quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A VESTIMENTA QUE NOS REFAZ O IMO

 


Peça que nos peça o que, não se saberia do nada que fosse
Ao que não transpomos o dia do tempo que não seja
Mesmo quando patinamos no caudal de um rio em rochas
Quase díspares na tinhosa e escabrosa vida de um peixe algo lento...

Quando seria a relação do útero com a visão da placenta que se solta
No imo de uma parturiente que tudo vê na aldeia daquela choça
Quase de um ribeirinho temporal que vibra na palafita
Das pernas de um menino do trigal de ébano mesclado com selva
Na periférica árvore que lhe tece a companhia do tronco onde dos seus
Abraçam o madeiro de modo a ser a solidez quase de noite em uma lua vertebral.

Veste a veste, rumina o vento na floresta, as gotas se confunde com folhas que caem
Na alfombra daquele húmus deveras solapado por máquinas em seus ferro
De uma tração cartesiana e simples como a certeza de Newton
Que ensina o materialismo a dominar e explorar a Natureza!

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