Olhemos
para uma folha qualquer, que esteja fora da árvore, no chão, não precisamos
arrancá-la, pois esse ato remonta às podas desnecessárias, remonta ao corte: à
devastação. A que se observe a ciência da folha, de dentro desta, do ar que
respiramos, das florestas que existem no país. Ao observarmos uma carocha que
voa e pousa sobre as folhas teremos um micro panorama do que vem a ser infinita
a ciência da Natureza, assim como façamos parte dela, não em subjeções, mas na
posição em que não dela nos separemos, pois a que fazemos parte. Em todos os
aspectos, pois apenas pensarmos em produzir a partir dos recursos que apresenta
não nos levará àqueles, cidadãos das cidades, que não possuem consciência da
relação dura dos grandes tratores sobre uma terra fatigada. Pensemos sempre na
terra como a superfície cristalina de nosso sustento, algo como um tesouro,
onde apenas a fração-areia, misturada com o cimento, constrói nossas casas...
Esse é nosso paradigma, o próprio encontro com a terra, da Terra que é o nome.
Seria muito fácil entrarmos na roça de um agricultor e roubarmos suas cebolas,
mas o que está em jogo não apenas é esse relativo roubo que pode prejudicar a
vida de um trabalhador em sua pequena gleba, mas a extração desmesurada e
avalanches de desastre não pode mais ocorrer neste país que, por ser emergente
ainda, se submete a essa questão predatória. Nada do que acontece em uma casa,
nos dias de hoje, se aprofunda apenas na questão do espaço, pois muitos já
fazem contatos de um modo quase fabril, mas saibamos que no exemplo do
agricultor de lavra mais empobrecida saibamos, que quando bem estabelecido, do
carro, da tobatta e do trator cooperativado ou da prefeitura. Mas não há tanta
poesia no modo de plantio, pois os agrotóxicos não usados nos países ricos são
utilizados ainda em solo brasileiro, e o interesse de grandes indústrias
químicas depende dessas demandas impostas, e da engrenagem transgênica a que
nossas populações são submetidas. As abelhas acabam padecendo, o câncer se
torna banal e as preciosidades orgânicas de nossa agricultura apenas tem seus
acessos às populações que podem pagar por altos valores. Toda essa ciência de
embates contra a Natureza, ou a intenção de fazê-la trabalhar mais e mais com o
adubo retirado do petróleo sempre existe na presença da recorrência de que este
ouro negro está se tornando o pretexto gigantesco para acabar com a Paz na
Terra. Pretexto oculto, de escusos gabinetes, onde há edifícios gigantescos que
planejam o como e o porquê dessa barbárie que se abate sobre o mundo, do
petróleo das américas, igualmente... Há que se referenciar.
No
exemplo brasileiro, a ciência humana se tornou – em virtude das jazidas do
petróleo em águas profundas – proficiente na prospecção e exploração, com
tecnologia sem precedentes em nossa história, que confere à nação a propriedade
intocada de sermos auto suficientes nessa questão. Obviamente, agora que o mais
trabalhoso foi realizado, querem botar as mãos nas nossas gigantescas reservas,
que às agências internacionais qualquer prejuízo a um governo nacionalista –
patriota – seria conveniente do ponto de vista geopolítico. Esse interesse deve
ser denunciado por jornalistas, pois a questão da paz latino-americana ainda é
a mais relevante do planeta. Não necessariamente queiramos separar a burguesia
da não burguesia, pois isso não passa de um discurso chauvinista de cartilha.
Para começar, o que desejamos ao país é um mínimo de respeito à nossa
democracia e se houver alternância de poder, que se dê por meio de votos, e não
de conchavos criminosos, em que devemos penalizar também homens de fachada como
o presidente da Câmara dos Deputados. A toda essa questão pontua-se um
movimento que pode se tornar maravilhoso a cada cidadão, seja ele operário,
comerciante, empresário, soldado, político, etc, de uma retomada de um
sentimento pátrio que torne a alguns alvores de fé no país, a este, dentro de
uma legalidade cada vez mais participativa, quiçá a evolução que teremos no
peito a sermos efetivamente um grande país, em que o parafuso seja torneado de
nosso aço, e o aceitemos nas ferramentas de nossas estruturas construtivas. A
partir desse sentimento de real progresso e paz social poderemos alternar
sempre com o que é de Natureza ou humana, ou que a sejamos dela, posto
queiramos ser do bem.
Agora
enfrentamos uma situação golpista declarada, e a palavra de ordem do povo
brasileiro, diga-se, do povo que realmente empresta sua dura força de trabalho
à Nação Pátria, representado legitimamente por uma mulher de luta que se
mostrou um exemplo de estadista no país, mesmo com um Congresso que blindou
muitas tentativas e propostas do Poder Executivo, a palavra de ordem não se
cala e nem se calará: NÃO HAVERÁ GOLPE!! FORA CUNHA!!! Essa é uma questão de
Ordem Nacional, e não será a partir de uma tentativa anárquica que se
conseguirá algo, pois o Brasil já é um país com grandes índices de violência, e
as forças nacionais tem que se unir para manter o Estado Democrático de Direito
para impedir o pior para o Brasil, pois um golpe abriria espaço para um caos em
que poucos concentrariam cada vez mais a riqueza, enquanto grandes massas
voltariam à linha da miséria. Portanto, a palavra de ordem depois de uma
procela que estamos enfrentando – todos os cidadãos – é que sejamos uma Pátria
Educadora e que possamos passar pelas dificuldades que fazem parte da vida, mas
com a continuidade das propostas obtidas no voto. Para isso, peçamos à mídia
que deixem de prejudicar o povo brasileiro, pois as crianças não precisam viver
de esperanças, mas de uma vida digna... Sempre!
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