terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A FRASE

            Dita a frase, em um campo, meio que se a perca, se não soubermos a nós mesmos nem o que dizemos: esta vira personagem, a palavra reúne-se soberba, e o parágrafo acompanha lógicas variadas nas semânticas indiscretas onde residem os curiosos. De residências outras, de febris conchavos, de tanto a se dizer que uma frase perde-se mesmo pronunciada pelos segundos varonis de um falso Brasil de mídia em falsetes... Outras frases são curtas, são cantos, revelam, pérolas ensartadas pela joia da arte, onde não pesponta o comércio posto necessidade atávica da cultura. A frase do índio, o significado das selvas, o ateniense nu que não foi encontrado na partilha das riquezas do homem, o codinome da ausência, o outro lado do amor, andam-se as frases em curtos períodos a assenhorear-se de algo que traduza, do mar da compreensão que remonte, de épocas perdidas e não pronunciadas pelas certezas do nada... Que este nada então pesponte entre seu ser e o nirvana de ninguém, já que viver passa-se a ser um tipo de contenda em que os que sofrem não restabelecem a esperança que não seja na própria luta. Por vezes a insana luta dos que sobrevivem na escalada das ruas, fora das redomas de outras certezas, sem os alicerces sãos dos protestos inúteis. Dita uma frase em lugar incomum e uma lógica de um sistema cai por terra, em um sistema computacional que não é sistema, mas informática, onde quem a estuda no mínimo gosta de uma fofoca de TI. Como se diz em um péssimo italiano: é vero! É verdade, e por essa luz não nos percamos por focas da imprensa a imprimir esgotos mapeados por interesses, em ilhas mapeadas por razões de sociologia regressa...
            Tudo é isso tudo, tudo é estudo, amigos, e o poder de uma frase pode ser: object name class: hexadecimais contentes, assim, tudo misturado, pois o desenho desta frase, por exemplo, denota falta de conhecimento no fazer, mas profundidade na construção, em que o aleatório cede espaço para a compreensão mesma de quem não exerceu ofício permanente, mas ilustrou sua navegação por muitas frentes e procelas. Creiam-me, há de ser útil o suficiente, pois na verdade o que reza é que rezemos a cartilha dos milênios, antes mesmo do primeiro urro de cio de uma donzela cromagnon... Pois não existia nem esquerda nem direita, mas a lei da alavanca, em que Kubrick mostra na sua Odisseia o osso ferramenta e a espaçonave, e que 2001 mostra que não chegaremos jamais em profecias de Asimov, pois os insetos muito mais pesados do que a nossa espécie já estarão nos ensinando como comandar a nossa catástrofe, se não descobrimos que não basta erigir, pois como foi falado a Pedro, há que se erguer a primeira pedra depois de soçobrar os entraves que impeçam a palavra ou a vida. Pois sim, a frase toma sentido, função: diz algo de un sauvage perdido em uma cage nem um pouco folie... Que adernem vocês preconceituosos de merda que se reúnem em separado para tramar queda de enfermos que vocês mesmos criaram na monstruosidade em levar vantagens em seus microcéfalos sistemas, em que a microcefalia dá mostras de seus métodos. Precisamos aceitar isso, enquanto a babilônia não é mister de nossa Presidenta, mas justamente de todos os mascarados maculados de venezas falsas? Por quem trabalham, e quais são suas alianças? Serão as mesmas chamadas alianças mas que tornam eixos consubstanciando a nuvem recriada para estigmatizar e eliminar como insetos os que desejam libertar nossos povos? Será possível que vocês possam se esconder ainda? Será que os Rosa Cruzes acreditam na Bíblia? Será que os bíblicos saberiam do testamento de Cristo, que sempre atestou a bondade e com o ferro foi ferido, carregando consigo o perder-se da humanidade? Não digam que uma cruz é necessária, pois nossos índios não a conheciam, e não queiram bancar os santinhos os que impetram apartheid na Palestina sitiada, pois nada disso tem a ver com humanidade... Não pensem que tornar a Síria um tabuleiro de Guerra vai tornar a humanidade mais disposta.
            As frases não estão dispostas como a fração que nos cabe em cada latifúndio. Não nos cabe mais, mas a lógica de disporem tabuleiros de fome ao redor do mundo nos reserva o direito causal de sabermos que não temos de aceitar a determinação vertical por questões de competências pontuais.

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