Abre-se a mão ao desfecho, destes
inumeráveis em que suporte um
No que não suportam muitos, mas que
suportarão ao grão de arroz
Quando se aperceberem que burlam a
carestia do se comer
Em que o alimento concreto não é o
plugar-se a algo, mas de alimento...
Uma rosa perspicaz engana um pássaro se
abrindo em pétalas rubras
Quando ao lado pesponta um pequeno botão
de sua índole crua
Ao ver-se que na predação
consubstanciada em meio à Natureza
O diálogo contemporâneo assaz frequente
ignora quaisquer movimentos.
Erguem-se colunas anônimas que jamais
serão descobertas na visão
Daquilo que não se vê em um pixel, posto
este ser um único tom e cor,
Em que todas as cores residem por outros
canais não canalizados
No gargalo de geometria do
quanta-espaço, no quanto que é, a mais de dito!
A poiésis
vem forte, e a prática dos livros se impõem no social que nos deem
Quando nos aperceberemos que os
professores apenas ditarão aos alunos
As linhas que na sua profana lei contra
a tirania são lidas com a liberdade
Do curioso do ser humano consciente na
sua busca inequívoca ao saber...
E outras colunas se formam, e
horizontalizam o espaço das vigas e tijolos
Quando apenas uma formiga cresce em suas
caminhadas a avisar a outras
Que há sede na superfície nua do
conhecimento e suas superfícies
Nas formações sociais cada vez mais
consolidadas em pátrias soberanas!
Apáticos, seguem fragmentos do não ser
que se estabelecem em outros
De outros quesitos que não residem nas
questões pragmáticas e concludentes
Quando nos apercebemos que se um tijolo
falta na construção inegável
Outras mãos nos apercebem mais fortes
quando concretamos vazios...
E forma-se a linearidade entre as
colunatas dóricas, entre os papiros leves,
Entre encontrarmos luzes dentro da
sílica, no mais das vezes expirando ondas
Imantadas com a sobriedade de alguns
poetas que sobrevêm no olhar
Ao nada que não falam, mas dizem algo ao
mesmo nada para ver brotar a flor!
E o ilógico de personagens urticons que não há de saber posto
inexistentes,
Dão margem a que imaginemos dentro de
uma realidade cabal de pensadores
Que o seremos sempre, e que as nossas
mãos fluam dentro de nossas penas
Que um pássaro deixou cair quando se
debateu no vento morno das tempestades.
A sabermos, a tecermos odes aos
engenheiros que erguem construções
Seria uma honra que acompanhassem dentro
de seus cálculos sólidos e belos
Que é nas derivadas que se integram os
números, e que nunca há em uma linha
Apenas a conclusão de um significado
maior do que a solidez de um edifício!
A se pregar do prego um martelo, este
com a mão obreira da habilidade,
Sabemos que o seu som vem de longe, do
ferro com ferro, deste com cimento,
Um andaime conquistado, um ser que come
do feijão e dorme com a companheira
No doce calor de um leito breve e
consonante do que é viver em respeito...
Em todas essas inumeráveis obras da
vida, Krsna olha com o olhar de fogo,
Um fogo plasma que constrói a olaria de
todos, e que erguerá sempre outra coluna
E outra e mais outra, pois quando
precisamos saber que largamos uma estrutura
A Natureza já fez crescer com toda a
generosidade infinita todo o nosso material!
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