sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O LATINO E O AMERICANO

Andam de versos os que pregam os latinismos, os que são etéreos
Como nuvens em nossos sistemas inconsúteis: paradoxos e erros...

Assim segue a humanidade, a saber, que quem sabe acha que sabe
O que jamais saberá da solidão profética dos verdadeiros poetas.

Sabermo-nos vivos, sabermo-nos que há mulheres que são como veneno
Quando olhamos com ternura e recebemos seus corações duros como a morte.

O que esperamos agora, sejamos americanos, estadunidenses ou coisa
Que apresente mais e mais o erro crasso de querermos divisões de fronteiras.

Nossa pátria é o mundo inteiro, mas saibam que os belicistas ainda creem
Que os territórios sagrados sejam lavados com o sangue de inocentes.

A esse sangue o poeta prediz, será muitas vezes derramado, pois começa
Agora uma guerra que poderia ter sido evitada, mas que alguns já pensam justa.

Espirra nos povos inocentes, vem embutida com o preconceito, vem rotulada
Com a classe que se diz do evangelho, mas engana com seu cristo velado.

Que não seja de crítica, mas devamos ainda quem sabe em um detalhe de razão
Crer que haja alguma gente decente, e por sinal, não será do céu a gente rica!

Não tentemos reinterpretar escrituras antigas, pois o Filho do Homem
Veio para mostrar que nenhuma guerra é justa, e nenhum quinhão será maior...

Quem sabe compreendamos ao menos essa Palavra, óh cristãos coerentes
Pois em nome de Deus não se pode cometer o adultério do espírito!

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