dentro de uma camaradagem recriada a partir do espaço de que dispunham para tanto, que se ampliava na solidariedade entre as gentes, e não no modo sectário ou na conformação emblemática em se permitir o preconceito sem lutar para que o estigma fosse ao menos discutido sobre, em seus papéis pertinentes e recorrentes. O emblema estampado na vida de Amali fora sempre a não adaptação ao mundo, mas que este próprio mundo a adotara de uma vez, e a própria Terra era sua quase progenitora, Amali que contava então com sessenta e dois anos. Mais nova um pouco, obviamente, do que a Gaya que tanto amava, na vastidão desta que pode tanto incorporar a vida efêmera de um mosquito quanto o estalar de cem anos de outro ser, nos dedos do Criador. Ter-se-ia mais do que um dedo, do que uma autoria, quantas são as da humanidade, que não se ressente de abdicar do trono de seus longos e perenes confortos?
            A sentir-se, que algumas histórias começam em longas narrativas, outras são um desfecho sem nada causal, e o modo de vermos que se alonga para algumas direções onde sequer cremos, mas que a fé nos leve para um lugar que, se é de boa, nos leva! Se vamos, vamos a algum lugar, pois se estamos não indo a lugar algum sem que o registramos continuamos a ser apenas o lugar, e não nós mesmos, que não vivemos mais sem registros... Dia 20 de novembro daquele anos de 2016 havia sido um dia consagrador, pelo simples fato de ser um domingo dia de feriado nacional. Um dia que todos os Personaes, criados ou não por uma mente qualquer, todas as Amalis e todos os homens e mulheres tecem e rendem homenagem pelo povo mais nobre que aqui está. Que ergue, de óbices e preconceitos, um castelo concreto em cada encruzilhada, um humanismo que vem de nossa pátria, que é branca, negra, mulata, indígena e tudo o mais de se coexistir e mesclar não apenas na civilidade de gente grande, mas igualmente, na cultura riquíssima e ainda rica das nossas matrizes africanas, pois é de lá que vem a matriz de grande parte de nosso povo. Não há como não citar tantos e tantos que marcaram a nossa história, mas há um homem que merece o nosso respeito e de toda a nossa nação: Zumbi dos Palmares, que fez do Holocausto de nosso povo o signo imantado de libertação, como exemplo de algo tão grandioso como a poesia de Cruz e Souza, o samba, suas raízes libertárias e toda a luta nisso espelhada do povo brasileiro! Sem mais delongas, pois antes de pensarmos um farto de políticos indecentes, temos que pensar na luta, e que esta continue sempre, essa é a causa e a razão das linhas tecidas por um servidor da pátria. Não há como passar o dia de hoje em branco, companheiros... A luta continua!!!

sábado, 19 de novembro de 2016

NÃO SOMOS AQUELES QUE DESEJAMOS QUANDO NOSSOS ROSTOS NÃO POSSUEM MAIS FACES A NÃO SER NO BOOK.

AUTOMAÇÃO ARTESÃ

            Há modos de se fabricar em certos contextos um produto alienado de sua natureza primordial... Como gadgets em que não se encontra o contexto este em que sua função seria algo menor do que um tipo de embalagem que contém, a título de amostra atrativa, seu teor quase infantil em trajar para o consumo. Trajar em amplo sentido, de “vestir” os produtos industriais com tudo o que vem por adiante, antes de descobrirmos que muitas peças, como as de carro, por exemplo, são feitas com materiais que simulam visualmente outros que porventura, na ideia de impulso de compra, acabamos por não darmos ciência do que adquirimos. Amassada a lata: funilaria; amassado o plástico: moldagem. Troca da peça de plástico, exorbitância... O que abre espaço, dentro desse estranho mosaico, a que estejamos comprando um descartável por algo mais sólido. Destarte, quase sempre se vai para uma loja que reconsidera a restauração, por vezes por vias quase artesãs. Em uma confecção que não sabemos muito para que serve, surge a miríade de produtos que encerra em sua variedade uma espécie de fauna de especiação variada, com tipos ou classes, seus objetos e uma programação orientada em seu contexto. Essa especiação revela que nas fábricas o que se orienta é algo em que não estamos mais comercializando algo em si, mas o seu pressuposto, onde o que ponteia o holístico possa ser o comércio banalizado da cosmética onde esta, literalmente, perfaz o ideal do hedonismo societário. Onde cada qual “brinca” de ser agente do belo, mas atravessa com dois gumes o bom senso daqueles que necessariamente devem ter na redução dos lucros acessos mais viáveis e conexos com o produto per si. Essa fauna de objetos nos tornam igualmente passivos diante dos estímulos e respostas a que nos submetemos, onde passamos a nos rotular enquanto seres, onde cores de roupas, por exemplo, se tornam significantes de proposições diversas, por exemplo cabal, e igualmente nos tornamos predadores para competir em um dito “livre mercado”, em que cada qual se torna a fera de si mesmo. A ausência de diálogo entre os que se tornam rivais em interesses ou negociações que quase sempre, a exemplo de grandes monopólios, se tornam usualmente desonestas, faz com que alguns se tornem tipos de glebas ou clãs que os unem para a preservação dos mesmos acordos societários referidos com relação ao hedonismo agora raro em consecução que começa a atingir classes mais “possuidoras”. Por possuírem, estão certas que seus desejos serão satisfeitos, e essa ante mão muitas vezes leva que fracassem quando os mitos de suas bagagens caem por terra, no mais das vezes por uma razão de estarem dissociadas na especiação de seus grupos, com seus links existenciais, e o grande gadget das informações lhes falta, na sua mesma falta de conhecimentos fundamentais quando se ausenta a identidade cultural do indivíduo isolado ou coletivizado. Referenciar-nos dentro de gadgets que somatizam sistemas como alguns portais gigantescos passa a nulificar nossos anseios enquanto cidadãos em vozes jamais ouvidas, dentro de uma nulificação tornada concreta, quando ao menos se contestasse o pão, e outro, que se ouvisse mais os anciães...

NÃO TENHAM MEDO DE SOFRER, COMPANHEIROS, POIS ÀQUELE QUE SOFRE LHE É DADO O CÉU, POIS QUASE SEMPRE O SOFREDOR NO MUNDO DE HOJE É VITIMADO POR UMA CIRCUNSTÂNCIA PESSOAL OU DE INGERÊNCIA DE OUTRO/S.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A VIDA MAIS SÓBRIA NOS ELEVA A UMA PLATAFORMA DE COALIZÃO COM AS FORÇAS DO HUMANISMO, POIS QUANDO ESTAMOS SENHORES DE NOSSOS ATOS TEMOS MUITO A MERECER POR NOSSOS CRÉDITOS E DEIXAMOS OS ACIDENTES PREVISÍVEIS NO MEIO DA FAUNA DE LADO!

TODAS AS CATEGORIAS QUE PERDEM COM O PEC DO IMPACTO SOCIAL DEVEM DEBATER AS CAUSAS DO IMPACTO E BUSCAR SAÍDAS NA TENTATIVA DE UM DIÁLOGO NAS ENTRANHAS DA SOCIEDADE.

QUANDO SENTIMOS NA CARNE O DESCASO OU O PRECONCEITO, É ÓBVIO QUE SENTAMOS NOS MESMOS LUGARES DO COLETIVO, ENQUANTO IRMANADOS PELAS MESMAS AÇÕES NEFASTAS QUE ACABAM POR NOS UNIR EM CAUSA COMUM, LOUCOS, NEGROS, IMIGRANTES, POBRES E CONSCIENTES: QUE SOMOS TODOS NÓS!

A LINGUAGEM HUMANA ESTÁ TÃO PRÓXIMA DA MAESTRIA DA ARTE QUANTO PENSARMOS QUE DENTRO DA LEGALIDADE NOSSAS CONQUISTAS DE ORDEM EXPRESSIVAS ALCANÇAM A TODOS E INCLUEM AQUELES QUE AINDA QUEREM SER INCLUÍDOS, NA MARCHA PARITÁRIA DA DEMOCRACIA POPULAR MAIS REPRESENTATIVA E JUSTA SOCIALMENTE.

A DEIXARMOS POR SI NÃO CONSEGUIREMOS, POR SI, POR NÓS, POR TODOS... NÃO QUEREMOS UMA FACA DE FERRO DE UM PERDÃO QUE FERE, POIS SE ASSIM FOREM OS PERDÕES, ASSIM TÃO DE DESCARTE, TUDO ESTARÁ SEM VOLTA NO MUNDO COMO O CONHECEMOS AGORA, OU SEJA, DESPREZANDO AS NOSSAS QUESTÕES DE HISTÓRIA.

A LUA E O SONHO

            Lúcia de Sarmento vira a lua por acaso. Não era a lua que lhe prometeram todos os dias daquela primavera primeira e no entanto atualizada pelos calores recentes. De um frio que sentia, na verdade, em uma parte do corpo em que sabia haver: carente de  um toque, carente de um carinho a que deixasse o fremir de lado, pelo menos por uma pausa... Sua cabeça parecia que explodia. Todos os homens que passavam... E que não encontrasse nada, c’est la vie! Aquelas figuras conformadas, um seio de carcinoma que nunca existira nela, mas que sabia estar presente em muitos sítios, do muito se comer, dos celulares e suas radiações, do sol que não se podia mais, de uma água amarga de se beber, do ponto existencial, da literatura que lia, por não encontrar fora o dentro que observava existir desde há meses, em suas descobertas introspectivas.
            Ah, o lugar comum da literatura! Aquilo que nós nos permitimos ler, a auto ajuda, que ajuda a autoria... Não seria mais isso, posto por um realismo crítico! Sim, uma prerrogativa... A mais não saberia, era uma mulher e sabia disso, saberia abraçar sua vida com a coragem de poucas. Nisso de autoria era igualmente fêmea, no seu traço de criar que não coadunava com as mesmices de suas contemporâneas. Nela mesclavam-se a lua e o sonho, de forma que uma era luz em exposição, o sonho em nos encontrarmos sob o astro, e o outro a luz da noite que nos tece companhia, ou o vagar de uma estrela em nossos olhos quando estamos de sonhar acordados! Lúcia não distinguia muito, só saberia deles mais de perto, quando de se tornar matéria viva, lúcida, coerente, no altear-se de suas escaladas pelas intempéries dos sentimentos dos tempos...
            De luas e sonhos, era um sono escalar que entorpecia os mesmos sentimentos que destarte lembrariam quiçá uma vigília que esperasse o bem portar-se. Essa antiga questão de bem portar-nos, que abraça a civilizada forma de viver, trazendo aspectos positivos quando sempre nos adaptamos a um meio que podemos usufruir de certos modos, no que oferece de bom, sendo de uma televisão, quando apenas de seus cenários, se for a única vantagem no usufruir dessa estranha – ainda – máquina de entreter, vista como tele-visão os computadores igualmente, posto a diferença crucial é não sermos tele-guiados, um fator de alienação contemporânea, em um modal cada vez mais consentido como única forma de estarmos com a nossa pretensa – nessa visão – tecnologia ou tecnocracia em dia. A lua não contemplava isso na vida de Lúcia, bem porque conseguira ainda jovem ler toda a obra de Shakespeare em espanhol, a lógica de Hegel, o Capital de Marx, o Elogio da Loucura de Erasmo, entre literaturas clássicas, com autores diversos como Eça, Lima Barreto, Euclides da Cunha, Balzac, Zola, Dante, este em idade um pouco mais avançada, já beirando os trinta anos de primaveras que se tornavam pouco a pouco a experiência de vida intelectual paritária com a média de uma bagagem de latino américa do nível de Chile, Argentina e Uruguai. Por isso os computadores não faziam tanto sentido assim, de serem a suas únicas referências tecnológicas, já que para ela um bom coador de pano ainda passava o verdadeiro e insubstituível café, que fazia mais parte de sua vida do que uma máquina que sofre manipulações diuturnas. Muitos eram as pensadores, muitas eram as intelectuais. Aquelas que haviam por vezes casado e tiveram tempo para a leitura e que aproveitaram, mesmo em casamentos fracassados, possuíram estatura moral e intelectual de monta suficiente para ao menos existirem como expressão cabal de mulheres libertárias mesmo sendo de gerações onde os papéis eram desiguais ao olhar chauvinista de toda a sociedade, principalmente em certos colonialismos típicos do terceiro mundo...
            Lúcia de Sarmento escrevia como Marguerite Yourcenar, com a paixão pelas letras, mas com a experiência de agora, com mais de sessenta anos, uma profundidade quase titânica. E assim passava seus tempos, muito de observar, de onde colhia seus materiais na mesma sociedade que agora se transformara, em que os papéis não invertiam tanto, mas novas formas de dominação machista assumiam novos perfis, um tanto de modal genérico em que as pessoas se transformavam em classes e objetos, cada vez mais, com a integração dos sistemas e suas relações mercenárias. Porquanto fossem intelectuais, homens, mulheres, etc, essa variedade do pensar sofria o véu da inalcançável fama construída, com a expressão mais sincera talhada nas suas ainda raízes, no que não foi fincado e, com o poder das palavras na ponta de lança das sociedades, a admissão de frentes de nascentes intelectualidades teriam de ser abafadas pelo status quo do imperialismo, quando esses ensaios ou peças de filosofia ou literatura despontem a leitores alternados. Assim era a humanidade... Assim se processa a humanidade, e a lua é algo real, assim como o sonho concretizado por palavras deixadas em uma garrafa em mar de revelações, posto a posição de uma escritora ou de um escritor é sempre escrever aquilo que vem de seu imo: da profundeza de sua vivência cotidiana e de seu conhecimento pregresso, a se acompanhar nas ações do presente.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

SÓ PRA DAR MAIS DE TRINTA E FECHAR COM DEZ...

O MEIO DIGITAL É O QUE É, COMPA, HORA DE DORMIR SIMPLESMENTE É DURANTE ALGUMAS HORAS. À BENÇÃO, LOGUNEDÉ!!

O PEITO INSUFLADO POR MEDALHAS, QUAIS LATAS EM UM CAPIM VERDE DE UM SOL EM QUE AS PALMAS DESCEM DOS COQUEIROS: SERÃO LATAS APENAS, OU TEMOS QUE REVISITAR AS HONRAS?

Q QUE SERÁ QUE NASCE À FLOR DA TERRA E NUNCA SERÁ, O SER DE UMA LAGOA VIRADO MONSTRO, O QUE SERÁ, O PANORAMA DE ROSAS DE CHUMBO O QUE NÃO É, MAS SERIA, COM OUTROS QUE SÃO ELES, QUE NÃO SABEMOS MAIS AO CERTO DE OUTRAS CERTEZAS...

SERÁ QUE NÃO PODEMOS PENSAR QUE UM SIMPLES PESCADOR PODE SER MUITO MELHOR ADMINISTRADOR DO QUE UM DEPUTADO QUE TRAI SEU POVO, POSTO NA MESA O FATO?

SERÁ MUITO PEDIR A UMA AMANTE QUE NÃO PRECISA OFERECER SUA RETAGUARDA, SE DE AMOR QUE SE AME UM POUCO TAMBÉM O GENITAL?

SERÁ QUE O FASCISMO SUBSISTE EM SUA NOITE DE NÚPCIAS COM ODORES DE ROSAS DE PLÁSTICO EM MEIO A CONFETES E SERPENTINAS DE FUTUROS ATRASOS?

SERÁ QUE MANDELA NÃO MOSTROU UMA ALMA GIGANTE AO DORMIR EM UMA PEQUENA CAMA E POUCOS LIVROS DENTRO DE UMA CELA, DURANTE UMA VIDA?

O NOVO REMONTA LIVROS EM PDF, PRONTOS PARA UM NOTEBOOK, MAS SERÁ QUE ENCONTRAR UM "BRASIL: NUNCA MAIS" OU BUSCAR DE PORTUGAL O LIVRO: PALESTINA, PAZ SIM, APARTHEID NÃO DE JIMMY CARTER, NÃO SE TORNA MAIS CÔMODO POR OS TERMOS NO PAPEL?

HOJE ENCONTREI TORTURADORES, QUE TORTURAM COM O OLHAR, QUE QUEREM DESFECHOS MAIS E MAIS TORTURANTES, POIS BUSCAM DENTRO DE SI O MESMO IMEDIATISMO DO RANCOR QUE A CADA MINUTO DA PARCA EXISTÊNCIA VIRA UM ÓDIO NÃO APLACADO QUE REFLETE NOS OLHOS.

"BRASIL: NUNCA MAIS" - Um relato para a HISTÓRIA

... O que mais me impressionou, ao longo dos anos de vigília contra a tortura, foi porém o seguinte: como se degradam os torturadores mesmos. Esse livro, por sua própria natureza, não pode dar resposta plena à questão.
   Advertia um general, aliás contrário a toda a tortura: quem uma vez pratica a ação, se transforma diante do efeito da desmoralização infligida. Quem repete a tortura quatro ou mais vezes se bestializa, sente prazer físico e psíquico tamanho que é capaz de torturar até as pessoas mais delicadas da própria família.
   A imagem de Deus, estampada na pessoa humana, é sempre única. Só ela pode salvar e preservar a imagem do Brasil e do mundo.

Paulo Evaristo, CARDEAL ARNS
Arcebispo Metropolitano
de São Paulo

documentos "BRASIL NUNCA MAIS" - 1985 ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

    Houve situações em que as torturas não conseguiram romper o silêncio a que se impôs a vítima. O último recurso era tentar fazer com que um prisioneiro convencesse o outro a falar, como o comprova a carta do juiz-auditor de São Paulo, escrita por Marlene de Souza Soccas, de 35 anos, dentista, em 1972:
(...) Supunham que eu estivesse ligada a Marcos Sattamini Pena de Arruda, geólogo, que há mais de um mês vinha sendo torturado. Levaram-me à sala de torturas e um dos torturadores, Capitão do Exército, avisou: "Preparem-se para ver entrar o Frankstein". Vi aquele cidadão entrar na sala com o passo lento e incerto, apoiando-se numa bengala, uma das pálpebras caídas, a boca contorcida, os músculos do abdômen tremendo constantemente, incapaz de articular bem as palavras. Ele havia ficado hospitalizado entre a vida e a morte, após o violento traumatismo que sofreu nas torturas. Disseram: "Obrigue-o a falar porque a Gestapo não tem mais paciência e, se um de vocês não falar, nós o mataremos e a morte dele será de sua responsabilidade". Não falamos, não por heroísmo, mas porque nada tínhamos a falar. (...)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

EM SÍNTESE, É DESSES HOMENS QUE PRECISAMOS EM TODAS AS NOSSAS FILEIRAS EM QUE LUTEMOS POR LUTAR, POIS É ESSE O NOSSO DEVER, ENQUANTO PATRIOTAS QUE DESEJAMOS O MELHOR PARA A NAÇÃO!

A TÍTULO DE COMPREENSÃO MAIS IMEDIATA, SERVE UM HOMEM QUE SERVIRIA À PÁTRIA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS?

VRNDAVANA É UM LUGAR DE LUZ INTENSA, REFULGENTE, COM ERVAS QUE NASCERAM MILHÕES DE NASCIMENTOS PARA ESTAREM LÁ, JUNTOS COM OS AMIGOS DE KRSNA E AS GOPIS, EM SEUS PASSATEMPOS MARAVILHOSAMENTE TRANSCENDENTAIS!

SEMPRE HAVERÁ ESPAÇO PARA O PERDÃO, MAS NOS PERDOEM AQUELES QUE FAZEM DISSO UM TRUQUE PARA BLEFAR INJUSTAMENTE NO JOGO ENTRE RELAÇÕES UNILATERAIS DE PODER!

SÓ SE FARÁ UM BOM GOVERNO NO PLANETA AQUELA POTÊNCIA QUE ENVIDAR TODOS OS ESFORÇOS PARA RESPEITAR OS POVOS DE TODAS AS NAÇÕES E CESSAR O FOGO CONTINUADO E BÁRBARO DAS GUERRAS.

SÓ ESTAREMOS NO CAMINHO DA PAZ SOCIAL QUANDO A VOZ DO POVO TIVER UM ALCANCE TÃO JUSTO QUANTO AS VOZES QUE OUTROS FALAM POR AQUELE, NO SENTIDO DE COLOCAR VERDADES EQUIVOCADAS EM SUAS FALAS RETICENTES PELO OFUSCAR DA MÍDIA EM CÂMERAS QUE ALTERAM A MENSAGEM POR ALTERAREM O EGO E A CONSUMAÇÃO DO STATUS.

HÁ QUE SE REVER OS TREINAMENTOS DAS ORDENS ESTABELECIDAS POR SEUS AGENTES NO SENTIDO DE BUSCAR CONTINUAMENTE A HUMANIZAÇÃO NECESSÁRIA PARA QUE NOS TORNEMOS UMA SOCIEDADE QUE, ALÉM DE RESPEITAR O PROCESSO DEMOCRÁTICO, ACEITE AQUELE QUE É PRÓPRIO DA CIVILIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA.

UM CIDADÃO PODE FALAR COM QUEM QUISER, PODE ESTAR ENSINANDO A UM MENDIGO, PODE COMPRAR PÃO A UM POBRE, PODE DENUNCIAR O PRECONCEITO QUE É GERADO PARA SI MESMO POR AQUELES QUE POSSUEM UM ÓDIO NÃO APLACADO PELAS DIFERENÇAS...

SÓ PODERÁ HAVER CAMINHOS SINCEROS SE ALGUM SER QUE SE APRESENTE EM ALGUM LUGAR DER ESPAÇO PARA AQUELE "OUTRO" A QUE ESTRANHAMENTE AGEM OUTROS SECTARIAMENTE POR QUESTÕES DE ORDENS IMPOSTAS PELO MODAL CONFORTÁVEL E EXTÁTICO DO COMPORTAMENTO PERMITIDO PELOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA E DOMINAÇÃO EXTERNA.

AS CLASSES DIRIGENTES TÊM POR DEVER ESTAR MAIS DESAPEGADAS DO NÍVEL DE CONFORTO DÍSPARE DA REALIDADE DA GRANDE MASSA, POIS CREIA-SE QUE OS LÍDERES QUE VEM DO POVO SÃO DE MAIOR VALIA DO QUE AQUELES INVESTIDOS POR REDOMAS BLINDADAS DOS INTERESSES PESSOAIS OU CORPORATIVOS.

O ÚNICO CAMINHO PARA A PAZ NO SEIO DE QUALQUER SOCIEDADE PASSA PELA REFORMA DE SUAS INSTITUIÇÕES NO SENTIDO DE REDISTRIBUIR MAIS EQUITATIVAMENTE AS RIQUEZAS NACIONAIS DE UM PAÍS.

A PROPÓSITO, NÃO HÁ OUTRO CAMINHO, CONFORME CITA O PAPA FRANCISCO, QUE NÃO SEJA PREFERENCIAL PELOS POBRES, NA CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES MAIS JUSTAS E NA CESSAÇÃO DAS GUERRAS SINISTRAS QUE OCORREM NAS ENTRANHAS DOS PODERES BELIGERANTES.

O MANDO DE UM PODER NÃO PODE DAR VOZ A QUE SE PROÍBA A MANIFESTAÇÃO QUE FOI PERMITIDA EM CIRCUNSTÂNCIAS SIMILARES PELO GOVERNO UNICAMENTE LEGÍTIMO DE DILMA ROUSSEFF.

QUE SE ARREGIMENTEM FORÇAS DE UMA DEMOCRACIA MAIS PARTICIPATIVA E POPULAR PARA CONTERMOS O AVANÇO DA PLUTOCRACIA ENTREGUISTA DENTRO DAS SUAS TECNOCRACIAS DE CORDÃO SEGMENTADO.

QUAL SERÁ O MODELO ATUAL DA REPÚBLICA BRASILEIRA, DO QUE APENAS UM CONSÓRCIO FECHADO DE POLÍTICOS VENAIS ONDE SE CRESCE APENAS OS SEUS GANHOS, E A POPULAÇÃO BRASILEIRA É TALHADA EM SEUS DIREITOS?

domingo, 13 de novembro de 2016

QUE A JUVENTUDE SOCIALISTA MOSTRE AO POVO BRASILEIRO E LATINOAMERICANO QUE NÃO É SUPRIMINDO LIBERDADES DE MANIFESTAÇÃO QUE O PODER PODERÁ EVITAR O CRESCIMENTO DE SUA CONSCIÊNCIA POLÍTICA, POIS QUANDO SE PROÍBE ALGO A NATUREZA HUMANA TRATA DE IMEDIATAMENTE REDEFINIR OS RUMOS DE ATUAÇÃO, NO PROGRESSO DAS MUDANÇAS E DO PENSAR COLETIVO.

QUE PAPEL A MÍDIA ASSUME AGORA? SERÃO TANTOS OS PAPÉIS EM SUAS NOVELAS QUE NÃO SABEM MAIS A QUE RECURSOS DE IMAGINAÇÃO CONTAR, A NÃO SER DEBATER FANTOCHES EM CIMA DE LINHO MOFADO DE SEUS ESTÚDIOS?

O POVO BRASILEIRO HAVERÁ DE DAR UM BASTA NA QUESTÃO QUE ENVOLVE A SUPRESSÃO DE SEUS DIREITOS, E ESSE BASTA TEM QUE SER DADO POR TODO ELE, EM TODAS AS CATEGORIAS DE SEUS TRABALHADORES QUE SOFREM E SOFRERÃO CADA VEZ MAIS SE NÃO ACORDAREM A TEMPO DE PODEREM FAZER ALGO POR SI.

BASTA DE CAPITÃES DO MATO NOS COMÉRCIOS ONDE AQUELES PEQUENOS DÉSPOTAS VÃO POUCO A POUCO DESCOBRINDO QUE SÃO ODIENTOS ENQUANTO PEQUENAS E NEFANDAS CRIATURAS.

O HOMEM QUE SERVE A INTERESSES MESQUINHOS NÃO DEVE TER EM SEU LUGAR A TRANQUILIDADE QUE DESFRUTA, SE TIVER UM POUCO DE HUMANIDADE EM SEU CORAÇÃO, MAS ACREDITEM, ALGUNS SE TORNAM MAIS FELIZES QUANTO MAIS TIRANOS CONSEGUEM SER CONTRA O POVO OPRIMIDO.

AQUELA VIDA QUE SE PRETENDE OFUSCAR A CHAMA DO ENTENDIMENTO ENTRE AS CLASSES OPRIMIDAS E O PODER CONSIGNADO PELO VOTO POPULAR MERECE QUE A SUA PRETENSA CHAMA MOSTRE QUE É APENAS UM PAPEL COLORIDO ABANADO POR BOBOS DA CORTE.

SÓ HÁ UM CAMINHO NO CORAÇÃO DE NOSSAS PÁTRIAS, E ESSE CAMINHO É O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO E PARTICIPATIVO, ONDE O POVO E SEUS COMITÊS DEVEM DECIDIR O SEU FUTURO, AQUI OU EM QUALQUER OUTRA NAÇÃO DO PLANETA!

NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA O EGOÍSMO CAPITALISTA NESSA DIMENSÃO NEFANDA QUE SE ABATE SOBRE O MUNDO, POIS SÓ SERÁ NA BASE DA JUSTIÇA SOCIAL QUE A TIRANIA DEIXARÁ DE AGIR COM A HIPOCRISIA NADA VELADA COM QUE ESTÁ AGINDO EM FAVOR UNICAMENTE DE SI PRÓPRIA.

O TÍTULO DE HONORIS CAUSA SÓ PODE SER DADO ÀQUELA EMINENTE PERSONALIDADE HISTÓRICA QUE FAZ PARTE DA MESMA POR TER SIDO JUSTO COM O SEU POVO, TORNANDO MAIS HORIZONTAL A RELAÇÃO DO PODER, QUE DITA DE SEU POVO E DELE DEVE SER EMANADO.

O TITULAR DE UMA CONTA POSTA NA MESA DE UMA HONRA SEMPRE SERÁ AQUELE QUE DIVIDE A CONTA DE SEUS ORÇAMENTOS IGUALMENTE PARA TODOS...

MOTIVAÇAO CONSCIENTE E DESCASO

            Uma conversa com um analista talvez facilitasse a inquietação de Neusa. Ela não sabia o que se passava com o grande corpo social, considerando que fosse ele de sua percepção pessoal, e não propriamente do que ela requeria a si própria, de querer ou achar que estava questionando em uma investigação frenética o funcionamento do cérebro humano. Seria algo meio pretensioso, mas não a ela, e cada qual que esperasse a sua vez, o seu modo de saber algo. Mas a que pretender exatamente? Para ela, os vínculos de maior parte dos humanos com a realidade eram meio previsíveis, aliás, totalmente. E que ela fosse uma criatura adaptada, não o sabia direito, pois à mesmice teimava não pertencer, e tinha seus motivos... Justo que a ela se passava essa palavra: motivação, pois no seu entender certos fatos e certos comportamentos eram claramente motivados em sua raiz, mas os membros inferiores por vezes não acompanhavam. Seria talvez a questão sexual ou não, a tibieza dos idosos, a lucidez de certos velhos, pelo menos gigantes experiências da geração mais antiga, e o espelhamento de estranhas ignorâncias do que viria pelo mundo, com uma sociedade aparentemente – no seu entender – cada vez mais totalitária em sua parafernália e controle social. Essa motivação por coisas e objetos, levaria a que certas e “outras” coisas se passassem despercebidas, por descaso, por negligência. Ter afeto por uma árvore se tornava mais complicado do que por um aparelho de informática. Posto de um ser vegetal e outro mineral, mas este último um subproduto de petróleo e afins, como areia, metal e energia. Não se passava mais que a árvore possui seiva e vida, dá suporte a outros seres e não é apenas um relaxar-se na hora em que Neusa pensava que o cérebro descansa, enquanto as motivações chamadas conscientes davam margem para que adormecêssemos em um braço de ilusão de um Orfeu em descaso. Em deixarmos para trás a luta que agora seria importante que travássemos no mundo, virado apocalíptico não pelos erros do homem e suas perdições e sinais, não, por questão do simples descaso.
            No entanto, queria conhecer o cérebro... Esperaria a humanidade que ele funcionasse em sua totalidade? Ou só no que a evolução permite que usemos? Em quantas sinapses a mais seríamos. Voltava a pensar na motivação... Uma agenda, por exemplo: dia mês, hora, minuto, função, encontro, ganho, tabelas de perdas e ganhos, ganho afetivo, medidas, números. Em síntese, um algoritmo simples em sua lógica, e poderia encerrar na medida o perfil existencial que motiva a realização de um ser, seu território, seu circular-se, mesmo que em torno do planeta, a monitoração, uma agenda e suas complexidades existenciais não seriam de importância mais cabal, agora. Função-exposição-encontro-tempo-sentidos-pausas... eteceteras e pau na máquina, que esta gira. Lera um artigo sobre sair dos eixos, ou seja, deixar-se sentir, deixar-se se apaixonar! Obviamente destinado a um público algo leitor. O problema seria como sair de um eixo e entrar nas bielas do motor, desfrear-se, re-produzir algo se, na verdade duas rodas só giram com um eixo, e isso seria um exemplo de relação. Quando uma para a outra igualmente, e a palavra eixo já não remonta a farsa de que estejamos repetindo certas histórias pois, pensava ela, o divisionismo remonta a motivação de antigas contendas, e não sobra muito para aqueles que se utilizam de eixos lógicos sedimentados por comunicações integradas para obter seus propósitos, políticos ou não. Seguindo a orientação de sua pequena mas logicamente leal investigação sobre o cérebro, chegava a certas conclusões de que apenas uma mídia não é um eixo, mas o próprio motor de centro que o movimenta em todas as direções, pois é evidente que regimes autoritários surgem dessas vasões, como mostrara a direção a própria imprensa. Mas o caso dela ia mais além, não apenas questões de empregados dos jornais que escrevem como papagaios por repetirem muito certas contradições de pensamento, o que acaba por permitir o descaso de questões cerebrais importantes, mais importantes!
            Em sua situação existencial estabelecera um critério imparcial de conduta para dirimir dúvidas sobre o que é um mapa, o que é uma sinapse linear, o que é um flash fotográfico, o que seria – se existisse – uma sinapse em três dimensões, quais os territórios do cérebro e a que par estão os estudos sérios e acadêmicos sobre o assunto. Haveria contestação a que se prosseguisse fora desse âmbito a taxa de normalidade de alguém tomar assento e se dispor a conhecer de algo fora do padrão científico, baseada apenas nas suas impressões e especulação empírica. Afora essa sublocação ignorada pelos bastiões, na verdade talvez interessasse a alguém prestes a se tornar um médico psiquiatra, talvez, que ela partilhasse de suas opiniões, pois, apesar de ser secundarista, possuía esse talento crítico para compartir com seus colegas essas questões existenciais. Mais do que tudo, optara pela computação, mas conhecia a história da filosofia, pois recebera orientação de sua família, com livros e tudo o mais, e não representava a realidade do nível das escolas nacionais, que tendiam a piorar brutalmente o seu nível. Fora isso que a motivara a investigar a motivação consciente, depois de ver tantos representantes do povo brutalmente ignorantes, com os únicos motivos anódinos de enriquecer... Quis ir mais profundamente na questão. O cérebro humano. Depois de suas anotações empíricas, notou que algo estava vago na noção de que o homem é o animal mais inteligente. Empacou no verbo ser como uma mula que não anda mais. E ficou pensando, o que seria a inteligência senão, como um espelhamento de si mesma, ter as condições necessárias ao conhecimento pleno e sem fronteiras. Mas chegou a essa conclusão dentro de seu próprio bairro, a verificar na Natureza uma resposta que lhe chegava aos borbotões, nessa mesma Natureza inclusa a construção humana, e suas respectivas percepções. Dessa análise, filtrou mais um pouco e reteve um simples dado que identificou uma parte crucial de sua pequena verdade encontrada: quais formigas, a espécie humana é diferente pelo seu físico, mas com a diferença de não ser nua a andar pelas ruas, e desse modo a motivação principal que observou é que muitos mais jovens parecem querer que estejam nus fazendo o que sempre os motivou. E tudo o mais, as relações de poder, abraçando igualmente os mais velhos, em uma grande energia em que o cérebro humano passa a perder para as sinapses de um formigueiro em sua organização simples e força física de seres muito mais amplos...
            Mas a coisa não seria muito reducionista, e teve que observar melhor o sapiens: a si mesma, como ser enquanto pensamento vertido. Não obteve resposta, pois este pensamento se sucedia e parecia ou tinha a impressão de que mudava a cada classe de percepção, as influências de seus sentidos. Voltou à velha questão do Gita: os sentidos como uma parelha de cavalos... Bastaria direcioná-los? Não, não caberia discutir a religião, pois fumara um cigarro e alguns já olhavam meio atravessado, estava em rua. Propriamente, em frente ao mar, as costas a uma rua do bairro... Parou um pouco, talvez estivesse encontrado alguma resposta: o que a motivava talvez não daria as respostas. Queria investigar o cérebro humano. Olhou para as suas mãos, lembrou-se do Macaco Nu, de Desmond Morris, um livro importante para conhecermos a nós mesmos. Como outro, A Dimensão Oculta, de Edward T. Hall, livros que seu pai possuía e que ensinavam coisas distintas do que as escolas tradicionais colocavam à disposição, haja vista Neusa ser muito precoce intelectualmente. No filme 2001 via que a ferramenta-osso se tornara a nave, mas sabia do fracasso da espécie humana em encontrar meios para desfrutar de um planeta ao menos razoável... A sede de ganância do cérebro de muitos homens e mulheres estava cravada sobre a Terra e essas garras titânicas eram o símbolo dessa relação de poder, uma motivação inerente a que se destruísse a liberdade de outros para desfrute das riquezas dos países vitimados por grandes potências. Talvez fossem grandes cérebros que pensassem por outros menores, garras menores, armas menores, talvez algo que remontasse um cérebro com uma inteligência superior, mas com a intenção de usar essa ou essas inteligências para exercer o poder que mal e mal se equilibrava com outros contendores no planeta.
            Chegava Neuza a infinitas conclusões, mas nenhuma delas lhe daria um encerramento de uma tese, visto ser apenas uma investigação que considerava paralela, pois talvez a ciência estivesse apenas estudando a questão para fins médicos ou de pesquisa vária e necessária ao andamento da ciência. A seara era muito extensa, e nada a preocupava mais do que saber que tantos e tantos filósofos haviam contribuído para o pensamento dos homens, influenciando a história e que hoje se falava em fundamentalismo religioso como se fosse algo natural, e na verdade muito da cultura dos povos continuava, por descaso, omissão ou motivos torpes, a ser massacrada no seio de muitas sociedades antigas, gerando mais e mais guerras e fundamentalismos religiosos, incompreensão, racismo, intolerância, violência, crimes e etc. Era bom para Neusa que ninguém soubesse ao certo para que reservara durante aqueles dois últimos meses um tempo para pensar a respeito. Mas aprendia muito, chegando a uma conclusão inevitável que iniciaria uma outra questão recorrente. Só saberia encontrar uma verdade mais sólida sobre a motivação consciente e o descaso se descobrisse igualmente o que seria o descaso consciente e a motivação involuntária. O labirinto se tornava tão amplo que chegava à conclusão de que as sociedades dos seres humanos sofrem continuamente de suas próprias contradições. Negá-las é um imenso descaso, e debatê-las para melhorar sistematicamente a vida de nossas populações torna-se uma motivação não apenas consciente, mas igualmente saudável para que se melhore a questão de como utilizarmos nossa massa cinzenta para viver melhor com o próximo, e esse direito é a razão que aproxima Neusa de sua realidade e seu desejo de muda-lá!!!

sábado, 12 de novembro de 2016

SABERMOS DE NOSSA POSIÇÃO ESPIRITUAL VERDADEIRA POR VEZES DEPENDE DE MUITOS E MUITOS NASCIMENTOS, MAS NO SIMPLES SACRIFÍCIO DE CANTAR OS SANTOS NOMES DE DEUS, SAIBAMOS QUE JÁ ESTAMOS LIBERADOS EM NOSSA VERDADEIRA CONSTITUIÇÃO ESPIRITUAL.

NÃO HÁ MAIOR AMIZADE DO QUE COM O VAQUEIRINHO DE TEZ AZULADA, OU A ENCARNAÇÃO DOURADA DE BALARAMA, COMO É O SOM DA MRDANGA QUE SOBE AOS CÉUS E SE ENCONTRA COM AS NUVENS NEGRAS DA MESMA TEZ DE KRSNA.

BASTA DE VRNDAVANA SENTIRMOS A POEIRA DE SEUS CAMINHOS, POIS GOSTARIA DE SER UMA ERVA ONDE KRSNA PASSOU EM SEUS PASSATEMPOS MARAVILHOSOS.

KRSNA PASSA A SER O FOCO IMENSO DO SERVIÇO EM DEVOÇÃO DE TODO BRAHMACHARI IMACULADO EM SEU CELIBATO, POSTO AS RELAÇÕES DE AMOR COM DEUS SEREM TODAS TRANSCENDENTAIS, SEJA UM DEVOTO INTERNO OU EXTERNO: ISSO ESTÁ NOS SASTRAS, AS ESCRITURAS REVELADAS HÁ MAIS DE CINCO MIL ANOS.

TEMOS EM NOSSOS OSSOS TODOS OS ELEMENTOS DA CRIAÇÃO CÓSMICA.

HÁ SERES QUE MEDITAM DURANTE MILHÕES DE ANOS, COMO EM UM ANO DE BRAHMA MILHÕES DE UNIVERSOS SÃO CRIADOS, APENAS NOS CÉU MATERIAL, ONDE NOSSOS CICLOS SE DÃO, QUANDO NÃO NOS LIBERAMOS.

COMO TODO HOMEM NORMAL, LEVO ADIANTE, DENTRO DE MEUS LIMITES, A FRAÇÃO DA NORMALIDADE QUE OUTROS ACEITAM, DENTRO DO PRESSUPOSTO QUE NÃO REVELO O ÍNTIMO DE MEUS SONHOS, ASSIM, COMO PÉROLAS DO ENTENDIMENTO REFLEXO QUE NÃO NECESSARIAMENTE TEREI QUE COMPARTIR COM ALGUÉM DESTE MUNDO, POIS NÃO ME IMPORTA NEM UM POUCO QUE AS ESTRADAS ESTEJAM CHEIAS DE GENTE AUSENTE.

AS PROPOSTAS QUE NOS RESIDEM EM NOSSO PEITO POR VEZES VEEM APENAS O QUE RECEBEMOS DE NOSSOS OLHOS, E NISSO AS PORTAS DA PERCEPÇÃO SE OFUSCAM POR VEZES, QUANDO PASSAMOS A REFLETIR COM OS DEDOS, APENAS.

FALARMOS MAL A ALGUÉM É COMO DESVIARMOS A ATENÇÃO DE UM PÁSSARO EM SEU VOO MIGRATÓRIO A UM BOMBARDEIRO EM PLENA MISSÃO!

AGORA É HORA DE SABERMOS QUE A HUMANIDADE TEM EM SI UM PROCESSO DE REDENÇÃO NECESSÁRIA E PREMENTE, SENÃO NÃO SAIREMOS DA DESESPERANÇA ENQUANTO HOMENS E MULHERES DE DEUS.

CONSIDEREMOS QUE O DIÁLOGO PODE CONSTRUIR MONTANHAS QUE HÁ MUITO TEMPO PERECERAM NA HISTÓRIA DE NOSSOS SÉCULOS.

EM TUDO NO MUNDO EXISTE UMA INEQUÍVOCA RELAÇÃO UNIVERSAL DE APRENDIZADO. DESDE A CIÊNCIA ATÉ A RELIGIÃO.

A MELHOR RELAÇÃO QUE PODE HAVER NO MUNDO É A DE UM MÉDICO COM SEU PACIENTE, JUSTAMENTE QUANDO AQUELE ENSINA ESTE COMO SE DEVE PORTAR O SER PARA QUE SEJA CURADO.

O ENSINO SEMPRE GERA UM APRENDIZADO NA ALMA DO PROFESSOR, POIS ESTE JAMAIS ESQUECE OS LAÇOS HUMANOS QUE SÃO O CONHECIMENTO QUANDO COMPARTIDO, PRINCIPALMENTE NAQUELES QUE SEQUER IMAGINAM ESSA CIÊNCIA...

A COMUNIDADE DA VIDÊNCIA

Teçamos reverências ao Brasil, pois este é nosso, e leiamos de nossa literatura, pois quanto mais nacionalistas formos, igualmente levaremos adiante o conclusivo debate de erguermos algo dentro de nosso território. Que leiamos das nossas histórias, pois agradarmos a faces repaginadas em books não dá a visão do sincretismo necessário a que possamos perceber a dimensão de nossas culturas, por aí na compreensão máxima do que significa a América Latina em nossos maiores contextos. Aí sim, podemos escrever com propriedade, pois a partir do momento em que nos inibamos no processo de tomada de consciência, tudo pode crescer, e a comunidade se perde em seus princípios, posto quase não sabermos mais igualmente crescer enquanto cidadãos nas ruas e nos bairros, de onde os trabalhadores vêm para nos ensinar a nos portarmos como humanos que devemos ser, dentro do pressuposto algo libertário de termos de ser mais duros com relação às realidades que se nos apresentam e apascentarmo-nos com o fato de que, se assumimos um religare religioso, pelo menos devemos levar a fé adiante, mas respeitando todos os credos. Devemos sempre crescer em progresso pensando nas populações que realmente necessitam de amparo social, e é a construção de uma comunidade nacionalista e democrática, com suas reformas de cunho popular e com justa participação que encontraremos nosso caminho para nos tornarmos independentes.
Pode parecer difícil esse caminho, com uma crise internacional sem precedentes históricos, mas colocarmos nossas riquezas à disposição do capital internacional pode vir a ser arriscado, pois todas as maiores potências do mundo hoje se fecham combatendo as livres fronteiras, se estas lhes prejudiquem as suas riquezas internas, e teremos agora um governo mais conservador no EUA, ou seja, vai se fechar a porta de um livre comércio que dentro desse país vai ser blindado quando afete a seguridade econômica sua e interna. Mais do que tudo, a tecnologia é necessária, e o pressuposto de que os celulares se tornem a realidade de maior população também é importante, mas haveremos de unir o diálogo entre as classes menos favorecidas e a burguesia que, dentro de uma composição civilizatória, ou seja, no encontro amigável e solidário do diálogo, essa coexistência de forças deve como nunca unificar a nossa nação. Devemos igualmente respeitar nossas forças que prezam pela segurança, pois os homicídios já ultrapassam 60.000 casos por ano no Brasil e a grande maioria de seus crimes são arquivados pela justiça, o que devemos esperar é que se puna os culpados pelo maior crime da sociedade, que é o assassinato. Devemos esperar que os agentes das polícias recebam melhor e que haja um cuidado para que não fiquem isolados em um contexto tão grave político que atravessamos como agentes de repressão, pois não é isso o que ocorre no nosso país, já que são obrigados a acatar as ordens de seus superiores, como no caso de São Paulo Estado e seu Governador. O diálogo passa a ser importante. Obviamente, um jovem que é viciado em algum estupefaciente ilegal passa a ver a polícia com um olhar virtualmente às avessas, o que nos deixa obrigado gerir o fato de darmos atenção para que nossos jovens não caiam nas drogas, sendo o álcool em excesso a porta principal para a sua entrada nesse submundo. O ilícito começa pelo ato ilegal no comportamento, quando de violência, na ingestão de tóxicos, em se acreditar que pelas vias mais desconexas se encontre algum tipo de verdade que, creiam, irão encontrar nas escolas, se estas obviamente forem respeitadas como ambiente livre, passível de ser partidária e militante, para que desde cedo o estudante não se aliene de sua realidade e de seu país e passe a lutar de modo atuante para a mudança igualmente política e seus debates saudáveis decorrentes. O que está posto está posto, o que se posta na verdade é uma bela picanha na brasa, quando comemos carne: por vezes o que há. Não adianta tentarmos nos associar com tudo e todos sem o mínimo de algum traço realmente mais sincero, e a educação apenas será melhor se se der o encontro de culturas, se os estudantes souberem de nossa verdadeira história, se souberem do mundo como processo civilizatório e igualmente suas vertentes históricas. Igualmente, se gostarem da matemática como algo belo, e não seja todo o processo da educação o preparar-se para o Enem ou o Vestibular, pois o aprendizado nunca é um processo de competição, mas de solidariedade, convivência cotidiana, e desprendimento social. Quando soubermos da necessidade de nossos filhos enquanto cidadãos da segunda célula social, que é a escola, pensaremos que as instituições de ensino a eles pertencem, e que o Estado tem a obrigação de dispor desse serviço às inúmeras crianças que dele necessitam, sejam ricas ou pobres: igualmente! Esse é o único bom senso existente, o único norte a que devemos estar cientes em nossos pressupostos humanos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

TEMOS TANTO A CONTAR QUE OS NÚMEROS POR VEZES NÃO SÃO SUFICIENTES QUANDO MESMO AQUILO QUE NOS ENVOLVE DE MANEIRA VERAZ NÃO É TALVEZ TÃO VERDADEIRO QUANTO UM SENTIMENTO - A QUE NÃO PENSEM QUE SEJA POR QUAISQUER - QUE SIMPLESMENTE É APENAS UM TIPO DE NIRVANA DE QUE NÃO É...

LEMBRO-ME DE TANTOS COMPANHEIROS QUE ESQUEÇO QUE ESTAMOS NO MESMO BARCO HÁ MUITO MAIS TEMPO DO QUE NOSSOS NASCIMENTOS, POIS SOMOS FRUTO DE UMA COMPOSIÇÃO INEQUÍVOCA QUE CONVOCARÁ SEM QUALQUER DÚVIDA UM ARCHOTE QUE NÃO REPRIMIRÁ A CONCESSÃO QUE SE FAZ - AÍ SIM - VERDADEIRA PELA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA.

NORMALMENTE ACREDITAMOS QUE OS SENTIMENTOS SÃO ALGO ESQUISITOS QUANDO SINCEROS, PENSAMOS QUE TALVEZ SEJA LOUCURA OU INGENUIDADE. SE PASSA QUE POR VEZES A DEMÊNCIA É A VIZINHA QUE NOS ADOÇA TODOS OS DIAS COM O AÇÚCAR QUE GANHAMOS SEM TERMOS QUE EXTERNAR - POR TEMERIDADE - QUALQUER TIPO DE AFETO!

SÉRIA SÃO AS CALMAS DOS MUNDOS, SÉRIA É TALVEZ A TRISTEZA, MAS RISÍVEL É DEIXARMOS DE SER QUANDO SOMOS JUSTAMENTE O QUE TEREMOS QUE SER.

NÃO HÁ O QUE TEMER, COMPANHEIROS DE TODA A VIDA, POIS SE VOCÊS NÃO TEMEM GUARDAM UM ESPAÇO NAS FILEIRAS JUSTAS DOS BRAVOS COMBATENTES.

QUANDO A SUPERFÍCIE DO COMPORTAMENTO TORNA-SE ALGO QUASE ABERRATIVO ENQUANTO CIÊNCIA EM SUA ANÓDINA PROFUNDIDADE, SAIBAMOS QUE É ATRAVÉS DELE QUE NOS CABE O VIÉS REVOLUCIONÁRIO.

A MELANCOLIA NÃO DEVE SER UM SENTIMENTO RESILIENTE, POIS AS RUGAS QUE GUARDAMOS EM NOSSAS EXISTÊNCIA A REVELAM IGUALMENTE, E SOMOS MELHORES QUANDO REVELAMOS AO TEMPO QUE VIVEMOS.

ENCONTRAR-SE SOZINHO PASSA A SER UM NÉCTAR QUANDO PASSAMOS A FASE DOS VENENOS EM QUE SUPOSTAMENTE ENCONTRÁRAMOS OUTROS, QUE NÃO SÃO AQUELES QUE ENCONTRAREMOS EM UM FUTURO, BEM MAIS APROXIMADO DO QUE IMAGINAMOS...

O LEVANTAR-SE DE ALGO SENTE-SE MESMO NA PRIMAVERA DE NOSSAS ATITUDES, NESSE LEVANTAR-SE DE UM AMOR GIGANTE QUE TRANSCENDE AO QUE NÃO HÁ PORQUE NÃO SUPORTA AS SUAS PRÓPRIAS CONTRA ADICÇÕES, POSTO O ADICTO PASSA IGUALMENTE A SER CONTRADITÓRIO, QUANDO NÃO ENCONTRA FORTALEZA EM SUA CONSCIÊNCIA.

PERSCRUTAR-SE

A se seguir em jornadas que imantamos quiçá com uma sombra pungente
Não por ausência da luz, mas por proteção de olhares que nos perscrutam
A que soubéssemos mais de nossa vereda, ou que o olhar não nos alcance!

Desse olhar sóbrio e louco de fantasias quiméricas, a uma ilusão pertencida
Qual veste que nos sobra em panos rotos quando o fato é ignorar o tempo.

Teríamos tempo algum, se dele fossemos mais um pouco do que não agimos
Quando a serpentina voz que nos chama pode ser apenas um capítulo a mais!

Afora os descuidos do mesmo manancial do nosso tempo igualmente roto
Acima as responsabilidades que tenhamos nascido para tantas darmos
Ao não saber em quantos portos teremos que amarrar os barcos
Se um gesto pode ser suficiente a que nos traiamos ao imaginar um beijo...

Pele crua, que nos sobre, calcária como um crocodilo ausente de chama,
Algo seca, ausente igualmente do Eros que dialoga com Tanatos
Nas versões mais presentes do que sequer sabemos depois de minutos.

Não vertamos nossa tristeza em um papel de alcachofras, em cada pétala
Ungida com o óleo de um olival de Espanha, em que Franco
Desmontava as pétalas de outras tentativas na outra face do mundo.

Quem dera fossemos irmãos, e não apenas um grupo consonante a nada
Que não seja o apanágio numérico, ou apenas mais uma vértebra caída
No solo de uma enfermidade que se mostra grande na periferia dos ricos.

Ambiental mensagem: leve-nos, como o meio que temos mais não o possuímos,
Posto de permissões apenas, ao que temos que pensar ao menos algo simples
Naquilo a que façamos parte sempre: em que não façamos o nada produtivo!

A conviver com os espaços, saibamos que a única libertação crucial
É darmos a luz ao espírito e cuidados redobrados aos nossos templos,
Pois sem essa prerrogativa não encontraremos nossas colunas em nosso corpo.

Assim vertemos os mesmos sais daquilo que Gaya nos permita que sejamos
Um só corpo e um só espírito, no contrito veio que nos assombre muito
Por residir no que pensamos enquanto seres libertários no planeta!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

UM FATO REFLEXO

            Sempre haveria algo a se dizer das caminhadas de Paulo Antônio. Talvez fossem sempre fatos consumados aos que o acompanhavam, pois que ele não deixava passar nada: do essencial ao particular, do que via e sentia, em sua percepção gigante, que por vezes o assoberbava, mas sempre a luz e seus diferenciais... Mas seu olhar por sobre a sua própria superfície era em uma vigília solitária que a muitos poderia parecer excêntrica, se devidamente externada. Mas que a expressão de alguns de seus atos era apenas o perscrutar-se naquilo de referências cabais a título de rever o natural das coisas. A materialidade de um som de cachorro, por exemplo, a luz da lua e das ruas no principiar das noites. O que era objetivo cabia mais à sua atenção, mas que o subjetivo ainda fizesse uma parte do onirismo, porquanto igualmente divagasse, como mola que o movesse nas madrugadas em que por vezes despertava, em um não ser que muitas vezes o assoberbava em longos e longos minutos, até se dar conta, como uma reflexão de um espelho, que o objetivo, a matéria lhe ocupava a mente na forma de conhecimentos... De pequenos reflexos, Paulo Antônio consagrava quase de modo alquímico o que não se previa tanto em uma mente dentro do espectro de abrangência da normalidade, mas no seu caso um cotidiano de rotina maravilhosamente amplo que suscitava certezas algo na infinita dúvida, esta o sol nascente de todos os dias, e aquelas – a princípio – frutos do nascimento do próprio astro, como fato de reflexo, e não da realidade ausente. Essa crítica do realismo se diria mais do que necessária em um panorama onde a fusão da própria realidade em seu reality show de ensaios casava-se nos tempos com a fantasia e explícita imaginação, tornadas praticamente reais nos seus apelos da computação em si, quando do entretenimento, quando do diálogo algo pulverizado por comportamento exposto, ou mesmo a alienação de fatias populacionais importantes para o sistema. Essa alienação era passível de atos reducionistas com relação a comportamentos, onde críticas sem nomes passavam a ser ignoradas. Talvez fosse isso tudo realmente factual, mas no pensar de Paulo Antônio a mesma e dura realidade por vezes tem abraçada sobre ela um véu ilusório, debruçado sintomaticamente nos tempos modernos do novo século, ao contemporâneo que passa por relativos e efêmeros sentires, enquanto a Natureza perde a razão humana e seu bom senso peculiar, porquanto raro, mui raro...
            As pegadas de Paulo Antônio podiam ser sentidas mesmo no mar, de onde provinham encontros nada furtivos, posto a anuência da atmosfera marinha constrói a fibra dos pescadores. Pegadas registradas com tecnologia, mas teria que abraçar sempre a competência de boas paisagens pois, para a existência nesses tempos era de se situar que havia o ser. Fora da imagética não haveria tanto do ser, e nesse destempero o conforto era justamente se sentir registrado, como algo de não se esquecer, pelo menos enquanto havia a imagem que sucedia a anterior, em um presente de eternidade, enquanto tripas de informações sem substância, mas anuentes a um ego em todas as classes que retinha essa preocupação, não desistindo dessa ferramenta de modal duvidoso a própria política, que deixava a rua apenas como frase de grupos reunidos e diálogos entrecortados na cidadania simples em novos conhecimentos pessoais. Algo da pegada de Paulo Antônio talvez fosse distinto, mas partia do pressuposto do coletivo mais animal e mineral do que propriamente humano. A apropriação indevida era de se sentir, a cada árvore em bairros necessária, cortada, ignorada, a predação para erguer, o erguer-se para derrubar os polens maravilhosos que significam as folhas, o verde, os matos, o mar, as águas. Apropriações indevidas, que sublocavam o viver das gentes à condição numérica, partindo da mesma lógica em que nossos gráficos de ego têm que estar associados com números ou cifras, produções ou resultados, popularidades ou afetos consentidos pelo comum nada comum, posto ser diferente seria improvável! Alguém saberia dizer o que falar-se de uma caminhada, mesmo em reality? O behaviorismo seria a única saída para o registro? Em tese, no reality, em outra no pensamento linguístico de frases curtas curtidas no cruzamento de bancos de dados? Talvez fosse necessário encampar empresas pessoais que lidassem com essas relações de poder, aqui, nos EUA, em qualquer lugar. No entanto, o que sabemos é que se filtra o que cada um cria em seu perfil, quais as suas preferências políticas ou não, qual a ingerência de cada particular ao seu contexto, para posteriormente criarem, no atual sistema neoliberal, ações sectárias, remontando a regimes fascistas de controle e supressão da liberdade do cidadão poder ser quem quiser na sociedade, estar com quem quiser, e falar com quem quiser, em nome de um coletivo ou não. Esse é um fato reflexo, onde a origem reside no poder equivocado da cosmética, que veste o lábio para ver onde borrou o batom.
            Enquanto não nos permitirmos a uma contestação progressiva, a um diálogo sincero sobre esses e tantos outros fatos importantes em nossas sociedades, nunca compreenderemos que não é através da força-pressão que conseguiremos algo, mas no embate de sabermos lidar com a guerra das informações que se deve dar através de pensamentos mais robustos, e práxis civilizatórias no modal urbano, como no aumento da consciência de cada um, regado na raiz da questão e na fortaleza de quem possui coragem para uma vereda que nem sempre possui estrelas...

domingo, 6 de novembro de 2016

UM DIÁLOGO PRIMEIRO

            O dia respirava um tempo morno. Elisa e Flávio estavam finalmente juntos e íntimos. No caso, sempre estiveram de parceria saudável, nada que remontasse rancores de especulação e nunca houvera um desencontro, pois partilhavam de uma vida juntos, ao menos na amizade presencial, o que era raro no novo milênio já atravessado por uma lâmina de aço de mais de década... Fazer o que, o mundo era assim a ambos e se gostavam desse modo, o que não importava a classe, gênero ou condição, ainda mais se a situação que dificultasse os unisse, por um saudável combate no dia a dia que solidifica a relação companheira. A questão era essa, não tanto a hedonista, a mítica, o ego que nos sobra sob crítica por vezes algo sincera, mas que nos sobra tanto falsamente quanto ignorarmos o que realmente somos no mundo. As questões espirituais de fala são fáceis, a enganação de que somos altos ofuscam, pois é na vida pragmática e concreta que vemos quem é quem em nosso entorno, e Elisa e Flávio estavam juntos há muito: de se olharem, de trabalharem juntos, enfim, daquele amor que não se constrói com relações de poder, com jogos ou ensaios, e nada seria passível de remover uma vida tão justa e igual entre eles, como um homem e uma mulher gostam de se amar.
            O novo se tornara distante em seus repertórios, pois sempre, em cada respirar de angústia, em cada inquietação, sempre haveria um ao outro um rebatimento das estrelas que igualmente em mesma magnitude residiam em ambos! Era já uma vida a dois, uma relação consolidada, a única possível, predestinada e de fato. Não havia mais apenas a atração física, mas a atração histórica, posto serem de boa posição de caráter, ímpar entre tantos e tantos da sociedade, mas apenas mais um casal que se dá bem em justeza de vida a dois, nessa mola que move em consonância dois seres: no caso, um homem e uma mulher. Flávio estava feliz, tremendamente feliz, ou obviamente realizado, posto em sua ardente verdade, que na realidade sempre ardia por ela, ter permitido a um egoísmo que por vezes nos alcança na vida e na inquietação desses novos tempos, um amor ao seu lado, que era de si para ela, e no olhar da mulher, de fora para ele, generosamente, como é o olhar da mulher.
            Abria-se espaço para um confortável diálogo nos seus encontros, e a face desse diálogo participava da abertura sincera de sermos quem somos, de não haver máscaras, da fraqueza ser compreendida tanto quanto a fortaleza, de ambos erguerem um ao outro, da solidez de um encontro germinado em muito outrora e consolidado no mesmo olhar cúmplice de um poeta com uma camponesa, de um artista com a musa, de um ser com outro, de uma árvore e seus ventos com os pássaros, a bem dizer, uma paixão que rescendia a flores, um carinho sólido em boa hora, um alimento fecundo em uma vereda de luz! Seria simples demais, e a mulher era a terra, o húmus, o mundo em sua mesma e feminina Natureza. Talvez um homem algo intruso, mas que a Terra o permitisse, posto ainda semente algo de unir o fogo e a água, a semântica e a tradução, o verbo com o Eu, o consonante, o dissonante, o completo, o cosmos, e tudo o que nos relacionasse com seres humanos que possuem o poder de viver harmonicamente, com o amor silencioso e por vezes inevitável em nossas vidas, pois não há porque falar desse sentimento, já que brota da mesma terra, feito alimento de nosso corpo.
            Assim seguiram, e o diálogo veio primeiro, viera a primavera, e deram-se as mãos calejadas para si em ambos, se fazendo a comunhão necessária, a se permitirem, que muitos olhassem para o amor entre duas pessoas como algo lindo, e a poesia ressuscitava os seres que partilhavam do encontro inegavelmente concreto da vida compartida. Sem as meias palavras, sem o método, sem a parafernália que não seja a concernente a Deus, como um sino tibetano que anuncia um novo dia no alvorecer do mundo! 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

UM RECURSO SEM SUCURSAL

Que se pontifica um grau de compreensão no vértice do imaginário
É como algo que não saberemos mas no entanto temos certa certeza
De fatos que ocorram dentro de nós mesmos, estimulados em vida
Na vida que é e que nos pertence, mas as respostas precisam de tempo...

A ver, que na suposição de um diálogo encontramos um reflexo
Do que somos nas palavras, no que ditamos em um breve olhar cruzado
Pelas chispas que não nos pertencem, a cada pausa em que nossa luta
Por alguns se dispõem a que encontremos pelo caminho uma flor de aço!

Qual mina terrestre em um campo de trigos morenos no entardecer
Somos seduzidos ao mesmo tempo com a semeadura, e em outro tempo
Por aqueles que no mesmo local globalizado via satélite e suas armas
Pressupõem que às minas caberá segredo de quem não saberia...

Não precisamos da covardia do mundo inteiro em seus confortos de sofá
Quando sabemos que nem todos os estofos casam com nossa inteligência,
Mesmo no pressuposto de estarmos em inequívocos esforços por vezes,
Mesmo sabendo que no ignorar a um ser esquecemo-nos dos espelhos rotos.

Espelhos e cristais, peças de estofaria, semânticas nas cerâmicas, tudo
Nos espera enquanto objetos, e nossas mãos se plugam nos botões
A negociar nossas sinapses que as comandam, e que se evanesce no tempo
Quando comerciamos com pessoas o que esperávamos da fama frouxa.

Carregamos um caudal de informações que nos pulam nos olhos
Quando queremos que sejamos livres não propriamente no que creem outros
Do que escrevemos, posto fetiche nas mãos de um enfermo que não possui
Ou que possui o que escreve, assustando com luz forte o fremir da noite!

Se passa que a arte não é propriamente a coisa em si, a fábrica aos montes,
Se passa que teremos sempre na arte a concordância com a expressão,
E não o significado de só podermos conhecê-la não através de sua história,
Mas apenas na substância dos recursos que paradoxalmente nos desviam...

Não existe poesia sincera com rancores e nem orgulhos, o poeta assombra-se
Com a gigantesca felicidade em fluir um criar que encontra seu reflexo
No que vai do além mar, posto que a musa não mais se torna mulher,
Mas a de todas a maior, uma deusa de muitos nomes que se chama Natureza...

Nela está a amplidão, dela recolhemos o mar, pousam as embarcações,
Retraem-se macacos na floresta preservada, descansam vales sobre os rios,
Enumeram-se inconscientemente aos índios seus deuses pagãos,
Recrudescem as fúrias dos ventos em suas horas de Deusa Irada...

O mundo é a sua própria forma de Gaya, não da forma que gostaríamos agora
Posto a musa ainda proteger a poesia, pois esta tem algum tempo ainda
E firma seu destino como recurso de um método inexistente, pois ambos
Prosseguem em seu navio de tempo-espaço na temática de Bertrand Russel...

Assim que não compliquemos a poesia prosa dos ventos, que o poeta morre
A cada segundo, a cada minuto da existência, e seu corpo muda com as pedras
Que por vezes encontra mudadas mesmo em meio à latitude inumerável
Consorte ainda o mesmo com uma Natureza que mutante igualmente a cada dia.

A poesia caminha com o mar, anda nas selvas e seus labirintos, veste na manhã
Seus olhos d’água que choram para alimentar seus veios serpentinos da floresta
Quando uma touça de bambu apenas balança seus nós para acompanhar
Os pés do guri descalço que tateia as folhas em seu rumo em busca do destino!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A NOITE CHAMA, CLAMA, FINDA A POESIA, MAS A TERRA JÁ TEM RAÍZES, E A ESTAS, NUNCA HAVERÁ TRATORES SUFICIENTES PARA DESLOCAR DE NÓS MESMOS AS NOSSAS VIDAS!

PARA FALARMOS DA PAZ TEMOS QUE TOCAR NAS FERIDAS QUE GERARAM OU AINDA SÃO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DAS GUERRAS PELO MUNDO AFORA, DE SEUS GOLPES, DE SUAS INTERVENIÊNCIAS E DOS APUPOS ÀS FAMAS INVENTADAS A SE CRIAR CLIMAS DE UM MORAL INSÍPIDO.

A PRÓPRIA HILARY CONFIRMOU QUE A GUERRA NA SÍRIA FOI RESULTADO DAS AÇÕES DA CIA.

TODOS AQUELES CANDIDATOS QUE OLHAREM MAIS PARA O POVO DO QUE PARA SEU PRÓPRIO UMBIGO VERÃO QUE O ALCANCE DO SEU OLHAR É REFLETIDO PELO CLAMOR DAS MASSAS...

OS ELEITORES ESTADUNIDENSES TEM QUE ARCAR COM A RESPONSABILIDADE NOS CONCEITOS MAIS DUROS PARA SI PRÓPRIOS, OU UM BURACO ESTARÁ ESPERANDO O IMPÉRIO NAUFRAGAR DE VEZ.

AQUELE CANDIDATO ESTADUNIDENSE QUE AFIRMA QUE NÃO DEVERIAM TER SE METIDO NO IRAQUE E NO ORIENTE MÉDIO COM SUAS GUERRAS, MERECE O NOSSO RESPEITO!!

É HORA SEMPRE DE DEBATERMOS AS QUESTÕES DO PAÍS, NAS ESCOLAS, NAS RUAS, NO CAMPO E NAS CONSTRUÇÕES...

DIGAM ALGO À NAÇÃO BRASILEIRA, PROFESSORES, POIS NÃO BASTA QUE OS JOVENS TENHAM QUE SE SUBMETER ÀS ATROCIDADES DOS DÉSPOTAS DAS TREVAS...

A PARTIR DO MOMENTO EM QUE UM HOMEM TRAÇA UMA ESPERANÇA NA LOUSA DE UMA AULA, PODE CRER QUE O DIRETOR DA ESCOLA, A MANDO, PODE APAGAR A FRASE DIZENDO QUE POSSUI CONOTAÇÃO POLÍTICA!

RESSENTIR UM OBJETO É COMO ESTIMULAR UM RATO DE LABORATÓRIO E FICAR FELIZ COM UM GRANDE INSIGHT QUASE SEXUAL POR TER INVENTADO UM SEXISMO DE HORMÔNIOS.

QUE DEMOS O EXEMPLO, COMPANHEIROS. CREIAM QUE A FAMA QUE PERSEGUEM ALGUNS É A MESMA AQUELA QUE CREEM MUITOS QUE PARA VIRARMOS HERÓIS NACIONAIS OU MUNDIAIS DEVEMOS ESTAR PRESOS OU MORTOS PELO SISTEMA QUE NUNCA A COVARDIA CONSEGUIU MUDAR, MESMO COM TODOS OS MÁRTIRES DA HISTÓRIA!

O APREÇO QUE TEMOS POR UM CÃO REVELA QUE A ELE PROTEGEMOS, POIS NOSSOS FILHOS SE PREOCUPAM MAIS EM SE DROGAR E IMITAR A IGNORÂNCIA A QUE DEMOS TODA A OPORTUNIDADE QUE NÃO ACONTECESSE, E AGORA O PRÓPRIO GOVERNO TRATA DE INSTITUCIONALIZAR NO PAÍS.

QUANDO SOUBERMOS QUE UMA ÁRVORE QUE FOI CORTADA É COMO MATAREM UM SER HUMANO, SABEREMOS DA SANGRIA DO PLANETA COMO PRINCÍPIO DE HECATOMBE SEM FIM, POIS ESSE CORTE DE FÚRIA SÓ ACABA POR GERAR MAIS TENSÕES NO MUNDO!

GOSTARÍAMOS QUE O MUNDO FOSSE MELHOR, MAS MELHOR SERIA SE MELHORAR O MUNDO FOSSE MELHORAR A NOSSA PRÁTICA DIÁRIA EM RELAÇÃO COM O MÍNIMO-MÁXIMO EM TORNO DE NÓS MESMOS, POIS NÃO PRECISAMOS VIVER NA PATAGÔNIA PARA CONHECER MELHOR OS SERES QUE ENCONTRAMOS EM NOSSOS JARDINS, MESMO CALÇADOS DE PEDRAS.

AO AMAR NÃO SE PEDE PERDÃO, POIS ESTE QUE NÃO PERDOA O NOSSO PERDÃO, A TÍTULO DE PRÓPRIA EXCLUSÃO, ACABA NÃO INCLUINDO A SI MESMO NO AMOR PRÓPRIO OU PESSOAL.

NÃO SE PAGA UM PREÇO DAQUILO QUE AMAMOS, POIS AMAR É VERBO GRATUITO, MAS PAGA-SE UM TROCO DE BONDADE ANTES DE PROSSEGUIRMOS QUIÇÁ DE ENCONTRAR UM AMOR MAIOR, POIS À BEIRA INSANA DE NOSSOS CONFLITOS INTERNOS SÓ ENCONTRAREMOS RELAÇÕES MEDIDAS E CASUAIS, IMPRÓPRIAS PARA AQUELES QUE JÁ ENCONTRARAM A SABEDORIA EM VIVER.

HÁ QUEM DIGA QUE DIUTURNAMENTE SE LERMOS AS PÁGINAS QUE A NATUREZA NOS OFERTA REALIZAMOS DEUS TODOS OS DIAS, EM TODOS OS SEUS MILÉSIMOS DE SEGUNDO, MAS O VÉU DE MAYA QUE NOS ENCOBRE NÃO NOS DEVE OCULTAR NOSSA REALIDADE QUASE OU TOTALMENTE INDÍGENA.

NO ESTUDO DOS VEDAS, MAIS DE DEZ MIL PÁGINAS ATENTAMENTE CONTEMPLADAS E REFLETIDAS SÃO UM COMEÇO ALVISSAREIRO PARA TENTARMOS REALIZAR DEUS DENTRO DE NÓS.

NOSSO CORPO É COMO UMA CIDADE, COM ENTRADAS E SAÍDAS... QUEM NÃO TRANSCENDE ESSA REALIDADE NÃO TERÁ AS FORÇAS NECESSÁRIAS PARA MUDAR O MUNDO PARA MELHOR, QUANDO SEMPRE É NECESSÁRIO NOS FIXARMOS NO MODO DA BONDADE, POIS ESTE É O ESTADO QUE NÃO DIVULGA GUERRAS E NEM BATE DE FRENTE COM A INTENÇÃO DE FERIR, POIS TODO AQUELE QUE FERE É CULPADO AOS OLHOS DE DEUS, E DE SEU AGENTE, O PODEROSO YAMARAJA.

NÓS NÃO SOMOS CORPO E SIM ESPÍRITO: AQUELE É NOSSO TEMPLO, E NO CORAÇÃO EXISTE A SUPERALMA QUE TUDO VÊ E TUDO SENTE, AO LADO DE NOSSA ALMA INDIVIDUAL, POIS ASSIM ESTÁ ESCRITO NOS SASTRAS REVELADOS.

NÃO TEÇAMOS JOGOS PARA SABERMOS QUEM É FORTE OU FRACO, POIS QUEM DEPENDE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE DOS NOVE PORTÕES DE SUA PERCEPÇÃO POR VEZES E MUI COMUMENTE ERRAM POR DEIXAR OS CAVALOS DOS SENTIDOS DOMINAREM NOSSO EFÊMERO CORPO E SUA MATÉRIA EVANESCENTE.

MAS CONVENHAMOS: O ROUBO NÃO É PRÁTICA ILÍCITA SE TODOS OS COMETEM, POSTO AQUELES QUE REPETEM ERROS DE OUTROS CAEM NOS GOLPES DO MUNDO SEM TEREM PARADO PARA PENSAR EM SUAS PRÁTICAS, E A CONTESTAÇÃO AO ENCONTRO DISSO É UM FATO IRREVOGÁVEL

DUAS PARTES E UMA AO TRINO, UMA TRÍADE, UM TERCETO, OU MESMO O EQUILÍBRIO QUADRILÁTERO DE UMA CERÂMICA SIMPLES NA CASA DE UM TRABALHADOR BRASILEIRO!

DE UMA PARTE QUE SEJA O PULSAR, QUE NOS PULSE A VEIA AO NOS ENCONTRARMOS COM ALGUMA FLÂMULA QUE SE APROXIME AO MENOS UM POUCO DAS VERDADES RARAS, POSTO EMARANHADAS NAS REDES DA HIPOCRISIA QUE OBSCURECEM A SINCERIDADE DE NOSSOS ATOS...

TODO O PÃO HÁ DE SER SAGRADO NA MESA DOS JUSTOS, E AOS MERCENÁRIOS DA JUSTIÇA SOBRAM FRUTOS DO TRIGO JOGADOS FORA DE SEUS MODOS DE VIDA.

A CANOA, POR VEZES, É UM AVISO SOLITÁRIO, VIA SATÉLITE, OU COLORIDA ENTRE AS ROCHAS...

UM BOM ALMIRANTE AGREGA A FROTA, E NÃO DEIXA NENHUMA EMBARCAÇÃO AFUNDAR...

A MÃO QUE NOS ADORMECE POR VEZES, O FAZ POR UM CANSAÇO DE ESTARMOS OBRANDO POR SÉCULOS SEM SABERMOS DE TUDO.

SÃO FRANCISCO NOS ENSINOU QUE O NOSSO PAI TAMBÉM MOSTRA QUE SOMOS IRMÃOS DO SOL E DA LUA, E AS ESTRELAS NOSSAS ETERNAS COMPANHEIRAS!

A PARTIR DO MOMENTO EM QUE ALGUÉM QUER ADMIRADORES OU SÉQUITOS POR FAMA CONSTRUÍDA, BASTA QUE OLHEMOS AO OLHAR PARA VER A SEDE DO PODER NO FALSO LÍDER.

CARREGAR UMA PEQUENA GARRAFA D'ÁGUA NA ALGIBEIRA NUNCA SERÁ EGOÍSMO, MAS PRÁTICA, ESTA DE NÃO BEBER NADA QUE NÃO SEJA O MELHOR, E FUMAR UM CIGARRO DO BOM TABACO AOS POETAS LHES SENTE BEM, COMO QUANDO URGIMOS POR UM SINCERO BEIJO INEXISTENTE: QUE É FATO, PAUSA É BOM.

SAIBAMOS QUE NADA SE COMPLETA QUANDO CARREGAMOS UM COPO EM MOVIMENTO, TEMOS QUE DAR ALGUM DEDO DE SOBRA PARA TRANSPORTARMOS OS VÍVERES NECESSÁRIOS.

A VERTENTE DA VIDA PODE NÃO SER FÁCIL PARA ALGUNS, MAS O SOFRIMENTO DAQUELA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SALVAÇÃO ESPIRITUAL...

NÃO PODE HAVER ALGO MAIS HIPÓCRITA DO QUE O PRESSENTIMENTO EM QUE SE OCULTA A RAZÃO PARA RESPIRAR UMA CERTA ROTINA QUE SABEMOS NÃO ESTAR CERTA.

UMA VEIA DE ALGO PODE PRESSENTIR TALVEZ RIQUEZA, PRESSÃO OU ÁGUA, MAS O VEIO DE UM COMBATENTE SABE MAIS DA PAZ QUE O SUBSTRATO DA GUERRA.

COLUNAS REMONTÁVEIS

Abre-se a mão ao desfecho, destes inumeráveis em que suporte um
No que não suportam muitos, mas que suportarão ao grão de arroz
Quando se aperceberem que burlam a carestia do se comer
Em que o alimento concreto não é o plugar-se a algo, mas de alimento...

Uma rosa perspicaz engana um pássaro se abrindo em pétalas rubras
Quando ao lado pesponta um pequeno botão de sua índole crua
Ao ver-se que na predação consubstanciada em meio à Natureza
O diálogo contemporâneo assaz frequente ignora quaisquer movimentos.

Erguem-se colunas anônimas que jamais serão descobertas na visão
Daquilo que não se vê em um pixel, posto este ser um único tom e cor,
Em que todas as cores residem por outros canais não canalizados
No gargalo de geometria do quanta-espaço, no quanto que é, a mais de dito!

A poiésis vem forte, e a prática dos livros se impõem no social que nos deem
Quando nos aperceberemos que os professores apenas ditarão aos alunos
As linhas que na sua profana lei contra a tirania são lidas com a liberdade
Do curioso do ser humano consciente na sua busca inequívoca ao saber...

E outras colunas se formam, e horizontalizam o espaço das vigas e tijolos
Quando apenas uma formiga cresce em suas caminhadas a avisar a outras
Que há sede na superfície nua do conhecimento e suas superfícies
Nas formações sociais cada vez mais consolidadas em pátrias soberanas!

Apáticos, seguem fragmentos do não ser que se estabelecem em outros
De outros quesitos que não residem nas questões pragmáticas e concludentes
Quando nos apercebemos que se um tijolo falta na construção inegável
Outras mãos nos apercebem mais fortes quando concretamos vazios...

E forma-se a linearidade entre as colunatas dóricas, entre os papiros leves,
Entre encontrarmos luzes dentro da sílica, no mais das vezes expirando ondas
Imantadas com a sobriedade de alguns poetas que sobrevêm no olhar
Ao nada que não falam, mas dizem algo ao mesmo nada para ver brotar a flor!

E o ilógico de personagens urticons que não há de saber posto inexistentes,
Dão margem a que imaginemos dentro de uma realidade cabal de pensadores
Que o seremos sempre, e que as nossas mãos fluam dentro de nossas penas
Que um pássaro deixou cair quando se debateu no vento morno das tempestades.

A sabermos, a tecermos odes aos engenheiros que erguem construções
Seria uma honra que acompanhassem dentro de seus cálculos sólidos e belos
Que é nas derivadas que se integram os números, e que nunca há em uma linha
Apenas a conclusão de um significado maior do que a solidez de um edifício!

A se pregar do prego um martelo, este com a mão obreira da habilidade,
Sabemos que o seu som vem de longe, do ferro com ferro, deste com cimento,
Um andaime conquistado, um ser que come do feijão e dorme com a companheira
No doce calor de um leito breve e consonante do que é viver em respeito...

Em todas essas inumeráveis obras da vida, Krsna olha com o olhar de fogo,
Um fogo plasma que constrói a olaria de todos, e que erguerá sempre outra coluna
E outra e mais outra, pois quando precisamos saber que largamos uma estrutura
A Natureza já fez crescer com toda a generosidade infinita todo o nosso material!