A incompatibilidade entre o ser é o nada em ser
ninguém… Quando achamos um material bélico como símbolo de uma
resistência ou em contrapartida de uma ofensiva derivamos ao achismo
de espectadores distantes da realidade nua e crua da covardia. Esse
limiar que engaveta acordos que mal saem de papéis de semânticas
orquestradas, as mesmas que encampam a Natureza e seus animais,
incluídos os homens. Quando estes se comportam como asnos em suas
devastações, mas não, o que pesa é a guerra contra eles mesmos, a
guardiã de um luto profundo contra a espécie. Enquanto estiverem se
divertindo com emissões cáusticas, tanto noticiosas escondendo a
verdade ou de gases sinistros na atmosfera, tanto visível quanto
invisível. Passa a não importar tanto os horrores que se passam com
guerras de monta mais “tradicionais”, como as do Oriente Médio e
da África, nos golpes ao redor de um mundo de terceira mas, quando a
guerra é um embate direto a grita se passa a acontecer. Não, a
guerra não é natural e a natureza não é virulenta, posto nossa
espécie não ser nada com relação a uma mera vizinhança com um
formigueiro, em menor espaço e, no entanto, holisticamente mais
inteligente, posto encontrar soluções e táticas funcionais tão
significativas antes do sapiens se estabelecer por aqui como um elo
distinto! A exposição da grande arte seria uma solução a uma
grande guerra. E a paz: vocabulário quase indizível, porém
necessário.
Se uma nação é sobremodo rica e funciona dentro
de seu próprio mercado interno, se comercia com outras no sentido
mais honesto da palavra, há que se respeitar, posto o livre mercado
seja livre, por suposição. Agora, haver restrições de cunho
logístico para encanecer uma contenda mais antiga do que o milênio
passado é coadjuvar com o chumbo e a pólvora. Não se espere isso
da humanidade, mas concórdia e paz, e que essa paz seja como os
nossos santos de outrora tanto se dispuseram a lutar por ela, nas
plataformas da austeridade e do sacrifício. Se muitos homens
sofreram martírios para defender o cristianismo, por exemplo, quem
não dirá fazermos o mea-culpa de que isso seja vão como ir ao
mercado comprar um fuzil de assalto, ou, o que é pior, estabelecer
leis que o permita… Se tornarmos isso corriqueiro e cotidiano, como
faremos para elucidar uma investigação mais detalhada a respeito
mesmo da condição humana? Seríamos sábios mesmo com Voltaire e
Montesquieu, ou de nada valeu o Iluminismo para tantos e tantos na
esfera tíbia de nosso planeta? Não estamos falando da matança de
animais, mas de seres humanos… Não, falaremos da matança em
nossos abates de porcos, bois, aves e experimentos no mínimo assaz
cruentos por si, e falaremos do destino de nossa Era que se avizinha.
Justo, alimentos violentos geram seres por natureza predadores, mas
desprovidos da razão, e outros que dispõem de sua predação por
estranhos treinares e estranhas hierarquias, quando mandam seus
soldados para o abate, ou abastecem civis com armas para combater
homens assaz treinados e truculentos. Mas que, no entanto, esboçam
seus esforços para dirimir dúvidas através de conspícuos
tabuleiros no xadrez com destino certo, qual alocução de recursos
para tornar o mundo – que não tem mais espaço para refugiados –
um grande campo onde se concentram a solidão e o desespero. Isso é
vida que se tenha, será que caminharemos para uma guerra total, ou
será que a comunhão resulte em
alguma primavera que travista de flores o quintal anunciado de cada
qual?
Abaixem os comandantes, pois destes não precisamos
quando na linha da guerra, e sim quando estes comandam algo que
frutifique as questões que não precisam estar fundamentadas em
cartilhas antigas. De despóticos gestores ou administradores estamos
de caos cheios, e que na vanguarda de serenas atitudes possamos ter a
coragem ao menos de nos permitirmos ao amor, seja ele na plenitude ou
em um pequeno vaso.
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