Há
gente que joga com o que pode nisto que creiamos: a vida, tornando um game sua
razão condicionada de ser, posta a ilusão sem precedentes à mesa. Não se pode
dizer que um game não possua lua lógica, mas sabermos de sua geração e criação
vale um pouco mais do que residirmos apenas em seu conduzir. Um jogo de xadrez
não fica sendo mais muito atrativo, nem o jogo em se lidar com as palavras, nem
mesmo um retorno à arte em seus palcos silenciosos e, no entanto, ainda
infinitos...
A
questão de novas tecnologias é muito saudável enquanto compreensão do
conhecimento mais independente, sabendo-se – quando de ensino – como passar
adiante as bases mesmas desse conhecimento. Tentar colocar uma toalha por sobre
a mesa dá o precedente a que tenhamos educação mais esmerada, não apenas nos
atermos a falsos e integradores silogismos teóricos, pois a educação como um
todo não espera que não conheçamos bastante do que já foi realizado, e a
estruturação do conhecimento passa pelas matérias humanas, sendo a história e a
literatura as duas fontes mais importantes, recorrentemente ao fazer artístico,
pois na modalidade do que chamam nova sociedade está a matriz do totalitarismo
plutocrático, o que deve ser evitado a qualquer custo, antes que o modo dessa
ignorância finque raízes no escopo social. A partir de um conhecimento de
clássicos ou de todas as histórias de nosso mundo se apreende o processo responsável
de muitos educadores, que historicamente não invalidam ou estancam os bons
resultados na geração salutar do conhecimento, na aplicação dinâmica dos
ensinamentos, e em boas referências em experiências de outras nações irmanadas,
bem como na erradicação de cabrestos educacionais resultantes de interesses
econômicos ou políticos.
Tudo
isso falado seria quiçá interessante, mas não se encontra validade na proposta
de um enfermo, pois que a enfermidade denota impossibilidades, e a veracidade
de diplomações formais é que validam a questão do que se queira na educação de
um país, mesmo porque, não é de monta a especulação deste que vos escreve, pois
não intenta nem um pouco quebrar antiquíssimos diagramas, ou coabitar com
anarquistas que encontram no destruir valores algo mais do que manter a paz e a
ordem... Receita antiga, mapeada e diplomada por valores algo externos, em que
seja fácil tal receita de bolo a que tenhamos a crítica corrosiva que teima em
usurpar poderes constituídos. No relato que vos digo, que não se ressinta algo
de filosofia, pois que na sílaba por vezes necessitamos da compreensão da
existência de um hiato, e a mediação se faz necessária, pois não há como
conjuminar a lógica sem a independência das palavras, e que se ressinta a
filosofia como se de ato fora, pois não há mais nome nas acepções dos diversos
vocabulários de rotinas de programação existentes na nossa Era. Posto que
reclame algo de religião, que desta era que falo há algo da soberba humana que
atinge os níveis de contendas supérfluas que assumem riscos danosos, não
importando se um homem contribui muito ou pouco, se – e é fato – somos todos
cidadãos, e que as fronteiras não nos ditem mais do que as diferenças tênues de
cultura e etnias diversas, posto a posição não versar muito com paz se as
idiossincrasias entre os povos continuarem a postular vinculações estratégias
de parcialidade inerentes aos crus e mórbidos interesses que devem ser
combatidos a partir da ciência recriada em lócus, a cada gesto irrisório que
nos dê a classificação de vitória consagradora. Gestos como a solidariedade, o
saber escutar das gentes, a capacidade do diálogo, a consciência entre grupos
ou pensamentos, a versatilidade em achar em uma nação o equilíbrio equidistante
entre uma inteligência veraz e a capacitação humana, visto ser necessária a
educação induzida, pois certas literaturas e filmes competem para a dissociação
da psique e igualmente à orientação escusa e criminosa.
Quando
se é apresentada a banalidade de um homicídio, renitentemente nos filmes onde a
violência é exposta sobremaneira, o fato de alguém possuir uma arma lhe dá uma
noção evidente do que significa o poder bárbaro de tirar a vida humana para
justificar o ganho fácil, ou mesmo de substantivar quadrilhas para proteger
organizações criminosas que já possuem – por efeito osmótico e didático –
aparelhagens e equipamentos que lhe dão logística para a prática sistemática
dos crimes, em parte ainda justificadas por organizações de direitos humanos
que muitas vezes pecam por tentar proteger a gangrena em que se torna essa
engrenagem sistêmica e defeituosa. O círculo fecha-se e teimamos em achar que
tudo é um jogo, e os que prezam por nossa segurança são vilipendiados muitas
vezes por acusações ideológicas na acepção crua do que se chama o caos ou a
anarquia paralelamente institucionalizada por aqueles que vivem sob essa ótica
social.
A
relação da pobreza com a criminalidade é óbvia, e é justamente em crermos em
que todo o país se desenvolva, em que haja mais coerência na participação de
ganhos pelas populações menos favorecidas, e que as lideranças se preocupem
mais com o social, retomada a questão da educação tão importante... Mas que não
esmoreçamos no respeito às crenças de cada cidadão, que não permitamos que
imponham regras a respeito de que religião adotar, mas que sempre trabalhemos
para que o Estado, enquanto instituição, se mantenha laico para não assumir
posturas de ordem religiosa que impeçam o andamento de uma ciência em que a
matéria seja de igual importância.
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