A pensares que
penso ser um único pensamento e que disto do querer,
No que penso que
saiba algo que não verse muito o que dizer
Mas que um
arrulho sereno de um pombo não me faça esquecer...
Que penses que
não penso, mas a talha do destino me encoberta
De um lado em
que caminho a minha tíbia perna e que outra desperta
No dizer do
outro lado em que o joelho meio que enobrece a perda.
Seria tanto o de
rima que não rimo a partir do arrimo das pedras no lago,
A supor que um
pequeno lagarto de cristal reside na profundeza
De um coração
leviano que atinge um grau de pureza abissal...
Meio que talvez
não saiba o que vai pela vertente de uma manhã anunciada
No nunca em que
talvez não queiramos que surja dentro do sempre,
Mas que talha-se
a poesia em negro mármore de Carrara na têmpera!
A seguir que não
pronuncio o verbo animado por uma ocasião festiva
Já que deixamos
o Natal borrado com as intenções de dolo ocluso.
Reerga,
humanidade, a saber de que a vida não se encerra nas facilidades,
Pois aqueles que
o sabem fazem da sua própria o crescer na dignidade...
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