Quando se retrai uma nuvem, outra
pode se aproximar em primeiro plano, em que a neblina desce a uma montanha
quando a massa de ar seca despe-se de seus artifícios. O incidental de um céu
abriga moradas, convida ao planar, torna-se pintura, retoca um altar, ou mesmo
turva com ciclones e tempestades. De um pássaro, a alguns homens, se escutam
seu canto algo se nos torna ciência, de se travar contato, e estar em conexão
direta. Nesse plano escalar podemos pensar igualmente que um objeto vibra, que
possui a função, seus átomos, sua Natureza. E essa é uma leitura em que
possamos ver em detalhes e no todo fragmentário, posto estarmos em um ponto do
espaço, o mesmo que nos circunda, as pedras que deixamos para trás, o ar que
vem em lufadas, o mar que nos ensina as ondas e seus opostos... O mar e o céu:
eterno sufragar, encontro derradeiro no horizonte, em que a embarcação recria
suas referências em sobrenadar mais e mais, a se encontrar mais ilha, ou a
reverberar um rochedo que se chama naufrágio. Não há modal em se organizar a
Natureza, pois somos apenas formigas de duas pernas, insignificantes quando não
nos enformigamos. Pois, como disse
Victor Hugo, um homem quando se torna formiga revela-se de uma resistência sem
limites, pois carregar fardos tempera o aço de nossa forja, mas somos parcela
ínfima da Terra, e paradoxalmente estamos a retalhar muito a sua superfície.
Alguns sinistros incidentes provam isso, e desse provar doloso não nos julgam,
apenas prometem um não cumprir, a que novas gerações caiam no conto do vigário
de morar em Marte, ou outro lugar inacessível qualquer, desde que prometam
haver melhor futuro do que este: o mesmo de sempre, sem ganhos ou estabilidade
de um real sonho, que seja, a que continue a pontificar a ignorância sem
limites, inclusive, ou mais ainda, daqueles que receberam treinamentos para
agir frente a casos isolados, mais pontuais, ou mais complexos, dependendo de
suas agências e contingenciamentos recorrentes. Isso de agenciar gente, isso é
consubstanciado por modalidades novas no entanto ultrapassadas no simples fato
de aceitarmos que uma nação ou um bloco azeita melhor suas engrenagens quando
confia seu entorno à diplomacia e seus diálogos. Se um país como o Brasil anda
com ciência de organização e métodos, obviamente é melhor para sua independência
confiar em sua administração que o levou até esse patamar, pois sabemos que a
independência relativa ou total hoje em dia sem a globalização é fator
indisponível. Seguindo os ensinamentos da paz, em suas diversas frentes e
compreensão, é possível sim fazer deste país um exemplo de economia sustentável
e qualidade de vida, com a concretização tão ampla e necessária de um consenso
em receber ajudas externas não apenas como insumos mercadológicos, como
igualmente em conhecimento – know how
– industrial e técnico. Se continuarmos sendo o país com maior produção de
alimentos no planeta, se continuarmos a nossa administração pública com maiores
respeitos e resgates de seus patrimônios históricos e ecológicos, não há de ser
tarefa muito árdua mostrar ao nível da consciência de nosso povo que mudar a
sua administração federal no Poder Executivo não possui muito sentido, já que
estamos acompanhando o processo de revolução tecnológica atual com propriedade,
sem desagregações maiores, e a União reza pela força de todas as nossas
frentes, com retaguardas fortes e sinceras...
Em toda uma questão técnica
abordamos o problema e suas soluções. Deixarmos o país para uma
ingovernabilidade é apontar para o povo quais são os que os representam que
depõem contra seus interesses, e reformarmos nossas estruturas possíveis para
que aspectos estruturais de pesos relativos se tornem a conjuntura em seus
trâmites para que seja feita a remodelação de nossos alicerces, construindo
bons vigamentos – fortes – para que não feneçamos em serviços essenciais, e
restabeleçamos novos paradigmas exemplares de administração federativa e
presidencial. É nessa plataforma sem rancores que devemos dar um salto de
qualidade, proceder com experiência de outros igualmente na questão de eventos
culturais e esportivos de grande monta, a realizarmos na América Latina um
Governo cada vez melhor, disponibilizando a todos melhores atenções e melhores
cuidados, pois, meus amigos, há muita gente que luta para melhorar, e outros
que apenas apontam certos erros para desestabilizar o país e abrir
possibilidades em nossas lacunas de imperfeições toleráveis, para exercer uma espécie
de sede insaciável de poder escuso no sentido de apropriarem-se de vantagens e
destruir o sonho de capacitação e desenvolvimento humano da população
brasileira que ainda carece de mais atenção.
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