Como a renitente questão dos modos da
vida
Nós preenchemos nosso tempo em navegares
Quiçá em
um leito digital, ou talvez em rumores
Na inconclusa tarefa de
realizar o possível na arte…
Essa paisagem quase
cenográfica das letras
Remonta a que pensemos nos barcos
felinianos
Quando partimos para encenar o falso
teatro
Dentro das circunstâncias atenuantes da
dúvida!
Chegamos a um limbo de primavera pueril
Ao
esteio dos renovados, à súcia da floresta,
Ao amor consignado
propriamente em contratos
Onde a locação de nossa vivência
passa pelo outro.
Vivemos em um passado que em outrora
possa ser
Uma turbulência em alto-mar, um sufoco paritário
Com
os gestos de sufragar memórias claudicantes
Quando o que se
espera ao menos seja um afago.
Por vezes triste é
a canção cancioneira em um lago
Quando o que nos espera é o
som de um relâmpago
Onde, na circunspecção de nos
encontrarmos em um dia
A notívaga vertente luminosa nos aprume
o suficiente.
Os benefícios da alma nos aprumam, a força
fica crua
Na solidez da suficiência necessária, com a
ternura
Que porventura vemos no coração dos aflitos…
Essa
aflição demoradamente precisa e derradeira
Não possui um
término determinado pelas circunstâncias,
Mas denota a
compatibilidade de um ser que caminha apenas!
Seríamos
falhos se não apresentássemos um tipo de fase
Onde a
colaboração com o inaudito tempo eterno
Não revelasse que se
marcaria por um dia de ajustes.
Essa vertente de algum
conhecimento palpável
Sempre revela a maravilhosa capacitação
solidária
Porquanto fôssemos algum tipo de indústria
eterna.
No verso a ciência que não nos ajuda, na
verdade,
Pode se revelar parâmetro incontestável em toda a
nossa vida
Que, por uma razão primeira e particular, traz o
nexo e a ventura.
Aquilo que esperamos do próximo e do
distante
Apropria-se do distanciamento ou da aproximação
Quando
sabemos que as vertentes de algum sentimento
É uma verdade em
que nos sobre a revelação
De algo que fosse crível, mas de
somenos importância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário