sábado, 9 de janeiro de 2016

TURVOS INCIDENTES

            Quando se retrai uma nuvem, outra pode se aproximar em primeiro plano, em que a neblina desce a uma montanha quando a massa de ar seca despe-se de seus artifícios. O incidental de um céu abriga moradas, convida ao planar, torna-se pintura, retoca um altar, ou mesmo turva com ciclones e tempestades. De um pássaro, a alguns homens, se escutam seu canto algo se nos torna ciência, de se travar contato, e estar em conexão direta. Nesse plano escalar podemos pensar igualmente que um objeto vibra, que possui a função, seus átomos, sua Natureza. E essa é uma leitura em que possamos ver em detalhes e no todo fragmentário, posto estarmos em um ponto do espaço, o mesmo que nos circunda, as pedras que deixamos para trás, o ar que vem em lufadas, o mar que nos ensina as ondas e seus opostos... O mar e o céu: eterno sufragar, encontro derradeiro no horizonte, em que a embarcação recria suas referências em sobrenadar mais e mais, a se encontrar mais ilha, ou a reverberar um rochedo que se chama naufrágio. Não há modal em se organizar a Natureza, pois somos apenas formigas de duas pernas, insignificantes quando não nos enformigamos. Pois, como disse Victor Hugo, um homem quando se torna formiga revela-se de uma resistência sem limites, pois carregar fardos tempera o aço de nossa forja, mas somos parcela ínfima da Terra, e paradoxalmente estamos a retalhar muito a sua superfície. Alguns sinistros incidentes provam isso, e desse provar doloso não nos julgam, apenas prometem um não cumprir, a que novas gerações caiam no conto do vigário de morar em Marte, ou outro lugar inacessível qualquer, desde que prometam haver melhor futuro do que este: o mesmo de sempre, sem ganhos ou estabilidade de um real sonho, que seja, a que continue a pontificar a ignorância sem limites, inclusive, ou mais ainda, daqueles que receberam treinamentos para agir frente a casos isolados, mais pontuais, ou mais complexos, dependendo de suas agências e contingenciamentos recorrentes. Isso de agenciar gente, isso é consubstanciado por modalidades novas no entanto ultrapassadas no simples fato de aceitarmos que uma nação ou um bloco azeita melhor suas engrenagens quando confia seu entorno à diplomacia e seus diálogos. Se um país como o Brasil anda com ciência de organização e métodos, obviamente é melhor para sua independência confiar em sua administração que o levou até esse patamar, pois sabemos que a independência relativa ou total hoje em dia sem a globalização é fator indisponível. Seguindo os ensinamentos da paz, em suas diversas frentes e compreensão, é possível sim fazer deste país um exemplo de economia sustentável e qualidade de vida, com a concretização tão ampla e necessária de um consenso em receber ajudas externas não apenas como insumos mercadológicos, como igualmente em conhecimento – know how – industrial e técnico. Se continuarmos sendo o país com maior produção de alimentos no planeta, se continuarmos a nossa administração pública com maiores respeitos e resgates de seus patrimônios históricos e ecológicos, não há de ser tarefa muito árdua mostrar ao nível da consciência de nosso povo que mudar a sua administração federal no Poder Executivo não possui muito sentido, já que estamos acompanhando o processo de revolução tecnológica atual com propriedade, sem desagregações maiores, e a União reza pela força de todas as nossas frentes, com retaguardas fortes e sinceras...
            Em toda uma questão técnica abordamos o problema e suas soluções. Deixarmos o país para uma ingovernabilidade é apontar para o povo quais são os que os representam que depõem contra seus interesses, e reformarmos nossas estruturas possíveis para que aspectos estruturais de pesos relativos se tornem a conjuntura em seus trâmites para que seja feita a remodelação de nossos alicerces, construindo bons vigamentos – fortes – para que não feneçamos em serviços essenciais, e restabeleçamos novos paradigmas exemplares de administração federativa e presidencial. É nessa plataforma sem rancores que devemos dar um salto de qualidade, proceder com experiência de outros igualmente na questão de eventos culturais e esportivos de grande monta, a realizarmos na América Latina um Governo cada vez melhor, disponibilizando a todos melhores atenções e melhores cuidados, pois, meus amigos, há muita gente que luta para melhorar, e outros que apenas apontam certos erros para desestabilizar o país e abrir possibilidades em nossas lacunas de imperfeições toleráveis, para exercer uma espécie de sede insaciável de poder escuso no sentido de apropriarem-se de vantagens e destruir o sonho de capacitação e desenvolvimento humano da população brasileira que ainda carece de mais atenção. 

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