sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

TUDO DO VIVER

 

A senda espiritual é como uma longa meditação
Onde um homem se debruça em seu próprio regaço
Pensando ser a revelação da vida algo digno,
Respeitando dele a compulsória, por vezes, solitudine!

Um respeito àqueles que cumprem sóbria e austeramente
Seus papéis que não rasgam as intrigas que outrem
Diretamente ao imo que não transgrida os sonhos
Em que esperamos que tudo seja uma troca cavalheira.

Em todas as circunstâncias, episódios de rancor
Por todas as razões civilizatórias de um poder Superior
Atinem-se ao diálogo necessário e suplementar
Quando de um tempo a outro soubermos a essência de um dia.

Nos episódios onde a primavera custe um tempo a mais
No encontro de mais horas em que as flores passem a brotar
Onde os caminhos até que nem sempre se cruzem,
Mas que o real se predisponha a ser mais do que apenas a busca!

Importa sermos lúcidos, sóbrios, ternos, sábios e serenos
A qualquer que se pese na balança de uma rara Justa
Que, a qualquer momento não nos fira a veia de uma corrida
Posto será melhor nos anteciparmos, aprumar o leme e deixarmos…

Em uma verdade única e abençoada, os homens e mulheres
Partem em uma voz que será sempre em uma retórica
Que não negaceie sobre questões relativas a uma História
Em que não nos furtemos, posto seus quadros importantes importam.

Quando se retoma um tipo de cenografia absurdamente fundamental
Ao andamento de um filme que jamais foi visto, inédito e virtual
Dentro das possibilidades de um sentimento sempre renovado:
Um filme que não repassa apenas as possibilidades, mas encontra a luz.

Nas vertentes de um passado quase molecular, de antanho,
Por vezes nos encontramos com uma força solar
Que se via nos escudos incaicos, ou na civilização
Que encontramos melhorada dentro da possibilidade técnica.

E o que se diria de uma poesia mudada, progressivamente positiva
Quando de pensarmos que, apesar de um clima tão falho na falta
De estarmos com trágicos desfechos em uma calota planetária
Seremos melhores se pensarmos que o mundo é muito antigo!

O caudal de um rumoroso rio que nos refaça a vida mesma
Em seu tudo, em seu Todo, no clamor daqueles que sofrem
Nas velhas querências de todos os sertões do mundo
Que não distem das esteiras que nos urgem por incluso sucesso...




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