Nos escutares de toda uma vida, quase no ciclo
derradeiro,
A questão de sermos quem somos nos capacita
Ao
menos de respirarmos mais aliviados nas esteiras
Onde
depositamos as flores de entardeceres
Quando o orvalho não
subentende a totalidade industriosa.
O pão que por vezes
evitamos a que Deus nos conceda
Será sempre o amálgama da
ventura a que nos passemos
Ao menos na equação de que o
alimento do espírito
Passa por vezes na carne que devemos
evitar a todo o custo!
Não que seja a bendição algo que
venha a nos tolher prazeres,
Mesmo que
inegavelmente o mar não esteja muito para peixes
Mas que, por
conveniência de passados conturbados,
O mundo possa encontrar
suas próprias primaveras
Sob a influência de que aqueles
despóticos senhores
Esqueçam ao menos de que seus poderes são
finitos!
E que não nos esqueçamos que o sofrimento
humano
Depende de uma postura humanística que reverbere
Os
casos mais influentes na nossa acepção mesma da vida…
Que
muitos possam ler as palavras que porventura
Possam encanecer
nas longas veredas da vida
Os pelos em que Krsna por vezes
esquece na beira dos Himalaias.
À terminação das linhas
de fogo, algo nos entonteça de prazeres
Exatamente nas mesmas veias
que nos suportam
Com ferramentas da veracidade cabal que
enfeixam a vitória.
Na razão própria da poesia, e que
ela nos permita navegar
Ao menos por um onirismo surreal, para
que toquemos
O cerne mais profundo de nosso Eu, que seja,
sejamos!
Outrora fossemos mais condescendentes com
aquilo
Que não seja uma solidão compulsória, posto com isso
O
olhar mesmo de Deus nos enfeixe o quadrante do amor!
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