Andam
de versos os que pregam os latinismos, os que são etéreos
Como
nuvens em nossos sistemas inconsúteis: paradoxos e erros...
Assim
segue a humanidade, a saber, que
quem sabe acha que sabe
O
que jamais saberá da solidão profética dos verdadeiros poetas.
Sabermo-nos
vivos, sabermo-nos que há mulheres que são como veneno
Quando
olhamos com ternura e recebemos seus corações duros como a morte.
O
que esperamos agora, sejamos americanos, estadunidenses ou coisa
Que
apresente mais e mais o erro crasso de querermos divisões de fronteiras.
Nossa
pátria é o mundo inteiro, mas saibam que os belicistas ainda creem
Que
os territórios sagrados sejam lavados com o sangue de inocentes.
A
esse sangue o poeta prediz, será muitas vezes derramado, pois começa
Agora
uma guerra que poderia ter sido evitada, mas que alguns já pensam justa.
Espirra
nos povos inocentes, vem embutida com o preconceito, vem rotulada
Com
a classe que se diz do evangelho, mas engana com seu cristo velado.
Que
não seja de crítica, mas devamos ainda quem sabe em um detalhe de razão
Crer
que haja alguma gente decente, e por sinal, não será do céu a gente rica!
Não
tentemos reinterpretar escrituras antigas, pois o Filho do Homem
Veio
para mostrar que nenhuma guerra é justa, e nenhum quinhão será maior...
Quem
sabe compreendamos ao menos essa Palavra, óh cristãos coerentes
Pois
em nome de Deus não se pode cometer o adultério do espírito!
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