A paródia é um tentáculo no ventre de um
saber
Que esquecemos sobre a tessitura do veludo da mulher
Em
axilas de ébano, em estampas coloridas e laranjas
Naquele
velcro de uma mochila acompanhada
Com a água quente de um verão
salitrado…
Quem diria andarmos sobre o asfalto de nossa
carne,
Quem diria espalharmos pães sobre confetes noturnos
Na
vida que nos dispa de sensaborias maiores
Ao que nos reflita que
a poesia de uma criação verte na mão
O pressuposto da
fecundidade simples de se estar criando…
Século luminar
a ao mesmo tempo poeirento de percevejos de madeira
Que pregam
no papel suas alfombras em pátinas escalavradas
Na questão máxima
e quase ausente de significados
Ao fim do principiar da noite,
quem diria, sermos apenas…
As querências da penumbra, o
resfolegar de um vento rocinante
Os baús de heranças
deslumbradas na orgia da expectativa
Ao se ver a morte como
saída mais fatigada do não ser.
Aqui se seja, ao menos,
um quinhão merecido de uma hóstia consagrada
No doce gesto do
húmus de uma saliva de um crente
Que obnula a sua percepção
de uma vida em versões paulatinas
A saber, que de fé o rito
faz sacramentar a incerteza da certeza do momento!
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