Torto é o verão
em que nos vejam toscos a mais uma frase
Que não se diz
no âmago de qualquer precedência...
Talvez esperemos
a própria espera, mas que não consubstanciemos
O que de fato é
fato, fardo de nossas ciências que lutam igualmente.
Saberemos mais
um pouco do jargão de uma palavra nua
A que soletre um
dia a mais do jogo de amarelinha
Em que nos
dispomos valentemente a cumprir em cada nascente!
Posto não sermos
a ferida aberta outrora, mas que uma cicatriz
Também dispõe de
sua história, seja na pele ou na terra.
Boas as
cicatrizes das semeaduras, bom o trigo que renasce
E floresce suas
pétalas do alimento, enquanto o homem
Sabe que detrás
do esforço há gentes que comem sem perceber.
Mas que não
importe tanto o que nos versa como não sabermos
De um tudo que
por vezes turva, de um nada que por outras é luz.
Da tangente de
uma simplificação de uma história, saibamos:
Há flechas que
vão no cerne, no âmago do cupido de nós mesmos
Na latitude
serena de nosso peito: nunca quieta, nunca registrada...
A se erguerem o
sólido, a permanecer uma fundação, a uma laje
Que protende seu
destino, que cavemos a colocar mais uma sapata.
Na arquitetura
de uma criatura por vezes solene, que peçamos a ela
Apenas que não
resida com rancor, posto teto, sagrado, o que temos.
A envergadura de
nossos braços de titânio nos levem aos deuses
Em que nos
encontrariam mais humanos se for de boa literatura.
Pungentemente,
que não acreditemos no fracasso por ele, que nada
Teremos do
futuro que é o próprio presente em projeto
A sabermos que o
planejamento de cinco décadas é necessário.
Nesse lugar
comum de resolvermos quem estará vivo para ver
A quantas anda
as cicatrizes na Terra, veremos que o não pensarmos
Traça outras
tantas cicatrizes abertas e insolúveis na espécie humana.
E um cristal
tcheco remonta a que saibamos que onze vértebras
São de algum
outro ser que se reporte, pois na coluna que do norte
Haverão outras
que já se ergueram como em uma peça do dominó da vida!
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