De tantos e
tantos navegares sentidos, clamados por quem caminha
A sós com seu
retrógrado passatempo de não chamar à bombordo
Nem que o seja
para dirimir dúvidas em que trilhamos as mesmas esquinas.
Assim
trilharmos, a que veredas nos acompanhem, sabendo, sempre,
Que estaremos
mais jovens em espírito depois que um óleo alimente o motor
Em que não
estiremos muito as pernas de cansaço, pois o navegar é intenso!
De um convés, de
uma marinha água de turmalina, a quem nos dispusermos
Saberemos mais,
no entanto, quando se claudica a água pelas bordas do leme
Em penedos que
não enfrentamos por cautela, pois a sequência de vagas manda.
Seriam os dias
mais taciturnos em seus dias, os turnos que oferecem a jornada
De uma véspera
que nos sabe mais próprios do que sabermos onde casa
O casal que se
espera durante séculos na fidelidade dos pétreos amantes!
De ordens quem
dera o jônico fosse o capitel da embarcação,
Mas que
sextantes atravessam o olhar do marujo experiente a mais
Em saber que
muitos olham para as letras e encontram mais ainda!
Encontrar as
vagas já é capítulo de outros tempos, quiçá expostos na areia
Em que a
superfície cristalina assume o tom negro da noite e explode
Na tempestade
recorrente em que a noz não atravessa a crispação, segura.
O óleo queima,
alimenta, o motor de centro gira a hélice e parte a nau
Na procela de
não sabermos se retorna do rebojo, ou se permanece
No contra nó de
fundear seus nódulos de madeira na tinta que esmorece.
Assim se diria
dos dias, a se navegar um vivente dentro de uma cela
Em ceias tão
castas de humor que o pão acaba dentro do café
E o rum de
escota dá um nó no peito do bravo comandante chefe.
A saber que na
verdade o humor pode ser um transtorno quando peçam
Ao pequeno
grumete qual a sua ocupação em terra, frente ao mar
Quando de
avarias no barco em que o estaleiro já não pode com demandas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário