A frouxa pele dos amantes vertem a serenidade de um amor
Que seja sempre a beleza do beijo, o cântico do carinho,
Pois nos resta sabermos que não estamos e nem estaremos em luta
Já que a lua dista em suas marés, e a chuva insemina as terras...
Não se considera, pois, que o neón seja o único espetáculo,
Que a fama nos consagre o arrependimento, pois em um seixo
Está um personagem que constrói um alicerce, seixo vivo
Como um braço expatriado que encontra seu abrigo em nosso mundo.
A se predispor uma ante sala de quase visitação, um livro romântico
Verte quase como um Shakespeare de nossos maiores sonhos
O próprio sonho de um homem que ainda ama o século mais fabril.
Destarte, seremos notas espalhadas pela grande melodia,
Em que umas são mais graves, outras trabalham em sobretons
E os acordes despertam em um blues onde a bateria se cala
Ao clamor de um baixo acústico que justifique a harmonia!
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