segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A FÉ DERRAMADA NÃO SERÁ EM VÃO POIS ESSE LÍQUIDO É COMO UM AMÁLGAMA DE PROTEÇÃO À BOA VONTADE.

QUANDO A ESPERANÇA SE TORNA LUGAR COMUM, O AMOR DOS SERES SE TORNA UMA REDUNDÂNCIA A MAIS.

A QUESTÃO DE UMA PEÇA DE UM GRANDE NAVIO, HÁ DE SE RECORDAR O CARINHO ESPECIAL QUE DEVE REPORTAR-SE À ESTRUTURA DO CASCO, COMO TAREFA DE SOBREVIVER SOBRE A ÁGUA.

NA VIDA DE UM ADICTO SE PASSA SEMPRE O TURVO OLHAR DE UM COMPORTAMENTO IRREGULAR E INCORRETO.

COM O PROSSEGUIMENTO DA VERDADE EM SI QUE SE LEMBRA DE SEU ÚNICO ASPECTO, A SOMBRA DO ESPELHO NOS DESFAZ NO COLO DA ILUSÃO.

EM VIRTUDE DE NOS MANTERMOS SEMPRE SÓBRIOS, RELUTAR SOBRE A QUESTÃO DO CAMINHO É COMO NÃO SABER DA ÚNICA DIREÇÃO A TOMAR EM NOSSO RUMO QUE SE APRESENTA A CADA DIA...

QUANDO RETIRAMOS UMA FORÇA DE UMA ALAVANCA, O PROCESSO É ADICIONAR MAIS LÓGICA PARA DESLOCAR O PESO DA PEDRA.

SE A PLATAFORMA DE ALGUM DIA FOR IGUAL POR QUASE TODOS OS OUTROS, HÁ DE SE SABER QUE O CONHECIMENTO PODE SER PROGRESSIVO SOBRE ESSA BASE DE ESTABILIDADE EXISTENCIAL.

QUANDO NÓS FIZERMOS QUESTÃO DE CONTENDAS, DE ANIMOSIDADES GRATUITAS E DA FORÇA BRUTA INDIVIDUAIS, ESTAREMOS CONSENTINDO COM O AMEALHAR DAS LUTAS INGLÓRIAS NO GRANDE SER COLETIVO.

SENHORES DA TIRANIA, ESVAZIEM SEUS COPOS DA EMBRIAGUÊS DE SEUS TURVOS PROCEDERES.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

GUERRA E NATUREZA

 

          A incompatibilidade entre o ser é o nada em ser ninguém… Quando achamos um material bélico como símbolo de uma resistência ou em contrapartida de uma ofensiva derivamos ao achismo de espectadores distantes da realidade nua e crua da covardia. Esse limiar que engaveta acordos que mal saem de papéis de semânticas orquestradas, as mesmas que encampam a Natureza e seus animais, incluídos os homens. Quando estes se comportam como asnos em suas devastações, mas não, o que pesa é a guerra contra eles mesmos, a guardiã de um luto profundo contra a espécie. Enquanto estiverem se divertindo com emissões cáusticas, tanto noticiosas escondendo a verdade ou de gases sinistros na atmosfera, tanto visível quanto invisível. Passa a não importar tanto os horrores que se passam com guerras de monta mais “tradicionais”, como as do Oriente Médio e da África, nos golpes ao redor de um mundo de terceira mas, quando a guerra é um embate direto a grita se passa a acontecer. Não, a guerra não é natural e a natureza não é virulenta, posto nossa espécie não ser nada com relação a uma mera vizinhança com um formigueiro, em menor espaço e, no entanto, holisticamente mais inteligente, posto encontrar soluções e táticas funcionais tão significativas antes do sapiens se estabelecer por aqui como um elo distinto! A exposição da grande arte seria uma solução a uma grande guerra. E a paz: vocabulário quase indizível, porém necessário.
          Se uma nação é sobremodo rica e funciona dentro de seu próprio mercado interno, se comercia com outras no sentido mais honesto da palavra, há que se respeitar, posto o livre mercado seja livre, por suposição. Agora, haver restrições de cunho logístico para encanecer uma contenda mais antiga do que o milênio passado é coadjuvar com o chumbo e a pólvora. Não se espere isso da humanidade, mas concórdia e paz, e que essa paz seja como os nossos santos de outrora tanto se dispuseram a lutar por ela, nas plataformas da austeridade e do sacrifício. Se muitos homens sofreram martírios para defender o cristianismo, por exemplo, quem não dirá fazermos o mea-culpa de que isso seja vão como ir ao mercado comprar um fuzil de assalto, ou, o que é pior, estabelecer leis que o permita… Se tornarmos isso corriqueiro e cotidiano, como faremos para elucidar uma investigação mais detalhada a respeito mesmo da condição humana? Seríamos sábios mesmo com Voltaire e Montesquieu, ou de nada valeu o Iluminismo para tantos e tantos na esfera tíbia de nosso planeta? Não estamos falando da matança de animais, mas de seres humanos… Não, falaremos da matança em nossos abates de porcos, bois, aves e experimentos no mínimo assaz cruentos por si, e falaremos do destino de nossa Era que se avizinha. Justo, alimentos violentos geram seres por natureza predadores, mas desprovidos da razão, e outros que dispõem de sua predação por estranhos treinares e estranhas hierarquias, quando mandam seus soldados para o abate, ou abastecem civis com armas para combater homens assaz treinados e truculentos. Mas que, no entanto, esboçam seus esforços para dirimir dúvidas através de conspícuos tabuleiros no xadrez com destino certo, qual alocução de recursos para tornar o mundo – que não tem mais espaço para refugiados – um grande campo onde se concentram a solidão e o desespero. Isso é vida que se tenha, será que caminharemos para uma guerra total, ou será que a comunhão resulte em alguma primavera que travista de flores o quintal anunciado de cada qual?
         Abaixem os comandantes, pois destes não precisamos quando na linha da guerra, e sim quando estes comandam algo que frutifique as questões que não precisam estar fundamentadas em cartilhas antigas. De despóticos gestores ou administradores estamos de caos cheios, e que na vanguarda de serenas atitudes possamos ter a coragem ao menos de nos permitirmos ao amor, seja ele na plenitude ou em um pequeno vaso.


sábado, 26 de fevereiro de 2022

GOD BLESS US, ALWAYS AND FOREVER!!!

FATHER, PENSE QUE A VIDA É MAIS DO QUE ANOTAR PISTAS ILEGAIS QUANDO SE FALA AO HUMANISMO.

NÃO SOMOS INJURIOSOS COM O PRÓXIMO, MAS A INJÚRIA É PERTENCIDA AO VIZINHO DE PLATAFORMAS, SEJAM QUAIS FOREM.

TODO APARTHEID É INJUSTO, NÃO APENAS O AFRICANO BEM COMO O PALESTINO.

QUANDO REALOCADOS EM DIVERSAS PLATAFORMAS CRÍVEIS DE CADA SUCESSO INDIVIDUAL, NÃO ADIANTA NEGATIVARMOS OS ANSEIOS NATURAIS POR DIAS MELHORES, SEMPRE!

HÁ QUE SE PERDOAR PARA SE SER PERDOADO, POIS QUEM NÃO PEDE PERDÃO JAMAIS TERÁ A HUMILDADE NECESSÁRIA À CONSECUÇÃO DE NOSSOS PROPÓSITOS NA TERRA.

O RETORNO DE UM GUERREIRO À PAZ É COMO UM ENCONTRO DE UM SEDENTO À ÁGUA.

QUALQUER LADO QUE ENCANEÇA A ESPERANÇA, NA VERDADE É A FORTALEZA DE QUE AQUELA FIQUE MAIS EXPERIENTE!

A TROCA DA EXIGÊNCIA DE UM MOTE QUALQUER QUE IMPULSIONE QUALQUER SER À LUZ É A RAZÃO MESMA DA ESPIRITUALIDADE E DA DIMENSÃO DE DEUS.

O APANHADO OPINIOSO PODE SER CONSEQUÊNCIA DE UM TEMPO EM QUE EXERCEMOS AS FUNÇÕES EM QUE O TEMPO NOS REMETA À BOA VENTURA.

GOSTARÍAMOS MAIS DE DESFRUTAR DE UM TIPO DE CONFORTO, OU SERIA MELHOR RESERVARMOS ELE PARA UMA HORA REAL DE REPOUSO.

COMO EM ULISSES DE JOYCE, O PENSAMENTO CONTINUADO, DINÂMICO E SAUDÁVEL ENQUANTO COM CONTEÚDO SE TORNA ALGO DE MERECIMENTO QUANDO VERDADEIRAMENTE EXPRESSO, OU MESMO NO TITUBEAR DA SEMÂNTICA.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

PARA SE TORNAR UM BOM LUTADOR SÓ SE TORNA ISSO POSSÍVEL DEPOIS DE BEIJAR A LONA MAIS VEZES DO QUE NOCAUTEAR.

QUE NÃO SE TORNE MAIS REAL DO QUE O REAL O QUE ANTES SEJA APENAS A MOEDA...

QUANDO A ARTE SE REVELA MESMO NA PERCEPÇÃO DESCONTINUADA E VINCULADA A OUTRAS REALIDADES, POR VEZES O INSIGHT É GRANDE QUANDO CONSCIENTEMENTE SE ADMITE O CONTRASTE.

QUASE SE NOS DITE A HORA

 

Quando o estar-se de um lado se nos parece uma redonda estrofe
Em um outro, estaremos quiçá em uma linha equidistante
De um tipo de espaço que não nos verta na verossimilhança.

Nada que não respeite-se algumas, as distantes questões se quedem
Com a pertinácia de estarmos de bem com o direito inalienável
O qual não nos impeça de pedirmos ou manifestarmos bons sensos!

A queda aparente de nossos muros internos se nos ditam horas
Naqueles minutos que não apagam nas tintas que não conhecemos sequer…

A vida se nos leve com a ternura que demanda certo esforço com sua lida
Quando nos reportamos na ação das ruas, com um certo demandar outro
De apenas se ver a paisagem corriqueira quando se dê a certeza da mesma hora.

Quando se começa um dia a outro, o mundo encerra a surpresa de um quase console
Ou, na medida do possível, o braço que domina o game da persuasão
Em não ser mais concordante com nada que não seja a sensatez.

Em colóquio por vezes com a fama, o episódio de uma estrela fugaz na cenografia
Dista um ano-luz de quantas vezes o adicto surpreende por um segundo em um trem.

A vertente inominável será um tipo de princesa secreta, um diamante feito canivete
Do sonho da mesma estrela com um gosto de apimentadas recordações de cerne cru.

Assim como o dia vai se dando ao ar dos ventos, um pássaro pousa no fio e muda
A sua posição antes que a sua asa dê sinais aos tempos de sermos relativos nos mesmos lados.

Com o embate de verdades que são emitidas quase seriamente em seu histrionismo,
Veríamos a vida sem a vida em si no ser vívido em viver, postado no hedonismo
Que se recria no rutilar dos desejos, não apenas do prazer mas, principalmente, do Poder!

Não se recriam as fronteiras por si, não se engaveta uma nação na algibeira de um ladrão,
Posto que na vértebra mais forte de uma coluna está na região lombar,
Quesito indispensável ao nada de um recrudescimento que não leve mais adiante a farsa

E que nos requisite a chance de sabermos um porém arborizado em um lote quantificado
Nas esferas que não nos chame muito a atenção em que recusamos as ajudas de importância
Quanto ao ser que se dá uma chance sequer a que um bom aluno seja igualmente aprendiz.

Nas gavetas do mistério reside a chama de uma vitória que se encontra em cada peito
Quando a razão ensombrece a vida do próximo distante de um relicário encontrado
Nos esteios que não nos frature quaisquer boas intenções de permanecermos em paz!

A reverberação de um requisito de um modo fraterno em leal prosperidade
Pode requerer palavras novas realmente, e não apenas um jargão de século passado
Mas, em um contraponto, a vertente inominável das crateras obsoletas de um vulcão extinto.

E que não padeçamos com a tirânica aparência das cores e materiais, sujeitas ao léu
De não nos surpreendermos com a ameaçadora flâmula de pesadelos falsos.



terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

ACHEMOS NOSSAS VEIAS MAIS OCULTAS, POIS ESTAS REVERBERAM OS JUSTOS!

SE O MUNDO FOSSE UM SÓ, UM FORMIGUEIRO SERIA TÃO SÁBIO QUANTO UMA TRISTE CIDADE MISERÁVEL.

COMECEMOS DO COMEÇO E TERMINEMOS POR ANTES DAQUELE.

CONFIRMEMOS A VIDA EM QUESTÃO QUE É ESTA NOSSA E NINGUÉM NO MUNDO NOS TIRA DE GRAÇA, SEM COLOCAR AO MENOS UMA COLOCAÇÃO SEM PRUMOS.

O PARECER DOS VENTOS RUEM DE FULGOR A DANÇA DOS BAMBUZAIS.

ALÉM DO EQUADOR HÁ LINHAS IGUALMENTE PARALELAS AO GLOBO QUE NOS CONFORMA A SIMPLES GEOMETRIAS.

SEREMOS MAIS JUSTOS QUE A JUSTIÇA QUANDO ESTA FUGIR DO ACHISMO DAS VIRTUDES.

SE TANTOS BROTOS FAZEM RUIR INVERNOS, QUANTAS LÁGRIMAS DE CONTENTAMENTO FAZEM BROTAR ORVALHOS?

QUANDO PODEMOS SOMOS MAIS E QUANDO QUEREMOS, MENOS!

A VIDA SE COMPLETE FORA DO DIAPASÃO DAS DIÁSPORAS DO VELHO ORIENTE.

MAIS SERENO DO QUE UM CAVALHEIRO É O SERENAR DE UMA DAMA, COM TODA A TERNURA QUE ALGUMAS MULHERES POSSUEM.

QUANTO DE UM CARNAVAL SE NOTE QUE O AMOR POSSA SER EFÊMERO MAS PROFUNDO ATÉ A NATUREZA DAS QUARTAS-FEIRAS DE CINZAS.

QUANDO NOTARMOS OS SUBTERFÚGIOS DE UMA FARSA, ESCLAREÇAMOS QUE POR TESTAR DEIXEMOS OS ENSAIOS DE LADO...

A VIDA SE REPORTA NA ESTIAGEM E BROTA MAIS NAS PRIMAVERAS DOS TEMPOS EM QUE ÉRAMOS, NAQUILO QUE PORVENTURA SOMOS AGORA.

A QUE TEIMEMOS EM RECRUDESCER ONDAS DE CRISTAL QUE SE QUEBRAM COMO UM LÍQUIDO QUE CORTA.

SERENA É A VOZ DO ESPÍRITO QUANDO ESTE SE PREVALECE DE UMA FLOR RARA.

EMERGIR DE UM SONHO RUIM É COMO TRANCARMOS A PORTA DOS FUNDOS PELA FRENTE DE UMA CASA.

SEREMOS TODOS MAIORES DO QUE O TEMPO ETERNO SE NOS SALVARMOS PELA DEVOÇÃO A CADA MINUTO DE NOSSAS EXISTÊNCIAS.

O NOSSO CONHECER RACIONAL POR VEZES SUBLEVA NAÇÕES EM DISPUTAS DA LÓGICA...

A VIA DE MÃO DUPLA FALHA AO EMERGIR UM CAMINHÃO CARREGADO DE ESPERANÇAS TÍBIAS PELA FRENTE.

EM KRSNA, POR KRSNA E A KRSNA, AÍ ESTÁ TODO O CONHECIMENTO QUE SEQUER IMAGINAMOS OBTER ALGUM TEMPO NO UNIVERSO QUASE MANIFESTO.

SERIAM OS SEMIDEUSES COMO INDRA, VISHNU E SHIVA O CANTO MAIOR DAS VICISSITUDES?

CONFIRMEMOS QUE MAIS UMA POSTAGEM ESTÁ A SAIR PELAS CONFLUÊNCIAS DO VERBO.

A VÉRTEBRA DE UMA COLUNA PÉTREA É O ALVORESCER DE SEUS PRÓPRIOS ALICERCES.

O ALUMIAR DA LUZ SE NOS ALUMIE A "QUASE" TODOS!

QUANTOS FORAM E QUE NOS DISSESSEM QUE ÉRAMOS TANTOS E, MAS SE NÃO FORA ISSO, MAIS TANTOS SOMOS.

A FILOSOFIA DA PÁTRIA É A VOZ DO PENSAMENTO. A PÁTRIA DA FILOSOFIA É O CHÃO DO PENSAMENTO...

A VERDADE QUE NÃO ESTÁ ENCOBERTA PELA FERRUGINOSA PÁTINA DOS TEMPOS LEMBRA UM FRESCOR DE UMA ANTIGA JUVENTUDE!

domingo, 20 de fevereiro de 2022

A REVERBERAÇÃO INCONTINENTE

 

Depois de um dia sem a conformidade de uma ilha pessoal
O individual rege a liberdade sem conta de um quase parecer
Que seja, no algoritmo de uma taba, uma reserva quase fútil
Que entende ser o mesmo dia um dia a mais, que fosse um apenas.

No entanto, mais do que um dia se passa além dos mares
Que jamais foram-se na navegação singrada com métodos
E práticas quase desconformes na aplicação de leis e laudos…

É de se suprimir os erros cabais em direito e fato
Que transcendam as coisas que nem sempre se admitem
Nas vertentes dos sentimentos urgentes por si e de si!

Qualquer foto de um encontro, qualquer silenciar de uma tribo,
Qualquer fofura de um jogral brincante,
Seja que fosse, um dia a mais, depois de tudo o que se passa.

Não, que a poesia não se afaste da vertente do Cristo
Que se revela no gesto de uma Igreja ou de uma casa
Onde porventura se renegue a desunidade que perpassa no sal.

Posto que valemos um ouro que se nos alcance no brilhar
De um olhar trigueiro e lindo de uma mulher
Quase estrangeira na sua emancipação de brotar o terno outro.

O sentimento que se nos aflore, e se peça a união de todos
Nas plataformas várias de um planeta onde não se deva
Consumir o que quer que seja a não consecução de qualquer poder.

A falta de uma reserva moral no andamento de uma longa caminhada,
A esta se mostra um passo que vai em outro, o lembrar-se budista
Em uma contemplação que vem a dar no outro caminho, mais sereno!

Do que se dizer de algo que nos monte uma equação ao quadrado
Em que nos observamos, por vezes, a nós mesmos, qual função
De um segundo grau em que remontamos outra equação ulterior.

A mais do que seja um filme de recursos variados, o mundo
Reza melhor a cartilha de vértices quase inominados
Quando se porta a coisa que não seja de algum modo factual.

O lado cenográfico de um texto que descreve uma cena
Reverbera o lado de uma gananciosa vida que nos quite
As dívidas de outrora, das veredas em que esquecemos da luz!

Quando vemos um passado meio turvo, que não nos qualifique
Uma razão primeva de estarmos consonantes com nossas metas
A vida pode reverberar de modo incontinente qual sentido vão
Que recorra a uma vida mesma facilitada por uma igualdade pacífica.


sábado, 19 de fevereiro de 2022

SE NOS TIVERMOS A VIDA SEM A QUALIFICAÇÃO NECESSÁRIA AO ANDAMENTO DE UMA SIMPLES RODA, MUDEMOS DE QUADRANTE.

QUANDO NOS APERCEBERMOS DE UM MONSTRO EMERGINDO DA LAGOA, TECEMOS CONSIDERAÇÃO DE QUE NÃO PASSA DE UM DRAGÃO DE CREPOM.

GOSTAMOS DE AMAR, E ISSO SE REFLITA NA SEMÂNTICA ÚNICA DA PALAVRA.

OS PANOS QUENTES

 

          Fiquemos atentos a uma cláusula qualquer de um contrato do absurdo em nos propor qualquer tipo de herança de século passado, em se tratando de se conflituar a paz e o carinho que deveria ser a parte mais importante de nossos passos… Em se trilhar fronteiras, denominamos o caminho que regula frentes e mais frentes do algo incerto, duvidoso, quase frontalmente corriqueiro, na conformidade com regras de um jogo fechado entre tabuleiros de vinil, sonante e riscado. Em um tipo de atitude desconexa, onde o teatro vira metaforicamente o cerne de um significado sem som, anódino e inconcluso. Esse cerne que não possui a vituperação dos inocentes, mas a inocência da culpa. As regras humanísticas dentro do escopo hipocritamente – a se dizer de uma franca repetição – humana reserva na teoria de Huizinga o entrever-se ao critério quase remanescente de faltas que não nos dizem deveras, mas transigem com a regra máxima que não capitula nos erros de seus ensaios de farsa, na denominação crível que suportemos ao viés da determinação e zelo…
          Nas questões de qualquer critério que demande plataformas de qualidade, pontuar ferrenhamente as entranhas de nossos espaços arquitetônicos oferece como saudáveis nichos e exemplos do design de criteriosos profissionais. Na realidade que sobre como fontes e águas de remanso em nossa cultura, à vida não se oferece muito daquilo que o mundo possa merecer, depois de tantos e tantos erros em relação a Deus e Sua criação neste planeta. A perspectiva se torna mais próxima em um tipo de vanguarda da catástrofe, e o mundo mais rico se torna revisor necessário dos erros cometidos ao longo dos séculos. Nessas questões, a forma do mundo não mudará jamais, e trataremos de uma esfera que na verdade simboliza uma pequena nata! A esperança não será o ato da espera, mas justamente a ação de diálogo que, em certas questões, se torna imperativa. O único modo de contemplar um futuro melhor para a humanidade é evitar a diáspora dos povos que sofrem por vezes uma opressão atávica, na realidade de em muitos casos terem como alimento o lixo, enquanto outros exibem um obus de mais de um milhão de dólares
. Esses fatos se tornam a mesma obra que jamais cessa, porque o recado de um tipo de informação rebatida ao revés da lida de cada qual comporta a cepa que a farsa da educada bondade por vezes é uma tradução de um totalitarismo invejavelmente corroído pela mediocridade.


ALGUÉM QUE PORVENTURA NOS LEIA POR UM RÁPIDO OLHAR, MERECE UMA FAÍSCA DE SINTONIA SERENA E TERNA.

E VAI-SE POR ADIANTE A FÓRMULA MÁGICA DE TRANSUDARMOS OS ESFORÇOS POR POROS DE ESPERANÇA E SOLIDARIEDADE.

A VIDA SEM UM ESTEIO MORAL CONCRETO PASSA POR VEREDAS QUE POR VEZES NÃO NOS OFERECEM BOAS SAÍDAS.

UM ISTMO NOS CONFERE UM VALOR DE ACESSO, E UMA ILHA UM PONTO REALMENTE SURREAL.

TODA A CRIAÇÃO HUMANA É FRUTO DA INTERVENIÊNCIA QUASE DIVINA DE UM PODER QUE NOS CONFERE A LINGUAGEM.

A TÉCNICA DA ARTE EM SI É UNA COM A PRÓPRIA EXPRESSÃO, MAS SEUS ESTUDOS MAIS APROFUNDADOS NOS REGALAM COM MAIS FERRAMENTAS.

A UM VERSO MAIOR, DEVEMOS ACREDITAR NA PRESENÇA DE UMA INSPIRAÇÃO IMORREDOURA QUE UNA O POETA COM OS MISTÉRIOS DA POIÉSIS.

UM SOM NA CAIXA PODE ANIMAR UM HOMEM A TRAÇAR E CONCRETIZAR AS TAREFAS DIÁRIAS A QUE SE PROPÕE.

O ACOMETIMENTO DE UMA FATALIDADE PODE SER UM DESTINO QUE SE APRESENTA SEM ORIGENS QUAISQUER...

O GESTO SIMPLES PODE POR VEZES COMANDAR O SILÊNCIO DE UM SER E MANTÊ-LO MAIS DESPERTO.

APESAR DE ALGUNS SUBTERFÚGIOS QUE BUSCAM EXPLICAR UM ESTIGMA, A IGUALDADE REVELA-SE SEMPRE NECESSÁRIA.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

TUDO DO VIVER

 

A senda espiritual é como uma longa meditação
Onde um homem se debruça em seu próprio regaço
Pensando ser a revelação da vida algo digno,
Respeitando dele a compulsória, por vezes, solitudine!

Um respeito àqueles que cumprem sóbria e austeramente
Seus papéis que não rasgam as intrigas que outrem
Diretamente ao imo que não transgrida os sonhos
Em que esperamos que tudo seja uma troca cavalheira.

Em todas as circunstâncias, episódios de rancor
Por todas as razões civilizatórias de um poder Superior
Atinem-se ao diálogo necessário e suplementar
Quando de um tempo a outro soubermos a essência de um dia.

Nos episódios onde a primavera custe um tempo a mais
No encontro de mais horas em que as flores passem a brotar
Onde os caminhos até que nem sempre se cruzem,
Mas que o real se predisponha a ser mais do que apenas a busca!

Importa sermos lúcidos, sóbrios, ternos, sábios e serenos
A qualquer que se pese na balança de uma rara Justa
Que, a qualquer momento não nos fira a veia de uma corrida
Posto será melhor nos anteciparmos, aprumar o leme e deixarmos…

Em uma verdade única e abençoada, os homens e mulheres
Partem em uma voz que será sempre em uma retórica
Que não negaceie sobre questões relativas a uma História
Em que não nos furtemos, posto seus quadros importantes importam.

Quando se retoma um tipo de cenografia absurdamente fundamental
Ao andamento de um filme que jamais foi visto, inédito e virtual
Dentro das possibilidades de um sentimento sempre renovado:
Um filme que não repassa apenas as possibilidades, mas encontra a luz.

Nas vertentes de um passado quase molecular, de antanho,
Por vezes nos encontramos com uma força solar
Que se via nos escudos incaicos, ou na civilização
Que encontramos melhorada dentro da possibilidade técnica.

E o que se diria de uma poesia mudada, progressivamente positiva
Quando de pensarmos que, apesar de um clima tão falho na falta
De estarmos com trágicos desfechos em uma calota planetária
Seremos melhores se pensarmos que o mundo é muito antigo!

O caudal de um rumoroso rio que nos refaça a vida mesma
Em seu tudo, em seu Todo, no clamor daqueles que sofrem
Nas velhas querências de todos os sertões do mundo
Que não distem das esteiras que nos urgem por incluso sucesso...




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

UMA VERSÃO DISCRETA DE UMA CONTEXTUALIZAÇÃO REMOTA PASSA A SER QUASE UM TERMO DE SINTAXE QUE FOI REGISTRADO.

A VIDA DE UM HOMEM OU DE UMA MULHER FAZ DE UM POETA UM TRABALHADOR COM A PLATAFORMA HUMANA E SENSÍVEL.

QUANDO CONHECERMOS AS FRENTES QUE NOS LIBERTAM DE UMA ADICÇÃO ALCOÓLICA, A QUESTÃO É PROSSEGUIRMOS COM FÉ EM DEUS, CONFORME TRATADOS IDÔNEOS SOBRE ESSE ASSUNTO.

CONFORME A DISPONIBILIDADE DE ARROJARMOS A QUESTÃO DE HONRA AO MÉRITO, QUE SEJA DADA UMA MEDALHA AO MENOS SIMBÓLICA QUANDO DE PREMIAÇÃO CONCRETA.

SEMPRE TEREMOS UMA CHAMA QUE NÃO SE EXTINGUE, CHAMADA A EXPRESSÃO DA ARTE HUMANA.

A VERTENTE DA PIEDADE COM CAUSA LOUVÁVEL É O REFLEXO DE UMA MENTE COM BONDADE NO PEITO E A VIRTUDE NO CORAÇÃO...

O JOGO E A FORMA

 

Na virtude indômita
Não carecemos da intencionalidade
Mesmo que, por pressupostos outros
A vida se desencontre por vezes com a arte…

O caudal rumoroso de nossas frentes
Exige uma permanência dos dias
Em que, por pressuposição vária
A tese não se coadune com a prática.

Não encontramos o jogar-se a um dado sequer
Mas formalmente haverão todos os jogos
Exclusivamente históricos e sagazes

Em uma – infelizmente – astúcia informal.

O melindre de nosso jogar com os significados
Mostra a forma de Tai Chi: o chi, a essência.

O grito vira apito, a camiseta, bandeira,
O mar fica bravo sob a ponte,
A bola reside na brevidade de 45 minutos…

Enquanto a caravana diste ainda uma hora
Os plantéis noturnos embebedam as noites
Com suas luzes artificiais, posto sabermos
Que o trago perigoso pode se juntar ao carro
E navegar, como uma arma, ao longo das avenidas!

E, no maior entorno de uma superveniência,
No estudado jogar de um homem e no gesto feminino
Relativiza-se a forma que não suporta a si mesma
Quando a verdade hábil a encontra de supetão.

Dizermos a nós mesmos que a ingerência ao assunto
Que já seja questão pronunciada há milênios,
No mínimo é sacrificar toda a experiência humana
Com um despertar silencioso da penitência de alguém.

E se, por um acaso do destino, a austeridade não vigorar
No cerne, no âmago do ser que presume um devoto fiel
Não haverá mais a menor possibilidade de coexistência
Dentro daquilo que se queira na pronúncia gratuita do amor…

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

NA BUSCA DA HEGEMONIA EM ALGUM ESPAÇO CONSTRUÍDO OU NÃO, AS REBARBAS DA CONSTRUÇÃO EDIFICA AS SOBRAS ALTERNATIVAS.

A CONSECUÇÃO DE NOSSAS RESPONSABILIDADES É POR VEZES TAREFA DURA PORÉM IMPORTANTE E NECESSÁRIA.

A INOMINÁVEL VIRTUDE É TAREFA DAQUELES QUE ENFRENTAM A EXCLUSÃO EM SEUS DIAS A DIAS.

PODEMOS TUDO E, AO MESMO TEMPO, NÃO PODEMOS MUITO.

SE UMA EXISTÊNCIA SE DECLARAR ESCORREITA PODE ALCANÇAR ATÉ MESMO O OLHAR MISTERIOSO DE UMA MULHER.

A VIDA SEM EMPECILHOS POR VEZES TRANSCENDE A NOSSA POSSIBILIDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE RESOLVÊ-LOS, MAS ESTAR VINCULADO À SOBRIEDADE SE TORNA SEMPRE A VIRTUDE DA BOA ATITUDE!

A VERTENTE DOS INDOMÁVEIS SE REVELA NO SOL QUE PASSA E NÃO A PERCEBE COMO ALGO PRÓPRIO DA NATUREZA HUMANA.

ASSUMIR UMA POSTURA DE RECESSOS OU DE PROGRESSÕES QUE NÃO SEJAM COERENTES COM O SEU PROCESSO É NO MÁXIMO UM LINK EM UMA REDE...

OUVIR UMA CHAMADA DE ANTEMÃO É COMO ANDAR SOBRE CAIBROS DE CHAMPANHE BARATO.

AQUILO DE QUE TRATAMOS POR CONSEGUINTE DO SER NÃO SOLITÁRIO É MAIS PASSÍVEL DE UM DIREITO RESERVADO NA JUSTIÇA.

O BEM ESTAR COMUM É COMO UMA SÍLABA DENTRO DE UM PENSAMENTO COESO.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

UMA HISTÓRIA SEM FIM

 

          Quando pensamos que os homens seriam melhores se fossem de tal modo, de acordo com um pressuposto de ideias já formadas, ou adquiridas com suas melhores intenções, pensamos estarmos com uma razão inabalável. Vencemos, deste modo, certas barreiras mentais com certezas que por vezes podem ser nefandas. Se alguém crê que outro homem ou mulher pensa com mais clareza quanto tomado pela argumentação espiritual, pode ser que seja um equívoco, pois a ideia principal de uma vida corretamente espiritual é sabermos que só temos um espírito, que somos atma, alma, e isso corrobora pensarmos que nem toda a manifestação da arte é obra de fantasmas. O que se pode afirmar com mais atinência é que possuímos um inconsciente muito poderoso, e é deste que podem sair as maiores obras de nosso século, entre elas uma poesia, ou mesmo um texto de ensaio, filosofia, literatura, enfim… Se crermos piamente que, em pleno novo milênio, o que venha da arte, da cultura, da ciência, são obras atinentes a entidades quaisquer, visto desse ângulo estaremos desprezando as novas frentes do pensamento contemporâneo. Uma escritora como Virgínia Woolf não necessariamente seja fruto de algum espírito obsessor, mas justamente de uma luz que emana da literatura com um brilho ofuscante, por ser a própria literatura, assim como em uma pintura de Van Gogh. Ambos enfermos mentais, ambos gênios em seus estilos, uma na literatura e outro na pintura e desenho. Se tomarmos a medida da capacidade de um órgão como o cérebro humano, teremos um praticamente infinito universo conectivo, e a arte, nem com o maior e mais tecnologicamente computador será capaz de ser uma mera sombra daquele… O que se prescreve aos loucos ou simplesmente aqueles que são acometidos por uma enfermidade psíquica são remédios que apenas podem torná-los mais sensatos, mas muitas vezes em sua maior abrangência não devem ou não conseguem – em muitos casos – controlar as sinapses, ou atrasá-las na conformidade de algum controle. Geralmente isso se revela nos píncaros do pensamento, e freá-lo não deve ser a função da medicina, e sim, dentro do contexto de uma maravilhosa ciência, amplificar a potência sem perdas ou consequentes desgastes da psique, buscando preservá-la até o mesmo infinito de possibilidades. Deixando correr solto o expressar, mesmo que – no exemplo da música e da pintura – os ícones expressivos revelem o imo do autor, seus medos, seus sonhos e a sua utopia, quando houver. Desde o crivo da crítica, que a pintura não deixa de ser o mesmo suporte de sempre, já que o que antes se pintara não se repete jamais, e a dialética da arte passa a ser nosso reboque estrutural da psique, e seus desenvolvimentos artísticos consignados pelo gesto, razão e força espiritual, aí sim, a reboque de duras conquistas de fé ou similares que resguardam zelosamente o artífice, artesão, pintor, poeta, escultor e etc.
          A fé ponteia a vida de um homem através de sua coragem, isso é a determinação da fé, conforme pregou Jesus, o Cristo. Vários outros homens e mulheres de coragem, no exemplo cabal de Joanna D’arc, por exemplo crível, vemos a força espiritual centuplicada na coragem em libertar algo ou alguém, um real exemplo, assim como Zumbi, Mandela ou Malcom X, na vicissitude de lutar irremediavelmente por seus povos, por suas nações, por suas resistências. Assim como aqueles que defenderam suas ideias frontalmente, sem considerar entraves ou obediências a cartilhas pretensamente e zelosamente absolutas dentro do contexto de qualquer hierarquia sutil ou declarada. Obviamente, no Apartheid Sul Africano, as leis protegiam o branco e segregavam o negro, e foi a resistência heroica de Nelson Mandela que pôs termo nesse tipo de Estado atrasado e despótico. Como disse Miguel de Cervantes: conhece a tua aldeia e serás universal. Mandela conhecia seu povo e, como tal, sabia como combater essa tirania estrutural. No continente Americano, como um todo, alguns lideraram para saírem vitoriosos em inúmeras lutas nas cidades, nos campos e nas florestas, nas águas, nos rios, no sul e no norte. É como foi Stalingrado, em torno da II Guerra Mundial, que passa a virar o jogo no Leste e põe fim na tirania Nazifascista em torno do globo. Essas questões são factuais, e o papel da imprensa mundial sempre será mostrar a verdade do que ocorre, seja nas páginas policiais, na política ou na economia, na cultura e na arte, quando não se torna um negócio a mais a ser comprado por grupos que, hegemonicamente, vituperam contra a verdade e a imparcialidade tão necessária em tempos de crise que por diversas vezes acometeram o andamento das sociedades mundiais, no exemplo claro da Guerra Fria e seus dias.



domingo, 13 de fevereiro de 2022

UMA VIDA SEM REGISTROS SE PASSA COMO UM EMARANHADO DE TENTATIVAS, MAS MANTÉM A SUA FIDELIDADE EXISTENCIAL.

O CAMINHO RETICENTE NÃO PASSA PELO DIÁLOGO E SUAS FREQUÊNCIAS POR VEZES HIPOCRITAMENTE DE DIÁSPORA.

POR SE FALAR NO DIREITO CONSUETUDINÁRIO A PALAVRA QUE ENCERRA O CAMINHO É UMA VEREDA ENSOMBRECIDA, E NO ENTANTO INTERMINÁVEL.

A QUALIDADE DOS INOCENTES É A PERSPECTIVA DOS JUSTOS.

UM HOMEM PODE ENCONTRAR NA SUA SOLIDÃO O MELHOR MEIO DE SER INDEPENDENTE!

NOVAMENTE SERÍAMOS MAIS PUNGENTEMENTE NOBRES DE ESPÍRITO QUANDO COMPREENDERMOS O CARBONO E SEUS DIAMANTES, QUAL RIQUEZA DE UM OLHAR DE UMA MULHER.

SABERMOS DO TODO É COMO SENTIRMOS A QUALIDADE DOS FRAGMENTOS, ESPIRITUALMENTE.

O ISTMO QUE NOS LEVA AO VAU DA TERRA FIRME REVELA QUE NEM TODOS OS DIAS PASSAREMOS POR TODAS AS VERTENTES DA PAISAGEM URBANA.

O LÉXICO DA TRANSFORMAÇÃO

 

Procuremos conter o incontável, qual não seja
O tempo mesmo em sua eternidade de um segundo…

Saber-se em tempo, qual plêiade de fotografias
No grafismo inominável de um outro dia
Que seja, mais um no entardecer do verão!

Qual seria o termo sabível e correto
Na vida que não encampa o ermo
E saúda a uma primavera encantada
Nos particípios passados em um idioma qualquer.

O anunciado de um outro verbo aparente
Se aloca no principiar de um vivente
Na mesma proporção em que uma semântica
Nos aufira a dimensão própria do viver.

A versão que auspiciosamente nos alcance
De algum modo sempre será a vez e a voz
Que ao menos pretendamos a ser uma luz
Transparente no caudal de uma correnteza.

Ao pensarmos em uma motivação nada errática
Performamos um nada por vezes na farsa de um modo
Em que, ao menos por um sempiterno abraço
Revela-se uma ternura que porventura teimamos a negar.

A modalidade do querer por vezes assombra o signo
Do simples desejo de sermos quem não somos
Ou acreditarmos que estamos em um lugar perfeito
Quando o tempo e o lugar não se escreve na TV.

Por maior que seja o filme, por mais óbvia a legenda,
Estaremos alheios ao que se monta dia a dia na adicção
Ou em outros prospectos que nos aduzem na referência
Que um acaso não escreve por um dia que seja, sóbrio!

Essas questões que por um prejulgamento nos torna maiores
Por vezes nos encontram, na verdade, em uma farsa com pilares
Ainda não avançados totalmente, no que se prediga que, atentamente
Venhamos a triangular os alicerces, mesmo que a água que se dá
Demande um suporte mais fixo e forte para abrir frentes de mais outros.

Estranhas arquiteturas respiram grandes vãos, a se sentir o Masp,
Na orquidácea vertente de um espaço de vozes que sentem
A sua expressão quase notívaga em períodos férteis
Quando sabemos de uma notícia alvissareira e atenuante
No critério exemplar de apenas sermos quem sempre fomos!


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

UM DIA NA VIDA DE UM INOCENTE, QUANDO ERRONEAMENTE INJUSTIÇADO, PARECE UM BUQUÊ SEM FLORES.

QUANDO SE TIRA DE QUESTÃO A ASSERTIVA DO DIÁLOGO CONCRETO A VIDA PASSA A NÃO TER O ENTENDIMENTO NECESSÁRIO...

PARTIR PARA SE JUSTIFICAR EM TORNO DE ATITUDES TÍBIAS É COMO RELATIVIZAR A FORÇA DA VERDADEIRA FÉ.

QUANDO NOTAMOS EM UMA PRESENÇA FEMININA UM ALBOR AGRESSIVO TUDO FUNCIONA E DEPENDE DA TERNURA QUE NÃO ESBOÇAMOS EM NOSSO OLHAR.

SERIA ALVISSAREIRO PARTILHARMOS OS NOSSOS PROBLEMAS E AS NOSSAS VIRTUDES, POR UMA QUESTÃO DE HONRA E MÉRITOS.

SE TUDO AQUILO QUE ESPERAMOS DO BOM SENSO SE CONCRETIZASSE, O CONTRA SENSO SERIA UM LIBELO À ESPERA DE UM FATOR NOVO E QUE, NO ENTANTO, SERIA A FALTA MESMO DA DIVERSIDADE INDISPENSÁVEL AO PENSAMENTO HUMANO.

MUNICIAR A PÁTRIA DE ARMAS SEM PRETENDER EVITAR O ALCOOLISMO E A FALTA DA RESPONSABILIDADE NO MÍNIMO NÃO É UMA ATITUDE SENSATA.

EXISTEM LEIS QUE DEVEM SER CUMPRIDAS POR UM EXEMPLO CLARO QUE SE OBTÉM NA QUESTÃO DE CUMPRÍ-LO COM GALHARDIA E CORAGEM.

QUANDO SE PERDE A COMPREENSÃO DOS FATOS ALGO ANDA ERRADO NAS ETAPAS HUMANAS DA COMUNICAÇÃO.

A SEXUALIDADE DOS HOMENS E DAS MULHERES SÃO MAIS INFINITAS DO QUE UMA AMOSTRAGEM REDUCIONISTA.

A TRÍADE ESPIRITUAL SE FAZ PRESENTE ATÉ MESMO EM UM RITO CANÔNICO, OU PRINCIPALMENTE NELE...

A VERDADE NÃO PODE SER COMPLETA SE UM DIAGNÓSTICO SE TORNA QUASE TRINO.

O COMPORTAMENTO EXCLUSIVISTA SEGUE NA ESTEIRA DAS VAIDADES QUANDO O QUE SE ESPERA É BRILHAR, SEJA NA BONDADE OU NA ASTÚCIA DAS MODALIDADES QUASE INOCENTES.

TODAS AS VEZES QUE APREENDEMOS ALGO, ESSES DETALHES DA GUARDA ESPIRITUAL E SEUS BEM AVENTURADOS MOTIVOS NOS LEGAM ELUCIDARMOS QUESTÕES QUE NÃO ABRAÇAM AS IDIOSSINCRASIAS DA DUALIDADE OU DA POLARIZAÇÃO.

UM TERMO DE COMPREENSÃO PODE RESOLVER AS QUESTÕES MAIS DISTINTAS, OU ENVIESAR AS VIAS DA MESMA COMPREENSÃO QUANDO CONFUNDIMOS O APRENDER COM O APARENTAR COMPORTAMENTOS HIPOCRITAMENTE CONSIDERADOS NOCIVOS.

QUANDO NOS APERCEBEMOS DO QUILATE DOS SONHOS, UMA LINHA DE PALAVRAS PODE CRESCER PERANTE O INFINITO POSSÍVEL OU NÃO.

NAQUELES MAIS DISTANTES SENTIMENTOS, A VERDADE SOBRESSAI COMO UMA VERTENTE DE ÁGUA NO DESERTO.

AQUILO DE QUE DEPENDEMOS NA OCASIÃO DE NOSSOS ENCONTROS CONCRETOS PODE AJUDAR A TRANSCENDER A PRÓPRIA MATÉRIA.

UM DIA NA VIDA DE UM JUSTO PODE FAZER UMA DIFERENÇA DE SÉCULOS...

DE TODAS AS CLASSES AFETIVAS, AQUELA QUE SE TORNA DIFÍCIL POR VEZES É A MAIS BELA!

UM CHEGAR-SE COM DISCRIÇÃO

 

Como a renitente questão dos modos da vida
Nós preenchemos nosso tempo em navegares
Quiçá em um leito digital, ou talvez em rumores
Na inconclusa tarefa de realizar o possível na arte…

Essa paisagem quase cenográfica das letras
Remonta a que pensemos nos barcos felinianos
Quando partimos para encenar o falso teatro
Dentro das circunstâncias atenuantes da dúvida!

Chegamos a um limbo de primavera pueril
Ao esteio dos renovados, à súcia da floresta,
Ao amor consignado propriamente em contratos
Onde a locação de nossa vivência passa pelo outro.

Vivemos em um passado que em outrora possa ser
Uma turbulência em alto-mar, um sufoco paritário
Com os gestos de sufragar memórias claudicantes
Quando o que se espera ao menos seja um afago.

Por vezes triste é a canção cancioneira em um lago
Quando o que nos espera é o som de um relâmpago
Onde, na circunspecção de nos encontrarmos em um dia
A notívaga vertente luminosa nos aprume o suficiente.

Os benefícios da alma nos aprumam, a força fica crua
Na solidez da suficiência necessária, com a ternura
Que porventura vemos no coração dos aflitos…

Essa aflição demoradamente precisa e derradeira
Não possui um término determinado pelas circunstâncias,
Mas denota a compatibilidade de um ser que caminha apenas!

Seríamos falhos se não apresentássemos um tipo de fase
Onde a colaboração com o inaudito tempo eterno
Não revelasse que se marcaria por um dia de ajustes.

Essa vertente de algum conhecimento palpável
Sempre revela a maravilhosa capacitação solidária
Porquanto fôssemos algum tipo de indústria eterna.

No verso a ciência que não nos ajuda, na verdade,
Pode se revelar parâmetro incontestável em toda a nossa vida
Que, por uma razão primeira e particular, traz o nexo e a ventura.

Aquilo que esperamos do próximo e do distante
Apropria-se do distanciamento ou da aproximação
Quando sabemos que as vertentes de algum sentimento
É uma verdade em que nos sobre a revelação
De algo que fosse crível, mas de somenos importância.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

LASTROS DAS PRIMAVERAS

Nos escutares de toda uma vida, quase no ciclo derradeiro,
A questão de sermos quem somos nos capacita
Ao menos de respirarmos mais aliviados nas esteiras
Onde depositamos as flores de entardeceres
Quando o orvalho não subentende a totalidade industriosa.

O pão que por vezes evitamos a que Deus nos conceda
Será sempre o amálgama da ventura a que nos passemos
Ao menos na equação de que o alimento do espírito
Passa por vezes na carne que devemos evitar a todo o custo!

Não que seja a bendição algo que venha a nos tolher prazeres,
Mesmo que inegavelmente o mar não esteja muito para peixes
Mas que, por conveniência de passados conturbados,
O mundo possa encontrar suas próprias primaveras
Sob a influência de que aqueles despóticos senhores
Esqueçam ao menos de que seus poderes são finitos!

E que não nos esqueçamos que o sofrimento humano
Depende de uma postura humanística que reverbere
Os casos mais influentes na nossa acepção mesma da vida…

Que muitos possam ler as palavras que porventura
Possam encanecer nas longas veredas da vida
Os pelos em que Krsna por vezes esquece na beira dos Himalaias.

À terminação das linhas de fogo, algo nos entonteça de prazeres
Exatamente nas mesmas veias que nos suportam
Com ferramentas da veracidade cabal que enfeixam a vitória.

Na razão própria da poesia, e que ela nos permita navegar
Ao menos por um onirismo surreal, para que toquemos
O cerne mais profundo de nosso Eu, que seja, sejamos!

Outrora fossemos mais condescendentes com aquilo
Que não seja uma solidão compulsória, posto com isso
O olhar mesmo de Deus nos enfeixe o quadrante do amor!


 

domingo, 6 de fevereiro de 2022

POR VEZES TEMOS UM ENCONTRO COM O VERBO

 

         No tanto de compreendermos quiçá uma simples sílaba, o caminhar silencioso de um escritor possa nos redimir que depois de um período confortável de entendimento, igualmente silenciamos todo o parágrafo, na falta inenarrável que nos dê alguma reticência, ou uma exclamação no final da frase que encabece um grande significado. Escrever é algo tão mágico que transcende aquilo de possuirmos o poder da digitação e da impressão digital quando postamos na relação univitelina com o nosso próprio Ser! Quando chegam as horas mais confortáveis, quando cumprimos mais uma missão de um dia, iremos ter a noite como confidente secreta de amores em que Orfeu nos abre os braços ao menos para que possamos descansar o sono dos justos. Não há amarras apenas, há um caldo em que mulheres partem em navios a assombrar os mares sem a justificativa de encontros na cabine do capitão, sem as reservas dos amores possíveis, mesmo que o navio traga, em seu movimento, as visitações de outros barcos. Nada se torna secreto dentro de uma semântica que existe confabulada e crua dentro do pressuposto de uma razão trigueira que nos traz o sabor de colheitas no recôndito de nossos lares, sejam estes barcos, praças, mares, terra, uma nau atravessando o céu, sem sabermos exatamente o que nos espera nessa aventura que erra e que espaça o próprio tempo, a quem saiba ver e crer na questão…
        Seria muito dignar-se a escrever as linhas em que navegamos por orlas infinitas nas sombras de cada particularidade de seus desenhos no quebrar nas areias? Somos ondas infinitas, mas os nomes de Krsna são inumeráveis, como tanta é a dimensão de Deus, o mesmo Krsna Todo Atrativo, como de cada qual seremos melhores, por tanta acepção crua de sabermos que nem tudo é um máximo como Isso, esse isso que reitera por vezes uma ofensa velada se considerada apenas a palavra, peremptoriamente. Nesse mesmo passo contínuo vemos uma estrela em forma de mulher a recriar o nosso amor, vemos a galhardia de uma atleta no vôlei da vida, dando um saque de guerrear nas mesmas estrelas, quando por ventura a bola se choca na manchete. Sim, seríamos maiores do que o simples jogo, ou que sejamos virtuosos na senda de uma imaginativa chance de abarcarmos uma visão surreal, e externarmos competentemente nas letras, sem nos preocuparmos do atraso semântico, ou se não temos a preocupação cotidiana de um cotidiano integralmente compulsório, seja de que lado estejamos, ou quiçá, que porventura estarmos cônscios de que esses lados isolam a vereda de nossa visão para um axis ou outro. Questão dialética da geometria, e, sem por causalidade, interrompermos uma ingerência externa, quem sabe a mesma possa catar na inteligência recriada da escrita uma fonte mais confiável na lógica hegeliana do essente, do ser em ser… Não que sejamos tão partícipes de uma longa filosofia, mas que esta se revela ser mais forte do que um homem pode transudar verdades, posto não engatilharmos nossas propostas do livre pensamento naquilo que uma cartilha quase infundada nos queira resgatar do limbo presente para colocarmo-nos no limbo ausente.
        Essa veemência do contraditório nas leis que pensamos existam cabalmente vertem no casco da embarcação cracas tão oceânicas que por vezes as línguas estrangeiras são ternas quanto de sairmos de um entrave onde ternamente as coisas possam não permanecer, pois as modas de hoje são tão heroicas quanto as pedras que permanecem imóveis sem a premência em sofrerem a modelagem de milênios, enquanto o mar que as castigam sofrem da interferência lodosa dos sonhos de maré invadida pela farsa… A quantidade das águas soletra suas qualidades, e será óbvio afirmar que a motivação de que estamos ausentes do sentido máximo da justiça é ver que o mesmo lodoso fundo de um mar condenado estará presente no lodo que abraça o pensamento da diáspora humana. O poeta sua uma notícia baseada nas flores, e não descansará jamais seus braços e pernas quando carregar a cruz mais pesada que o espera no fim de sua vereda. Até que os sonhos e o onirismo destes descambem a acertar os ponteiros mais distantes de uma hora propícia, em que os pombos ensaiem seus erros na acepção de estarem conformes com seus achados do alimento: tipo um pão que brote de uma lixeira ou de uma casca de ovo com pedaços cozidos de claras, quiçá encontrando, o pombo de sexo humano, o ser que não encontraria jamais pegando seus restos. Ver-se-á a latitude do regresso, ou será que a plataforma da filosofia não encontre mais argumentações, ou mesmo uma especulação sadia por interveniência das palavras, posto que estas vertam, que tudo é progresso…!


NOS TOCAMOS EM SERMOS DE SERVIÇO CABAL QUANDO REGAMOS DE TUDO A RAIZ PRIMEIRA.

QUANDO A GENTE SE PRESTA A UMA MISSÃO QUE NÃO SEJA DERRADEIRA, A VERTENTE DE UMA VITÓRIA BATE POR VEZES À NOSSA PORTA.

NA LIDA DE UM TRABALHADOR FRUITIVO A QUESTÃO ESPIRITUAL É IGUAL ÀS CONDIÇÕES DE QUALQUER AGRUPAMENTO OUTRO.

COM A CORAGEM NECESSÁRIA PODEREMOS VIVENCIAR A EXISTÊNCIA DE UM SER QUE PREZE PELA CONDIÇÃO DE AUSENTAR-SE DOS CONFLITOS.

A VIDA A DOIS SE TORNA UNA DE DOIS COM UM TERCEIRO QUE É O CRIADOR QUE A TUDO IMANTA.

SE A VIDA NOS TENTA A SERMOS PIORES, ENTREMOS EM UMA MEDITAÇÃO PROFUNDA QUE NOS PERMITA PREVER NOSSO CARÁTER, EM UM INVENTÁRIO DE VERACIDADE SINCERA...

QUANDO ADMITIMOS QUE UM TANTO DE RAZÃO NOS CAIBA A TER UMA AUDIÊNCIA QUALQUER, DE QUALQUER MANEIRA QUEM SABE CONTESTEMOS ESSA MESMA RAZÃO.

QUANDO NOS REFRESCAMOS SOB A CHUVA DE VERÃO, O ORVALHO APENAS PEDE LICENSA PARA UMA OUTRA MANHÃ.

SE NA VIDA A GENTE ESQUECER UMA MEDIDA DE ENTRAR EM UM LABIRINTO, PODE SER QUE ESQUECEMOS DE LEVAR O CORDÃO, OU DE NOS ESQUADRINHAR INTERNAMENTE.

A TÍTULO DE REVERENCIARMOS UMA CIDADANIA QUASE ANTECIPADA, LEMBREMOS QUE A VIDA EM SI É DE CUNHO COLETIVO, ESSENCIALMENTE...

DE TUDO O QUE SE TEM DE MERITÓRIO DEVAMOS SEMPRE AGRADECER A DEUS POR NÃO MERECERMOS TANTO!

O QUE SE DIRIA A MAIS SE NÃO FÔRAMOS TÃO INOCENTES PERANTE AS NOSSAS ESPERANÇAS?

O CICLO NOS DESTINA POR PERÍODOS, A NÃO SER QUE ESTIMEMOS DAR UMA PARADA ANTES DE SEU MESMO TEMPO.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A VIA DOS DESTINOS

 

Com o tempo pensei ser o caldo imaginativo
Uma esfera pensante, microrgânica, de bendição,
Talvez mental, talvez espiritual, de non sense,
De não sabermos mais o que seríamos sem o fluir
Onde nossas veias alimentam o nosso coração
Naquilo de se chamar o próprio estamento da alma!

Quando o tempo exaure suas possibilidades
Amamos como a uma peça de jardim japonês
A areia entrelaçada com o bambu ancinho
Na vertente de um Vivaldi e seus violinos…

A espera das companhias que sabem mais
Do que seu próprio verbo, sem mais,
Nos verte no peito a escala dos homens inquietos
Sobre espaçando a silhueta dos ventos.

Quem dera fossemos os números cardeais
A fremir na bússola as mãos mais cálidas
Do que aquela aldeia onde se chega caminhando
E onde ruminamos o próprio tempo do engatinhar…

Onde, crianças somos, a mais do se dizer,
Chegando igualmente sobre as alfombras
A que nos remetem visões do paraíso!

Que um vate nos ajude na tessitura das semânticas
Quando, a se perceber a latitude quadrática do tempo
Escolheremos a areia mais nobre da crisálida
De neve onde a ampulheta navegou o passado…

Triste ode de himeneu nos assombra uma paixão
Que da vertente inquieta se relaciona com o celibato
Na verve inocente daqueles que, sorrateiramente
Entubam o vórtice do prazer em estranhos treinares.

Quanto de se redimir a que se pergunta do tempo
O mesmo temporal se anuncia na palavra episódica
No que saibamos que a maior loucura de uma viagem
É psicodelicadamente estarmos lúcidos para sacá-la!

Saberíamos todos que a vertente que encampa a intenção
Nos abrem serenas nuvens de um algodão adocicado
Pelos nimbos de se decifrar histórias surreais…

Tudo o que a poesia pode revelar transcende a ilha
Convexa de nossas ilusões: o mote sincero
De estarmos prontos para o despertar ao diálogo
Constante da arte que parte para uma armadura
De tal consciência onde o fogo não se apaga.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

AS FALHAS DO CARÁTER

 

          Se, por um lado, nos dispomos a ter a compreensão mais verdadeira de como certas instituições navegam pelo mesmo lado da hipocrisia, observando-se o falar paralelo – e não propriamente a ofensa frontal –, teremos a falha do caráter acentuada pela soberba de – imersos em ilusão, a Maya – acharmos que disputaremos interna ou externamente a questão de vencermos uma batalha por crermos fielmente que o “outro lado” estará, certamente, mais fragilizado por circunstâncias diversas de nossas atitudes. O mel não se encontra distante do favo, e sabermos disso renova uma esperança – aí sim – de não estarmos sozinhos, não pelo fato de nosso engajamento grupal, seja em que medida ou circunstância for, mas a ausência do mel tornará a nossa vida mais amarga, com toda a certeza de quem o experimentou ao menos uma vez na vida. Disso passamos ao amor, que nos digladia a certos homens e mulheres, em um tipo de hierarquia afetiva quase intelectual, mas que não passa de palavra jogada aos pombos, ou na dureza de um depoimento de fantoches, ou seja, empombado. A aversão ou a simpatia por sistemas totalitários é um reflexo permanente e cabal desse tipo de miudeza de caráter. Não há como frearmos as rodas da história, se no coletivo organiza-se uma arapuca covarde para retirar um tapete de panos rotos sob os pés de quem possua a fortaleza. Precisamos, sim, denunciar o monstro em que nos tornamos por vezes sem sequer termos a consciência de quem nos tornamos, ao assumirmos essas posições de mesquinhos procederes. Sob a batuta régia de uma pretensa hegemonia de grupo, essas locuções ensaiadas podem pretender retirar do imo de um ser suas qualidades humanas mais profundas mas, se estas estiverem realmente presentes, não há como afugentar a pureza de espírito do mesmo ser, mesmo quando somos aparentemente histriônicos na ventura de nossas proezas ensaiadas em algum cortiço existencial, mesmo que este seja um faustoso palácio de um mármore sintético, mesmo que alguém se pretenda mais lógico dos lógicos, sem saber que a aranha ao mesmo tempo tece a geometria de sua teia viscosa e traiçoeira. Saibam os pretensos fariseus arraigados em suas velhas e antigas empresas, sejam estatais ou de livre iniciativa, em seus predicados mais ricos e prósperos da fama, pompa e circunstância, que o ego não escapa de ninguém, posto ser falso na plataforma de uma simples inveja, ou da impotência perante alguém, ou algo. Não há – repito – como silenciar a história de cada qual, mesmo que na onipotência sem clarividência necessária, os atos, as ações e as mãos não estejam vinculadas a uma ajuda real, mas apenas verificando – com um olhar mais atento – a atinência na pretensão inquieta de sermos quem somos.
        Essa lauda trata de um necessário e quase completo inventário moral, como um guia que a quem vos fala ajuda pelo menos a encontrar as jaças em uma pedra filosofal, ou um diamante materialmente concreto. Perante esse jogo por vezes indigesto na exposição de uma atitude coletiva e regressa, saberemos com quem lidamos, quem somos e nos furtamos abertamente ao perscrutar atento da força que emerge de cada homem ou da ternura que brota do olhar sereno de uma mulher mais verdadeira e mais digna de atenção. Tanta é a covardia que se esconde sob panos quentes, que um dia de derrota, frente a um dia de vitória, para um sábio, será sempre o mesmo dia, e planejar outros dias é de vital importância, mesmo que o cavalheirismo esteja perdendo lacunas para a tirania. Ao menos temos por pressupostos indeléveis caminhos que nos levem à luz, mas infelizmente para a maior parte dos homens e mulheres neste planeta os caminhos estão se tornando cada vez mais obscuros, tal a ignorância trágica de quem é ilustrado pela verve dos ganhos materiais, ou de posições relevantes em relação ao poder que já exerceram ou que ainda exercem, em um tipo de lógica reversa que admite a brutalidade como benfazeja ordem de caráter. Por vezes, verdadeiros companheiros, pensaremos que a derrota é iminente, mas não há a derrota quando estamos plenamente associados com Krsna, a Suprema Personalidade de Deus. Nesse ponto deveremos estar cientes de que a vida de prazeres, a lida dos familiares, passa a ser importante, mesmo quando passamos por dias em que nossos atos estão sendo julgados pelo mesmo Poder Superior supracitado, e amplamente difundido em literaturas realmente perfeitas.
        É de vital importância que muitos, quando quebram os segredos do próximo para serem utilizados como informações, certamente por vezes creem que será de bom alvitre ser utilizada a argúcia como ferramental indispensável para uma recuperação apenas de uma substância, e não propriamente do encontro com uma vida realmente mais espiritualizada, anímica, cultural, ou o que quer que seja. O caminho do perdão é longo, mas a tirania repetida não deve ser perdoada, e o expurgo desses seres peçonhentos pode vir, dentro de uma paz necessária, através do ignorar-se a presença, ou do escutar suas lamúrias travestidas de arrogância ou joguetes da veracidade ausente, porquanto em um fechamento de suas próprias saúdes dentro de possíveis e até previsíveis sobriedades, pois quando perdemos o controle, ao retomarmo-lo o ego falso se pronuncia inúmeras vezes, e se perde um contato permanente com a bondade na intenção de tentar fazer fracassar aqueles que – aparentemente – são os mais fracos, mas que na realidade são verazes, verdadeiros guerreiros, e possuem uma coragem de titãs.
         Não será por desmerecer atitudes críveis de piedade sobre uma face da ignorância ou da falta de estratégia em estratificar certos membros da coletividade que andaremos sobre um mar de latas enferrujadas, mas certos galhos secos devem ser retirados do mato para aqueles que urgem por oxigênio possam respirar mais livremente. Essa questão de recobrar informações dentro de uma sociedade controladora faz afugentar de se pronunciar franca e sinceramente aqueles que são ou prezam pelo humanismo: qualidade intrínseca ausente de muitos e muitos homens e mulheres no planeta, portadores de doença ou não, posto ficar renovando invectivas cruentas é um dos caminhos da perdição intelectual e espiritual. Não adianta sermos respeitados por termos certas habilidades, de residirmos em um lócus bem situado, de nos taxarmos de sãos, ou de possuirmos a crença algo equivocada de que uma família pode ser um bem da coletividade ou, melhor dizendo, no que transcenda a consanguinidade.
       Um tesouro ignorado não irá para as mãos de quem houvera cobiçado, mas se manterá incólume ao desfrute do merecimento… Por essas razões, o que houver tratado em qualquer grupamento humano refletirá no futuro os erros cometidos, por ausência, por falta, ou por omissão. Todo o entusiasta, quando decepcionado com um território incompetente, revelado por invectiva e ensaios de orquestra mal afinada, já saberá traduzir behavioristicamente o comportamento de cada qual e, como diz um companheiro dileto, revelar-se-á mais, através do silêncio perscrutador do vitimado, com o auxílio de força responsável e confiável na sua estatura moral imperturbável.